Niketche

Niketche Paulina Chiziane




Resenhas - Niketche


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laura 22/06/2023

Esse livro é um grande casos de família, confesso que só li por causa do vestibular e não gostei mt não
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Rebeca257 15/08/2022

Que livro incrivel, é sempre maravilhoso ler os livros da Paulina e esse não foi diferente. A história demorou para me prender mas depois que me acostumei com a escrita a leitura fluiu bem. É realmente um livro muito interessante de se ler, ver mulheres diferentes em luta por seus direitos. Mas o que mais me interessa nos livros da autora é ter uma boa dose de cultura que não estou acostumada, que foge do eixo europa-eua, isso torna o livro muito mais interessante.
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Biblioteca Álvaro Guerra 27/06/2023

Niketche — uma história de poligamia é a obra mais conhecida da escritora Paulina Chiziane e conta a história da narradora-personagem Rami, que se une às quatro amantes de seu marido, Tony, para formarem uma grande família. Desse modo, elas aceitam dividir o amor do mesmo homem. O livro é marcado pelo fluxo de consciência da personagem Rami, que analisa seu lugar de mulher na sociedade moçambicana do período pós-guerra civil. Assim, Paulina Chiziane ocupa seu espaço na história da literatura de Moçambique e se torna uma das principais autoras africanas.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786559211814
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isamorales 18/08/2022

não sei como fazer uma resenha desse livro porque foi tanta informação e tanto aprendizado que eu ainda to absorvendo tudo
eu amei do começo ao fim e acho que essa é uma leitura obrigatória pra todo mundo, me prendeu de um jeito que eu não esperava e eu to surpresa do tanto que eu gostei
é muito lindo, forte, pesado e chocante, eu genuinamente amei mesmo, obrigada norival por me obrigar a ler esse livro vc é tudo
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Rimylles.Silva 04/08/2023

Poligamia em Moçambique
Nesse livro, Paulina Chiziane nos revela a condição da mulher na sociedade moçambicana. É impressionante tudo que elas precisam suportar por causa de tradições culturais, mas Rami não baixa a cabeça e consegue dar a volta por cima e ainda auxiliar as outras quatro esposas do marido Tony.
As metáforas são sensacionais!
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LuisfelipeBN 20/09/2022

Prêmio Camões foi pouco.
Certamente uma das maiores contadoras de histórias, como a autora prefere ser conhecida. Paulina Chiziane é uma alma doce e cheia de ternura que nos agracia com o privilégio de apreciar suas histórias. Tudo nesse livro foi magnético. As reflexões frente ao espelho, as ponderações sobre a natureza das coisas, as histórias de todo um povo, Moçambique e a África vivem em Niketche.
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Anna 18/08/2023

Niketche
""Homem é azagaia. Ponta de lança. Homem é uma linha reta sem fim. Homem é uma bala acesa ferindo o espaço na conquista do mundo. As retas unem o céu e o chão até o fim do horizonte. Deixa que o homem seja o fim, porque tu és princípio.
Mulheré linha curva. Curvos são os movimentos do sol e da lua. Curvo é o movimento da colher de pau na panela de barro. Curva é a posição de repouso. Já reparaste que todos os animais se curvam ao dormir? Nós, mulheres, somos um rio de curvas superficiais e profundas em casa palmo do corpo. As curvas mexem as coisas em círculo. Homem e mulher se unem numa só curva no serpentear das caminhos. Curvos são os lábios e o beijos. Curvo é o útero. Ovo. Abóbada celeste. As curvas encerram todos os segredos do mundo.""
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Marina 28/09/2022

Me trouxe uma imensa reflexão, sobre o feminismo, sobre o que é ser o homem e ser a mulher tanto na sociedade e contexto descritos no livro quanto na nosso atual.

Um dos trechos que mais me pegou foi este, sobre o ?ter?:
"Ter é uma das muitas ilusões da existência, porque o ser humano nasce e morre de mãos vazias. Tudo o que julgamos ter, é-nos emprestado pela vida durante pouco tempo. Teu é o filho no ventre. Teu é o filho nos braços na hora da mamada. Mesmo o dinheiro que temos no banco, só o tocamos por pouco tempo. O beijo é um simples toque e o abraço dura apenas um minuto. O sol é teu, lá do alto. O mar é teu. A noite. As estrelas. Cada ser nasce só, no seu dia, na sua hora, e vem ao mundo de mãos vazias. Penso naquilo que tenho. Nada, absolutamente nada. Tenho um amor não correspondido. Tenho a dor e a saudade de um marido sempre ausente. A ansiedade. Ter é efemeridade, eterna ilusão de possuir o intangível. Teu é o que nasceu contigo. Teu é o marido quando está dentro de ti?
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gabi 04/12/2022

o livro é muito interessante, traz uma história de traição de uma forma bem diferente e inusitada. tem uma forma de escrita mais poética que acaba levando a uma reflexão sobre aspectos da vida fora do livro
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thai 07/12/2022

Uma dança, um pedido, um apelo
É fato que ?Niketche?, ilustre obra de Paulina Chiziane, foi plenamente lido nesse ano de 2022, pelo menos entre o grupo seleto de estudantes vestibulandos ansiosos para a realização da prova da UERJ. Eu, inclusa nesse tal ?grupo seleto?, fui agraciada por uma leitura tão poética, porém, ainda assim, tão contempladora da psique feminina e, sobretudo, humana.
?Niketche? conta a história de Rami, mulher solitária e desiludida, além de presa a um relacionamento escasso com seu esposo, Tony. Acontece que Rami descobre estar inserida em uma relação poligâmica compulsória, presente este cedido por seu amado Tony. O homem da relação, na posição de merecedor de respeito e posse, entende-se por conquistador e no pleno direito de expressar suas vontades carnais e físicas. Rami se sente desolada, por um instante.
A narrativa, no entanto, muda quando Rami, decidida a se encontrar no meio de tantas mulheres, reúne as esposas de Tony em uma espécie de ?junta feminina?. Agora empoderadas pela nova faceta de Rami, as mulheres, antes submissas, entendem-se por empreendedoras e conquistadoras.
Tony, por fim, de um jeito encantador para o leitor - que, espero eu, torce pela realização de Rami ?e agregadas?- torna-se ?pequeno pequeno? ao final da narrativa, quando a questão feminina toma forma e, as mulheres, uma a uma, compreendem seu real valor.
Consigo ressaltar, assim, que Paulina, com linguagem sensível e trechos marcantes, expressa uma grande problemática não só para as mulheres do seu entorno africano, visto que cada uma das esposas do Toni tem uma descendência distinta, porém também para a mulheridade no geral. Nomeadas como ?mulheres-metonímia?, Rami, Ju, Lu, Mauá e Saly expressam o feminino geral, além de mostrar questões de gênero de forma urgente, porém acalentadora.
Ler esta obra de Paulina foi um presente pra mim, como mulher, como jovem nessa tão extenso mundo e, acima de tudo, como pessoa.
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BcFaber 10/11/2023

Ai, Rami. Mesmo sendo homem, sofri com você as dores dessa sociedade machista e patriarcal. Rami, você foi forte até nas suas fraquezas. Vou sentir saudades tuas, Rami! Boa sorte na sua vida, ficarei torcendo por você. Livro fantástico.
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Dulce 04/12/2022

O que achei foi...
Pensa em uma protagonista que sofre, é a Rami. Ela passa por tanta coisa, e imaginar que essa é a realidade de muitas mulheres é muito triste
Uma cultura sulista machista, que oprime e espanca suas mulheres, onde elas não tem voz, enquanto o norte de Moçambique as trata como verdadeiras rainhas.
Esse livro ensina as mulheres seu valor, ensina que não merecem ser tratadas de qualquer forma, mas sim com amor e todo carinho que se pode imaginar, mostra que podem reivindicar seus direitos, que tem voz e podem expressar suas opiniões. Ensina a encontrar sua essência, independente da idade e aparência, todas são especiais.
A autora retrata os momentos de solidão e sofrimento tão bem, que é impossível não sentir e se emocionar.

Espero que leiam e tirem suas próprias conclusões!
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Beatriz.Carolinne 28/09/2023

Niketche: Sagrado Feminino
Sinceramente, foi uma das leituras mais divinas e mais arrepiantes que eu já tive, tudo nessa obra é arrebatador.
A história trata sobre a história de uma mulher que ao descobrir que está sendo traída, se vira contra outras mulheres. Mas, ao decorrer do livro, podemos ver as mudanças no pensamento da protagonista e a maneira como ela renasce como mulher.
O reflexo de uma sociedade patriarcal e extremamente hierárquica na vida das mulheres é indubitavelmente cruel. Quando as mulheres nesse livro "caem na real" e se unem para o crescimento uma da outra e para dar a cara a tapa contra um sistema extremamente opressor, podemos ver o renascimento de mulheres cada vez mais incríveis e inspiradoras.
Além disso, o empoderamento feminino presente nessa narrativa é avassalador, a valorização do sagrado feminino e auto valorização do conceito mulher é tremendo.
Uma obra cheia de emoção e carisma, a luta dos oprimidos contra uma sociedade opressora se releva ainda mais quando essas mulheres alcançam seus objetivos e se tornam bem sucedidas.
Indescritível o que senti ao ler esse livro, uma das melhores coisas que já tive oportunidade de apreciar!
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elle37 30/10/2022

perfeito
A história é interessantíssima e eu me apaixonei pelo jeito que a autora a conta. O livro é muito poético, o que te prende muito no decorrer da narrativa.
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