Tudo pode mudar

Tudo pode mudar Jonathan Tropper




Resenhas - Tudo pode mudar


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Val 01/12/2014

Livro "Tudo pode mudar"
Zachary tem 30 anos e vive no apartamento de seu amigo. Ele parece ter uma via incrível, mas a vida dele não é nada disso.Principalmente quando ele encontra sangue em sua urina, onde começam os problemas.
Como se não bastasse isso, o pai ausente dele aparece na porta do seu apartamento querendo consertar os erros e querendo o perdão do filho.
Zach ainda começa a ficar confuso por estar sentindo algo mais forte por Tamara, que é a viuvá de seu amigo Rael, que faleceu a alguns meses em um acidente de carro.
O livro é narrado em primeira pessoa, pelas vistas de Zach. O livro é bem escrito, mostrando Zachary tendo sua vida toda de cabeça pra baixo, e ele se vendo perdido no meio disso tudo. Vemos muito isso em livros narrados por personagens mulheres, e nesse agora, é pelo Zach, o que é bem legal para vermos por outros pontos e lados.
A leitura é fácil, e não te confunde. A leitura flui bastante, pode até ser lida em um dia, rapidinho.



Vocês já leram o livro? O que acharam?

site: http://www.revistagalaxy.com/2014/12/resenha-tudo-pode-mudar.html
Gizeli 02/12/2014minha estante
Gostei da história... Parece realmente que ele tem uma vida muito boa e de repente sofre uma drástica mudança...Fiquei curiosa para saber o desfecho da história!!!




cris.leal 03/11/2018

Sobre caos emocional e mudanças...
Aos 32 anos, o pacato e acomodado Zack King leva uma vida tranquila: mora de favor no apartamento de um amigo milionário, tem um emprego estável e namora uma mulher rica e deslumbrante. No entanto, esta vida aparentemente organizada será reavaliada, depois que Zack se vê diante da possibilidade de ter uma doença fatal.

Além desta infeliz contingência, Zack passa por mais problemas, como: o desejo de abandonar o trabalho que, apesar de remunerar bem, é medíocre; a aproximação da festa de seu noivado e o temor de magoar a noiva, uma vez que está cada vez mais difícil esconder a paixão platônica que nutre pela viúva de seu melhor amigo; e, por último, mas não menos importante, os sentimentos conflitantes com o pai, que reaparece depois de mais de 20 anos de ausência.

Todos esses ingredientes misturados provocam uma verdadeira confusão emocional em Zack e, no meio do caos que se instala, ele encontrará a chance de mudar tudo e criar uma vida nova. Com muito humor e sensibilidade, Jonathan Tropper conta uma história de amor, empatia, perdão e recomeço. Este é mais um livro do autor que eu gostei e recomendo.

site: https://www.newsdacris.com.br/2018/11/resenha-tudo-pode-mudar-de-jonathan.html
Nay 25/01/2019minha estante
Comecei a ler esse livro ontem, pelo o que já li gostei... É uma leitura leve e engraçada




Jacqueline 12/04/2012

Publicado originalmente em www.mybooklit.blogspot.com
Jonathan Tropper é autor de 5 romances, entre eles Como falar com um viúvo e Plano B. Tudo pode mudar teve seus direitos negociados com a Sony Pictures.

Aos 32 anos, Zachary King parece ter a sorte a seu favor. Possui um emprego estável (embora seja um tanto enfadonho), mora em um luxuoso apartamento que divide com um amigo milionário (fissurado em televisão) e está noivo de uma jovem inteligente e muito sensual.

Mas seu mundo começa a virar de cabeça para baixo quando ele encontra sangue em sua urina. Obcecado com a possibilidade de estar com câncer, ele procura um médico para investigar a causa do sangramento. Como se não bastasse toda a preocupação com sua saúde, seu pai - um homem inconsequente e viciado em viagra - reaparece após 20 anos de ausência, querendo reparar os erros do passado.

" - Está tudo bem?
- Hum - é a resposta.
Jamais, em nenhuma circunstância, você quer ouvir seu médico dizer "Hum". "Hum" é o jargão médico para "Puta que pariu". (pág. 37)


Tudo por mudar é um livro que aborda de modo descontraído, as dúvidas de um homem que parece ter sua vida caminhando sob os trilhos da perfeição. Mas, ante a possibilidade de uma terrível doença, ele começa a questionar o rumo que sua vida está levando.

O livro é narrado em primeira pessoa, por Zachary, que aos 12 anos precisou lidar com a escandalosa separação dos pais, e passou a ser o pilar de sustentação para seus irmãos mais novos: Matt e Pete. O que ele menos queria era se tornar um retrato do pai, que traia sua mãe constantemente, porém, quando Norm bate na porta de sua casa - após longos anos de ausência - a princípio Zack não aceita a presença do pai, mas acaba sendo influenciado pelo seu comportamento e sua vida se torna um verdadeiro caos. Amedrontado com o futuro noivado e assombrado pelas lembranças de Rael - seu melhor amigo morto em um acidente de carro - ele ainda precisa lidar com a estranha atração por Tamara, viúva de Rael.

O ponto alto do livro são os personagens, excêntricos em sua essência (especialmente Norm, que vivia exibindo sua ereção por todos os lugares onde passava), e humanos em suas intenções. As confusões que Norm, Zack e seu amigo milionário Jed se metem, seriam cômicas se não fossem trágicas. Durante toda a leitura eu falava: esse livro daria um ótimo filme (antes de saber que o mesmo já tinha seus direitos comprados).

Com uma narrativa ágil e divertida, o autor aborda as tragédias na vida do protagonista de forma leve e descontraída. Tiveram partes que me fizeram chorar de tanto rir e outras que me emocionaram profundamente. O interessante foi acompanhar a visão de um homem sobre o amor, família e a amizade. Com personagens bem construídos e uma premissa inovadora e irreverente, o autor nos leva a refletir que: nunca é tarde demais para tomar decisões que afetem radicalmente o curso da nossa vida, mesmo que a curto prazo isto não pareça ser uma boa ideia.
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Vivi 13/04/2012

Zachary King, 32 anos, com um emprego estável, prestes a ficar noivo de uma linda mulher, mora com seu amigo (milionário) em um apartamento luxuoso... certo, uma vida perfeita com a sorte ao seu lado e uma rotina bem previsível. Mas de uma hora para outra, todo o mundinho tão bem estruturado por ele é abalado pela suspeita de uma grave doença.

"Ele pode não saber ao certo o que é aquela mancha, mas eu tenho certeza absoluta do que ela não é. Não é um nada." Pág 37

A partir daí Zack começa a refletir sobre sua vida, os caminhos que tomou até hoje, tudo que antes parecia tão perfeito (se não perfeito, pelo menos aceitável) começa a parecer enfadonho e sem satisfação. Seu trabalho é estressante, suas decisões são (quase) sempre tomadas pensando nos outros e ele não tem tanta certeza de amar Hope da maneira que deveria.

Como se toda essa crise pessoal não bastasse, seu pai Norm, que foi um pai ausente durante 20 anos reaparece na porta de seu apartamento tentando consertar sua relação com os filhos.

"Meu pai tem uma ereção. Não o vejo a pelo menos seis ou sete anos e agora ele aparece na porta da minha casa, na hora do café da manhã, com uma ereção que levanta a calça de seu terno como se fosse o pau de uma barraca." Pág 16

Narrado em primeira pessoa por Zack, "Tudo pode Mudar" conta de forma leve e bem humorada a história de um menino que precisou amadurecer cedo demais e aprender a cuidar de sua família após a separação dolorosa de seus pais.

O que primeiro me chamou atenção nesse livro foi o fato de ser narrado por um homem, confesso que sinto falta de romances com uma visão masculina dos fatos e esse livro superou minhas expectativas quanto a isso. A escrita do autor é cativante e não é cansativa em momento algum, o que mais gostei na história do personagem principal é que, não importa o quanto a vida dele esteja fodida, sempre pode piorar mais um pouquinho, mas nem por isso perde seu bom humor.

Os personagens foram muito bem criados, com personalidades marcantes (alguns bem excêntricos) que dão a história quase vida própria.

"Morar com Jed é como ter um animal de estimação. Não importa a que hora do dia ou da noite você chegue, ele estará ali para saudá-lo." Pág 114

"Preciso dizer uma coisa: aquela ereção constante que ele tem não está melhorando em nada a situação dele." Pág 127

"– Não namore as damas de honra – repeti com enfado.
– Não namore as porras das damas de honra – Jed me corrigiu.
– O palavrão é necessário?
– Imprescindível.
– Por quê?
– Porque a gente sempre se esquece dessa porra." Pág 139

Bjokas!!!

Resenha:
http://emporiodoslivros.blogspot.com.br/2012/04/tudo-pode-mudar-jonathan-tropper.html
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Adriana 05/04/2012

Uma grata surpresa!

Tudo pode mudar foi um livro que me chamou atenção, a princípio, pela sinopse que prometia uma história leve e divertida. Porém, o livro é muito mais do que apenas isso. Nele encontramos um protagonista cansado da vida que leva e que se vê em uma encruzilhada quando percebe a possibilidade de ter um câncer.

Zack nunca superou totalmente a morte de seu amigo Rael, quando voltavam de uma viagem a Atlantic City. Ele sobreviveu, enquanto o amigo, que estava dirigindo, não teve a mesma sorte. Rael deixou a mulher Tamara e uma filha pequena, chamada Sophie. Agora, dois anos depois, Zack permanece na vida de ambas, aparando em tudo que pode.

Sua vida se resume ao trabalho, que ele odeia, e a noiva maravilhosa, totalmente fora do seu padrão social e financeiro. Hope é linda, rica e com todas as chances positivas para o futuro. Mesmo assim, ela escolheu Zack e o ama demais. Ele crê que deveria estar radiante de felicidade com a perspectiva do casamento e por isso segue levando a vidinha de sempre, morando com o amigo milionário e inútil Jed que é uma figura super engraçada e tentando ajudar seus irmãos problemáticos que nunca superaram o abandono do pai na infância.

Todo esse conformismo vai para o espaço quando Zack percebe que está urinando sangue. Crente de que está com câncer, ele começa a rever suas atitudes e a vida que levou até o momento. A volta do pai, Norm, há muito desaparecido, serve para motivar reflexões ainda maiores.

Esta é uma obra rápida de ser ler e que aborda muitas questões interessantes ao longo das páginas. A escrita de Jonathan Tropper, com a qual este livro foi o meu primeiro contato, é bastante fluída, com passagens românticas e outras bastante sarcásticas adoro!

A narração de um romance feita por um homem é uma mudança bem-vinda em meio ao mar de livros chicklitianos ou jovens-adultos que leio onde a narradora é mulher. Zachary não perde em nada no quesito graça e veracidade para uma protagonista do sexo feminino, além de nos mostrar um outro lado (nem sempre bonito), dos relacionamentos amorosos.

Adorei o livro e é uma obra que recomendo, apesar de não chegar ao nível de uma obra prima. E através de Tudo Pode Mudar soube que há outro romance do autor publicado no Brasil, chamado Como falar com um viúvo. Depois de ler a sinopse, fiquei interessada em lê-lo também, o que provavelmente farei assim que terminar de ler tuuudo que tenho na fila das parcerias esperando a sua vez, hehehe!

Abaixo, algumas quotes que separei para vocês:

“Quer dizer, Deus já me ferrou. Ele não faria isso de novo tão depressa. Seria demais para uma pessoa só.” Página 47

“Morar com Jed é como ter um animal de estimação. Não importa a que hora do dia ou da noite você chegue, ele estará ali para saudá-lo.” Página 114

“Se eu pudesse dizer a verdade, diria que estou procurando defeitos. Por que é isso que você faz quando está apaixonado por alguém por quem não quer se apaixonar.” Página 173

“Compreendemos um ao outro sem ter que explicar. Não é uma coisa que decidimos; já estava lá por sim mesma, esperando por nós.” Página 201

“- Mamãe está aqui?

- Com o papai.

- Ele está se comportando bem?

- Ainda não foi convidado a se retirar.” Página 219

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=3242
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Leandro | @obibliofilo_ 16/05/2012

http://www.leandro-de-lira.com/
Este livro foi uma surpresa bem agradável. Diferente de tudo o que eu já li. O autor construiu um drama tão inteligente, com tiradas sarcásticas e acima de tudo, construiu uma história tocante, que conseguiu mexer com meus sentimentos de alguma maneira. E acredito que todo homem — ao ler o livro — irá se identificar um pouco com o Zack.

