Bartleby, o Escrivão (eBook)

Bartleby, o Escrivão (eBook) Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escriturário


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Marina 27/12/2022

Eu comprei esse livro somente por causa do projeto gráfico da cosac naify (que agora é reproduzido pela ubu), mas ele passou anos na estante porque eu tinha pena de descosturar a capa e rasgar as folhas para ler a história. Talvez todos esses anos de espera me fizeram ter uma expectativa alta e confesso que não me encantei. Lendo as resenhas percebo que existem várias interpretações, que o conto é bem rico, mas numa primeira leitura, sem muito material de apoio, achei apenas ok.
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Maria Amélia 15/12/2022

"Uma irônica e literária análise da natureza humana, do mesmo autor de Moby Dick. A narrativa de Melville ? um dos precursores do absurdo na literatura ? é curta, rica e múltipla; leitura para se perder em interpretações. O personagem título é um jovem escrivão judicial que, cansado do trabalho burocrático, decide adotar o "não" como lema e o "nada" como estilo de vida. Publicada anonimamente pela primeira vez em uma revista, em 1853, Bartleby, o escrivão é uma daquelas obras que deixa os leitores curiosos quando chegam ao final: não há uma resposta única e sim questionamentos sobre quem seria esse personagem tão peculiar."
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Ingrid 29/11/2022

Resenha - Bartleby, o escriturário
“Bartleby, o escriturário” é um conto do escritor americano Herman Melville, autor do famoso “Moby Dick”. Esse conto pode ser encontrado com alguns outros nomes aqui no Brasil, “Bartleby, o escrivão” e “Bartleby, o escrevente”, então pode escolher a edição que desejar para conhecer essa história. Eu li na edição da Rocco, que está no kindle unlimited.

O conto é curto, não chega às 96 páginas do livro, então em mais ou menos uma hora é possível terminar a leitura. Ademais, a escrita do autor é fluida, não existem muitas dificuldades, e enquanto lê você fica com vontade de saber o que vai acontecer. É uma leitura que prende.

A história é narrada por um advogado que tem um escritório na Wall Street, e que tem três funcionários, Turkey, um senhor que trabalha de forma excelente pela manhã, mas o frustra pela tarde; Nippers, um ótimo funcionário pela tarde, mas que tem manhãs problemáticas; e Ginger Nut, um garotinho muito diligente, que trabalha no escritório por conta de seu pai.

Então, certo dia o advogado precisa contratar um novo escriturário, e se depara com Bartleby, que se mostra excelente em seu trabalho. As cópias feitas por Bartleby tem ótima qualidade, e ele trabalha sem atrapalhar, sempre em seu espaço e trabalhando dia e noite.

A partir daí a história nos mostra um Bartleby que só trabalha, e tem isso tão automático em si, que não consegue fazer nada além do escopo de escriturário. Sua frase “Prefiro não fazer” vai frustrando cada vez mais seu chefe, o advogado.

É angustiante ver o que se passa com o advogado, tentando descobrir o que fazer com Bartleby, que com o tempo perde totalmente a vontade de trabalhar e, principalmente, de viver. Ele se robotiza em um ponto que é como se fosse um fantasma, sua humanidade se perde.

Enfim, é um conto rápido que nos faz refletir, e vale a leitura para quem quer começar a ler Herman Melville.

site: https://www.instagram.com/ingridbeatrizbs/
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Iza 27/11/2022

Por anos ouvia falar dessa obra, mas só agora tive a oportunidade de finalmente lê-la: e é realmente tudo isso. Não se deixe enganar pelo pequeno tamanho, ou pelo enredo aparentemente simples. Essa história tem muito mais camadas de significado e proporciona diversas reflexões (muitas que ainda estou "ruminando"...). Impressiona também que mesmo a distância temporal da época em que foi escrita não prejudica na compreensão dos dilemas apresentados. Pelo contrário, o passar dos anos e nossa realidade fizeram-na ganhar novos contornos e significados.
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Evandro199 21/11/2022

Curto e simples, porém não...
Neste livro acompanhamos o empregador do copista que leva o nome da obra, e seus dilemas com esse seu novo empregado, que começa a trabalhar apresentando uma conduta peculiar.

"Prefiro não" começa a ser a resposta padrão de Bartleby aos pedidos do patrão, que no começo são sobre pormenores da função mas logo extrapolam para a tudo o mais que se pede ao homem, ao ponto dele se recusar até mesmo a trabalhar.

O que fazer com um homem desses?
Jogar ele a rua ou tentar entender suas ações?

Um livro curto, quase um conto, simples em uma primeira análise, mas daquele tipo que te deixa reflexivo, pois o final te deixa desconcertado, sem saber bem o que fazer com ele.

Assim como Moby Dick, do mesmo autor, o livro começa com um ar leve e cômico que ao passar da obra se torna mais e mais sombrio.

Ótima leitura. O meu segundo de Melville e não decepcionou.
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Thais CardBeg 21/10/2022

Eis uma lembrança kafkaniana
A lembrança se dá não somente por ser um universo de escritório, mas sim um estranhamento recorrente acerca da personagem. O narrador, polido em demasia, deve ser lido atentamente pra perceber suas contrariedades. Tão passivo quanto a personagem principal que com seu estrangeirismo nos atravessa a constantes estranhesas. O autor de Moby Dicky consegue causar angustia em mais uma narrativa.
Ao que consta da edição, o jogo de o que esperar do que já se espera, precisar rasgar as páginas com a régua para se encontrar ao conteúdo lembra-nos contantemente do "prefiro" não fazê-lo.
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mclara_soeiro 20/10/2022

Livros que a faculdade recomenda...
E valem a pena!!!
Achei a história legal, os personagens legais, a escrita legal.
Resumindo tudo legal.
4 estrelas por legal, nn sou muito criteriosa.
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Renata 14/10/2022

Não sei se gostei do final mas adorei o livro
É um livro divertido porque tem horas que vc pensa - Como assim? Quem ele tá pensando que é? - E outras que você pensa que tá tudo bem, afinal não é tão ruim assim. Mas na minha opinião, o personagem principal é o chefe do Bartleby, não só porque a narrativa vem dele, mas me identifiquei o tempo todo com ele. O chefe é também um figuraça que tem a capacidade de atrair funcionários bem peculiares. Sobre o final... não sei se gostei, mas leria o livro de novo com toda certeza.
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Zaqueu 27/09/2022

Li por indicação
Leitura bem fluída, no começo até da uma certa irritação ao ver como Bartleby aparece "mimado".Mas no decorrer da história e no final da leitura é surpreendente o quanto valeu a pena ter dado a oportunidade para este conto.
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Rodrigo.Barros 19/08/2022

Difícil definir
É difícil definir essa obra. Bartleby é tão complexo quanto é simples. Mas a inquietação que ele provoca nos diz mais sobre nós, sobre os outros personagens do que dele mesmo. O que posso dizer é que a rebeldia de Bartleby habita em todos nós e há dias que simplesmente "preferimos não fazer".
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Heidi Gisele Borges 18/08/2022

Foi uma releitura. No início a gente ri de como Bartleby age, mas depois vem uma mistura de sentimentos, porque o patrão não toma uma atitude, porque várias coisas acontecem (ou não) e segue-se assim...

Um livro para se pensar.
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Jacky 14/08/2022

As vezes me sinto um pouco Bartleby, com sua característica principal de se isolar do contato com qualquer outro ser humano. Imagino o que lhe deve ter acontecido.
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lamarchatropical 14/08/2022

Bartleby
É um conto que dá margem a muitas interpretações, da subjetividade particular ao sistema, mas, se me permitem a citação, "prefiro não fazer".

De forma geral, é uma história que causa inquietude e me vi rindo, estressada e melancólica em um espaço curto de páginas. Foi esse mesmo o intuito, então só posso parabenizar o autor pela escrita.

"Ah, a felicidade procura a luz, então consideramos que o mundo é alegre; mas a miséria se esconde, por isso consideramos que ela não existe."
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