K.

K. Bernardo Kucinski
Bernardo Kucinski




Resenhas - K.


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nico 25/06/2022

ótima leitura
simplesmente incrível... e triste, triste e desesperador ainda mais sabendo sobre o Brasil de hoje....

esse livro é necessário pra todos lerem e entenderem certas coisas.

recomendo demais
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Livia M. 30/06/2022minha estante
Não dá e tem que. Me chama pro seu GTA.




Santana 25/06/2022

"Somos um país cindido por anos de sumiços, desaparecimentos e amnésia. Um país aberto pela incapacidade (ou falta de vontade) de lembrar".
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Beatriz.Alves 24/06/2022

K
Livro sobre uma importante passagem de nossa história que nunca deve ser esquecida para que nunca seja repetida. O tema é importante, mas não gostei da escolha narrativa: as várias vozes não permitiram que eu vivesse o drama do personagem - narrador como o texto merecia.
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Julia 23/06/2022

Uma dolorosa lembrança
Uma lembrança que temos que carregar, as histórias não contadas, o silêncio e a permissibilidade que ele gera. Não se calem sobre o passado e não se calem sobre o presente. Uma de tantas histórias que desapareceram do mapa conseguiram ressurgir com esse livro
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Inspirações Literárias 22/06/2022

K. nos ensina o quão dura é nossa história pessoal e nacional.

Um livro que traz a narrativa dos que foram desaparecidos devido a ditadura militar, mas que tangencia na história presente.

Mostra a dor contínua, permanente e eterna dos lutos sem corpos para serem homenageados no rito do funeral.

Uma história difícil de ser lida, todavia necessária para não nos esquecermos que nossa democracia para vivermos como hoje custou a vida de muitos e devemos honrar a coragem daqueles que nos permitiram ser livres hoje.
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Kimberly30 21/06/2022

Desaparecidos
É interessante o quão pouco o Brasil investe em contar suas próprias histórias. Enquanto o mundo todo nos conhece pelo Carnaval, pelo futebol e, em última instância pela criminalidade e pelas favelas, existem muitas outras facetas, boas e ruins, que deixamos de lado.

A sensação de não se ter nenhuma certeza, de nao chegar a lugar nenhum... Se o leitor pode enlouquecer nesse processo, o que sobra para as inúmeras famílias que nunca saberão o que realmente aconteceu com seus entes queridos.

K. deixa um gosto amargo, gosto de revolta, arrepio na espinha de quem tem medo dos tempos que ainda virão. Não importa quantas vezes você diga para você mesmo que a sociedade jamais aceitaria... Ela já aceitou. Aceita todos os dias.
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Eva 21/06/2022

Uma leitura fluida, dura e reflexiva. Falar sobre esse período não é fácil, mas necessário. Essa é uma leitura mais que recomendada.
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Jonas Migotto 21/06/2022

Walter Benjamin alertou que nem os mortos estarão seguros diante do inimigo, se ele for vitorioso. E o inimigo não tem cessado de vencer. Cabe a nós a tarefa de não esquecer. De lembrar. Rememorar. Bernardo Kucinski batalha pela memória da irmã, que 'foi desaparecida' pela ditadura civil-militar. Não deixa que a apaguem. Mais do que isso, batalha pela memória de seu pai, incansável, esgotado, marcado por traumas. Um pai desesperado, lutando com uma brutal assimetria de forças contra um sistema, contra uma muralha gigante de segredos, uma muralha intransponível, em busca da verdade. Não há para quem pedir socorro. É vítima da tortura psicológica, da incerteza, da esperança que morre todos os dias. Kucinski escancara a violência sistemática, a perversidade dos agentes da ditadura, com cenas vívidas, com uma pluralidade de estilos ao longo do romance, e grita aos saudosistas do período que as vítimas jamais serão esquecidas. No país que insiste em idolatrar torturadores e homenagear ditadores, que insiste em esquecer, K. tem a incômoda missão de lembrar, para que não se repita.
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Alice 20/06/2022

Que leitura difícil! Na atual conjuntura esse livro foi um soco no meu estômago! Ler ele me deixou mal, porque apesar de não saber o quanto aqui tem bibliográfico sei que tantas pessoas passaram esse inferno! Foi tão dolorido tudo que me dá um nó na garganta, mas tão necessário!
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Lu Salles 20/06/2022

Um livro surpreendente, que vai nos envolvendo a cada página.
A leitura nos apresenta remete ao período da ditadura militar no Brasil e a busca insensate de um pai sobre o paradeiro da sua filha, além da descoberta de sua ausência na vida dela.
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rdrg 19/06/2022

O nome do protagonista/narrador é...
... K. Apenas isso.
Porque aqui não importa o nome dele, mas a história dele. A memória do que foi o sofrimento de perder uma pessoa tão querida como uma filha. De perder parte da vida fugindo de uma guerra, da intolerância e da repressão ditatorial.
O livro toca em um ponto fundamental da sociedade brasileira e sua "memória" a curto prazo, ou, seletiva: esquecer é uma forma de impunidade.
O ambiente da estória, parte ficcional e parte biográfica, é caracterizado por uma família que emigrou por causa da perseguição aos judeus na época da 2ª Guerra Mundial. Um pai perde sua filha, doutora e professora na USP, para o sumidouro de pessoas que foi a perseguição, tortura, morte e apagamento proporcionado pela Ditarua Militar brasileira.
É uma sequência dolorosa acompanhar a narrativa, mas é uma sequência necessária.
Afinal, nunca houve uma real recuperação da democracia, nunca houve uma punição própria ou digna aos responsáveis por essa tragédia e nunca houve a conclusão do luto de milhares de pessoas que foram consumidas e descartadas nesse golpe horroroso.
Se tiverem a possibilidade, leiam essa obra, e busquem não esquecer o que foi um dia para evitar a repetição do que custamos a sobreviver.
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Sol 62 19/06/2022

Um livro que deveria ser lido por todos brasileiros para conhecer, ou avivar na memória, o pesadelo vivido nos anos de chumbo em nosso país.

Ao ler K. as datas dos acontecimentos me impactaram, pois nasci em 1959 e a infância e adolescência vivi em uma cidade do interior da MT, fronteiriça com a Bolívia, onde os militares do Batalhão da Fronteira, faziam parte da sociedade e seus filhos eram nossos colegas e amigos. Nesse contexto, não tive informação sobre o que estava acontecendo no país, era totalmente alheia, pois as informações que recebíamos eram filtradas e sempre enalteciam a ditadura. Hoje, é com tristeza e com certo constrangimento que vejo pessoas da minha infância e adolescência paradas em um tempo onde a realidade era camuflada, defendendo tanto o inominável como a ditadura.

Não consigo compreender, como, vivendo na era da informação, pessoas continuam presas (e parecem querer se manter presas) em um tempo fictício, enaltecendo a ditadura.

Por isso, e pela qualidade do livro, recomendo a leitura.
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Mily_alpes 19/06/2022

Gostei muito do livro e foi difícil parar de ler!E pensar que isso aconteceu com várias famílias no país onde vivo é bizarro,além de cobrarmos a conscientização de vários países com momentos históricos problemáticos e pouco dizemos sobre a nossa cicatriz,muitos até negam que ela exista.
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