Há Dois Mil Anos

Há Dois Mil Anos Chico Xavier




Resenhas - Há Dois Mil Anos


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Fabio Shiva 07/12/2018

Sublime!
Obra sublime, comovente e inspiradora, que envolve o leitor em uma trama emocionante ao mesmo tempo em que transmite os nobres valores e ideias ensinados por Jesus Cristo. Esta é uma das principais obras ditadas por Emmanuel, mentor de Chico Xavier, que narra as desventuras e duros aprendizados do senador romano Públio Lentulus, contemporâneo de Jesus e encarnação prévia do próprio Emmanuel.

Este livro foi uma grata e sábia companhia das meditações matinais dos últimos meses. Antes de cada meditação, eu e minha esposa Fabíola Campos líamos uma ou duas páginas, acompanhando com grande interesse as reviravoltas da história e refletindo sobre os ensinamentos transmitidos. Não foram poucas as vezes em que o trecho lido fazia referências luminosas a algum assunto em especial sobre o qual estávamos refletindo, sugeria soluções para problemas que nos afligiam ou mesmo confirmava alguma nobre resolução que havíamos acabado de tomar.

Como sempre que leio um livro psicografado por Chico Xavier e ditado por Emmanuel, fico deliciado com o estilo rebuscado e tão cheio de adjetivos que seria sumariamente condenado por qualquer manual de escrita, mas que funciona tão bem na prosa do Mahatma Chico!

Recentemente foi divulgada uma Fake News sobre uma suposta profecia de Chico Xavier sobre um “Cavaleiro Branco” que conduziria o Brasil a uma nova era de progresso, e que muitos relacionaram ao nosso funesto futuro presidente. Fiz questão de pesquisar para comprovar que a tal profecia era uma farsa, desmentida pela Federação Espírita Brasileira e pelo Instituto André Luiz. Contudo nem precisaria, pois só de ler a tal profecia tive certeza de que aquele texto tosco jamais teria passado pela pena de Chico! Enfim, cada um vê o que quer ver. Não deixa de ser mais um triste episódio desse momento tão sombrio de nosso país, terem utilizado de forma tão mentirosa a imagem de um dos maiores brasileiros de todos os tempos. Felizmente, a verdade tem a incorruptível característica de sempre dar um jeito de aparecer.

Disponível em PDF no link:
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/ha2000anos.pdf
Áudio livro:
https://youtu.be/vYxIs-dWTWA

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2018/12/ha-dois-mil-anos-chico-xavier-emmanuel.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Vivi.Montarde 08/12/2018minha estante
Esse livro é maravilhoso né. Aprendi muito com ele. Tem a continuação - 50 anos depois. Tb muito bom. Vc vai gostar.


Guilherme Ramos 09/12/2018minha estante
Continuação:

- 50 anos depois

- Renúncia

- Ave Cristo

- Paulo e Estevão

Parabéns pela impecável resenha!


Fabio Shiva 09/12/2018minha estante
Oi Vivi! Valeu pelo comentário e pela dica! Já estou lendo esse!!! Viva Chico Xavier!


Vivi.Montarde 09/12/2018minha estante
Viva!


Vivi.Montarde 09/12/2018minha estante
Chico é incrível né. Essa coleção toda é um tesouro (há dois mil anos, 50 anos depois, ave Cristo, Renúncia e Paulo e Estevão). Esses livros mudaram a minha forma de ver a vida.


Fabio Shiva 10/12/2018minha estante
Um amigo comentou que é uma trilogia formada por "Há Dois Mil Anos", "50 Anos Depois" e um terceiro livro que ele não lembrava qual. Você sabe dizer qual é? Desses que você comentou já li Paulo e Estevão, realmente muito bom!


Vivi.Montarde 11/12/2018minha estante
São quatro livros. Cada um é uma encarnação do Emannuel. Há dois mil anos é o senador Publius Lentulus, em 50 anos depois é o escravo Nestorio, Ave Cristo é Basílio e em Renúncia é padre Damiano.


Vivi.Montarde 11/12/2018minha estante
Todos perfeitos! Vc vai amar.


Guilherme Ramos 13/12/2018minha estante
Oi Fábio, fui eu quem comentou, mas, a resposta desapareceu. Na verdade trata-se de uma pentalogia, onde a amiga Vivi relatou acima os quatro primeiros, finaliza a pentalogia o livro PAULO e ESTEVÃO. Grande abraço!


Fabio Shiva 15/12/2018minha estante
Olá Vivi e Gui! Gruatidão pelos comentários, pelas dicas e por essa energia boa! Paulo e Estevão foi o primeiro que li de Chico, gostei muito! Viva nosso Mahatma Chico!




Vivi.Montarde 30/08/2020

Não sou de reler livros. Que eu me lembre essa foi a primeira vez.

Quando li pela primeira vez essa história, cerca de 5 anos atrás, ela me marcou e me emocionou tanto que fiquei com vontade de nela mergulhar novamente. E mais uma vez me emocionou. Mais uma vez fiquei encantada. Ela me afeta de um modo que não sei explicar. Em alguns momentos era como se estivesse sabendo daqueles acontecimentos pela primeira vez de tanto que me tocava.

Essa história é simplesmente lindíssima, repleta de ensinamentos e reflexões, e capaz de mudar sua vida se você lê-la com o coração aberto.
Fabricio268 30/08/2020minha estante
Pretendo ler esse livro agora em setembro.


Vivi.Montarde 30/08/2020minha estante
É maravilhoso, Fabrício. Toda essa série é muito linda!


Charlene.Roncolatt 30/08/2020minha estante
Eu tô louca pra reler norte e sul, os romances de épocas atuais são tão apelativos que estou com saudades de um clássico!


Vivi.Montarde 30/08/2020minha estante
É muito bom reler um livro que nos marcou e nos emocionou né, Charlene? Algumas histórias merecem ser lidas mais de uma vez.


Joice.Cappi 10/09/2020minha estante
Olá, Vivi, tudo bem? Estou relendo esses maravilhosos ensinamentos nos romances do Emmanuel. No momento, no livro Ave, Cristo! Mas, o meu favorito sempre será Renúncia. Abraços.




Fabíola 09/08/2017

Há dois mil anos
Tudo começa por volta do ano 32 da era a 79 d.c. Dividida em duas partes, que remetem a momentos diferentes de cada personagem.
Na primeira, passamos a conhecer com mais precisão personagens da trama principal: Publius Lentulus; Lívia sua esposa, sua filha Flávia e um pouco mais para frente seu filhinho Marcus ainda bebê. Esse é o círculo familiar principal, mas ao seu convívio estarão entrelaçados Flamínio, sua esposa e filhos. O decorrer da história nos conta como era a vida em Roma e adjacências durante um período de grande austeridade , onde reinava a crença politeísta, além de uma nítida decadência nas bases morais familiares. Fora isso tínhamos o tão conhecido pão e circo para divertimento de uma multidão ignorante, verdadeiros mortos-vivos.
É assustador imaginar como seria viver em uma época com costumes de tanta volúpia e barbárie...mas as duas famílias principais da narrativa conseguiam construir em seus lares o ângulo reto (lembremos que dentro de todo lar existe os papéis delineados para cada Espírito, enquanto o masculino está mais atrelado a horizontalidade, ou seja , a busca das coisas básicas da vida, o feminino possui o papel primordial da verticalidade, a ligação com a espiritualidade).
A narrativa se desenrola a parti da partida do grande orgulhoso e vaidoso senador Publius Lentulus e sua família para Palestina com o principal objetivo de curar a filha Flávia que possuía hanseníase.
Ao chegarem a casa de seu funesto tio Sálvio e a frívola esposa Fúlvia, logo fora sentido pelo espírito nobre e sensível de Lívia como esse novo mundo seria difícil.
Nesse processo existe um incidente que marcará importante parte da história que foi a prisão de um jovem judeu de nome Saul por ter atirado uma pedra na comitiva do senador alcançando Lívia. A partir desse momento destinos seriam selados...
Emmanuel é um exímio romancista, nesta obra surpreendi-me com sua interação conosco leitores, adoro esse tipo de ferramenta linguística. Chorei em diversas passagens, pois sentia- me emocionada com a resignação e fé de Lívia, com o momento do perdão e principalmente do autoperdão de alguns personagens.
Recomendo!
Lari 09/08/2017minha estante
Perfeito!!!!


Fabíola 09/08/2017minha estante
Amei Lara.


Lari 10/08/2017minha estante
Fico muito feliz que tenha amado esse livro. Se tiver oportunidade leia os outros da série. Cinquenta anos depois, Ave Cristo e Renúncia. Paulo e Estevão você já leu. Bjuuuuuussss


Maria.Elena 05/08/2018minha estante
Fabíola, acabei de ler o livro e não poderia resumi-lo de forma mais fiel do que no seu comentário. Além de conhecer a história dos últimos dias de Jesus entre nós de forma realística, enriqueci meu vocabulário e meus sentimentos com tantos exemplos de fé, amizade, altruísmo, amor, abnegação, e entendi como é importante combatermos o orgulho, mão de todas as outras mazelas. Obrigada pelo seu generoso e certeiro resumo.




jumorgensten 21/08/2019

Essa sequência de obras conta as encarnações de Emmanuel. O primeiro é Há Dois Mil Anos e é dividido em duas grandes partes. Tem como protagonistas o senador Públio Lentulus, sua esposa Lívia e os dois filhos Flávia e Marcus.

A primeira parte passa-se ainda nos tempos de Jesus vivo e conta a doença contraída por Flávia, o encontro de Lentulus com Jesus e a cura da menina.

Públio possui uma sensibilidade muito forte e é intuido através de sonhos, porém, não acredita e prefere aprender pela dor. Já Lívia faz o caminho inverso. Mesmo sem entender os seus dons mediúnicos, confia em Jesus e o que está lhe sendo passado.

A partir daí, Lívia começa a sua caminhada espiritual junto com Ana (seu braço direito e esquerdo), enquanto Públio continua vaidoso, egocêntrico e colecionando inimigos. Por causa disso, Marcus é sequestrado e a vida do casal vira um mar de intrigas, desconfianças e muita falta de comunicação.

