The Falconer

The Falconer Elizabeth May
Elizabeth May




Resenhas - The Falconer


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Queria Estar Lendo 08/06/2018

Resenha: The Falconer
The Falconer é o primeiro livro da trilogia escrita pela autora Elizabeth May. Situada em uma Escócia steampunk, essa história sobre uma guerra invisível entre o povo feérico e o mundo mortal roubou meu coração.

Aileana é uma dama da sociedade escocesa durante o dia - e uma caçadora quando a noite cai. Um ano atrás, sua mãe foi assassinada por um monstro, uma feérica poderosa e maligna que vem deixando um rastro de massacres por onde passa; Aileana passou a caçá-la desde então. Auxiliada por um feérico que pouco se importa com a própria raça, já que está em uma missão solitária particular para exterminar os seus inimigos, e através das próprias engenhosidades, Aileana vai acabar confrontando verdades que não esperava descobrir, em uma corrida contra o tempo para impedir que o mundo humano sucumba ao poder imortal.

Pense em uma história fodástica. Pensou? É essa.

"Todos acham que eu sou o único monstro aqui, mas o perigo real é aqueles que eles não podem ver."

The Falconer entrou para o meu hall de Ficções Fantásticas mais adorados; não só isso, mas também entrega uma história bem construída, personagens carismáticos, interações incríveis e uma das melhores protagonistas que a literatura já conheceu.

Aileana é tudo de poder e humanidade. Depois do trauma de ver sua mãe ser assassinada nas mãos de um monstro até então inexistente - uma vez que os feéricos são invisíveis aos olhos humanos, só detectados por mecanismos encantados ou por raros mortais que possuem a Visão -, Aileana cai de cabeça nesse mundo frenético e sobrenatural, cheio de perigos e de coisas desconhecidas. E ela se arrisca para ter sua vingança.

"Você acha que poderíamos existir sem momentos de vulnerabilidade? De arrependimento?"

Movida por esse sentimento corrosivo e crescente, Aileana encontra aliança junto a Kiaran, um feérico milenar, de passado misterioso e de objetivos ainda mais secretos. Tudo que ela sabe sobre ele é que Kiaran está disposto a ajudá-la nas caçadas, a treiná-la para se tornar uma guerreira capaz e, principalmente, a deixar seu caminho livre quando o momento da vingança chegar. Em meio às investigações para encontrar a Baobhan Sìth - nome dado à raça da feérica que matou sua mãe -, Aeliana descobre um selo que vem mantendo o mundo mágico separado do mortal; e esse selo está prestes a se romper.

Como Falconer, está em seu sangue o dever de proteger os humanos da ameaça sobrenatural; como caçadora, está em seu coração a ânsia de impedir que mais monstruosidades se espalhem pelas ruas do seu mundo. Como Aeliana, está em seu espírito garantir que mais ninguém viva a dor que ela viveu.

"Tudo se arrasta para o momento em que eles percebem que não sou a presa, afinal. Eu sou o predador."

Eu me apaixonei tanto por essa personagem que é até difícil falar mais a respeito. Aileana é forte, resiliente e determinada. Uma escocesa teimosa e bruta, aliás, sem farpas na língua quando se trata do que quer - pelo menos quando se trata de suas caçadas e de sua convivência com Kiaran e alguns outros personagens em específico.

Ela esconde todas essas características em suas andanças pela sociedade, mas os olhares das pessoas ao seu redor a veem como diferente; ela não faz parte da aristocracia, da normalidade e civilidade de Edimburgo. Ela não pertence aos bailes e aos vestidos; ela pertence às invenções, à engenharia, aos estudos, às artes milenares que Kiaran a ensinou a usar durante o combate. Lutando sempre para fazer o melhor para si mesma e para as pessoas com quem se importa, Aileana vai se ver muitas vezes confrontada entre o fácil e o correto. E isso pode acabar sendo sua ruína.

"Você me subestima," eu sussurro. "E esse é o seu erro."

Em relação ao núcleo aristocrático, muitas figuras carismáticas rodeiam a protagonista. Principalmente sua melhor amiga, Catherine, e o irmão dela, Gavin - que acaba de retornar para a Escócia e parece mais ligado a Aileana do que ela esperava.

Não espere triângulos amorosos; graças aos céus, o livro desenvolve a parte romântica de maneira bem inesperada e satisfatória. Gavin é, sim, um pretendente, mas ele está ali muito mais como apoio e amigo e confidente do que como peça no desenvolvimento amoroso. Ele é uma gracinha de personagem, amigável e simpático e corajoso na medida do esperado.

"As pessoas acham que é o amor, a ganância, a riqueza, mas vingança te dá vida. Fortalece. Queima tudo que você é."

Por falar em desenvolvimento amoroso; ah, Kiaran... Se meu coração não fosse de Jem Carstairs eu o daria pra você. Que feérico escocês cabeça-dura mais apaixonante!

Sabemos muito pouco sobre Kiaran, tal como a protagonista. Ele é um Daoine Sìth - uma das raças mais poderosas dentro do reino imortal -, e carrega esse poder nas caçadas. Também é um poço de segredos e sombras, mas está sempre presente para Aileana quando ela precisa. Não como um salvador, mas como um companheiro; ele não vai estender a mão para ajudá-la a levantar, vai incitá-la a fazê-lo porque sabe, tão bem quanto ela, que Aileana é capaz.

"Seus olhos não têm profundidade, como se estivessem em um infinito de espaço, profundo e sombrio. Exceto por traços dourados, cinzas queimando no abismo sem fim."

O relacionamento dos dois é muito importante para a história; não só emocionalmente, mas também pelas informações que Kiaran possui a respeito do que Aileana está confrontando. De colegas de caçada para confidentes, amigos e amantes, a trama desenvolve suas interações a ponto de causar arrepios em quem está lendo. É impossível, absolutamente impossível não amar os dois.

Quanto ao mundo criado pela autora - afinal, apesar de se passar na Escócia, temos um universo steampunk entremeado em uma guerra infinita entre magia e mortalidade -, é de encher os olhos; fui transportada para Edimburgo, para as paisagens frias e verdejantes e solitárias da Escócia, para cenários mágicos que ganhavam vida através da narrativa fluida de Elizabeth May. Se eu já considerava a Escócia um segundo lar graças a Outlander, agora ela é parte de mim.

"Aoram dhui," ele sussurra. "Eu vou adorá-la."

E a parte fantástica é, de fato, fantástica. Os feéricos são parte do desconhecido e por isso aterrorizantes. Não espere aquela coisa sensual e apaixonante de Corte de Espinhos e Rosas - com exceção de Kiaran e de Derrick, um pixie simpático que jurou lealdade a Aeliana (e com quem ela divide ótimas cenas cômicas) os imortais são medonhos. Toda essa ambientação deixa a história ainda mais interessante.

The Falconer é o livro perfeito para quem quer uma aventura inovadora e personagens intensos misturados à magia. Você vai terminar a leitura no chão, gritando e implorando por mais; e todo mundo sabe que só os melhores livros causam isso.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/06/resenha-falconer.html
ToKillAKing 22/10/2022minha estante
Acredita que eu ganhei o ultimo hihihihihi
Achei a capa linda, agora tenho que comprar o primeiro ?




Ka 13/01/2022

Muito bom
Eu não esperava gastar tanto assim desse livro, eu não fazia ideia do que se tratava nem do que esperar e sem dúvidas foi um agradável surpresa.
Gostei demais do universo e dos personagens.
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thamiis 10/12/2020

Bela construção
Essa série, ou ao menos esse primeiro volume, merece ser traduzida ao português.

A história gira em torno da já conhecida fórmula feéricos + humanos com algum poder extraordinário lutando em uma batalha no clássico bem contra o mal (pessoal e/ou coletivo).
Confesso que estou um pouquinho cansada dessa premissa básica nesses livros de literatura fantástica, mas essa saga me conquistou pela forma como a autora criou os feéricos com muito do folclore escocês e britânico em geral e com a mistura do gaélico na composição (além de se passar na minha cidade preferida até hoje). Ela fez muito bem o dever de casa no embasamento do livro.
E também é fato que construiu um belo mundo steampunk na era vitoriana escocesa; amei desde as descrições de Edimburgo (que estão realmente muito fiéis!) até as engenhocas mirabolantes da Aileana e claro, a dinâmica entre ela, o Kiaran, o Derreck (já quero um pixie para chamar de meu! Haha) e o Gavin. Gostei da Charlotte também, apesar de ela ser uma presença meio apagada no desenrolar da trama. E que trama! Estou curiosíssima para começar o segundo e continuar a história, pois gostei bastante do final, acho que toda a narrativa foi muito bem construída, as personagens são cativantes e misteriosas na medida certa. Merece uma chance, sem dúvidas!
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Jessie 13/09/2021

Uma história sobre vingança
Aqui estou eu depois de meses tentando acabar esse livro, finalmente acabei...
Não sei dizer ao certo porque esse livro não funcionou pra mim, quando na verdade ele tem tudo o que eu gosto: é uma fantasia, se passa no séc. XIX, tem uma protagonista forte - e super cabeça dura -, tem fadas, um galã misterioso com séculos de vida, um mundo pra salvar, etc e etc, e no entanto não sei se vou continuar com os dois restantes, nesse caso como acho que o problema sou eu não vou pesar isso na nota.
Se você gosta das características citadas acima, vale a pena ler essa história que conta como Aileana busca vingança contra a fada que matou sua mãe na frente de seus olhos, e como ela mantém uma estranha relação de mestre/discípulo com Kiaran, uma fada que mata seu próprio povo por motivos que ele prefere não compartilhar.
A menina de 18 anos se tornou uma assassina pra saciar seu desejo de vingança, mas no decorrer do caminho vai acabar percebendo que na verdade só ela pode salvar o que lhe é precioso e uma escolha terá que ser feita...
No geral é tudo bem interessante, principalmente alguns fatos como mesmo estando se passando no séc. XIX, lá existe uma tecnologia muito mais avançada do que muitas coisas que existem atualmente, no entanto as regras da sociedade continuam as mesmas kkkkk, achei esse fato bastante curioso, o que deu uma dinâmica legal pra história.
Acho que o que me incomodou foi o fato algumas coisas sempre ficarem no ar como se nem as respostas pra aquele momento aparecessem, o livro já começa com tudo em andamento e só sabemos da historia pelas lembranças fragmentadas de Aileana, isso me irritava as vezes pq ela só se lembrava das mesmas cenas mas a história continuava andando a 1000 por hora e eu não entendia pq aquilo estava acontecendo, o mesmo com Kiaran, tirar uma informação dele era impossível.
Enfim, vou tentar voltar nessa leitura mais pra frente, talvez eu só não esteja com paciência pra isso por agora e depois eu goste neh...
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Lauraa Machado 24/03/2018

Muito melhor do que eu esperava!
Esse livro é uma mistura deliciosa de steampunk, Escócia histórica alternativa, fantasia, ação e romance! Eu achava que ia gostar, mas não podia imaginar que ia amar e me apaixonar pelos personagens e o universo logo no começo! Ainda tenho algumas críticas para ele, dá para ver em muitas coisas que é o primeiro livro da autora, mas tenho que admitir que essa história me conquistou e que estou louca para ler o segundo!

Minha primeira crítica aparece no começo da história e é uma das coisas que provam que esse é o primeiro livro que a Elizabeth May publicou. Como a história começa no meio já e não chegamos nunca a ver a Aileana antes de ela perder a mãe e começar a treinar, muita coisa teve que ser explicada. O problema foi o jeito que a autora usou para explicar. Nos primeiros capítulos do livro, tem bastante infodumps. E nem sobre os féericos, todas as explicações deles são bem entrosadas com a narrativa. São infodumps sobre a própria protagonista e o que aconteceu desde seu trauma até onde começamos na história, bem o tipo de coisa que poderia e deveria ter sido explicado mais sutilmente. Isso passa depois de um tempo, quando já não tem o que contar mais sobre ela.

Outra crítica é que os diálogos às vezes são confusos. Ou seja, a protagonista às vezes tem reações que só podem ser explicadas por coisas que ela pensou e a autora não colocou na narrativa. Além disso, as cenas de ação, que na sua maioria são ótimas, às vezes também pulavam explicações super necessárias de como eram os lugares e como certos movimentos na luta foram possíveis. Admito que fiquei um pouco perdida às vezes, achando que certas coisas eram impossíveis, porque não conseguia imaginá-las sozinha sem qualquer explicação da autora.

Na verdade, eu tenho outra crítica pequena que nem sei se deveria classificar como crítica. Os personagens desse livro são ótimos! Super admiro a Aileana e como ela gosta de matar féericos e como assume seus defeitos e suas habilidades. O Kiaran é tão apaixonante, que até eu amo ele (e raramente me apaixono junto, admito), com todo seu jeito de féerico incapaz de corresponder a esse sentimento tão humano! Sim, existe um apelo enorme nesse negócio de uma criatura imortal se apaixonar por uma humana e eu shippei os dois loucamente.

O que é realmente esquisito, porque eu também shippei a Aileana com o Gavin durante um bom tempo, outro personagem ótimo que eu adoro! E, mais do que todos, meu favorito é o Derrick, que não é nenhum interesse romântico, mas deu uma descontraída maravilhosa na história e me fez querer adotá-lo! Tantos personagens incríveis juntos, com um toque de clichê, mas desenvolvidos à sua maneira a ponto de ficar original, não teve como eu não amar.

E eu só percebi o que tinha de errado nisso quando os quatro ficaram juntos no mesmo cômodo. A Aileana é a única mulher. Ela tem uma melhor amiga, Catherine, mas ela só aparece de verdade mesmo logo no começo. Depois, ela dá uma desaparecida e deixa o enredo girar em volta só da Aileana e dos outros homens. Por um segundo, até achei que ela se tornaria parte do grupo e teria amado isso loucamente, principalmente se ela tivesse uma habilidade para algo que só ela pudesse fazer para ajudá-los. Gosto da ideia de uma garota super poderosa, mas não quando isso significa que todas as outras do mundo são inúteis e ela precisa se aliar somente a homens!

Mas isso não vai me fazer esquecer dos personagens incríveis que eu já considero tanto e de tantas cenas interessantes e pequenos plot twists durante o livro, junto com um final incrível que me deixou ainda mais louca depois de ler a sinopse do segundo! Aliás, o romance do livro é feito direitinho, com calma e sem exageros, como segundo plano, sem roubar todo foco da missão, mas sem ser só uma menção aqui e ali. Amei! E realmente estou louca para ler o próximo!

E olha que nem acabaram as coisas incríveis que sinto que tenho que mencionar! Outra que eu amei foi a questão histórica. É uma Escócia alternativa, claro, já que não existiam "helicópteros" steampunk em 1844 (ou hoje em dia, né, os nossos são levemente mais modernos) ou as outras milhares de bugigangas incríveis que a Aileana construía, mas toda a parte histórica e seus detalhes são incríveis! O jeito que os personagens falam, as roupas e os costumes, tudo! Às vezes senti que a Aileana explicou as tradições um pouco demais para alguém da sua época, mas faz parte em um livro escrito hoje em dia. Às vezes também fiquei um pouco perdida na quantidade de detalhes mecânicos das construções dela, mas na maior parte das vezes eu consegui imaginar direitinho!

Consegui, aliás, imaginar tudo tão direitinho que não sei como esse livro ainda não virou filme ou série ou qualquer coisa assim! É tudo tão visual, tão emocionante! Apoio um filme desses, já deixo claro! Principalmente porque as cenas de ação e luta são muitas e todas emocionantes! Estava com medo da autora dizer que a Aileana era caçadora de féericos para ter só uma ou duas cenas dela lutando contra eles, mas não! Tem várias e eu amo todas! Dá vontade de reler! Super recomendo esse livro para todo mundo que estiver interessado e espero que todos amem como eu!
Gabi 25/03/2018minha estante
Fiquei curiosa em ler mas nunca tentei ler em inglês e não achei traduzido que nenhum lugar kk O inglês dele é muito difícil?Se passa em qual ano?Porque livros que se passam no presente eu até consigo ler mas livros que se passam no passado eu tenho um pouco de dificuldade por causa dos objetos(tipo carroça em inglês kk) pior que nem o e-book pra baixar eu achei desse daí,tem que comprar mesmo :( ou esperar alguma boa alma traduzir kk


Andréa Araújo 25/03/2018minha estante
Ate o título tem um apelo cinematográfico! Adorei a ideia do livro, quero!


Mari_Helô 25/03/2018minha estante
Quero!


Tatiane 26/03/2018minha estante
Só por essa resenha senti vontade de ler esse livro




Ivy (De repente, no último livro) 09/11/2020

Um bom início de trilogia
Eu terminei The Falconer sem nem perceber, a leitura é super rápida e intensa. Eu adorei as cenas de ação e como o livro consegue manter um ritmo forte desde o início.

Ambientado em uma Edimburgo steampunk onde ornitopteros voadores ocupam o lugar de carruagens e kits de costura são capazes de costurar feridas como qualquer enfermeira habilidosa, a protagonista é Aileana Kameron, uma garota de dezoito anos que esconde um segredo único, ela é uma Falcoeira, uma caçadora de fadas, a ultima de sua linhagem.

Movida por um ódio atroz, ela é treinada por Kiaran, um fae poderoso que por algum motivo misterioso escolheu ajudar a Falcoeira a matar os de sua própria espécie. Juntos eles precisam reativar um selo que mantém os fae mais poderosos presos no subterrâneo antes que Edimburgo se torne devastada.

Foi dificil no começo entender esse livro. A autora não nos introduz em quase nada, e a gente já pega tudo em andamento. Aileana já uma caçadora, sabemos que sua mãe foi assassinada e que ela está à caça da fada assassina de sua mãe. Mas a gente não tem muita idéia de como ela e Kiaran se uniram, e nada do entorno da moça, essas informações vão chegando aos poucos, lá para a metade da leitura. Isso me deixou um pouco desconfortável porque não conseguia entender toda a trama desde o início, mas depois que a gente consegue se envolver na estória e na vingança de Aeleana, a gente até esquece destes detalhes não explicados. Mas lá para a metade as informações começam a chegar e a autora via explicando muito do que estava oculto, embora ainda falte bastante para conhecer Kiaran, o fae misterioso.

Acho que a única personagem que deu para conhecer bem foi Aileana, ela é a narradora e consegue passar para o leitor todo o seu sofrimento e sua sede por vingança e seu instinto de luta. É bem crível e intenso testemunhar seu ponto de vista.

Os outros personagens ainda são um mistério. Tem uma fada pixie chamado Derrick que é bem engraçado, mas ainda não deu pra saber seus segredos maiores. E o Kiaran, que é meio que o par romântico da Aileana, é uma incógnita enorme porque nada dele nos é revelado nessa primeira parte.

Embora tenha algumas falhas, The Falconer me prendeu até o final, e isso conta muito. Faltam informações e em alguns pontos a trama é apressada e abrupta, mas ainda assim é uma estória de fantasia que acaba cativando o leitor, por ter essa protagonista tão brutalmente humana e sofrida.

Eu tenho muita curiosidade em seguir acompanhando os próximos livros. A trama termina em um grande momento e fica tudo em aberto para o próximo volume.

The Falconer valeu a pena. Foi uma leitura bem rapidinha, leve e que apresenta uma protagonista implacável e inimigos poderosos, um romance ainda bem tímido mas que tem potencial para conquistar, e uma trama com muita ação e um universo diferente e surpreendente.

site: noultimolivro.blogspot.com
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¥£l 14/05/2021

É uma ótima obra
É uma história muito boa e tem os personagens bem desenvolvidos, e cara, me vi muito na Aileana.
Ela é forte e corajosa e usa a fraqueza como força, deixando de ser aquela protagonista bobinha que a gente ver em todo lugar.
Meu personagem preferido é o lindo do Derrick, aquele pixie insuportável.
Só que, poxa, podiam escolher um cara melhor pra ela, sem ser o Kirian nem o Gavin.
O romance não é central e eu gostei disso, é mais sobre ela do que sobre os outros.
Eu senti falta da vida dela como lady e esperei que dentro da sociedade, ela tivesse uma personalidade mais parecida com as heroínas da Jane Austin, mas ao mesmo tempo, sei que esse pedido é extravagante.
Ela sendo lady não dura nem 100 páginas.
Mas tirando esse infortúnio e desprezando meu egoísmo romântico, é uma história que eu recomendaria demais para os meus amigos.
Obrigada Elizabeth May pela obra maravilhosa.
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Catharina 11/03/2021

Meu deus que livro PERFEITO!!!!!
A construção do mundo, os feéricos, o interesse romântico, é tudo tão bom!
E Derrick tem meu coração, vem aqui pra casa morar no meu guarda-roupa!
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Perdida nos Livros 12/02/2022

E esse final?
Se eu já disse que já encontrei um final de livro mais solto que esse, eu menti, o livro é muito bom, é um desses livros de fantasia em que a protagonista é forte e determinada o suficiente para fazer o bem maior mesmo que para isso ela precise se sacrificar.
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Jeh Diário dos Livros 18/07/2021

" Ás vezes, as memórias em que nos apegamos mais, são as que mais nos machucam."
The Falconer me surpreendeu muito pela mistura de gêneros, por uma personagem sombria e ferida por dentro, e também pela ambientação e desenvolvimento na trama.

O livro já de início nos mostra uma jovem doce e sorridente em bailes e eventos da alta sociedade escocesa, onde mulheres procuram seus pretendentes, mas que tudo é só uma fachada, já que Aileana é triste, sombria e cheia de vingança por dentro.

A personagem me surpreendeu muito ao longo do livro, de início achei ela com uma sede de vingança enorme, mas aos poucos a autora nos vai dando flashes da sua história e como ela se tornou tão fria e sombria quando se trata de matar fadas. É uma jovem que você vai gostar logo de cara por não ter papas na língua, e ser direta no que quer dentro dos costumes da época.

Temos Derrick que uma jovem pixel amigo de Aileana que traz humor para a história e rapidamente você vai se apaixonar por ele. Temos os seus amigos Catherine e Gavin, no qual foram muito bem introduzidos na história e tem papeis bem importantes na trama. Gostei muito de ambos, são personagens carismáticos cada um do seu jeito.

Kiaran é aquele típico personagem sombrio, misterioso e cruel que temos nas histórias de fantasia. É um personagem bem trabalhado, já que sua raça é uma das mais cruéis e sombrias da trama, então é muito bom ir conhecendo ele aos poucos, entendendo sua falta de sentimentos e o surgimento deles também. Ele e Aileana são pura química! As lutas e conversas sarcásticas e provocações um do outro são na dose certa, tem deixando com um sorriso bobo no rosto a cada cena.

O que não falta no livro é aventura, lutas e muitas lutas com nossa protagonista. Cada instante é uma adrenalina nova e você nem sente o livro passar de tão interessante que ele se torna. Além é claro da ambientação que me encantou por ser de época com bailes, vestidos e tudo que encontramos nos livros do gênero, mas com a pitada steampunk que são as tecnologias/engenhocas inseridas naquele tempo o que a autora acertou na dosagem.

A finalização do livro é de deixar você extremamente dependente do próximo já que acaba de uma maneira meio interrupta deixando aquele ar de ''eu preciso saber o que vai acontecer!'' na história. A trama se encaixa bem, e vamos ver as reviravoltas que autora colocou no próximo livro.

The Falconer me conquistou pelo misto de gêneros, por uma personagem feminina imponderada perante sua época, uma personalidade sombria e vingativa que dificilmente vemos nas heroínas de fantasia e uma ambientação marcante, com personagens muito interessantes. Se você curte fantasia com certeza vai gostar do livro. São poucos livros do gênero de ''faries'' que me agradam, mas esse realmente conseguiu me conquistar.

site: https://diariodoslivrosblog.blogspot.com/2021/01/resenha-falconer.html
Loh 19/07/2021minha estante
O romance dessa série é bem desenvolvido??? Tem hot nessa sequencia ou é mais um livro teen?




Deyse 30/12/2014

Aileana Kameron era uma perfeita debutante que sonhava com o seu casamento e com os vestidos que iria usar no próximo chá, mas algo mudou nela quando viu sua mãe ser assassinada por uma fada. Além de descobrir a existência de todo um mundo que ela não sabia existir, Aileana também ganhou uma sede de vingança – agora o que resta é balançar sua vida de debutante com suas caçadas noturnas atrás de fadas, mas esse balanço ameaça cada vez ficar pior.

Eu gostei de Aileana apesar de ela ser uma Mary Sue – basicamente até a fraqueza dela só a ajuda a se tornar melhor para caçar fadas -, mas ainda assim não tem como não gostar dela sendo tão forte e determinada dentro de toda a loucura que a vida dela se tornou desde a morte da sua mãe. Outros personagens que eu também gostei, mas me incomodaram um pouco são Kiaran e Gavin, Kiaran é o perfeito bad boy (ou bad fairy? hahah), com seu ar misterioso e um segredo escuro – nada que já não foi visto em vários outros livros Young Adult por ai -, e Gavin, que faz parte da alta sociedade de Edimburgo assim como Aileana.

Sobre o romance eu não tenho 100% de certeza de que esse livro tem um triângulo amoroso, é um triângulo amoroso mesmo se uma das partes não tem a menor química e nenhuma atração física?  E se uma das partes aparece em menos de 10% do livro ainda assim conta? Mas apesar disso eu não me irritei com esse quase triângulo amoroso porque o aspecto romântico nesse livro é relativamente pequeno – principalmente no começo da história quase inexiste.

Mas o maior problema que eu tive com o livro foi a ambientação da história, a primeira frase dele é “Edimburgo, Escócia, 1844″ então quando eu comecei a ler esperava Edimburgo, na Escócia, em 1844, mas é uma Escócia diferente da que nos conhecemos só com fadas, como um livro de fantasia urbana, mas esse livro é uma fantasia e por isso essa Escócia é como se fosse de um universo paralelo e imaginado pela autora. Por exemplo nesse mundo Ornitópteros são a forma comum de locomoção e não carruagens.

Apesar disso esse livro me manteve grudada nas suas páginas do começo ao fim, nos temos várias cenas de ação e lutas, e a trama não para de se mover e mudar a cada capítulo. Para quem curte fantasia eu super recomendo esse livro e se você se interessou, boa notícia os primeiros capítulos estão disponíveis para download no site da cultura, então corre lá e comece a ler agora mesmo! O título foi lançado em maio desse ano, pela Chronicle Books e está disponível somente em inglês.

site: deysediztudo.wordpress.com
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Carous 01/12/2020

Não passa de mais uma história de fantasia que já li antes
Uma leitura agradável, mas nada de extraordinário. É um livro que segue a fórmula de fantasia. Não se encontra muitas surpresas ou reviravoltas que te deixem de queixo caído.

Há tantos livros similares ou iguais por isso... e é uma opinião que cabe aos personagens também (ainda que dois tenham virado meus xodós)

Aileana é mais uma jovem rica de 18 anos do século 19 diferente-das-outras-jovens. A própria narrativa dá essa ideia. A única diferença é que a personagem não menospreza as demais mulheres por não terem nenhuma preocupação (até parece) na mente que não seja bailes, tarde de chá, caça a maridos e tecidos.
Mas como podemos ver, mais uma vez um livro vende que só havia dois tipos de mulheres naquela época. E como é escrito por uma mulher, eu estou decepcionada.

Talvez se Aileana passasse mais tempo na companhia de mulheres, conversando e trocando ideia. Mas ela só tem uma amiga, com quem não é honesta. O resto do seu tempo ela passa entre personagens masculinos.

Eis mais uma fantasia feminista que falha num ponto crucial: só é permitido que haja UMA personagem emponderada, corajosa, que sabe lutar, desferir socos e mata sem piedade.

Mas voltando ao tópico... após o assassinato de sua mãe - que ela presenciou - por uma feérica, Aileana jura que ela não teve escolha a não ser fazer um treinamento pesado para combater todas as fadas de Edimburgo e evitar que mais famílias passassem pela tragédia que ela passou.
Pra mim ela tinha mais opções, mas ninguém pediu a minha opinião.

Então, no livro ela está nesta missão acompanhada do feérico/seu treinador-mestre/possível interesse amoroso misterioso,com muitos segredos e a alma atormentada quando a trama se complica.

Kiaran é um personagem típico de livros de fantasia? Sim. Aqui a autora nem se preocupou em dar uma pitada de originalidade para diferenciá-lo um pouco dos outros? Sim também, mas ele é um dos meus xodós na história.

A bem da verdade é que gosto de personagens emo-góticos atormentados pelas escolhas do passado e pela morte da mulher amada quando eles não se apoiam nisso para serem uns babacas tóxicos.

Deposito esperanças de que Elizabeth May não faça dele um personagem cisheteronormativo porque isso seria simplesmente ridículo para uma fada e nem vou explicar porquê.

Derrick é uma pixie, a cota cômica da história e meu outro xodó embora seja figurinha repetida desses gêneros. Eu o achei fofo, eu gostava dos seus comentários e ele fez uma bela dupla com Aileana.

Ainda tem o Gavin que... precisa ser desenvolvido melhor para eu forçar uma opinião. Por enquanto eu o classifico como meio pombo, mas como não atrapalha e não existe para formar triângulo amoroso com Aileana e Kiaran, deixa ele quieto.

Demorei a engrenar na leitura. O ritmo é muito lento, parado, mas o que dificultou a evolução da leitura pra mim foi que parecia que a história inteira era um filler, não tinha objetivo e estava como um barco indo rio abaixo.

Não ligo para livros lentos nem parados. Sequer diminuo minha nota final por isso. Mas a sinopse, a capa,a temática... tudo levava a crer que o livro teria um rirmo de tirar o fôlego, muitas cenas de ação, lutas, fuga e... é só preparação para os próximos livros (que lerei. Não porque aquele final me deixou curiosa, mas porque não desgostei do livro a ponto de parar por aqui)

Um livro que entretém e só. Nada demais, nada de novo. Eu cogitei dar 3,5, mas não vale a pena.
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KARLA.BULHOES 24/01/2021

Falconer
Uma história que nos intriga desde o início, e que acompanhamos o desenvolvimento da personagem principal no decorrer da história.
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spoiler visualizar
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Vanessa 23/02/2021

A primeira coisa que me atraiu em The Falconer foi a capa - uma mulher ruiva, com roupas de época e uma adaga em punho. Sinopse interessante e capa intrigante, me pareceu um livro promissor? E eu certamente não me arrependi de comprar.

The Falconer, primeiro livro de uma trilogia de mesmo nome, conta a história de Aileana Kameron, uma jovem de 18 anos vivendo na Escócia de 1844. Aileana é uma caçadora de fadas, criaturas sobrenaturais e invisíveis aos olhos humanos.

O gênero das fadas se subdivide em diversas espécies que vamos conhecendo, às vezes por alto, no decorrer do livro. Alguns maiores, outros menores. Alguns com uma aparência mais humanoide, outros mais bestiais. Em sua maioria, as criaturas se alimentam de energia humana, ocasionando a morte de pessoas que sequer sabem o que está acontecendo. Assim, acompanhamos Aileana enquanto ela secretamente treina suas habilidades e luta com as fadas, tentando ao mesmo tempo manter um comportamento socialmente adequado para uma jovem do século XIX, ainda que seja inconformada com as expectativas que deve atender.

Aileana, apesar de ter seus defeitos, é uma personagem forte. O livro tem um quê de steampunk e possui uma quantidade considerável de ação. Apesar de possuir um toque de romance em alguns momentos, a história foca majoritariamente na aventura e na missão da garota, o que, para mim, foi algo muito bem vindo. Então este talvez não seja o livro ideal para aqueles que gostam de fantasias com um tema mais centralizado em romance, visto que este ponto acaba ficando em segundo plano na história. 

As habilidades e o treinamento da Aileana possuem um propósito que não é revelado logo de cara e ao longo dos acontecimentos, vamos descobrindo a verdade de muitas dúvidas que ficam no ar. Contudo, o livro termina com um cliffhanger em um ponto intenso da história, incitando o leitor a ler o próximo livro da trilogia. 

Ainda que o livro não tenha me prendido logo no primeiro capítulo, quanto mais eu lia, mais eu queria ler, ansiosa para descobrir como tudo iria se desenrolar. Em geral, foi um livro leve (não possui uma leitura arrastada) e empolgante, que certamente fez valer a pena ler. 
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