Amar, Verbo Intransitivo

Amar, Verbo Intransitivo Mário de Andrade




Resenhas - Amar, Verbo Intransitivo


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Camila.Almeida 24/02/2016

Amar, verbo intransitivo.
Faltam linhas para descrevê-lo em tantos adjetivos. Completamente incrível do início ao fim.
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Gabi 15/11/2014

"Amar, verbo intransitivo", nos mostra plenamente a visão modernista de literatura, nos fazendo adentrar na concepção de como seria "ensinar a amar" de uma forma que jamais imaginaríamos.
Recomendo.

"A felicidade é tão oposta à vida que, estando nela, a gente esquece que vive. Depois quando acaba, dure pouco, dure muito, fica apenas aquela impressão do segundo".
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Prosasuzana 01/11/2014

Crítica social e modernista
Logo de cara nos é apresentado o "universo" que o livro se apresenta: na sociedade burguesa paulistana, aonde já estamos cansados de saber que mais importava a aparência e dinheiro. Com medo de que Carlos, o filho mais velho, inicie sua vida sexual nas ruas de são paulo, expostos as doenças e drogas, Souza Costa contrata a alemã Fräulein Elza, para "ensinar o amor" ao seu filho.

Fräulein é profissional nisso, começa dando aulas de alemão e piano às crianças e nos momentos oportunos procura seduzir Carlos. No inicio ele ainda é resistente e infantil, mas quando acaba se vendo conquistado pela "governanta", Fräulein procura "dar um gelo" nele pois acredita que assim ele ficará perdido de amor.

E assim acontece, Carlos se apaixona rapidamente até chegar na parte mais doída do enredo: quando se caí na real que há um abismo entre o amor que idealizamos e o amor da forma que ele é.

Para quem se interessa pelo modernismo e pela história da sociedade brasileira, esse livro é um prato cheio. O vocabulário dele é rico, podendo ser um pouco confuso e dificultando o entendimento de certos eventos. Achei a narrativa fraca, pois percebe-se que o autor se preocupa mais em retratar o psicológico dos personagens nessa experiência do que desenvolver um romance. Por isso não é uma narrativa cheia de reviravoltas e emoções, e sim um livro que você pode estudar a mente da sociedade no inicio do século XX, cheia de modos.

site: http://www.adolecentro.com/2014/10/amarverbointransitivo.html
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anaventurelli_ 04/10/2014

Elza é contratada por Souza Costa para iniciar a vida sexual de seu filho, Carlos, e apresentar-lhe o amor. Dessa forma, Carlos não se entregaria para qualquer uma nas ruas de São Paulo.
Assim, Fräulein, como Elza preferia ser chamada, hospeda-se na casa da família Souza Costa. Para conseguir cumprir com o acordo, começa a dar aulas de alemão e piano para as crianças, enquanto seduz, lentamente, o filho mais velho.
No início, Carlos não se anima com as aulas, não mostra interesse algum por Fräulein, o que a preocupa, já que em seus trabalhos anteriores os meninos mostravam interesse rapidamente. Aos poucos ele repara na inexplicável beleza de Fräulein e com isso mostra-se mais interessado. Quando percebe esse interesse de Carlos, a alemã decide regredir em suas insinuações, já que seria essa a regra para fazer nascer o amor. Os dois, então, iniciam um romance, fazendo com que a alemã cumpra grande parte do acordo.
Sousa Costa começa a perceber que o interesse de seu filho pela alemã cresce cada dia mais, então resolve que está na hora de acabar com o romance. Em uma noite, rompe pela porta do quarto de Fräulein, onde encontra Carlos aos beijos com ela. Uma grande discussão começa, lágrimas, gritos e uma despedida. Logo pela manhã Elza e Carlos têm um despedida dolorosa, o garoto fica ao prantos, dando ainda mais ênfase de que o trabalho de Fräulein surtiu efeito.
A alemã logo segue seu rumo, passando pela vida de outros meninos, já Carlos após um longo período devastado, torna-se um homem maduro, com atitudes de um cavalheiro.

site: http://bibliotecacolorida.blogspot.com/2014/09/resenha-1-amar-verbo-intransitivo-mario.html
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Daphiny 15/09/2014

Fiquei no mínimo com pena de Fraulein que ensinou todos a amar, mas não pôde ficar com aquele que amou de verdade. Isto se eu estiver fazendo uma interpretação correta de seus sentimentos, o que foi muito difícil de realizar durante esse livro. Ela é uma personagem um pouco controversa.
O constante uso da metalinguagem também me prejudicou um pouco, normalmente possuo pouquíssimo interesse no uso, quero apenas ler a história que está sendo contada e em muitos momentos o autor falhou, em minha humildíssima opinião, em retratar com clareza a história principal.
A linguagem também é muito diferente, muito rica, para falar a verdade. O vocabulário e as citações a escritores europeus mostrou o requinte extremo de Mário de Andrade.
Para a minha faixa etária, baseando-me nos livros que costumo ler, foi uma surpresa eu ter gostado desse livro.
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Ramon Souza 17/06/2014

Fantástico! Não há o que dizer sobre ele, falta palavras para descrevê-lo.
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Regiane Lima 20/03/2014

O livro amar verbo intransitivo conta a história que na iniciação sexual do protagonista, filho mais velho, um rico industrial e fazendeiro. Com medo de que seu filho iniciasse sua vida sexual num prostíbulo, em contato com drogas e doenças, Sousa Costa resolve contratar Fraulein Elza, uma alemã de 35 anos, teoricamente para ser governanta de sua casa em Higienópolis e para ensinar alemão a seus quatro filhos, mas com a verdadeira intenção de que ela iniciasse Carlos Alberto na vida sexual. A atitude de contratar uma profissional do amor para prestar serviços sob seu próprio teto revela alguns valores da burguesia da época. O chefe da família se comporta como os novos ricos que acham que o dinheiro pode dominar tudo, inclusive a iniciação sexual. A iniciação sexual tranquila e segura era vista como garantia de uma vida madura e até mesmo do estabelecimento de um lar sagrado, ou seja, o sexo era a base de tudo. A alemã tem plena consciência disso e quer ensinar a Carlos um amor tranquilo, sem descontroles, sem paixões. O problema é que o garoto é amalucado. Carlos Alberto não percebe suas intenções durante as aulas de alemão, por mais que ela se mostre sedutora nos momentos em que os dois ficam sozinhos na biblioteca, o que a deixa irritada. Com a convivência, porém, o interesse do jovem pela mestra vai surgindo, ainda que de início não seja claramente revelado. O garoto começa a se interessar por tudo o que se refere à Alemanha, evoluindo até o conhecimento da língua. Se antes Carlos tinha um desempenho sofrível nas aulas, agora aprende o vocabulário de forma acelerada.
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Prof. Davel 20/02/2014

Paradidático social
É um livro para estudar a sociedade e brasileira do início do século XX. Além de ser uma crítica literária do Modernismo brasileiro. Um leitor desatento pode até se entreter com o enredo; outro mais sagaz se perturbará com as metáfora e mensagens subliminares de Mário de Andrade. Gostei!
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Paula 11/02/2014

Classificado pelo autor como 'idílio', é, de fato, um romance experimental, modernista e moderno, cinematográfico. O autor consegue captar a alma da mulher, expressa-se magistralmente no feminino quando cria Fraülein, a governanta alemã, professora de mar. E esta heroína se recorta com grande autonomia, ingressando no rol das melhores personagens femininas da Literatura Brasileira, acima da moralidade. Leitor fino da alma da mulher, Mário soube denunciar sua marginalidade num mundo marcado pelo poder masculino. Ao texto de ficção original, a edição traz ainda um posfácio inédito e uma carta-aberta, documentando as relações do autor com sua obra.
"Amar, Verbo Intransitivo" é curto -- praticamente uma novela. Mas nem por isso é simples ou simplista. Da crítica à família burguesa às divagações sobre o amor, tudo flui com uma perfeição subline na pena de Mário de Andrade. Começando pelo título: amar não é um verbo transitivo direto? é, mas e o ato do amor? é direto? Tudo isso, e muito mais é discutido nesse livro, muitas vezes ignorado em detrimento do mais famososo e importante "Macunaíma". Mas vale a pena (re)descobrir essa jóia!
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Barral 12/01/2014

O titulo mais perfeito do que o perfeito!
Amar, amar e nao amar ninguem.... Este aquele o outro e toda gente!
Leia entenda e aprenda!!
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Radam 09/07/2013

O livro é um pouco cansativo, mas é uma leitura recomendável para todos os que querem compreender um pouco o Modernismo. Terminei a leitura dessa obra, mas ainda me pego pensando nela e em suas reflexões.
Por que "amar, verbo intransitivo"? Porque é necessário aprender a amar antes de amar alguém. Isso exigiria uma adaptação, enquadrando-se em normas e regras, deixando de lado a idealização, a subjetividade. É a prática que prevalece. Isso é retratado muito bem com o "casal superior", quando o homem-do-sonho abre espaço para o homem-da-vida.
A complexidade da personagem Elza/Fraulein também evidencia isso. Ela tem sonhos, ideais e desejos, mas tudo isso perde espaço para o seu conceito de "amor", que exige sacrifício e adaptação.

Recomendo a leitura.
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Alexandre 01/05/2013

O livro "Amar verbo intransitivo", se inicia com a chegada da governanta Elza, que na verdade foi contratada pelo pai de Carlos a inicia-lo em vida, tornando-o homem.
A família de Carlos era tipicamente burguesa. Em segredo e com intuito de fazer seu filho ter os prazeres da vida, o pai contrata Elza como professora de alemão como desculpa para aproxima-los. Mesmo Carlos não sendo mais virgem, tendo o perdido com uma prostituta quando saiu com amigos. Ele era um tanto que "inocente", pois não percebia ou ligava quando ele e Elza sozinhos na biblioteca não era seduzido por us professora, de modo em certas circunstancia deixa-la irritada.
Com o tempo e sem muito progresso com seu objetivo, Elza já estava começando a ficar farta do trabalho, até uma das irmãs de Carlos adoecer e Elza começou a ajudar a cuidar dela , isso causo uma aproximação entre elas, até que ele teve sua " primeira" experiencia sexual.
Porém em certo ponto Carlos começou a se apaixonar por sua professora, isto era uma coisa além do necessário, de modo fazer com que seu pai tivesse de tomar providencias, junto a Elza tramaram um modo de flagra-los juntos no quarto. Apos isto ele da uma bronca em Carlos e dispensa Elza, "partindo seu coração", mostrando como a realidade é dura e se perde facilmente alguém que ama.
O livro acaba com Elza partindo e Carlos se despedindo, porém um tempo depois eles se reencontram, mas Carlos não tem mais quaisquer sentimentos por ela.
Pode-se concluir que o modo como era ensinado aos filhos a realidade em algumas famílias era bem diferente dos dias atuais, de modo que poderia ser mal vista nos dias de hoje.
O modo como se usa o fator psicológico para manipular a cabeça de Carlos de modo mostrar que pode-ser enganado durante sua vida, que as pessoas não são quem parecem ser, como a vida pode ser dura, que em certos casos se deve agir com cautela.
Isso é uma coisa que também pode ser aplicado aos dias de hoje, pessoas inocentes, mimadas, que só descobriram como a vida funciona na pratica, sem ter noção que de uma hora para a outra podem ser enganas perdendo riquezas de suas familias apenas por ter um "amor verdadeiro".
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