Aqui também temos a parte de Jesus crucificado, a tentativa de Lívia de salvar o Messias e as armadilhas criadas através desse fato. E, por fim a dissolução do casal e a abnegação total e paciência de Lívia em relação a esse fato.

O livro aborda paixões terrenas e sem controle, os machismos e pré-conceitos com mulheres tão comuns naquela época e, por causa desses fatores, ocorreu a morte de Simeão.

Na segunda parte temos Flávia, seus amores possessivos e casamento. O modo como a maioria dos homens lidava com o matrimônio. A continuação da fé, abnegação e paciência de Lívia junto com a Ana, assim como a vaidade, orgulho e egocentrismo de Públio.

Também é mostrado a agressividade cada vez mais forte para com as religiões, as armadilhas, os julgamentos. E depois os arrependimentos e perdões, até chegar em Públio e seu conhecimento consigo mesmo e com a Espiritualidade. E por fim, o que aconteceu realmente com Marcus e seu encontro, inesperado, com o pai.

As questões mediúnicas aparecem bem sutis e são mostradas através da fé e da oração. Além disso, traz na prática como é aprender pelo amor ou pela dor. E aquela famosa frase: "o que você faz com o que fizeram com você" está presente em toda a narrativa.

O texto é antigo e o Aurélio tem que estar presente em todos os momentos. :P A leitura não é para todos e tem que ir com calma para entendimento completo da história.

É possível entender porque essa obra é um clássico e querida por muitos. Chico e Emmanuel fizeram uma tremenda obra prima.

site: http://hidratarvicia.com.br/2019/08/21/ha-dois-mil-anos-francisco-candido-xavier/
Igor Almeida 21/08/2019minha estante
Oq. ? sobre as encarnações do Emmanuel? O mesmo que fez alguns livros com Chico Xavier? Já li tanto esse quanto o 50 anos depois e não sabia rsrs


Igor Almeida 21/08/2019minha estante
Na verdade tem escrito rsrs. Porque só conheci depois e não fiz o link


jumorgensten 22/08/2019minha estante
Hauahauahaua. O próprio. Acontece. Eu também só descobri isso a pouco tempo. :P




ProencaKahe 11/09/2023

Progredir sem cessar, tal é a lei
A obra nos traz diversos pontos relativos ao cristianismo primitivo, como as reuniões secretas, os martírios dos cristãos, o magnetismo poderoso de Jesus em que todos que entravam em contato com Ele jamais o esqueciam, e sempre eram marcados pela infinita paz que emanada pelo Mestre se sentiam tocados nos recantos mais profundos da alma . A história de Emmanuel em uma de suas reencarnações mais remotas "há dois mil anos atrás" , onde ele tinha o nome de Publius Lentulus, nos mostra que o progresso como lei universal acaba nos "arrastando" ao Pai .Fica evidente que através das leis de ação e reação tudo que fizermos nessa ou noutra reencarnação terá uma consequência em nossa vida,e que a nossa conduta pode amenizar as nossas expiações que teremos que passar durante nossa passagem terrena ou dificultar nossa situação,mas sempre visando o nosso encontro inevitável com a Luz de Deus, onde a chave é o amor ,e esse amor deve ser vivido todos os dias , sabendo que a espiritualidade sempre está constantemente agindo em nossas vidas, e que nada que fizermos fica impune nas leis de Deus.
Vanessa.Castilhos 11/09/2023minha estante
Ótima resenha!! ????


ProencaKahe 11/09/2023minha estante
Muito obrigado ?




gutoravanello 23/06/2010

Há Dois Mil Anos
Primeiro livro de Romance do espírito Emmanuel que li. Aprendi muito com o seu relato sobre os últimos momentos de Cristo na Terra, uma visão muito diferente do que aprendi nos tempos de catequese. Me emocionei com o decorrer do livro e tenho certeza que muitos se transformariam após essa leitura.
Cinthia 25/08/2010minha estante
Adorei a parte: ...uma visão muito diferente do que aprendi nos tempos de catequese.

Pois eu tbm acho a mesma coisa.


Neiva 29/03/2018minha estante
Recomendo que leia tb Paulo e Estevão. Abre nossas mentes sobre o q aconteceu naquela época.




Evy 26/09/2010

Este foi o primeiro livro de Emmanuel que li e um dos que mais gostei. As lições transbordam das linhas psicografadas por nosso querido Chico Xavier. Uma fonte de ensinamentos maravilhosos e que relata os principais fatos da vida do Senador Romano Publius Lentulus que é uma das reencarnações de Emmanuel, além dos últimos momentos de Jesus no planeta Terra. Poderia enumerar diversas passagens emocionantes desse livro maravilhoso, mas duas delas me comoveram demais: o encontro de Publius com Jesus e o milagre da cura de sua filha que contraíra lepra, e a parte em que Lívia, esposa de Publius, salva sua empregada da morte aos leões, indo ela mesma para este destino cruel. Essa história nos transforma, mesmo que apenas um pouquinho. E mesmo que não haja transformação no momento da leitura, fica a sementinha plantada para o futuro. Leitura super recomendada para os que compartilham a crença no espiritismo de Allan Kardec.
Maria Faria 26/09/2010minha estante
Lyani, lendo a resenha fiquei com imensa vontade de ler o livro. Li apenas um livro de Emmanuel: Renúncia. Posso dizer o mesmo que você escreveu: "as lições transbordam das linhas psicografadas...".




Rafa 27/09/2020

Públio Lentulus, caminhos para a redenção
Neste maravilhoso romance de Emmanuel, temos a vida do Senador Públio Lentulus contada de maneira a nos oferecer excelentes reflexões. Entre as perdas, o orgulho e a vaidade, somos convidados a nos compreender, bem como a iniciar um estudo sobre nossa atual existência, levantando questões importantes para a reforma íntima.

Leitura indispensável para compreender um pouco mais a nossa verdadeira vida.
Elisabete53 21/07/2023minha estante
Um livro para quem gosta de leitura que traz reflexão, e que nos faz melhorar como pessoa, super indico essa leitura.
Já li mais de 1 vez




Albuquerque 26/08/2011

Um primor!
Eu gostei muito de ler esse livro! Traz uma linda mensagem, em forma de romance, para todos nós.

Pontos fracos:

1- O único ponto fraco desse livro é a linguagem difícil de que se utiliza. Expressões antigas e em desuso aparecem aos montes, o que pode afastar alguns leitores.

Pontos fortes:

1- Um grande testemunho de fé! Lindas passagens (ainda que muitas delas bem tristes) que nos fazem refletir sobre nossos erros;

2- Primor histórico! Eu curto demais História, foi um "prato cheio" para mim!

3- Muito bem escrito! Você ficará "preso(a)" ao livro, doido(a) para saber o que acontecerá a seguir!

Figura no meu "Top 5" deste ano, com certeza!
Lu 30/08/2011minha estante
Geralmente os livros espíritas possuem uma linguagem um pouco mais rebuscada mesmo.
Que bom!!! Então foi um bom presente!!! Estou curiosa para ler tb!




Carla.Parreira 07/10/2023

Há dois mil anos
???
O livro conta à história de Emmanuel enquanto encarnado na época de Jesus como Senador Públio Lentulus. A história central do início do livro trata da doença de Flávia, irmã mais velha de Marcus, filha de Públio e sua fiel esposa Lívia Lentulus. Junto a eles somam-se os personagens Sálvio Lentulus (irmão de Públio) casado com a frívola Fúlvia e a filha do casal Aurélia (prima de Flávia). Fúlvia possui interesses pelo cunhado Públio, é amante do guardião romano Sulpício e já manteve concubinato com o governador Pôncil Pilatos (seu cunhado), o qual é casado com sua irmã Cláudia e mantém interesses buliçosos e escusos por Lívia. Cláudia e Lívia são boas amigas e sofrem as intrigas cometidas pela invejosa Fúlvia. Também entra na história o Senador Flamínio Severus, sua esposa Calpurnia, seus filhos Plínio e Agripa, e o escravo judeu Saul, filho de André de Gioras. Plínio e Agripa são apaixonados por Flávia, mas Plínio a pede em casamento por carta a Públio antes do irmão. Entremeio aos dois irmãos se junta o ódio vingativo de Saul, uma vez que, antes de ter se tornado escravo da família Severus, fora condenado a prisão por Públio após o imprevisto de Lívia receber uma pedrada no rosto durante sua viagem para a Palestina. No meio de dezenas de escravos e centuriões, fui Saul quem, culpado ou não, foi castigado dolorosamente a vista de todos e levado ao cárcere. Sulpício não se importa de saber que sua amante Fúlvia também se envolve com Pôncil, pois sabe que este possui maior interesse em Lívia. Em jogo de chantagem, Fúlvia obriga Sulpício a ajudá-la a se aproximar de Públio. Espertamente ele faz isso ajudando Pôncil a se aproximar de Lívia. Ao mesmo tempo também é contratado por Sálvio para seguir todos os passos de Fúlvia, o qual nem imaginava que ele era um dos próprios amantes dela. É uma história cheia de abusos de poder, vinganças, ciúmes, traição, calúnias, crueldade e o oposto de tudo isso pela presença benevolente de Jesus. De toda a história comentarei apenas o que mais me tocou, pois a leitura é bem cheia de pequenos episódios, dos quais não daria para contá-los todos.
Lívia, Públio e a filha Flávia saem de Roma e vão para Carfanaum levando duas servas: Ana, a qual bondosamente muito ajuda Lívia nos planos de tal viagem, e Sêmele. Gostei quando Jesus chamou por Públio e disse que não veio ao mundo questionar os erros dos homens, mas sim confortar os corações desfalecidos e aflitos. Não veio buscar os homens de estado insensível, arrogantes e orgulhosos, mas atender aos pedidos das almas esperançosas que carregam um rastro de fé. A fé é divina e basta apenas um raio das energias poderosas de Deus para que se destruam todos os monumentos da vaidade humana. Era a chance de regeneração para Públio através da humildade, mas ele não compreendeu a profundidade das palavras de Jesus. Este lhe explicou que a grandiosidade dos imperadores era pura ilusão, pois tudo desfaleceria, menos as leis criadas por Deus desde o princípio da criação, baseadas no amor. Públio percebe que Jesus, contemplando o céu e chorando, está também orando. Tal conversa o deixa muito reflexivo e, quando chega a casa, encontra Flavia alegre com a filha comemorando o fato de que, pouco antes, sentira uma grande presença espiritual a lhe envolver e agir sobre seu estado de saúde. De todo modo, Públio não acata a idéia de que foi Jesus quem curou sua filha. Em seqüência aos fatos, André de Gioras consegue executar o rapto de Marcus com a ajuda de Sêmele. Quantas intrigas! Tocou-me quando Lívia descreve a Ana que não dá valor às pessoas pela posição social que desfrutam ou pelas honras que recebem, pois mesmo sendo filha única, cidadã romana, esposa de senador e repleta de mordomias materiais, aprendeu a ser humilde por ter uma vida também cheia de amarguras. Lívia entende que ambas não possuem corações diferentes que possam as distinguir em papeis de serva e patroa, mas ao contrário disso, sabe que ambas possuem sim um verdadeiro sentimento de fraternidade que as iluminam nos dias mais difíceis. Em resposta Ana lhe diz que o destino a Deus pertence e que é preciso crer intensamente que o Senhor está ao lado de todos. É na finalização dessa conversa que Ana sugere a Lívia para ir procurar Jesus, idéia acatada sem muita dificuldade.
Após acompanhar o Mestre em suas pregações, Jesus diz para Lívia acreditar no Pai e não descrer, pois chegará o tempo em que compreenderá suas renúncias sagradas. Lívia sente que ainda terá muitas provações para sofrer. Percebo claramente nessa parte do livro o quanto o amor, sendo um sentimento divino e fonte de felicidade, é posto em prova durante os percalços da existência. Públio não aceita as atitudes de Lívia em ir procurar o Mestre e acusa-a rispidamente. Ela então se encontra com Jesus desprendida do corpo e chorando escuta-o dizer para não duvidar de sua misericórdia, pois no momento oportuno, quando estiver no limite de suas forças e todos a desprezarem, Ele a chamará em seu reino de divinas esperanças onde ela poderá aguardar o esposo no curso incessante dos séculos. Lívia faz de tudo para mostrar ao esposo as maravilhas do reino de Deus, mas ele se isola inflexível. Públio e Lívia retornam a Jerusalém em busca de Marcus e lá ela descobre, através de Ana, que Jesus foi preso a poder de Herodes Antipas. Públio é procurado por várias pessoas que tentam intervir pelo Messias, entre eles Simião (tio de Ana) e a própria esposa. Pôncil manda Sulpício e seus guardas chamarem Públio. Ao chegar ao palácio governamental ele é surpreendido por uma grande aglomeração. No enorme salão encontra-se um pequeno grupo de senadores escolhidos a dedo por Pilatos, além de militares e alguns civis romanos. Também estão presentes Sálvio Lentulus, Fúlvia Procula e Claudia Pilatos. Enquanto isso Plínio embarca no mediterrâneo sozinho, é roubado perto ao porto e salvo por André. Para liberá-lo, André lhe cobra uma gorda recompensa, mal sabendo que o próprio filho fora vendido a tal jovem por um preço duas vezes mais alto. Curado e liberto, Plínio retorna ao lar. Lívia, Flavia, Ana e Simião choram por causa do mestre. Pilatos encara a multidão ensandecida na praça, pede silêncio e propõe ao povo a troca de Jesus por Barrabás, o qual realmente tinha motivos para ser crucificado. Mas ali, a voz do povo é a voz de Deus e Jesus é levado à cruz. Totalmente abandonado pelos discípulos, ele é acompanhado por sua mãe, Ana, Simião e alguns poucos homens mais humildes. Desesperada com a condenação de Jesus, Lívia vai ao palácio falar com o governador Pilatos e é vista por Fúlvia que permanece às escondidas. Sulpício encaminha Lívia ao gabinete particular de Pilatos, donde este recebia outras várias mulheres para seus momentos libidinosos. Com sua mente pura e caridosa, Lívia reza enquanto aguarda o governados naquele local luxuoso. Fúlvia, boa conhecedora daquele recinto, aloja-se numa passagem secreta. Pilatos é interrompido em meio uma reunião, pede licença a todos e oculta a verdade de que Lívia o espera. Lívia implora a ajuda de Pilatos, mas este diz que nada pode fazer pelo Messias. Nesse instante Fúlvia vai fazer intriga fofocando para Públio que Lívia está traindo-o naquele instante com Pilatos. Públio recusa acreditar nas palavras de Fúlvia e decide espreitar a saída do gabinete de Pilatos. Nesse instante Lívia sai caminhando rapidamente em fuga do ataque de Pilatos. Públio se enche de cólera achando que sua esposa realmente o está traindo. De volta a praça, Lívia se reencontra com Ana e Simião. A sentença fora consumada e não havia nenhum recurso para livrar Jesus da condenação imposta.
Que parte imensamente triste! Ana e Simião vão para o calvário de Gólgota enquanto Lívia retorna para o lar a fim de orar. Da janela do quarto Lívia consegue ver ao longe, com os olhos espirituais, uma legião de anjos unindo céus e terra, descendo ao monte donde estavam levantadas as três cruzes. Emocionada ela visualiza muita luz ao torno da cruz de Jesus e escuta a seguinte mensagem vinda direta aos seus ouvidos esperançosos: ?filha, aguarda as claridades eternas do meu reino, porque na Terra, é assim que todos nós devemos morrer?. Logo em seguida ela é despertada de sua visão com a chegada de Públio. Este acha que as lágrimas da esposa são de arrependimento por tê-lo traído e descarrega sobre ela toda sua fúria. Públio só conserva a vida de Lívia por causa de Flávia. Em meio a tanto sofrimento ela volta a sentir a presença do Mestre junto a si.
Públio oferece uma fortuna para quem conseguir encontrar e lhe devolver seu filho. Sêmele vai ao encontro de André para combinar com ele a divisão do dinheiro do resgate e este, ambicioso para ter a quantia apenas para si ou para vingar-se de Públio de maneira mais cruel usando Marcus, oferece vinho envenenado a escrava, a qual morre ainda no mesmo dia. Simião torna-se o apóstolo da Samaria.
Públio viaja para Tiberíades, província ao norte de Israel. Sulpício sabendo disso corre para contar o fato a Pilátos e depois aproveita para se insinuar a Ana. Lívia, Flávia e Ana se escondem num aposento secreto na casa de Simeão. Sulpício junto de seus soldados prendem o velho Simeão e o tortura na vista de grande multidão. Simeão morre sem revelar o paradeiro de Lívia e, entremeio a morte, o ancião escuta os ecos suaves de um cântico celeste enquanto entidades lúcidas o acolhem levando-o para uma Galileia florida e muito mais bela.
Sulpício cheio de descontrolada raiva retalha brutalmente o corpo desfalecido de Simeão com a espada. Nisso a cruz donde este estava amarrado recebendo os açoites cai sobre Sulpício atingindo-o de modo fatal. Lívia se responsabiliza pelo sepultamento de Simeão e atribui a culpa daquele massacre a Pilatos. Públio retorna para o lar e fica surpreendido com todos os ocorridos. Pilatos revoltado desconta sua ira ordenando o assassínio ou a escravidão de elementos numerosos da população de Samaria, em sinal de vingança pela morte daquele que considerava como o melhor áulico da sua casa.
Lívia tenta conversar com o esposo, mas este não lhe dá ouvidos e ela vai chorar e rezar no isolamento de seu quarto. Durante seu momento de sofreguidão ela escuta a voz de Simeão a dizer-lhe para não esperar da Terra a felicidade que o mundo não pode dar, mas sim esperar do Reino da misericórdia divina, donde há bastante luz para que floresçam as mais santificadas esperanças a seu coração maternal. Dois anos se passam donde Públio acumula volumoso processo contra Pilatos. Em vista das distancias, por muito tempo rolou o processo nos gabinetes administrativos, até que no ano 35, foi o Procurador da Judéia chamado a Roma, onde foi destituído de todas as funções que exercia no governo imperial, sendo banido para Viena, nas Gálias, onde se suicidou, daí três anos, ralado de remorso, de privações e de amarguras. Esse foi o fim de Pôncil Pilatos. Mais de dez anos prosseguem-se na vila de Carfanaum, finalizando assim a primeira parte do livro.
Depois de quinze anos na Palestina, a família Lentulus retorna para Roma. Plínio e Agripa vão recebê-los. Ambos ficam encantados em estar diante de Flávia, agora uma jovem mulher. Nos últimos instantes da vida de Flamínio, Lívia verifica a presença de Simião entremeio a equipe espiritual que se aproxima do corpo imóvel, o qual, nesse instante, deixa escapar o ultimo suspiro, conservando na face uma serenidade de quem parte para o reino dos juntos. Plínio e Flavia se enamoram. Aurélia tenta provocar ciúmes em Plínio agindo nos seus impulsos de inveja e despeito.
Agripa também se enche de ciúmes e nos desvarios dos vícios e das companhias nocivas, adoece gravemente, acolhendo a idéia de sua mãe em viajar para Avênio a fim de tentar aliviar suas desilusões. No meio dos convidados da festa de casamento de Flávia e Plínio encontra-se Saul que, após longos anos viajando pelo oriente e dono de boa fortuna nessa altura dos fatos, abandonou o sobrenome paterno apresentando uma nova identidade romana desde muito autorizada por Flamínio Severus. Públio observa Saul sem recordar de onde o conhece, embora se lembre claramente da figura de André. Aurélia se casa com um jovem de nome Emiliano Lucius, mas insatisfeita acompanha sua mãe a procura de um célebre feiticeiro egípcio chamado Araxes em sua loja de mercadorias exóticas nas proximidades do Esquilino.
Araxes diz que Flávia não deve se colocar no meio do caminho do casal, pois a união destes é para resgates de provações amargas. Mãe e filha saem irritadas do local e esbarram em Saul sem reconhecê-lo por causa da escuridão da noite. Saul também estava à procura de Araxes na ânsia de possuir Flávia a qualquer preço. O feiticeiro aconselha-o a não se intrometer no destino de duas criaturas que as forças do céu talharam uma para a outra e ainda o faz recordar da atitude nobre de Agripa que se ausentou para não sofrer perante a perda de sua amada para o irmão. Araxes diz que Saul terá uma chance quando o casal sofrer uma dolorosa prova, algo que os irá separar dentro da própria casa. Será um momento do casal resgatar o passado doloroso ou então contrair novos débitos morais. As pretensões de Saul poderiam ser satisfeitas caso a tendência de Lívia ou Plínio pendesse para o mal. Antes disso seria inútil Saul tentar qualquer coisa contra os dois. Mesmo assim, Saul posiciona-se como amigo sincero de Flávia ao contar-lhe que sua prima Aurélia tem buscado um feiticeiro para tomar-lhe seu esposo Plínio.
No decorrer dos acontecimentos, Sálvio falece e, três anos depois, em seu momento de agonia final, Fúlvia vê seres tenebrosos, entre eles Sulpício. Somente então ela percebe sua consciência escura e manchada pelos seus longos desvios morais. Igual a mãe no desregramento e na falta de amor, é Aurora quem mata Fúlvia com veneno. E do mesmo frasco de cicuta também faz uso Emiliano, atendendo sua resolução de suicídio. Plínio trai Flávia com Aurélie e outras mulheres. Saul monta uma armadilha para que Plínio pegue a esposa saindo do teatro com Agripa. Estes tinham um relacionamento fraternal de irmão e, distante de trair o esposo, Flávia fazia companhia para Agripa apenas para amenizá-lo do sofrimento da doença de Calpúrnia. O ano de cinqüenta e oito se prolonga cheio de amarguras.
Antes de morrer, Calpúrnia vê o esposo falecido e este lhe responde a uma pergunta sobre Lívia mantida por doze anos em dúvida. Calpúrnia faz um ultimo pedido de conversar com Públio e contando-lhe sua visão espiritual, dizer que Lívia é uma mulher imaculada e inocente. Calpúrnia manda chamar Lívia, mas sem conseguir falar-lhe mais do que um sussurro de perdão por um dia tê-la julgado como mulher infiel, falece nos braços da amiga.
Ana e Lívia vão ao santuário das catacumbas escutar um emissário da igreja de Antioquia chamado João de Cleofas.
Duas centenas de pessoas se encontraram a chorar diante das seguintes palavras do profeta: ?...se Jesus permite aos ímpios a realização de monumentos maravilhosos, como os desta cidade suntuosa e apodrecida, que não reservará ele, na sua infinita misericórdia, aos homens bons e justos, nas claridades do seu Reino?? Entremeio a prece de finalização aparece Luculo e Clódio Varrus com suas armaduras a prender os cristãos e levá-los ao Circo Máximo. Edificado nos primórdios da organização romana, as proporções grandiosas do Circo se haviam desenvolvido com a cidade e, ao tempo de Domício Nero, tinha capacidade para trezentos mil espectadores comodamente instalados dentro do luxo e da demasia de ornamentos. Ali era o local dos prazeres mais hediondos. Cada um dos prisioneiros ia ser jogado na arena para as feras leoninas a mando de Nero e César. Lívia e Ana atrás das grades improvisadas são tratadas com respeito por causa das vestes de Lívia que demonstra sua nobreza.
Depois de vinte e cinco anos sentindo-se distante de Públio por causa de uma profunda diferença entre suas almas não tão afins, Lívia se predispõe a morrer por amor às suas crenças para testemunhar sua fé. Nessa idéia resoluta, ela pede a Ana suas vestes pobres para arrancar os preconceitos ligados à matéria e assim ter seu último ato de humildade. Na penumbra do ambiente, ambas trocam as vestes e Ana toma a aparência púrpura da nobreza. Lívia fica apenas com o camafeu que contém o perfil de Públio em auto-relevo. Enfrentar a morte com aquele colar foi símbolo que deixou representado seus dois grandes amores na Terra: o esposo e Jesus. Públio acorda predisposto a fazer as pazes com Lívia e preocupa-se ao sabe que esta não está na casa da filha. Depois de algumas apresentações desprazíveis, o soldado Aton recebe a ordem de separar Ana, a mulher diferenciada por causa de suas vestes, do restante dos cristãos que são jogados à morte junto aos leões famintos. Lívia se curva a orar assim que entra na arena e repentinamente é envolvida pelas patas selvagens. Numa translúcida névoa ela avista Simeão dando-lhe a doce e silenciosa certeza de haver transposto o limiar da eternidade. Públio em seu camarim de honra sente no coração imprimível angústia sem saber o que se passa consigo e angustiado retorna ao lar. Ana é liberta por causa de suas vestes e jóias, uma vez que Nero não quer complicações com a família de alguém que aparentemente pertence à nobreza. Retornando para a casa da patroa que morrera em seu lugar por livre e espontânea vontade, Ana em choro amargurado conta tudo a Públio, o qual experimenta em tal momento a dor mais terrível de sua misérrima existência. Públio recupera o colar de Lívia jogando nos contendores uma bolsa de moedas de ouro num gesto de nojo e de supremo desprezo. Repousando encostado a um tronco anoso de gigantesca árvore, ele aperta o colar junto ao peito e humildemente começa a rezar quando visualiza a expressão suave de Flamínio a lhe dizer que apenas Jesus é o caminho, a Verdade e a Vida. Públio clama por perdão ao tomar consciência de tantas verdades não percebidas até então. Ao retornar para casa ele reúne Flávia, Agripa, Ana e Plínio para transmitir-lhes as ultimas revelações. Plínio tenta jogar a culpa de tudo sobre Ana, mas Públio faz o oposto querendo resguardar a serva em memória da fidelidade que esta teve por sua esposa. De tal modo, pede segredo dos fatos a todos para honrar publicamente a memória de Lívia e não provocar a ira da sociedade.
De tal modo, é espalhada a noticia de que Lívia morreu em Tibur após grave enfermidade, sendo assim possível a translação publica das cinzas com as quais se celebra visitações de homenagem a importante posição de Lívia enquanto esposa do senador. Lívia junto a Calpúrnia contempla as alvoradas do reino do Senhor e diante dos espíritos iluminados Jesus se faz presente. Aurélia é morta a punhaladas por Sérgio, seu segundo esposo, ao surpreendê-la com outro homem. Públio recebe orientações espirituais de Flamínio para agir contra Nero e vai para Jerusalém ajudar Tito, filho do imperador Vespasiano, tornando-se assim confidente íntimo de seus préstimos. Durante um conflito de judeus e romanos, Públio se coloca diante de André e é levado preso. Marcus, tendo o nome de Ítalo e sendo um escravo romano aprisionado, é ordenado a cegar Públio com uma lamina quente, mal sabendo que está diante do próprio pai. Logo em seguida Ítalo é morto brutalmente. Tempos depois, junto à morte André pede desculpas a Públio e nesse instante Flamínio lhe aparece para apresentar as próprias culpas que ele teve para com Saul e aconselhá-lo a aceitar tal perdão humildemente. Os tempos passam enquanto Públio vai tomando consciência de todos os males cometidos. Ana lhe conta que Lívia fizera de tudo para salvar Jesus, inclusive sacrificando-se para ir conversar com Pilatos. Amargamente Públio relembra quando interpretou erroneamente a saída da esposa do gabinete particular de Pilatos. Públio não consegue entender como conseguiu desviar-se tanto do caminho do bem tendo consigo a companhia de uma alma tão pura e elevada como esposa. Plínio se regenera, retorna para o lar, pede perdão a Ana, ao pai e principalmente a Flávia. Pompéia é abalada pelo vulcão Vesúvio que leva Ana e Públio a morte. No plano espiritual, o reencontro entre todas as almas arrependidas que buscam o amor nos deixa os ensinamento de que nunca é tarde para resgatar a fé e ir atrás do tempo perdido, dos sonhos esquecidos e das alegrias não vividas.
*
Finalizando, eis o trecho que mais gostei: ?...A vida é um jogo de circunstancias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. Aproveita, pois, essas possibilidades que a misericórdia dos deuses coloca ao serviço da tua redenção. Não desprezes o chamamento da verdade, quando soar a hora do testemunho e das renúncias santificadoras... Não devemos passar pela vida, mas sim deixar que a vida passe por nós, invadindo nossos sonhos apenas com as realizações que merecemos viver...? e para ti um poema em forma de texto que, em forma de música, Lívia cantou para Públio enquanto tocava harpa: ?Alma gêmea da minhalma, Flor de luz da minha vida, Sublime estrela caída Das belezas da amplidão!... Quando eu errava no mundo Triste e só, no meu caminho, Chegaste, devagarinho, E encheste-me o coração. Vinhas na bênção dos deuses, Na divina claridade, Tecer-me a felicidade, Em sorrisos de esplendor!... És meu tesouro infinito, Juro-te eterna aliança, Porque eu sou tua esperança, Como és todo o meu amor! Alma gêmea da minhalma, Se eu te perder, algum dia, Serei a escura agonia, Da saudade nos seus véus... Se um dia me abandonares, Luz terna dos meus amores, Hei de esperar-te, entre as flores, Da claridade dos céus...?
Daniele 08/01/2024minha estante
Você contou o livro todo, deveria colocar como spoiler




Graciela 26/03/2021

Escutar
Esse livro nos ensina a escutar, escutar sempre, por mais que possa doer porque só conversando se resolver os problemas. Uma excelente história.
Gi 26/03/2021minha estante
Amei esse livro. Leia o 50 anos depois tbm.




Cristal 22/04/2012

Trágico
Eu achei esse livro bem triste onde so mostra sofrimento,orgulho,inveja luxúria,na minha opinão tem relatos bem fortes sobre as vidas dos personagens do livro.
Mais por um outro lado eu vi Jesus nesse livro de forma bem diferente do que me ensinaram.
Enfim o titulo dessa resenha para mim diz tudo sobre o livro.
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Meg 05/11/2012

Emocionante
Já havia lido vários livros de Chico Xavier, mas nenhum de Emmanuel e achei intenso, pretendo ler toda a série. Foi dramático e emocionante.
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09/02/2013

realmente vale a pena ler, é um livro extraordinário!
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LaraF 15/02/2013

nao ha como negar que o livro é muito bem escrito e que a historia é densa..mas, particularmente, nao gosto de personagens "unidimensionais" (so bons ou so ruin) prefiro os mais complexos, que nos deixam duvidas sobre se gostamos deles ou nao. discordo de algumas coisas colocadas mas, ler esse livro me deixou ainda mais cheia de duvidas.
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