O jardim de cimento

O jardim de cimento Ian McEwan




Resenhas - O Jardim de Cimento


67 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Polliana 23/11/2016

O jardim de cimento
Uma leitura rápida e incômoda, nesse livro de poucas páginas conhecemos uma família disfuncional, após a morte dos pais esses cinco irmãos com medo de serem separados decidim assumir a responsabilidade de cuidar da casa e um dos outros, após a chegada do namorado da irmã mais velha a história toma outro rumo, o tema do incesto é presente o que torna a narrativa intragável.
comentários(0)comente



Valeria.Honorio 29/01/2021

Intrigante
Intrigantemente bizarro.
Uma família desestruturada que se ama e após um acontecimento específico fica adormecida pra vida.
comentários(0)comente



Gley 09/05/2018

O improvável provável do ser humano
Um maravilhoso soco no estômago. Isso. Se vc quer um soco no estômago advindo de uma qualidade literária única, leia este livro. Qq um, mesmo que não goste de ler, se enjoará, se excitará, se entristecerá, se angustiará, se espantará, se identificará nessas poucas 105 páginas.
Eu o devorei em todos os minutos livres q tive. Agora falta fazer a digestão. E aí  partir pra mais outros livros do autor...
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Miss V 07/01/2019

A princípio, o incesto presente no livro pode parecer o mais chocante, mas não é. A frieza das crianças ao descobrir a morte da mãe e depois esconderem o corpo foi a coisa mais bizarra. O garoto extremamente porco que não fazia outra coisa além de se masturbar, a garota totalmente perturbada que vestia o irmãozinho de menina ou o tratava como bebê, o irmãozinho mimado que se vestia de menina e tinha brincadeiras obscuras com um amiguinho. Tudo é surreal nesse livro, com passagens que nada agregam ao enredo e cenas absurdas.
comentários(0)comente



Franco 18/08/2019

Belo e perturbador
A primeira coisa a destacar é a escrita, que é fluida, agradável e mantém um bom ritmo - um daqueles livros que dá para terminar em duas ou três pegadas sem se cansar.

A segunda, foi o uso da narrativa em primeira pessoa. Não fosse esse recurso, provavelmente não aceitaríamos tão bem o protagonista, esse sujeitozinho perturbado e bastante questionável; ao acompanharmos sua 'visão', simpatizamos com a confusão que vive e nos deixamos levar pelo seu entendimento do mundo (não que você concorde ou diga 'eu faria o mesmo', mas você possivelmente sentirá um tanto de pena dele).

E por fim, a história. De toda ela transborda uma sensualidade algo suja, doentia, mas ainda assim pueril e tocante (os desconcertos de Jack diante da irmã são quase meigos). Além da sensualidade, há o forte traço do absurdo (que nos dá a sensação de se tratar de uma alegoria), e a brincadeira com um clima de terror e suspense (que aumenta quanto mais você se deixa levar pelas competentes descrições da casa e do caos que ela vira).

E tudo nessa história se encaixa. Surpreende a composição dos fatos menores ou secundários, que só evocam episódios, comparações e metáforas perfeitamente adequadas ao 'clima' da história, em nenhum momento perdendo aquele tom de sensualidade, absurdo, terror e suspense.

Quanto à moral da história, bem, confesso que me parece difícil apontar. Talvez pudesse ser sobre a falta de limites, sobre a importância da família, sobre os demônios que carregamos aqui dentro e sobre aqueles com os quais convivemos na mesa de jantar. Ou talvez seja simplesmente sobre a delicadeza daquilo que julgamos tão forte e sólido (tanto que tudo o que acontece não surge dentro do absurdo nem nasce da situação limite a que são expostos os personagens: tudo já estava lá num processo de maturação).

É, enfim, um livro duplamente fascinante: pela escrita coesa e coerente, e pela trama fantástica e perturbadora.
comentários(0)comente



Natália 05/03/2020

Estou realmente me questionando se não gostei tanto da leitura justamente pela qualidade da escrita que transmite a todo momento um tom tétrico e mal cheiroso da trama ou se por algum moralismo entranhado, embora não costume ser pudica com as minhas leituras. Acredito que o desconforto seja proposital, mas achei que o livro tangencia questões espinhosas (incesto, sexualidade, morbidez, vilipêndio, etc.) com personagens muito rasos. Embora sejam quatro crianças e a proposta pareça sugerir um cenário de ?suspensão moral? pela perda dos pais e os quatro forçados a seguir em frente sem jamais terem sido estimulados a buscar apoio no meio externo, ainda assim, talvez pela idade dos personagens (6, 13, 15, 17), a maioria nem tão criança assim, achei forçada a condução dos eventos, principalmente, a falta de higiene e limpeza... Desde o início fiquei com a impressão de ser um ?Lavoura Arcaica?, mas sem o lirismo da escrita e com personagens bem ?porquinhos?...
comentários(0)comente



Catharina.Mattavel 27/04/2020

O Jardim de Cimento - Ian McEwan
Sabe aquele tipo de livro que ao chegar no fim, você para e fica uns cinco minutos absorvendo e pensando "caraca, será que eu entendi certo?" por ter sido uma leitura tão bizarra? É isso que O Jardim de Cimento irá lhe causar.
Jack, o narrador da história, aos 15 anos está passando pela puberdade com muitas espinhas, masturbações e falta de banho. Seu pai morreu recentemente. A rotina é ajudar suas irmãs - Sue, 12 anos e Julie, 17 anos - a cuidar da mãe depressiva que não sai da cama há semanas e Tom, o irmão de 6 anos. Ou seja, os adolescente são os responsáveis pela rotina e deveres familiares. Ian McEwan explora um universo que pode causar um desconforto proposital, sem moralismos e com uma narrativa extremamente seca, direta mas muito fluída.

Logo nas primeira páginas, eu já estava com o olho arregalado por cenas de incesto sendo narradas de forma muito natural. A partir dai você entende que o autor não tem medo de colocar o dedo na ferida de assuntos polêmicos para causar o impacto. Conforme as páginas correm, nos conectamos com cada personagem que é aprofundado de forma inteligente e original.

Ainda tenho dificuldades para definir o gênero do livro, pois em certas passagens o clima sombrio tomava conta, com um suspense sufocante que te faz prender a respiração. Já em outros momentos, temos os relatos de um adolescente que não esconde a atração que sente pelas irmãs e o desejo de ser viril. Acompanhamos as perturbações e morbidez do protagonista de forma intensa pela composição do absurdo que nos fascina.

Explorando uma rotina sem limites, perturbada mas também com união e parceria de uns com os outros, McEwan surpreende por nos levar a questionar o que é a construção da família e como seria o mundo sem supervisão, o que seria natural ou absurdo? Fui absorvida de tal forma, que toda aquela frieza e surrealismo, na verdade era algo comum. Penso que isso caracteriza os grandes escritores: a capacidade de te convencer com o enredo, de modo que você simplesmente esqueça tudo que não está dentro do livro e se jogue independente do quão inacreditável e imoral seja.

site: https://www.instagram.com/p/B_dW5Wsjg81/?hl=pt-br
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Morgana 04/06/2020

Jardim de cimento não dá flor
Jack é o terceiro de quatro irmãos e faz parte de uma família tipica do subúrbio de Londres e ele narra a história que após a falta dos pais se vem sozinhos e com um grande segredo para guardar que por inocência e maturidade não mediram as consequências e quando um estranho começa a frequentar a casa o segredo fica ameaçado e um final sombrio se anuncia.
comentários(0)comente



Carol.Macario 28/06/2020

Esperava mais...
Imaginava que teriam acontecimentos mais perturbadores, mais bizarros e uma história mais bem construída.
comentários(0)comente



Lilia Carvalho 17/03/2010

Não gostei!
Achei o livro enfadonho!

Uma realidade bem nua e crua, mas confesso que achei exagerada!

Isso me deixou frustrada porque esperava demais desse livro, pelas críticas e resenhas que li, mas enfim, cada um com seu gosto literário!
comentários(0)comente



arthur966 15/09/2020

"não matei meu pai, mas às vezes tinha a impressão de que o havia ajudado a ir desta para a melhor."
não estava esperando nada desse livro quando peguei pra ler mas jesus amado. a escrita é muito boa, clara e dura, dá a impressão de ser um conto de fadas num mundo que a magia não existe. aquela parte no finalzinho (você vai saber qual se ler) achei um pouco ?? mas já esperava na verdade. de um modo geral gostei bastante da história
comentários(0)comente



67 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR