Tragédia em Três Atos

Tragédia em Três Atos Agatha Christie
Agatha Christie
Agatha Christie




Resenhas - Tragédia em Três Atos


140 encontrados | exibindo 106 a 121
1 | 2 | 3 | 4 | 8 | 9 | 10


Tuts 11/01/2021

Primeiro agatha de 2021
Gostei bastante de como o caso começa,da ambientação,dos personagens,e do caso no geral,com um desfecho bem surpreendente.Ainda que a participação do Poirot seja reduzida neste livro,considero-a muito importante e cumprida com êxito.Recomendo bastante este livro!
comentários(0)comente



Fabio Shiva 08/01/2021

a “cena da revelação”
E lá vamos nós, novamente lendo e relendo os deliciosos mistérios de Agatha Christie. Dessa vez, até por conta do clima teatral que permeia toda a história, fiquei refletindo sobre a “cena da revelação” do romance policial, quando o detetive (no caso, o inigualável Hercule Poirot) reúne os suspeitos ao final do livro para contar minuciosamente como chegou à elucidação do crime. Inegavelmente essa cena é o clímax da história policial clássica, do tipo “whodunit” (“quem matou?”), quando o leitor-jogador descobre até que ponto teve sucesso em descobrir o assassino, comparando suas hipóteses com a solução apresentada pelo detetive. Um dos fatores mais curiosos a respeito do romance policial é que quanto mais é ludibriado pelo autor, mais o leitor fica satisfeito! Geralmente, quando o leitor consegue desvendar o mistério antes da “cena da revelação”, o livro é considerado fraco.

E aí está um dos ingredientes do imenso e duradouro sucesso de Agatha Christie. Poucos autores conseguem engabelar tão bem o seu leitor! Agatha é muito matreira e sabe como ninguém burlar as regras do romance policial sem, contudo, jamais ser desleal com o leitor.

Voltando à “cena da revelação”, algo que me chamou a atenção dessa vez é o quanto algo assim dificilmente ocorreria na vida real. Por mais sangue frio que possua o assassino, é inverossímil esperar que fique docilmente ouvindo seus crimes serem expostos nos mínimos detalhes, sem tentar ao menos dar um soco na cara do detetive abelhudo! Pensando bem, a inverossimilhança da cena final combina perfeitamente com a inverossimilhança da maioria dos assassinatos que ocorrem nesse tipo de história e que mais parecem truques de prestidigitação, por envolverem tantos detalhes, despistes e complexos planejamentos. Por serem tão inverossímeis é que são tão deliciosos! Um bom romance policial clássico é mais um jogo que literatura propriamente.

Ainda assim, nada impede que elementos literários sejam saborosamente acrescidos ao jogo de detetive. Outros autores, como por exemplo P. D. James e Ruth Rendell, enriquecem suas tramas policiais com complexos dramas psicológicos. Mas Agatha também não perde a oportunidade de fazer algumas observações bem interessantes:

“Viajar para quê, afinal? A língua pode ser diferente, mas em todos os lugares a natureza humana é a mesma.”

“Ingleses costumam ser modestos quanto àquilo que sabem fazer bem e às vezes se orgulham de coisas que fazem mal; latinos, porém, sabem apreciar suas próprias capacidades. Se são inteligentes, não veem motivo algum para esconder o fato.”

“Como falei dias atrás, temos três tipos distintos de intelecto. Primeiro, o intelecto dramático do criador de peças teatrais, que visualiza o efeito realístico capaz de ser produzido por dispositivos mecânicos. O segundo tipo é o que reage com facilidade às manifestações dramáticas: o intelecto jovial e romântico. E o terceiro, meus amigos, é o intelecto prosaico: não enxerga mar azul nem mimosas floridas, mas o fundo artificial do cenário do palco.”

Especialmente interessante nessa “Tragédia em Três Atos” é uma personagem escritora, Srta. Wills, que bem poderia ser um alter ego de Agatha:

“A srta. Wills é dona de uma personalidade curiosa. É uma dessas pessoas completamente incapazes de causar uma impressão indelével no ambiente em que se encontra. Não é bonita, nem espirituosa, tampouco interessante, nem mesmo especialmente simpática. Ela não tem nada de especial. Mas é extremamente observadora e extremamente perspicaz. Ela se vinga do mundo com sua escrita. Tem a imensa arte de ser capaz de reproduzir uma personalidade no papel.”

Essa “vingança do escritor” é admiravelmente descrita nessa fala da própria Srta. Wills:

“Mas na minha experiência as pessoas nunca se reconhecem. – Deu um risinho. – Desde que, como o senhor acabou de dizer, o escritor seja realmente implacável.”

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2021/01/tragedia-em-tres-atos-agatha-christie.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
comentários(0)comente



Keka 06/12/2020

O famoso detetive Hercule Poirot aparece no inicio, mas só participa da trama a partir da metade da história. O mistério gira em torno de 3 mortes. Um final até que surpreendente.
comentários(0)comente



Re_maldonado 02/11/2020

Tragédia em Três Atos
A escrita de Agatha Christie te teletransporta para o local do livro e te prende. Ela vai te deixando mini pistas porém com a narração ela te leva pro lado contrário e te faz pensar em uma solução e logo depois te mostra que você estava errado. Foi o primeiro livro dela que eu li e eu já me encantei, pretendo ler outros.
comentários(0)comente



CarolineSeco Revisora 14/10/2020

Muito bom.
Foi bem diferente de outras obras da autora.
Mas manteve a esperteza de Poirot, apesar de ele ter aparecido menos que em outros livros.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Emi 16/08/2020

Mais um título muito bom dessa autora que apesar de ter a mesma temática, sempre traz um final surpreendente
comentários(0)comente



Heloísa Ninice 09/07/2020

Bom mas não o melhor
Livro muito bom, leitura rápida porém o final não foi tão inesperado quanto em ouros livros da autora. Mesmo assim continua uma leitura fascinante
comentários(0)comente



brauner.antonio 04/07/2020

Estas células cinzentas de Poirot...
Uma forma diferente de contar uma estória, onde Hercule Poirot aparece pouco: apenas na parte final do livro, onde coloca seu cérebro para pensar em tudo o que os demais personagens descobriram durante as investigações que eles mesmos fizeram, e acaba resolvendo o enigma. Claro que neste ponto Você acaba entendendo qual foi a intenção da autora ao escrever desta forma, e compreende que fez todo o sentido. Aconte que quem é fã do cara, gostaria de ver ele trabalhando durante toda a trama. Mas a estória é boa sim, e apesar de Você até desconfiar do culpado - e acertar, no meu caso -, o problema é justificar a culpa dele, como bem faz nosso querido Hercule Poirot.
comentários(0)comente



Rodriguinho @literario.rojo 18/04/2020

Leitura que no início demorei pra entrar no ritmo da história e Poirot fazendo uma participação muito além do especial, porém o que me fez favoritar foi o desfecho que é diferente dos que li da autora e sim, mais uma vez me surpreendo com os desfechos das obras da Agatha mesmo já ter lido quase metade de suas obras kkkkkk. Enfim, a forma que se dá a elucidação do caso me surpreendeu de forma positiva.
comentários(0)comente



Brenda Puga 21/02/2020

Excelente
Como sempre, um final surpreendente. Mesmo a trama realmente dando várias pistas do verdadeiro assassino, ela solta partes que te fazem acreditar não ser possível que o mesmo seja culpado. Chegando a um final de cair o queixo, Agatha realmente sabe como agradar seu público
comentários(0)comente



Karol Sou 04/02/2020

Final surpreendente, como há de ser os livros de Chistie
Estou mergulhando de cabeça na literatura de Ágatha Chistie e adorando esse mundo de assassinatos e mistérios. De todos os que da autora, até então, esse foi o q menos me cativou. O livro não tem um desenrolo muito interessante no decorrer da história (se comparado com outros livros da autora). Nas páginas finais o negócio desenrola e se torna fantástico. Ágatha sabe escrever finais de livros como poucos. Amo!
comentários(0)comente



Vann.Deodato 23/01/2020

Mais um da rainha do crime
?Resenha Rápida?? Tragédia em Três Atos ? Agatha Christie ? Mistério ? @lepmeditores
? Mais uma obra da rainha do crime para a conta. Mais um suspense de tirar o fôlego.
.
.
? Um ator muito bem quisto por todos resolve fazer um jantar para alguns amigos e vizinhos. Quando tudo parecia estar muito bem, uma morte acontece. Suspeita-se de parada cardíaca. Meses depois, outra morte ocorre e da mesma forma como a outra aconteceu. Será coincidência ou assassinato?
.
.
? Eu sou suspeita para falar das obras de Agatha Christie. Leio seus livros desde que me entendo por gente e cada nova leitura dela é um impacto diferente. Neste livro ela apresentou a morte rapidamente, fazendo com que a angústia de saber quem matou tal personagem se multiplicasse. Quando menos se espera, mais um morte e mais mistério.
Agatha era realmente genial.
.
.
Este mês fizeram 44 anos de sua morte e claro, minha homenagem foi ler 3 livros dela. O mínimo que podemos fazer é nunca deixar que suas obras caiam no esquecimento.
.
.
Nota: 4/5
comentários(0)comente



Eliza 05/12/2019

E cai o pano
Diferente de outros livros do Poirot, nesse o detetive só vai ter uma aparição maior do meio pro final. A investigação do crime fica a cabo de Sir Charles, Srta. Lytton Gore e Satterthwaite. A primeira morte tem um grande mistério por não ter um motivo e a partir da segunda morte os 3 personagens buscam uma conexão entre os crimes, que tem o mesmo modus operandi.
Eu passei o livro todo muito em dúvida sobre quem seria o assassino, já tinha minhas suspeitas, mas não conseguia imaginar o motivo.
Mas, ao final, Hercule Poirot, com sua mente sagaz, explicou tudo nos mínimos detalhes, só fazendo uso da sua massa cinzenta.
Mais um crime da Agatha que me deixou ansiosa pela revelação, mesmo sendo um pouco previsível.
comentários(0)comente



Emilia Yumi 16/07/2019

Três atos: 1 - A suspeita; 2 - A Certeza; e 3 - A Descoberta...
Mais um romance com o detetive Hercule Poirot, porém desta vez ele se encontra mais em segundo plano...
Já no início, um dos convidados de Sir Charles morre... O inquérito conclui que foi uma morte súbita, mas quando o médico Dr Strange morre envenenado após tomar um cálice de vinho, forma-se a suspeita de que a primeira morte pode não ter sido um mero acaso...
Sir Charles e o Sr. Satterthwaite (o mesmo personagem que acompanha o misterioso Sr. Quin) investigam o caso e chegam ao misterioso desaparecimento do mordomo do Dr. Strange, Ellis.
Levando-se em conta todas as informações colhidas pela dupla, Hercule dá seu grand finale... É surpreendente como há um ensaio final antes do ato definitivo... Agatha Christie acerta novamente criando uma trama engenhosa por trás dos assassinatos. Leitura recomendada!!
comentários(0)comente



140 encontrados | exibindo 106 a 121
1 | 2 | 3 | 4 | 8 | 9 | 10


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR