Resenhas - Bartleby, o escriturário

Oliveira208 25/03/2024

Mais moderno do que parece.
Bartleby refletiu tanto sobre o que fazia que parou de fazê-lo. Será que nós, após reflexão sincera sobre nossas atividades, não teríamos o mesmo ímpeto?

Carol749 23/03/2024

Livro que trata sobre capitalismo tardio e mecanização da mão de obra e precarização do trabalho, traz um personagem principal apático que por meio da sua recusa em participar do teatro da vida em sociedade como um todo expõe a fragilidade da mente dentro de um sistema falido como o capitalismo

Diogo518 17/03/2024

A história banalíssima é só a parte visível de uma narrativa divertida e muito bem escrita (na elegante tradução de Modesto Carone para a Ubu). O bordão de Bartleby - ?acho melhor não? - explicita a firme convicção do escrivão em não arredar pé, não se sabe a troco de quê, e vai desmoronando aos poucos a autoridade e até a sanidade do advogado-narrador. A resolução de Bartleby de levar sua obstinação às últimas consequências me lembrou a de Yeonghye em A Vegetariana, de Han Kang, com final igualmente trágico. Ótimo livro pra uma sentada no fim de semana.

Clarissa.Rodrigues 15/03/2024

Um escrivão diferenciado
Bartleby trouxe uma reflexão muito importante, mas prefiro não explaná-la! Kkkkk
Brincadeiras à parte, é um livro curto, porém curioso, por vezes engraçado e às vezes reflexivo. É de tudo um pouco.

Davi Teixeira 12/03/2024

Muito bom!
Uma novela que ao meu ver não cabe somente uma interpretação. Ao longo do texto foi aumentando a minha inquietação em relação as decisões de Bartleby em não fazer o que era parte de seu ofício. Senti o mesmo absurdo que o narrador sentiu. Fiquei sem respostas e com muitos questionamentos. O que Bartleby tinha? Estava cansado de tudo e desiludido? Era depressivo?
As respostas nem mesmo Bartleby tinha.

Juliane.Teixeixa 12/03/2024

Muito bom, conseguiu contar a história toda, bem clara e explicativa, mesmo sendo apenas um conto curtinho.

Mikaelly9 08/03/2024

Jamais vi um personagem tão atípico e intrigante quanto Bartleby.
Fora as condições que o livro se dá sobre alienação do trabalho e transtorno de depressivos no sistema capitalista, é frustrante não conseguir extrair nada sobre o personagem, nenhuma emoção, nem mesmo uma reação, ao mesmo tempo que se sugere cômico. Às vezes dá vontade de levar Bartleby para casa, às vezes virar as costas e simplesmente seguir? Assim como seu patrão o fez até os momentos finais.
Como Antônio Xerxenesky descreveu: existem muitos Bartlebys por aí, principalmente no plano das ideias. Espero que o mundo não corroa a minha vontade de ter emoções.

FernandaPagidis 01/03/2024

Prefiro não fazê-lo
O livro Bartleby é muito mais que uma história de um escritório de advocacia. A ideia de um personagem que se recusa a fazer o trabalho, com a frase " prefiro nao fazê-lo", e como isso impacta na vida dos seus colegas e seu empregador, no início, é revoltante. Mas ao longo da história percebemos que seu protesto pacífico vai muito além de uma simples revolta.

O mais interessante da história não é somente o comportamento de Bartleby, mas também de todos as sua volta e como seu comportamento, apesar de ser apático, os influência.

"Nada irrita tanto uma pessoa ansiosa quanto uma resistência passiva."

Alexandra 29/02/2024

Ah, Bartleby! Ah, humanidade!
Uma novela rica, repleta de referências e com tantas possibilidades de reflexões. Um história que nos instiga a um olhar para outro. Amei!

Tainara.Carvalho 23/02/2024

Enigmático
Bartleby é um mistério. Esperava encontrar um trabalhador revoltado contra o injusto sistema em que está inserido, mas só vi um homem escandalizado com a maldade do mundo.

Minha interpretação levou-me a acreditar que o comportamento de Bartleby deve-se a crueldade do mundo, ao teor do seu antigo trabalho que consistia em lidar com as esperanças alheias frustradas. Tão ferido ele optou por evitar novas dores. Sem fazer qualquer coisa, até se alimentar, ele tentava fugir da humanidade, buscando um certo equilíbrio.

Esse aspecto bate um pouco com o mundo de hoje, onde tentamos fugir a todo custo dos problemas, buscando distrações. Bartleby seguiu o caminho mais complicado, preferiu se abster de qualquer coisa que pudesse lhe gerar mais sofrimento. Se isolar em si mesmo.

Natália 22/02/2024

Prefiro não...
A escrita é de fácil leitura, e apesar de no começo ter demorado para entender os acontecimentos, ficou claro conforme avançava.

Imagino que esse texto tem como principais destaques a situação psicológica do funcionário, a monotonia e opressão em que a atividade e o ambiente de trabalho podem causar. Em como fica condicionada a mente humana em uma atividade repetitiva e pouco instigante, em um ambiente desumanizado/recluso. Estas aqui em um grande centro de comércio.

Recomendo, uma leitura rápida e reflexiva.

Bea 18/02/2024

Odiei...
Odeio histórias com advogdos, traumas da faculdade kkkk

Odiei mas é bom kk

?Ranking SRL?

?A porta no muro
?A confissão de Agatha
?A nova mãe
?O óculos de Pigmalião
?O fantasma inexperiente
?O Conde Esqueleto
?O Rei Laurin
?O Duende Fiel
?A Noz de casca Dura
?A Mariposa Fantasma
?Bartleby, o escrivão

Marcelo 02/02/2024

Excelente
Um conto muito divertido e agradável de ler. Não conhecia este lado do autor e foi uma surpresa muito boa. Recomendo a leitura.

rookvalente 01/02/2024

Depressão e apatia
O mesmo mal que afligiu Mendel, que abalou Merilyn e que não recebe a atenção devida até os dias de hoje.

Mas tratado de uma forma leve, capaz de levantar boas conversas sem atiçar nem ignorar o elefante na sala.

AriannyF 25/01/2024

Eu poderia te contar sobre Bartleby, mas prefiro não
Livro super rápido de ser lido e fácil de saborear cada palavra. A escrita é muito fluida.
Os personagens foram tão facilmente bem escritos pelo autor, é incrível.
Achei engraçado até, a escrita e os pensamentos do narrador.
Olhando diretamente para o escrivão, me pego pensando nos motivos para as ações dele... Revolta, depressão, solidão, descrença na vida? Não se sabe, mas ela me fez pensar muito sobre a minha vida... Quantas vezes mecanicamente dizemos sim a coisas que não queremos fazer? Quantas vezes não estamos esgotados e nem mesmo nós sabemos como continuamos seguindo em frente?
E tive também muitas outras reflexões.
Um livro ótimo que achei ao acaso e me interessei (que sorte a minha!)

P.s.: o fim de Bartleby é triste e como todo o restante do livro, não tem explicação completa :(