A montanha mágica

A montanha mágica Thomas Mann




Resenhas - A Montanha Mágica


325 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Kérolin 21/09/2022

Que inteligência do Thomas Mann
Foi um dos livros que mais demorei para ler. O que faz jus ao principal tema da história: o tempo. Durante minha leitura, assim como na montanha, o tempo se passou diferente enquanto desfrutava das discussões sobre temas variados. Aliás, os assuntos discutidos aqui são de todos gêneros possíveis, o que deixa claro a erudição do Thomas Mann.
comentários(0)comente



Daniel 18/09/2022

Não é bravata.
Eu achava que era bravateiro o indivíduo que com muito brio enchia a boca pra ostentar a leitura desse livro. Me enganei feio. Ele é sensacional. Daqueles que não esquecemos os personagens ou os conflitos. Tenho que ser honesto e assumir que tive de insistir na leitura, pois lá pelas tantas "aquela uma" também me partiu o coração; mas a superação valeu a pena e terminei esse primor de livro.
E ainda teve um bônus: finalmente perdi o medo de calhamaços!
comentários(0)comente



Brenno.Garcia 18/09/2022

sobre o tempo.
às vezes você lê um clássico qualquer de quase novescentas páginas, considera superestimado, dá uma nota três e segue em frente.
o problema é quando essa história qualquer te acompanha por muito mais tempo do que o planejado.
minha história com "a montanha mágica" foi exatamente assim. de início, senti que iria odiar, na metade tive certeza e no final fiquei contente por ter acabado. mas de alguma forma, Hans Castorp continuou comigo mesmo depois da última página.
o ritmo lento (a história efetivamente começou para mim a partir da página 400) dá uma sensação de marasmo e tédio. porém, isso não é novidade ao leitor visto que desde o prefácio o autor já dita o tom dessa história. e quer uma dica? acredite no prefácio. essa não é uma história para ser consumida em sete horas, sete dias e talvez nem mesmo em sete meses.
mas é uma história que vale a pena ser lida.
as discussões filosóficas pertinentes e bem fundamentadas, o eterno debate sobre o que é o tempo e como ele passa diferente para cada pessoa, o conformismo, a inércia, o olhar crítico sobre tudo que é considerado normal e aceitável, os dias na neve, as noites de febre, as secretas convicções, os passeios pela praia, a cura, o ser humano e o ser doente. tudo isso abordado de forma isolada e ao mesmo tempo.
desde que finalizei a leitura já corrigi minha avaliação duas vezes, e talvez isso continue acontecendo com o tempo. sem dúvidas, uma obra que vale a pena ser encarada e desafiada - sem pressa e com mente aberta.

"Desde o primeiro dia você se preocupou com o 'tempo'. Mas me parece que estamos aqui para ficar mais sadios e não mais sábios; mais sadios e completamente sãos, até que enfim nos devolvam a liberdade e nos enviem à planície como curados. A liberdade vive nas montanhas!"
comentários(0)comente



Jorlaíne 30/08/2022

A tranquilidade que a nossa vida precisa!
O livro é uma obra de arte!
Una narrativa que deve ser lida com calma, pois traz inúmeras discussões sobre a relação com o tempo e com a morte.
O livro é impregnado de múltiplas referências históricas, filosóficas, políticas e artísticas.
O narrador aborda todos estes temas a partir de uma ida do herói do romance a um sanatório para visitar um primo acometido de tuberculose. A partir de então, o tempo parece parar para o protagonista, mas o leitor consegue acompanhar a passagem do tempo e refletir sobre ele.
O livro tem uma linguagem fluida e poética, além de se dirigir ao leitor com leveza, bom humor e sem cerimônia. Em muitos momentos, tive vontade de acompanhar Hans Castorp nesse sanatório e fugir de toda a loucura que vivemos na atualidade.
Joao 30/08/2022minha estante
Que resenha sensacional! Tive minha primeira experiência com o autor neste ano com Morte em Veneza, mas quero muito ler A Montanha Mágica, principalmente depois dessa resenha heheh


Jorlaíne 30/08/2022minha estante
Obrigada, João. Quero pegar Dr Fausto em breve. A escrita dele é diferente de tudo o que li na vida. Vale muito a pena. Boa leitura pra você!


