A queda

A queda Albert Camus




Resenhas - A Queda


185 encontrados | exibindo 166 a 181
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 12 | 13


Marcelle 20/02/2014

No rastro do subsolo.
O livro de Camus dialoga com Memórias do Subsolo, de Dostoieviski. O narrador empreende um diálogo com o leitor e possibilita, assim, uma ampla reflexão sobre a árdua tarefa sobre as minuciosidades de ser humano. Muitas vezes, tive a sensação de estar sendo avaliada. A cada questão proposta pelo juiz-penitente tinha a sensação da produção de ecos em minha reflexão existencial.
comentários(0)comente



Lista de Livros 22/12/2013

Lista de livros: A Queda – Albert Camus
“A amizade é menos simples. Sua aquisição é longa e difícil, mas, quando se obtém, já não há meios de nos livrarmos dela; temos de enfrentá-la.”
*
“Nenhum homem é hipócrita em seus prazeres.”
*
“Os mártires têm de escolher entre serem esquecidos, ridicularizados, ou usados. Quanto a serem compreendidos, isso, nunca.”
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2010/06/queda-albert-camus.html
comentários(0)comente



Viviane 19/12/2012

Ah! o Existencialismo
Me fez lembrar o quanto humanidade ainda precisa caminhar. O quanto nos disfarçamos de bonzinhos para os outros e para nós mesmos. Camus e Sartre fizeram questão de deixar a gente deprê. Como eram infelizes esses dois... Infelizes e lúcidos.
No entanto, de que adianta a lucidez se não há forças para combater a raiz do mal? Se a toda essa lucidez se somasse um tantinho de Fé... Camus e Sartre caminharam um tantão do caminho, mas pararam na hora da subida. Chegaram ao fundo do poço, mas não tomaram o impulso para subir. A Fé é o impulso. Porque é necessário acreditar que o homem não está fadado a ser o que é... O homem é um vir a ser, ainda...
Desse livro não quis sacar nenhuma frase. Nenhuma que me inspirasse...
Daí que acabei o livro e fui escolher o próximo... Então encontrei um livrito sobre Raabe: uma das mulheres da linhagem de Jesus. No subtítulo: um história de escândalo e fé. É a próxima resenha...
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Bete Lima 05/10/2012

Como não sou boa para resenhas, achei essa resenha sobre o livro na net.

Importante, nesse livro, é a denúncia – forçosamente difícil de aceitar – de que mesmo os melhores homens que conhecemos podem, por insídias do narcisismo – que é nosso verdadeiro pecado mortal – não serem mais que pilares da opressão, da indiferença e da crueldade que nos cercam. “A queda” põe dedo em brasa na ferida que os ilustres, os admirados, os muito louvados – mesmo aqueles que parecem mais humildes e despojados – detestam admitir em si mesmos. Revela em Camus uma coragem incomum. Num personagem como Rieux, o médico de “A peste”, cheio de ótimas intenções, de auto-complacências e atenuantes, apaixonado por seu papel de consciência única de uma comunidade afetada pela epidemia, enxerga-se essa vaidade e o pendor pela retórica, pelas grandes frases. Digamos que “A queda” é superior porque neste romance Camus obriga Rieux a passar por essa ponte onde a mulher grita e não é ouvida. Pode ser triste, mas é muito mais verossímil. Há pouco heroísmo em nosso mundo, e santos, nenhum. O gesto que Clamance não fez é o gesto que nunca fazemos por ninguém.(Chico Lopes - autor de contos).

(
comentários(0)comente



dissonantbr 05/06/2012

Punk rock!
Reflexivo para um cidadão europeu, porém mais ainda para o pacato cidadão mundial... Esclarecedor...
comentários(0)comente



Sabrina 23/02/2012

A queda em si mesmo
O livro de Camus é mais uma das suas obras primas e que merece toda a nossa atenção.
Albert Camus como ferrenho existencialista que foi traz nas suas obras um modo muito peculiar de mexer com aquilo que normalmente não queremos mexer.. Ele causa um desconforto necessário que nos tira de um embasbacamento perante a vida. O interessante de suas obras é que apesar de momentos bem profundos e resgates psicológicos densos, os personagens são comuns ao dia-a-dia não apenas no europeu francês, mas de todos nós. A queda é a história de um homem, um advogado francês que conta sua história de vida a um 'transeunte' em um bar de marinheiros, em Amsterdã. Sua história de vida perpassa muitos caminhos até o momento em que conta o dia em que presenciou um suicídio e, como isso o afeta de uma maneira que ele nem tem ideia, a não ser ao longo de sua narrativa quando começa a de fato pensar sobre o ocorrido.
O texto de Camus é instigante não apenas como um todo, mas de fato, nos obriga a paradas extremas e bruscas em trechos como.

" Portanto, confesso que não conseguia viver, a não ser com a condição de, sobre a terra inteira, todos os seres, ou o maior número possível deles, se voltarem para mim, eternamente disponíveis, privados de vida independente, prontos a atender o meu chamado, a qualquer momento, fadados, enfim, à esterilidade, até o dia em que me dignasse a favorecê-los com minha luz. Em resumo, para viver feliz, era preciso que os seres que eu elegesse não vivessem. Só deviam receber a vida, vez ou outra, a meu bel-prazer." Trecho de A queda -Albert Camus Pg 52

"Vou contar-lhe um grande segredo, meu caro. Não espere pelo Juízo Final. Ele se realiza todos os dias." A queda- Albert Camus Pg 84



A queda de Albert Camus é um livro curto, porém instigante. Talvez não posso ser digerido tão rapidamente, mas sua leitura sem duvidas será interessante e apropriada para aqueles de espírito curioso sobre si e sua condição enquanto humanos.
comentários(0)comente



HA_Kél 27/11/2011

Meu olhar...
A leitura me tocou muito, provocou, mexeu em sentimentos adormecidos/ disfarçados.

O medo da liberdade; o julgamento dos outros que é nada mais que nosso próprio auto-julgamento; a vergonha; o ter que conviver com escolhas passadas; a necessidade de um senhor; a solidão da morte... são temas que o livro aborda...e que ecoam ainda em minha mente órfã após o término da leitura.

Gostei muito do livro.

Fantástico.
comentários(0)comente



MVGiga 12/03/2011

Juiz Penitente
Paciência e determinação desejo a todos aqueles que porventura queiram embarcar nestas páginas.

É de uma grande complexidade, onde são incluídas diferentes abordagens durante os parágrafos. Deixando os leitores, mais "distraídos", perdidos se não estiverem concentrados na leitura. Ou seja, o tipo de literatura que ninguém consegue ler em ambientes públicos.

Mas calma! A recompensa acaba sendo satisfatória para os conseguirem concluir esta obra-prima de Albert Camus.

Trata-se de um intenso monólogo, onde o personagem principal chamado Jean Baptista Clamence (auto intitulado Juiz Penitente) conversa sobre as diversas experiências e pensamentos de vida com uma figura desconhecida (este não possui dialogo explicito, sendo o Jean Baptista Clamence o único interlocutor).

O interessante do texto está na postura que se encontra o leitor em acompanhar o dialogo, podendo apenas refletir sobre o que está sendo discutido, assuntos como: individualismo, altruísmo, vaidade, narcisismo e julgamento.

Incrível como esse monólogo faz com que a gente observe e perceba a condição moral do homem atual na sociedade moderna.
comentários(0)comente



Tito 12/03/2011

Um demônio no alto de seu palco-púlpito subterrâneo, apontando um espelho para si e para nós, Legião.
comentários(0)comente



Ivan Picchi 09/03/2011

Melhor Monólogo
ever.


Sério, é simplesmente genial

e simples

perfeito, então.
comentários(0)comente



Joao 20/02/2011

Monólogos me instigam. Com esse não foi diferente. Na verdade foi, porque ele relata duas quedas. Tanto a queda duma mulher qualquer, que leva Jean-Baptiste a cambalear, quanto a sua própia queda. Duas quedas diferentes: uma queda rápida, desesperada e indolor: um suicídio; a outra queda é lenta, desesperada e sofrível: a decadência, declínio de sua moral.

O ex-advogado, passa seu tempo em um simples boteco de Amsterdã a procura de algum compatriota com quem conversar e contar sobre sua vida, sobre um causo que ocorreu com ele, e falar sobre sua atual profissão de Juiz-penitente.

Ele fala sobre como sua vida era antes d'A Queda que o leva a descrença em si proprio e em tudo que fazia. Uma vida normal e tranquila que ele amava, e isso o deixava feliz. Ele era um advogado de sucesso que gostava de pegar os casos mais complicados possíveis, era altruísta e se dava bem em tudo, com suas encenações e seu teatrinho. Ele se achava superior às pessoas. Um simples narcisista. Até o fatídico dia.

