A montanha mágica

A montanha mágica Thomas Mann




Resenhas - A Montanha Mágica


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Livros de Cabeceiras 31/08/2021

Uma viagem até as terras de Hades
Nesse romance temos a história de Hans Cartorp, o livro começa com a viagem de Castorp da cidade de Hamburgo até um sanatório de tuberculosos próximo a Davos nas montanhas da Suiça.
O que era para ser uma visista de 3 semanas ao primo que estava internado nesse sanatório se arrastam. Mas com o passar do tempo Castorp é seduzido pela vida repetitiva do local e encantadora dos pacientes. A imaginação de Castorp é ativada por uma série de personagens vivamente delineados que se internam no sanatório para se recuperaem, e para morrerem.
Esse roamance pertence aos romances de formação, mesmo a iniciação de Castorp não sendo no mundo da ação e dos eventos – o clamor da Primeira Guerra Mundial iminente se restringe ao mundo de fora do sanatório. Vale resaltar que mesmo lançado em 1924 o história se passa no início do século.
O autor utiliza dos debates de seus personagens, pacientes do sanatório, para explorar as preocupações filosóficas e políticas da época, como o humanismo contra o absolutismo.
Castorp também custa a entender o significa se apaixonar nesse local, tão cheio de doenças e morte, visto isso na personagem de Clawdia Chauchat que chega a oferecer ao Castorp um raio-x de seus pulmões opacos.
A volta de Castorp para a planície é procrastinada, o que era para ser uma visita de 3 semanas, se estende para 7 anos naquele local.
O livro é ao mesmo tempo de uma narrativa lenta, assim como o autor narra que é o tempo no sanatório, como também é um livro que você quer terminar logo para ver o que vai acontecer, mesmo ele tendo mais de 800 páginas. As discuções filosóficas dos personagens, a forma como o número 7 aparece em várias referencias durante a obra.

site: https://www.instagram.com/p/CSXwPCWrDhD/?utm_source=ig_web_copy_link
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Yuminie 26/08/2021

Após 3 meses e meio, finalmente posso dizer que terminei de ler "A montanha mágica".
Em diversos momentos me senti perdida e/ou sem entender muita coisa. É um livro bastante complexo que traz inúmeras reflexões.
Apesar disso, foi gostoso acompanhar a trajetória de Hans Castorp.
Quem sabe num futuro próximo eu encaro este livro mais uma vez :)
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Shirley.Peixe 24/08/2021

É realmente uma grande escalada...
É um livro riquíssimo, propositalmente maçante (em vários momentos), com personagens de complexidades diversas, e muitas reflexões.
Somos tão espectadores quanto o próprio Hans e vamos crescendo junto com ele também. Nós participamos do livro ao sentirmos, de certa maneira, a vida daquele lugar. E como a questão temporal faz sentido, até pra gente (porque é uma vida nas mais de 800 páginas de leitura).
Esta leitura é de fato uma experiência e trás uma mistura de sensações a cada etapa. Espero no futuro relê-lo, e já com outra mentalidade e mais conhecimentos, absorver ainda mais desta obra desafiadora.
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Giulia Miranda @giuumirandaa 10/08/2021

A montanha mágica
Quando terminei o livro percebi que gostei. É um livro difícil e que exige paciência e concentração.
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Clarispectiana 01/08/2021

Querido Hans
Foi um livro gostoso de ler, as vezes era difícil e chato acompanhar as discussões filosóficas de Hans, estava muito aquém da minha capacidade de interpretação. Mas os diálogos e conversas que consegui me inteirar foram magníficas, discussões essa sobre a doença, sobre a percepção do tempo no sanatório.

Mesmo sendo um livro relativamente grande, havia muitas partes que a leitura fluía muito rápido, ja em outras era quase impossível avançar, os diálogos pediam tempo e paciência. Acho que essa é uma das partes mais incríveis do livro, o seu tempo de leitura e digestão. Ele pede um descanso, pausa, uma acalmada para vivenciar tudo ao redor.

Sinto falta de acompanhar o Hans no sanatório, da neve, das conversas no refeitório. Os sete anos ao lado dele passou muito rápido...

Para constar, penso muito na releitura desse livro daqui uns 10 anos, quero saber o que a eu do futuro vai descobrir.
Douglas 01/08/2021minha estante
Excelente resenha. Espero ler em breve!


Clarispectiana 01/08/2021minha estante
Obrigada!! Espero que curta a experiência.




Jacqueline 29/07/2021

Muito bom, mas muito maçante.
Em um livro com mais de 800 páginas era de se esperar que algumas partes se tornem extensas demais para meu gosto, mas A Montanha Mágica tem seus encantos.
Hans Castorp, nosso ingênuo protagonista, chega ao sanatório com a intensão de ficar poucos dias ao lado de seu primo Joachim, mas ao ser alienado pelo ambiente e suas figuras interessantes passa um "tempinho" a mais do que o esperado. Por falar em tempo, assim como personagem, a narrativa também faz o leitor se desprender do conceito tempo na maioria das partes, tornando a experiência mias vívida.
Os detalhamentos do local e as experiências vividas por Castorp são incríveis, mas quando você já está na página 500 e tantos, parece que tudo regressa ao mesmo lugar, tendo como único ponto fixo o próprio protagonista que evolui e amadurece de forma espetacular durante todo o livro, para ao final tomar uma decisão própria e fiel a si mesmo.
Confesso que se não fosse pelos outros personagens que também entraram em contato com Hans Castorp, poderíamos facilmente pensar que o Sr. Settembrini e Léo Naphta eram frutos da mente do protagonista, pois são dois polos tão distintos e que trazem tantos pontos de reflexão ao rapaz que nem parecem reais.
Apesar do real motivo para Castorp ter permanecido em Davos por tanto tempo ainda ser um pouco obscuro, não consigo deixar de pensar que, depois de tantas perdas em sua vida e vendo-se fadado a um emprego fixo e duradouro, a vida nas montanhas tenha se mostrado mais acolhedora, trazendo um propósito à vida do personagem da qual ele não teve contato antes. Ser colocado frequentemente frente à casos de vida ou morte e conhecer pessoas com vivências e pensamentos que diferem, e muito de seu habitual é o que o segura naquele local, que apesar de frio, aquece e preenche um possível vazio existencial do jovem rapaz em relação às suas escolhas de vida e o exime de decisões "irreversíveis" de sua história, me fazendo pensar que se a guerra não tivesse estourado, é provável que ele continuasse lá por muito mais tempo.
A Montanha Mágica pode ter me feito refletir muito, tem personagens cativantes com histórias maravilhosas, trágicas e emocionantes, mas também se tornou extremamente maçante e precisei de toda minha força espiritual para finalizá-lo. É um clássico que vale a pena e que deve ser relido, mas daqui uns bons anos.
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Bruno Malini 28/07/2021

Tempo e morte... e etc
Que livro meus amigos, Thomas Mann descreve sobre o tempo e a morte em meio a vários personagens excêntricos com diálogos maravilhosos que vão da filosofia à física. Amei. Uma resenha mais completa no meu Instagram: bruno malini
Vera 12/08/2021minha estante
Excelente livro, eu também amei.


Léo Queiroz 15/04/2022minha estante
Maravilhoso! Al grandiosidade da obra dispensa comentários! Fantástico!




elainegomes 26/07/2021

Montanha Mágica

Sem dúvida foi o livro que me exigiu uma enorme dedicação, não foi fácil, mas valeu muito a pena!

Foi um livro que me provocou sensações físicas, definitivamente um livro sensorial.

Terminei o livro, mas tenho a impressão que ele não vai terminar tão cedo em mim, me pego pensando e refletindo, e ele melhora a cada dia.

Abaixo vou tentar organizar tudo o que senti, será tão longo quanto necessário, paciência.

A Montanha Mágica - Microcosmo chamado de mundo lá de cima em contraponto ao lá de baixo, a planície. Que reproduz a decadência europeia no pré 1a Guerra.

Somos convidados a subir a montanha, e sofremos com seu ar rarefeito, com a letargia convidativa em se passar uma vida horizontal, particularmente, passei a sentir inclusive os efeitos entorpecentes do ser febril, quase congelei com o frio ora seco ora úmido da neve.

Na Montanha Mágica, o tempo corre diferente, 7 minutos passam lentamente enquanto 7 anos em uma rapidez inexplicável.

Lá o tempo até pode parecer estar suspenso, mas as emoções não são interrompidas, e no mundo de cima, nosso personagem Hans Castorp aprendiz da vida, nos ensina a beleza da morte.

E recebe valiosos ensinamentos de quatro personagens, dois deles antagônicos e brilhantes, Settenbrini o iluminista revolucionário, Naphta o reacionário, que doutrinadores amantes teóricos e sedentos em ganhar atenção exclusiva de HC, por outro lado e completamente distante de teorias humanísticas, socialistas ou niilistas temos Peeperkorn que lhe ensina que a vida deve ser vivida plenamente e temos obrigação de tirar dela o prazer de viver e em complemento temos Clawdia Chauchat que ensina a amar.

Assim acompanhamos HC crescer e amadurecer, e quando se encontrava completamente adaptado ao seu novo modo de vida e absolutamente desconectado à vida anterior da planície, o mundo lhe sacode, verdades absolutas (de outros) roubam todas suas certezas, e eu a leitora, que tanto sofri e aprendi com todos os ensinamentos me pergunto, para que serve tanta teoria, se no final fazemos parte da engrenagem de um grande relógio, que quer você queira ou não vai girar, levar o tempo, e te carregar.

Sinto que ainda virei aqui editar, e acrescentar impressões, afinal Montanha Mágica merece um diário de toda experiência experimentada.
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Bruna.Bandeira 26/07/2021

Um clássico no sentido mais literal da palavra.
Difícil, cansativo e imprescindível fazer uma segunda leitura.
O livro nos faz acompanhar o interessante amadurecimento filosófico-intelectual do personagem principal e a partir dele conhecer os sentimentos e paixões da Europa no pré-guerra.
Tem que ter coragem, mas vale a pena!
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Mylla 25/07/2021

Romance de formação sobre o jovem Hans Castorp que sobe a montanha para visitar o primo e durante sua estadia num sanatório, acaba conhecendo e lidando muitos personagens interessantíssimos.
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Maiara.Reinert 25/07/2021

Não consegui gostar tanto como outras pessoas por aí... muitas partes me davam vontade de terminar logo e seguir. foi uma leitura cansativa.
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Patricia 23/07/2021

Um livro longo e complexo que dificilmente eu conseguiria resumir em uma simples resenha. Nele seguimos a história de Hans Castorp que vai para um sanatório para visitar o primo que tinha tuberculose. Seu plano inicial de passar apenas 3 semanas no alto dos Alpes suíços aos poucos vai se mostrando inepreciso. 3 semanas viram anos, enquanto o tempo voa e ao mesmo tempo se arrasta. A abstratividade do tempo nunca foi retrata de forma precisa. E além de conhecermos mais o próprio protagonista, vamos conhecendo outras personagens inesquecíveis. E ao menos tenpo ocorrem discussões entre os personagens, ideias, ideais e filosofias compartilhadas. Tudo isso embalado pela escrita primorosa do autor. Uma leitura longa, sem dúvidas, mas em que cada frase vale a pena.
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