Maria 03/09/2022minha estante
Adorei! Posso dizer que me senti de forma semelhante quando o li.




PRETO 26/08/2022

Depois de 7 meses (ironicamente), chego ao fim da história do nosso já conhecido Hans Castorp. Muitas experiências no alto da montanha. Obrigado pela companhia, Sr engenheiro.
comentários(0)comente



Reginaldo Pereira 23/08/2022

O tempo como protagonista
O que dizer desta obra??
Gostei? Sim!
Me arrebatou? Não? nem de longe!
Valeu a pena mais de 2 meses de leitura? Sim, com certeza!
Ler mais Mann futuramente? Não?

Achei a obra bastante densa, com muitas passagens extremamente agradáveis (aquelas passadas na ?excelente espreguiçadeira?!!!!) e outras tantas bastante cansativas (as lições de Settembrini eram enfadonhas demais?.). A construção do personagem principal é bem feita, mas por outro lado o herói em si, Hans Castorp, é alguém muito comum, simples, ingênuo e, até mesmo, fraco demais? talvez era justamente esse o objetivo!

Até mesmo porque o protagonista do livro é o TEMPO, e é nesse ponto que acho que Mann tenha sido magistral! O entendimento do tempo, a sua (des)medida, a sua importância e a sua ?passagem? (será?) é o que trazem a grandiosidade da obra!

Mas? como mencionei anteriormente, não me arrebatou! Não me fez pensar? não me fez querer que continuasse? O final do livro chegou - e vale a menção de ser uma conclusão perfeitamente construída - mas, que bom que chegou! Fechou-se a cortina e o que ficou foi apenas a sensação de: ?é? eu tinha que ter lido realmente. Só isso?.
Nietzsche2 03/06/2023minha estante
Terminei hoje e tudo o que você disse é o que me acomete. Kk




spoiler visualizar
comentários(0)comente



@somegood.books 20/08/2022

Conhecer o passado para construir o melhor futuro.
Enquanto tudo acelera e pede pressa, eu me senti parafraseando Lenine e lendo esse livro imenso, em volume de páginas e em valor, em lições, nas tantas sensações que consegue despertar. É realmente uma montanha mágica. Ao longo de suas quase 900 páginas, temos a impressão de que o tempo, que protagoniza esse romance ao lado do elegante, irônico, divertido e extremamente erudito Hans Castorp, corre de forma diferente algumas vezes. Foram meses nessa leitura, muitas vezes divertidíssima, outras tantas um pouco entediante, mas sempre riquíssima.

Nesses muitos meses, ela me reforçou: tudo tem seu tempo. É preciso respeitar isso. É preciso parar, respirar, dar tempo ao próprio tempo.

Hans Castorp, em sua estadia em uma luxuosa casa de repouso nos Alpes suíços para restabelecer a saúde, nos leva em uma viagem interior e filosófica, principalmente quando nos apresenta dois representantes dos pensamentos antagônicos que tinham destaque na época. Settembrini, um italiano, humanista, quase um iluminista, e Naphta, um jesuíta extremamente fascinado pela Idade Média, pelo obscurantismo, representando o pensamento conservador que crescia na Europa desde antes da primeira guerra e que levaria ao nazismo alemão.

Enquanto a elite seguia fechando os olhos para os problemas e pensamentos que se contrapunham aos tempos, a primeira guerra se aproximava com uma força que mudaria tudo, até mesmo esses privilégios tão arraigados.