"Zack é o mais velho dos três filhos da família King, despedaçada quando o pai, o excêntrico e irresponsável Norm, sumiu da vida de todos. Durante os anos seguintes, Zack moldou sua personalidade para que jamais se parecesse com ele. Assim, se tornou um homem pacato e conservador. Ele tinha consciência de que se acomodara a uma situação conveniente: morava de favor na casa de um amigo rico, tinha um emprego medíocre mas estável e estava noivo de uma mulher por quem não era apaixonado. Apesar disso, sentia-se relativamente feliz com sua vida. Certo dia, Zack encontra sangue em sua urina e, após realizar alguns exames, passa a suspeitar de que sofre de câncer. Atordoado com a possibilidade da morte iminente e assustado com o casamento que se aproxima, ele começa a questionar suas escolhas e a perceber a fragilidade daquela vida falsamente estruturada. Para complicar ainda mais a situação, sua relação com Tamara – viúva de seu melhor amigo – adquire uma proximidade perigosa. A atração entre os dois é irresistível e, ao mesmo tempo, proibida. Sua confusão emocional atinge o auge quando Norm reaparece, disposto a fazer qualquer loucura para conquistar o perdão da família. Enfrentando tantos problemas ao mesmo tempo, Zack perde o controle de suas emoções pela primeira vez. Ele precisa lidar com a possibilidade de ter uma doença fatal, o medo de magoar Hope, a paixão platônica por Tamara, a sensação de fracasso profissional e os sentimentos conflitantes em relação ao pai e a si mesmo. Com muito humor e sensibilidade, Jonathan Tropper conta uma história de amor, traição, perdão, recomeço e a chance de se criar uma vida nova em meio ao caos."

A história é narrada do ponto de vista do Zack — um homem comum, trinta e dois anos de idade, prestes a casar-se com uma linda mulher, possui um emprego estável, mora com seu amigo milionário — que é completamente viciado em televisão — em um apartamento luxuoso. Até então, ele parecia ter uma vida boa. Porém, ele começa a desconfiar de que pode está com uma doença grave e toda a sua vida aparentemente perfeita e previsível é abalada.

Depois de suspeitar da tal doença, Zack começa refletir sobre sua vida, suas escolhas etc. E ele percebe que tudo que antes aparentava ser perfeito, talvez não seja bem assim. O seu trabalho é estressante, suas decisões e suas escolhas, geralmente, são tomadas pensando no melhor para as pessoas e não para si mesmo.

"— Você não deu a menor bola para mim durante todos esses anos — explico, a voz saindo mais alta do que eu pretendia, e tenho a vaga percepção de que as outras pessoas param de falar e começam a olhar para mim. — Você não acha que é muita presunção de sua parte aparecer do nada e achar que vou lhe contar detalhes da minha vida? Você não faz parte dela, Norm. Não é da sua conta, só isso. As grandes paixões de um homem devem ser sua mulher e seu trabalho? Que beleza, Norm, brilhante mesmo. Você traiu a sua mulher muito mais do que eu devo saber e, a não ser que as coisas tenham mudado bastante nos últimos tempos, você nunca ficou no mesmo emprego por mais de um ou dois anos em toda a sua vida. Talvez, em algum momento por aí, outras de suas grandes paixões devessem ter sido os seus filhos, você não acha? Teria sido muito mais difícil nos perder, mas parece que você conseguiu resolver esse problema também."
Pág.: 123

A mãe do Zack é divorciada de Norm — seu pai e um completo safado. Zack também tem dois irmãos mais novos: Matt e Pete. Norm é um viciado em viagra e volta vinte anos depois, para tentar reparar os erros cometidos no passado.

Zack também não sabe se realmente deve casar-se com Hope — sua noiva. Pelo fato de que ama a mulher do seu melhor amigo — morto em um acidente de carro —, Rael.

"— Você tem que operar o coração de peito aberto e nunca pensou em me comunicar — digo. — Você não pensou que talvez precisasse de sua família por perto numa hora dessas?
Norm olha para mim, circunspecto.
— Eu estava morrendo de vontade de ligar para você. Estava apavorado, com medo de morrer e nunca mais ter a chance de endireitar as coisas com a minha família. Pode acreditar, era só nisso que eu pensava."
Pág.: 196

A narrativa é feita na primeira pessoa do presente e muitas vezes o Zack conversa com leitor, de uma maneira direta e objetiva. Algumas cenas — narradas no livro — são bem cômicas. E eu nunca tinha lido nada do autor antes e me surpreendi positivamente.

No cômputo geral, o livro é muito bom. O começo foi um pouco enfadonho, mas depois a leitura flui naturalmente. Eu me diverti algumas vezes com a família do Zack, pelo fato de ser uma família excêntrica e com problemas, considerados comuns aparentemente. O Zack me surpreendeu algumas vezes e o final foi satisfatório. Leiam e conheçam uma história repleta de drama, com um pouco de humor.

Recomendo.
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Ju Oliveira 13/03/2012

Uma deliciosa surpresa
Uma deliciosa surpresa! Divertido, inteligente e verdadeiro. "Tudo pode mudar", mostra o ponto de vista masculino sobre as confusões causadas pelo amor.

Tudo ia razoavelmente bem na vida de Zack,32 anos, ele tinha uma noiva linda e rica, que era apaixonada por ele, um emprego razoável e morava com seu melhor amigo rico, Jed. Totalmente acomodado com sua vida certinha e regrada. Até o dia em que, ao ir ao banheiro logo pela manhã, encontra sangue em sua urina. Ele fica muito assustado, marca logo uma consulta com um médico.

Ao fazer os exames, fica ainda mais assustado, já tendo certeza que está com câncer, que sua vida está com os dias contados. Enquanto espera pelo resultado dos exames, ele começa a fazer questionamentos sobre si mesmo, sobre sua vida, suas escolhas. Com a proximidade do casamento com sua noiva Hope, ele é tomado pelo pânico. Será que ele ama Hope o suficiente para se casar com ela? Será que merece um moça tão encantadora e apaixonada como ela?

Apesar de todas suas dúvidas, a proximidade com Tamara, mulher de seu melhor amigo Rael, morto em um acidente a dois anos, está o deixando cada vez mais dividido. Entre o sentimento que tem por Hope e a forte atração que sente por Tamara.

Não bastasse todas essas dúvidas e incertezas que o tem atormentado desde o dia em que viu sangue em sua urina, depois de mais de 20 anos, Norm, seu pai reaparece. Norm abandonou a mãe e os três filhos pequenos e nunca mais deu notícias. Agora ele volta querendo se reconciliar com sua família.

Eu simplesmente adorei esse livro!!! Confesso que estava um pouco resistente para começar a lê-lo, a sinopse não me atraiu muito. Mas quando comecei a ler, me surpreendi com as trapalhadas do Zack e Norm. A história é muito divertida, com algumas passagens hilárias, algumas picantes e até reflexivas.

Apesar de a relação entre pai e filho ser bem delicada, Zack faz piada de tudo. Ele tem um coração tão bom, que sente raiva de si mesmo, por não ter raiva de seu pai, mesmo depois de tudo o que fez para magoar sua mãe e seus irmãos.

Eu gostei muito do modo como o autor escreve. É o primeiro livro que leio do autor Jonathan Tropper e já fui pesquisar outros títulos dele para ler também.

Esse livro é perfeito para os meninos leitores e para as meninas também, pois vemos o ponto de vista masculino sobre situações inusitadas do dia a dia e também do lado sentimental. Não sei ao certo a qual gênero esse livro se encaixa. Se existir o gênero Chick-lit masculino, é nele então que se encaixa. Eu adorei e super recomendo!!!

Mais resenhas em: www.juoliveira.com/cantinho
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Babi 21/04/2012

Tudo pode mudar - http://tintapink.blogspot.com.br/
Jonathan Tropper mostra em sua impecável narrativa o ponto de vista masculino sobre as confusões do amor.

Sabe quando você não espera absolutamente nada de um livro e se surpreende positivamente com ele? Pois é, eu não esperava nada dele e tive uma ótima experiência.

Zack é um personagem totalmente cativante, ele fala com o leitor e o faz, em muitas ocasiões, se colocar em seu lugar, sentindo suas aflições, alimentando suas dúvidas, sentindo sua dor...Em muitos momentos me senti Zachary King, aprisionado em uma jaula, desejando algo e conseguindo uma coisa totalmente diferente, amando uma pessoa e acordando com outra, querendo um rumo diferente e permanecendo no mesmo lugar.

Tudo Pode Mudar consegue unir comédia e drama de uma forma bonita e equilibrada, me vi sorrindo em um momento e com aperto no coração em outro.

O livro inteiro me fez lembrar de uma música intitulada "My Body Is A Cage" da banda Arcade Fire:

"Meu corpo é uma prisão
Que me impede de dançar com aquele que amo
Mas minha mente segura a chave"

Todos, tenho certeza, já se sentiram desta forma, já se sentiram pressionados e insatisfeitos, com dúvidas e sem respostas, todos já se sentiram em uma jaula da qual não conseguem escapar, mesmo tendo a chave na palma da mão, é e isso que o livro mostra.

Jonathan Tropper criou personagens inesquecíveis e humanos: um pai que é comicamente deprimente, irmãos que são especiais cada um à sua maneira, uma mãe amargurada com complexo de vítima, o amigo morto, o amigo que alimenta sua depressão assistindo televisão, a mulher que ele realmente ama e a mulher com quem ele irá se casar...

Tudo Pode Mudar conta com uma narrativa incomum, poética, deliciosa, que tem potencial de agradar leitores adultos, mas não impede que adolescentes se deliciem com as aventuras de Zack.

Recomendo!
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Cris Oliveira 04/06/2012

O livro é encantador.. e o que me fascinou foi ler a história pela perspectiva do personagem principal, um homem que questiona sua vida após descobrir a possibilidade de um câncer.
Uma história leve, divertida, com pitadas de cenas quentes, um humor super agradável e sarcástico e além de tudo ainda nos faz refletir. Enfim, um livro tudo de bom para ser lido. Agradeço a Ju Oliveira pela indicação.
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Jeniffer 19/07/2012

Tudo pode mudar
Eu escolhi esse livro de cortesia com a editora Arqueiro depois de ler uma resenha no blog My book lit, que me fez me interessar muito pelo livro. E não me arrependi.

A sinopse já diz muito, mas contando um pouco da estória: Zack tem um emprego estável, uma noiva linda que ele nunca pensou que teria, e mora com seu amigo rico num apartamento numa área privilegiada de New York. Tudo vai bem até Zack perceber sangue em sua urina e já criar mil e uma ideias sobre isso. Depois de algumas idas ao Hospital ele quase tem certeza que está com câncer e que poderá morrer em breve e a partir daí, muda seu jeito de ser, começando pelo seu emprego que não suporta.

Tudo pode mudar parece um chick-lit narrado por um homem. Sério. Zack é divertido, ás vezes muito auto-depreciativo e cheio de neuroses e preocupações. A volta de seu pai o perturba, pois ele e seus outros dois irmãos foram abandonados por ele depois de tantas vezes trair sua mãe, mas o que mais perturba Zack é o possível câncer e sua paixão secreta por Tamara, a viúva de seu melhor amigo Rael.

Na trama vemos as mudanças em Zack acontecer, narrado por ele mesmo. E é engraçado em algumas partes, mais o que mais me interessou, foi ver confusões e uma rotina narrada por um homem, não aquele cara perfeito que vemos em comédias românticas, mas um homem inseguro, meio neurótico, com problemas em família e em relação aos seus próprios sentimentos.

Tudo pode mudar não só foca em Zack e na dúvida que ele tem sobre sua vida em geral, tanto pelo trabalho, que é relativamente bom mas que ele odeia, como por sua noiva Hope, que é perfeita, mas que ele não ama de verdade, se não, não estaria apaixonado por outra pessoa. Mas enfoca também na relação de Zack com seu pai e seus outros irmãos.
(...)

Leia mais: http://mon-autre.blogspot.com.br/2012/07/resenha-tudo-pode-mudar.html
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Felipe | Autor de "Gay de Família" 25/06/2012

Uma história complicada, mas sem muitos pontos altos
Eu queria mesmo conhecer essa mistura de comédia, drama e romance (+ cenas HOTs) que estava sendo prometida e como tudo isso se encaixaria num livro só. Trata-se de um lad lit (A versão masculina de um chick-lit) mais voltado para o drama do que para a comédia.
O livro me fez lembrar do filme "As férias da minha vida" em que Queen Latifah descobre que possui uma doença terminal e decide torrar seu dinheiro todo. Aqui Zack não torra dinheiro, mas após descobrir sangue em sua urina, sua vida amorosa, familiar e profissional sofre uma reviravolta. Aquele tipo de questão: Como posso estar morrendo e desperdiçando minha vida com isso???

Não fui muito com a cara da comédia no começo. O romance não é tão inteligente assim e o que sobrou para a comédia foram as piadas envolvendo sexo e derivados. Não é o foco do livro, nem do gênero, mas há uma diferença grande a narração de um homem e a de uma mulher, ainda mais relacionada a assuntos sexuais. Algumas cenas foram desnecessárias e pareceram forçar situações estereotipadas de um lad lit. Exemplos? O melhor amigo de Zack que só anda pelado pela casa e a ereção do pai de Zack pulando pra fora da cueca durante o café-da-manhã...

Tomei uma birra séria com o protagonista e quase abandonei esse livro. Para não fazer isso, houve momentos em que pulei tudo que não era diálogo (E acho que não perdi nada). O caso é que a trama toda é baseada nas vidas sem rumo de todos os personagens e na relação de Zack com Norm, seu pai, que depois de ter destruído a família traindo a esposa, resolve voltar para uma reconciliação. Zack o tempo todo rechaça o pai, julgando-o e acusando-o de um erro do passado. Até entendi o fato dele estar ferido e etc, porém, ELE TEM O MESMO COMPORTAMENTO DO PAI! Trai a noiva pelo menos umas 3 vezes ao longo do livro e ainda assim se acha na posição de condenar o pai. Daí em diante, perdi a vontade de acompanhar o protagonista.

Até que alguns coadjuvantes salvaram o livro e o final da trama foi conduzido muito bem. Às vezes eu me sentia lendo algo baseado em fatos reais, pela complexidade das relações e sentimentos entre os personagens, principalmente entre Norm e sua família.

Não acredito que esse livro faça rir e, após terminá-lo, acredito que o objetivo não seja esse. Também acho que o choro não cai bem aqui. É basicamente uma história complicada, mas sem muitos pontos altos.
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Thaís Santos 31/07/2012

Uma lição pra vida toda!
Com apenas 32 anos, Zachary King tem tudo o que um homem sonha em ter: um emprego estável, bons amigos e uma noiva socialite, bonita e rica, com quem está prestes a se casar.
Apenas uma coisa parece estar errada. Ao acordar, ele percebe uma mancha de sangue em sua urina, algo que o alerta para uma, talvez, triste realidade: um câncer de bexiga. Zack começa a perceber então que sua vida é muito mais complicada do que aparenta ser.

Seu amigo Jed, um cara milionário com quem divide o apartamento, passa incontáveis dias deitado no sofá, assisitindo televisão. Ele ainda não superou a morte de Rael, melhor amigo dos dois, e encontrou no ócio uma desculpa para sua dor.
Seu pai, um velho bêbado e viciado em viagra reaparece, vinte anos depois de ter se divorciado de sua mãe, agindo como se nada tivesse acontecido e resolve se instalar em sua casa.
E, como se não bastasse, Zack agora começa a se sentir diferente em relação a Tamara, viúva de Rael, a qual se tornou mais do que uma ótima amiga, e possui uma filha, Sophia, de quem ele sente-se na obrigação de cuidar.

Zachary agora se vê num beco sem saída. Lutando contra uma possível doença, um emprego que parece desmoronar, um noivado que está esfriando, uma família completamente abalada e um relacionamento comprometido. Na sua cabeça nascem inúmeras dúvidas. Será que ele está se tornando o homem que sempre desejou nunca ser? Quando foi que seu trabalho passou a ser apenas uma obrigação? E, a pergunta que martela sua mente, o que será que aquela mancha de sangue significa, afinal?

Tudo Pode Mudar fala sobre escolhas e nos leva até a refletir sobre o rumo que estamos tomando em nossas vidas. O que, muitas vezes, abrimos mão e aquilo que pode nos fazer felizes. Narrado pelo próprio Zack, o livro lida do problema (a doença) com muito bom humor e de uma perspectiva bem pessoal. É como estar em sua cabeça e vivenciar toda confusão que o personagem sente.

Jonathan Tropper consegue transcrever uma história de amor, amizade, traição, perdão e reflexão. E com uma lição que estamos sempre tentando aprender: será possível reescrever nossa própria história?


"É isso que acontece. Você urina sangue um dia e, de alguma forma, isso o faz pensar que talvez sua vida não esteja da forma que deveria e, aos 32 anos, se você pretende fazer alguma mudança é melhor agir depressa. Então, você faz uma tentativa e é como dar uma guinada de 90º num barco de corrida, tudo fica simplesmente revirado e você submerge nas águas frias e agitadas, vindo à tona com dificuldade, em seu próprio despertar descontinuado. E, não importa para que lado você vire seu olhar desesperado, não há absolutamente nenhuma terra à vista, o que é estranho, porque para início de conversa, você nem percebeu que tinha ido tão longe."

http://beingjournalists.blogspot.com.br/2012/07/resenhando-tudo-pode-mudar-jonathan.html
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