O jardim de cimento

O jardim de cimento Ian McEwan




Resenhas - O Jardim de Cimento


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Carol.Macario 28/06/2020

Esperava mais...
Imaginava que teriam acontecimentos mais perturbadores, mais bizarros e uma história mais bem construída.
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Crystal 25/08/2020

já em seu primeiro romance, Ian McEwan tece uma narrativa que explora os elementos pelos quais viria a se tornar conhecido: temas controversos, segredos obscuros e decisões que mudam para sempre a vida dos personagens. também está lá a linguagem seca, de forte apelo visual e o domínio técnico, que trabalha a seu favor na construção das camadas do romance e imprime complexidade numa história que poderia ser apenas intrigante.
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a fluidez envolvente de O Jardim de Cimento pode muito bem ser o ápice de todos esses elementos em sua obra, não necessariamente por ser o melhor de todos os seus livros, mas por, talvez, ser aquele que carrega essas características da maneira mais visceral, sem espaço pra devaneios líricos.
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a história, ambientada nos anos 1970, é contada pela visão de Jack, um adolescente de 14/15 anos que vive com a mãe, o pai e três irmãos (Julie, Sue e Tom) no subúrbio de Londres. raramente saem de casa e quase não recebem visitas de modo que, quando os pais morrem, os garotos se confinam ainda mais e passam a desempenhar os papéis que antes eram dos adultos. mas a trama vai mais fundo e mostra que a morte dos pais não foi pretexto para a degradação das relações familiares, e sim, apenas o gatilho para que essa situação se expusesse de vez.
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em O Jardim de Cimento, o leitor adentra a vida de quatro jovens que crescem longe das amarras da “moralidade” definidas pela sociedade, mas isso muito antes da ausência de seus pais. a escrita áspera de McEwan torna bizarro e ao mesmo tempo muito natural o fato de Jack se interessar sexualmente por Julie; de que os dois gostem de “explorar” o corpo de Sue; de Tom passar boa parte da história gostando de se vestir como garota.
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tão confuso quanto essa fase da vida é o luto dos personagens, narrado pelo autor com imagens viscosas e uma sensualidade vulgar, deixando bem claro que sua intenção é fazer o leitor ter uma experiência propositalmente desagradável, mas nem por isso menos fascinante. e é isso que surpreende no livro: perceber que, apesar dos temas espinhosos, seu encanto, na verdade, está na maestria de como a história é contada.

(texto publicado em meu perfil @crystallribeiro)
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arthur966 15/09/2020

"não matei meu pai, mas às vezes tinha a impressão de que o havia ajudado a ir desta para a melhor."
não estava esperando nada desse livro quando peguei pra ler mas jesus amado. a escrita é muito boa, clara e dura, dá a impressão de ser um conto de fadas num mundo que a magia não existe. aquela parte no finalzinho (você vai saber qual se ler) achei um pouco ?? mas já esperava na verdade. de um modo geral gostei bastante da história
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Dudu Menezes 09/01/2021

Narrativa envolvente e discussão de temas importantes sobre as relações familiares
Vi alguém comparando este livro com Senhor das Moscas, do William Golding (livro que considero o mais importante da minha vida), mas não concordo. A premissa de crianças (e/ou adolescentes), ficando sozinhas, e precisando dar conta de estabelecer regras e sobreviver, difere muito entre um cenário e outro.

Neste caso, as quatro crianças - Julie (17 anos) Jack (15 anos), Sue (13 anos) e Tom (6 anos) - pertencem a um mesmo núcleo familiar, foram criadas por pais tradicionais, à época, que não demonstram ter uma relação tão sóbria com seus filhos, o que faz com que eles acabem não sabendo como canalizar, de forma sadia, seus impulsos e desejos, sobretudo, sexuais.

A ausência física, dos pais, ao falecerem, logo no início da trama, só confirma o que se evidencia na relação entre os irmãos. Pai e mãe sempre foram distantes de seus filhos e não foram capazes de enxergá-los como indivíduos, com suas próprias necessidades e interesses. Os "tabus", nas conversas sobre sexualidade e gênero contribuem para que o desenvolvimento deles seja bastante prejudicado.

A escrita do autor é muito boa e prende mesmo o leitor. Li em praticamente um dia porque fiquei realmente interessado em saber o que iria acontecer com esses irmãos, após se defrontarem com essa experiência: uma vida sem regras, limites e responsabilidades.

Certamente lerei outros livros do Ian Mcewan. Para quem é fã de Stephen King, tem um trecho do livro que lembra muito a descrição feita em um dos contos do livro Escuridão Total Sem Estrelas. Outros trechos, na relação entre os irmãos mais velhos, me fizeram recordar de Lavoura Arcaica, do Raduan Nassar.

Quero destacar, para quem nunca leu nada do Mcewan (como era o meu caso), que a escrita dele é realmente envolvente e me surpreendeu muito positivamente!

Recomendo a leitura!
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Lilia Carvalho 17/03/2010

Não gostei!
Achei o livro enfadonho!

Uma realidade bem nua e crua, mas confesso que achei exagerada!

Isso me deixou frustrada porque esperava demais desse livro, pelas críticas e resenhas que li, mas enfim, cada um com seu gosto literário!
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Elói 19/04/2021

Perturbador! Temática pesada, história pesada. Me deixou com uma sensação das coisas da geração beat. Família destroçada, ambiente desolador.
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Lima 15/07/2021

NÃO PERCAM O TEMPO DE VOCÊS LENDO ESSE LIVRO!!!
NA MINHA OPNIÃO NÃO AGREGA NADA POSITIVO, FINAL SEM PÉ NEM CABEÇA. NOTA DÓ.
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