Enquanto o tempo passa devagar e a leitura se arrasta, temos a sensação de que, assim como na história de Hans Castorp, há algo à nossa espreita. Há uma transformação brusca chegando. Há uma nova guerra se desenhando. Olhando o nosso contexto, eu penso que, sim, mas, de verdade, espero que nunca mais.
comentários(0)comente



Adriel.Macedo 06/08/2022

Um Livro Grande ou um Grande Livro?
Sendo bem pé no chão, o livro é chato, ou pelo menos assim se parece ?para paladares menos refinados? kkk

Ele tem bons momentos ? verdade, o Thomas sabe mesmo escrever ? mas a história é de fato o que se anuncia em suas primeiras páginas, apenas uma história. Não há um grande arco, uma reviravolta, uma redenção, é apenas a história de Hans Castrop e de como ele ficou internado em um Hospital.

O livro vai te levar a refletir sobre o tempo, ele é recheado de diálogos e debates, alguns úteis e interessantes, outros nem tanto; é um livro para se ler sem pressa, curtindo o tempo; o próprio autor afirma no início que a leitura será demorada, e no final ele confessa que a história já se estendeu demais.

Gostei de como ele começa e como ele termia, os primeiros capítulos foram bem interessantes e o último também te faz pensar; Pelo meio, no entanto, tem uns capítulos bem enjoados. Volta e meia tem algo emocionante, como quando (Spoiler) o Hans Castrop se perde na Neve, a Seção Espírita e o episódio do Duelo.

Ah, preciso reclamar de um ponto chato; Há um momento romântico no livro e o grande clímax desse romance acontece ali pela ?meiúca? da obra, a reclamação é que a conversa acontece toda em Francês, são páginas e mais páginas em Francês que ao menos na minha edição, não foram traduzidas kkk Você acaba perdendo o que está ocorrendo mas, (Spoiler) não faz falta para a história do livro.

Não é um livro que recomendaria, e provavelmente não devo tornar a ler, pode ser que minha resenha seja o ponto de vista de um leitor ignorante e inculto, mas é como vi a obra.

Ps: O Thamas Mann ganhou o Nobel da Literatura em 1929, o fato curioso é que a a mãe dele é Brasileira, nasceu em Paraty (Júlia da Silva Bruhns 1958-1923)
comentários(0)comente



Cris 28/07/2022

28.07.2022
É uma narrativa que prende o leitor, pois queremos saber se o personagem principal, Hans Castorp que foi visitar o primo Joachim no Sanatório Internacional Berghof vai ficar também, ou se vai embora. Tive o sentimento de que parecia um hotel de luxo, pois o aluguel que pagavam dava direito a um profundo bem estar, desde comida, biblioteca, passeios. Podiam ir até a aldeia para fazerem compras. Formavam grupinhos para conversarem, jogavam cartas, tomavam vinho após o jantar. Fazendo um paralelo com a pandemia, Hans Castorp, depois que se acostumou ao local, às pessoas, à rotina, parecia não querer retornar à vida normal que vivia. E o tempo? Para cada um tem um significado. O interessante foi acompanharmos a vida, os costumes dos personagens, pois vinham de diversos lugares do mundo para se tratarem lá. Houveram mortes, passagens tristes de reflexão. Mas o principal foi o crescimento intelectual de Hans após ter conhecido Settembrini, o humanista. Achei interessante uma passagem sobre a honra, que quando ferida, tinha que ter um duelo, muito bem explicada no livro " O tenente Gustl", de Arthur Schnitzler que li recentemente. Vale a pena a leitura.
comentários(0)comente



Bielzin 06/07/2022

Foi uma baita escalada
Calhamaços...calhamaços...

Admitir que o livro realmente parece maior do que é. Em alguns momentos até fiquei entediado pela vagarosidade dos acontecimentos ou então a falta de agente impulsinador da história. Mas o próprio livro explica nos monólogos que surgem sobre a natureza do tempo, a forma que ele atua em diferentes coisas.
E os detalhes são muitos, sobre tudo que for possível. Ok, isso não é uma coisa ruim, o intuito era levar o leitor a se sentir parte do Sanatório, de igual comum aos seus pacientes, o que funciona porque o livro é bastante imersivo nisso.
Porém o ponto forte do livro são os diálogos. Principalmente os do Sr. Settembrini e depois os de Naphta. São eles que falam sobre o humanismo, sobre as coisas do mundo. Sobre como Berghof é diferente da planície, e de fato é, ali é um mundo separado do resto do mundo.

Só que nesse emaranhado de personagens que tinha, eu sentia que alguns deveriam ter um melhor aprofundamento.
Mas de resto, foi realmente algo mágico.
comentários(0)comente



Matheus.Giovanazzi 04/07/2022

Ler esse livro é realmente uma saga, além de grande em tamanho é extremamente denso, muitas discussões sobre diversos temas, me senti meio burr0 vendo o tanto de conteúdo que esses personagens têm. Confesso que com a leitura do posfácio tive uma outra visão sobre o livro, mas quanto à sugestão de ler uma segunda vez vou deixar pra uma próxima oportunidade kkkkk
comentários(0)comente



Leonardo Bezerra 02/07/2022

Nunca me senti tão pouco inspirado lendo um livro. Provavelmente o livro mais pretensioso que já li e que poderia ter bem menos páginas, já que a grande maioria dos capítulos não tem serventia alguma à obra (como o capítulo tedioso com duas pessoas falando em francês o tempo inteiro, a sessão espírita, o capítulo inteiro descrevendo discos de ópera, outro em que se descreve o sistema fisiológico humano e outro inteiro sobre o sistema reprodutor das flores).

Vim com muita expectativa e me frustrei DEMAIS com esse livro. Personagens demais e muitas vezes desinteressantes, discussões filosóficas que poderiam ter sido mais suprimidas, narrações longas e que nunca parecem convidar o leitor ao universo da obra.
comentários(0)comente



Diego.Fernando 24/06/2022

Muito diferente do que eu imaginava
Quando vi o livro pela primeira vez e li sua contra-capa, eu me interessei instantaneamente. O livro parecia ser um daqueles contos em que alguém inteligente, estudado, vai até um local onde há pessoas menos favorecidas e que precisam ser ouvidas.

Pois bem, o livro é totalmente o oposto disso. Você já começa sabendo que nosso protagonista, Hans Castorp, é um homem mediano e que tem muito mais a ouvir do que a apresentar. Também, para meu espanto, tomamos conhecimento que apesar da história de passar em um sanatório, as pessoas que estão "internadas" lá, foram tratar de enfermidades físicas. O ambiente é lindo, nós Alpes, e o sanatório apesar de ter esse nome, é muito mais parecido com um hotel 5 estrelas.

Terceiro ponto, apesar da leitura ser fluída e de ter personagens muito cativantes, o livro tem suas partes arrastadas. A dois personagens que vivem discutindo filosofia e que fazem discussões longuíssimas, já adianto que quem não gosta desse tipo de coisa vai acabar se frustrando em vários momentos. Mas se prestarmos atenção nesses debates, veremos que encaixa muito bem com que o mundo de 1920 passava.

Recomendo muito a leitura, um clássico alemão, de um dos maiores autores do século xx. Recomendo principalmente a quem goste de discussões filosóficas e livros bem detalhados.
comentários(0)comente



Luiza.Machado 16/06/2022

Filosofia e filosofia
Ao contrário do que a maioria das pessoas que leram esse livro, não achei tão encantador... Na verdade me senti um tanto burra lendo, porque raramente entendia os debates filosóficos descritos na história.

Não consegui me conectar direito com a personagem principal, e tive a sensação de ler o livro querendo que ele terminasse logo. Ainda assim senti que deixei alguma coisa passar, então provavelmente é um livro que eu tentaria reler daqui há alguns anos.
comentários(0)comente



325 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR