Amar, Verbo Intransitivo (Box Obras Mário de Andrade)

Amar, Verbo Intransitivo (Box Obras Mário de Andrade) Mário de Andrade




Resenhas - Amar, Verbo Intransitivo


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val 22/11/2010

Trata de um romance entre um menino; Carlos e a governanta.Porém, esta contratada, para iniciar o menino nas atividades sexuais. Mário de Andrade surpreende com um vocabulário nada erótico, pelo contrário, enaltece os sentimentos femininos. A Governanta, Elza, também leciona alemão e piano. O livro trás vários trechos em alemão. Uma delícia, li em dois dias.
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Tati 19/07/2010

Amar. Amar... Amar?
A filosofia invadiu o terreno do amor!
Por isso, para evitar um "desastre", Fräulein é contratada para ensinar à Carlos o amor. Não o amor que Sousa Costa pensava, o amor digno e sincero, superior!
Este é o enredo de "Amar, verbo intransitivo - Idílio" de Mário de Andrade, um romance modernista e que revela certa originalidade do autor.
Uma leitura, de certa maneira, fácil e irresistível, muito diferente do já escrito até esta data. Isso se dá, talvez, pelo modo de organizar as palavras e até mesmo o assunto, além, é claro, de não ser tão regionalizado como os pré-modernistas.

Sugiro a leitura a todos e, na minha opinião, não há melhor final do que o dado por Mário de Andrade, mas isso "ninguém o saberá jamais!"
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Andréa Bistafa 15/07/2010

O livro é cansativo, talvez pela época que foi escrito e a linguagem usada; a história em si é interessante. Há momentos que te prende, mas como foi escrito em torno de 1927, muita coisa é censurada pelo próprio autor, como as cenas românticas entre Fraulein e Carlos, quando você começa a sentir os personagens a cena muda completamente.

“... porem obedeço a várias razões que obrigam-me a não contar a cena do quarto (...)" - retirado do livro.

Sobre o ângulo de aprender a cultura da época no Brasil, principalmente em São Paulo e um pouco da história literária modernista vale a pena, me acrescentou bastante coisa.
Thiago_ik 30/08/2012minha estante
Senti algo parecido.
Como se uma histórioa muito interessante fosse contada por alguém muito chato.




Camille Ramos 22/02/2010

Gostei
Bem, o livro tem escrita fácil e leve, próxima da fala do cotidiano, o que torna a leitura simples e agradável.
A história é bastante interessante, e te prende do início ao fim.
Carlos é um menino ainda, que está descobrindo o mundo. Elza, ou Fraulen, torna-se sua professora, uma professora do amor, para lhe "ensinar" sobre sexo.

A desenvoltura é bastante envolvente, eu recomendo! Um dos melhores livros que li no Plano de Leitura Escolar.
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Melina F. 19/02/2010

Certamente um livro que vale a pena ler. O livro impressiona pela forma como o amor é tratado. Fugindo de todos os clichês e de todo romantismo que encontramos em outros livros comuns. O livro apesar de ser "antigo" consegue ser muito atual e consegue tocar e emocionar o leitor.
Sem sombra de dúvidas, foi um dos melhores livros que já li e que relei sempre. É apaixonante.
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Eduardo Virgili 22/12/2009

Um excelente livro.

Um garoto que é apresentado ao amor; e a mulher que simplesmente ama, intransitivamente.
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Carol 01/08/2009

Essa é uma história de amor diferente de qualquer outra. Mario de Andrade usa como pretexto o amor entre um menino de classe média paulista e sua professora alemã para construir um idílio, esse sim, à cultura brasileira. Aqui, ele desenvolve uma escrita popular essencialmente nossa, passeando pelos limites da erudição sem, contudo, tornar-se pedante. O resultado é o encontro de dois mundos, aparentemente opostos, que aprendem a coexistir.
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Nayra Garofle 20/03/2009

Amar, verbo intransitivo
Ensinar a amar. Pode alguém ter esse dom? Pois no primeiro romance de Mário de Andrade, publicado em 1927, Amar, verbo intransitivo, esta é a profissão de Fräulein Elza. Está certo que a missão dela não é, de fato, esta. Mas toda regra tem sua exceção. Contratada pelo chefe de família Souza Costa para iniciar seu filho, Carlos Alberto, de 15 anos, na vida sexual, Elza entra na família como governanta, certa de que dona Laura, mãe do menino, saberia do verdadeiro motivo de sua contratação desde o início, como combinado com o pai.

Amar, verbo intransitivo, aplaudido com entusiasmo pela crítica modernista da década de 20 e atacado pelas vozes passadistas, teve, nos anos 40, seu valor reconhecido por uma nova leva de escritores. Traduzido para o inglês, deu ensejo ao filme de Eduardo Escorel, Lição de amor e é, até os dias atuais, objeto de estudos universitários. Porém, mesmo com o interesse consolidado pelo modernismo e Macunaíma, obra de 1928 do mesmo autor, ser de conhecimento do grande público, Amar, verbo intransitivo permanece quieto nas prateleiras de leituras brasileiras.

O livro de 160 páginas chamou atenção por diversos aspectos, desde o tema abordado até a sua linguagem, considerada “errada” na época, pois se aproxima do português coloquial brasileiro. O uso de digressões remete o estilo machadiano. Classificada pelo próprio autor como idílio – sentido de história de amor leve e poético – o tema, provavelmente, causou polêmica na época. A preocupação do pai em preparar o filho para a vida sexual não permitindo que o mesmo tivesse sua iniciação num prostíbulo e ser explorado pelas prostitutas faz Souza Costa contratar uma profissional, acreditando que uma iniciação sexual tranqüila e segura era garantia para uma vida madura.

Porém, a intenção de Souza Costa é fadada ao fracasso, uma vez que Carlos não era virgem. Já havia tido sua experiência sexual, um meio à farra de seus amigos, com uma prostituta. Contudo, foi um ato mecânico e não uma iniciação completa.

Mário de Andrade revela, em sua narrativa, a questão dos valores sociais da época. O fato de Souza Costa adotar a atitude de contratar uma profissional para realizar os serviços debaixo do seu próprio teto expõe determinados valores daquela burguesia. Assim, o autor faz críticas notórias à classe média paulistana, incluindo a presença de biblioteca na casa, quando os livros eram comprados somente por questão de status.

Fräulein, a governanta alemã e também professora de línguas e piano na família, desdobra-se para seduzir Carlos que, ingênuo, não capta suas insinuações no início até que isso muda. De repente, o rapaz demonstra profundo interesse pelas aulas de alemão e por tudo o que se refere à Alemanha. E se apaixona por Fräulein que ao corresponder o amor do rapaz se preocupa em não perder o controle da situação.

A obra de Mário de Andrade não possui capítulos, numeração de seqüências ou títulos para elas. É um texto de ficção com “flashs” resgatando o passado ou cenas apresentadas pelo Narrador.

Com uma história curiosa e inovadora para a época, o texto revela um final ainda mais curioso, daqueles que permitiriam mais umas cinqüenta páginas só para satisfazer a vontade do leitor.
Dine 04/09/2021minha estante
Ah, muito obrigada.
Essa resenha fez com q eu queira ainda mais ler este livro.




Janaína Moraes 12/02/2009

Lí uma vez por conta de uma gincana da qual estava participando.
Lá tinhamos que interpretar uma atração que fosse inspirada em uma obra literária.
O nosso tema foi o mais atual, não me pergunte o por que, mas ganhamos 10 nesta prova.
Adoro Mário de Andrade
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