Aí começa a sua lenta queda, largando o teatro de sua vida que encenava constantemente, não acreditando em formas de escapar da verdade ("...eu me encontrava, sem dúvida, com a verdade. Mas a verdade, caro amigo, assusta.") e busca de diversas formas escapar dessa verdade, dessa culpa que ele carrega - a forma que ele utiliza é única e é só depois de vermos o motivo dele contar tudo sobre sua vida, é que entendemos a "profissão" dele.

O texto é um pouco denso, pois o ex-advogado fala sobre coisas que na maioria das vezes nós não queremos nos dar conta de que de fato é verdade: parecemos um pouco com o tal do Juiz-penitente, e sempre tentamos procurar algo que nos livre do sentimento de que somos infames.

Todos nós temos um pouco de juiz e penitente:
"O grande empecilho a evitar não será o de sermos nós os primeiros a nos condenar? É preciso, pois, estender a condenação a todos, sem disciminação, para diluí-la desde já."
comentários(0)comente



Dani.Stfn 09/12/2010

Para ler a resenha completa: http://spleen-juice.blogspot.com/2010/12/queda.html

O mais legal no livro A Queda é que, além da história ser contada em 1ª pessoa, o narrador fica conversando com você. Jean-Baptiste (o narrador) acha que você é um advogado, quarentão, bastante vivido. Pergunto-me, se Albert Camus, quando escreveu o livro, sabia que na verdade ele seria lido por uma garota de 16 anos e não pelo tipo de pessoa que ele descreveu. Acho que o livro não foi feito para eu ter lido, mesmo assim gostei.

O personagem principal vai contando sua vida, seus arrependimentos, suas ideias e vai conversando com você como se estivessem na rua. Ele também responde as suas perguntas e por várias vezes parece realmente que você está dentro do livro. Algumas vezes me perdia na leitura como sempre me perco quando estou conversando com uma pessoa e ela começa a falar demais. Mesmo assim, me identifiquei com Jean-Baptiste diversas vezes, mesmo tendo 16 anos e sendo uma garota.

Eu não sei muito bem o que falar do livro, ele é um bocado complicado de se explicar. Acho mais fácil ler do que fazer uma resenha (só estou fazendo realmente a resenha porque estou participando do desafio de férias, já que como disse, o livro é complicado). Só sei que vale a pena ler, acho que qualquer livro realmente vale a pena ser lido, principalmente se você gosta. Se você também tem todas aquelas questões existênciais na sua cabeça, você também vai se identificar com o personagem principal. É uma leitura mais cabeça, se está realmente preparado, leia.
comentários(0)comente



evenancio 21/09/2010

A Queda
A Queda é um livro surpreendente. Ele não é um típico livro de fácil digestão, muito pelo contrário, exige inclusive certo esforço do leitor para acompanhá-lo sem se distrair, visto que por vezes a leitura se torna maçante, talvez por sua fórmula ousada: um monólogo que acaba por se tornar extenso, onde a figura de Jean-Baptiste Clamance, um ex-advogado que autointitula juiz-penitente, discorre sobre sua trajetória antes "A Queda" e após "A Queda", fazendo uma análise de si mesmo num boteco de bebum em Amsterdã para uma figura qualquer, a qual não nos é revelada até chegar ao término da história.

O livro não é um romance. Longe disto, é quase um tratado filosófico que perambula pelos principais conceitos da corrente existencialista. Está tudo lá, basta degustar vagarosamente e observar com um olhar atento que você saberá exatamente do que estou falando. Basicamente temos um retrato nu e cru do homem como ele é, de sua espiritualidade e como ele se apresenta ao mundo. Este retrato vai sendo desenhado ao longo da narrativa, ao término nos é oferecido e Clamance indaga quão desgraçada é a sua figura, porém ele coloca: por acaso não parece com você?

Sim, meus caros, Clamance fala de si o tempo inteiro, porém ele também está falando de mim e de você, de todas as pessoas sufocadas por este mundo tenebroso, que são obrigadas a escolher, que são condenadas a serem livres e que ainda precisam prestar contas de seus atos para o universo, que julga cada passo dado e cada decisão tomada. O livro começa com Clamance desmembrando o seu narcisismo e o seu hedonismo, assim como descrevendo fatos que descrevem seu egoísmo e seu egocentrismo.

Continua em:
http://www.evenancio.com/2010/09/albert-camus-queda.html
comentários(0)comente



185 encontrados | exibindo 166 a 181
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 12 | 13


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR