spoiler visualizarHeloísa 27/03/2023
Um cidadão bem peculiar
O narrador, cujo nome não é citado, tem três funcionários escrivães. Quando o serviço aumenta muito, ele contrata um quarto funcionário, Bartleby, que tem um comportamento bem peculiar. Alerta de spoiler: gostei muito do Bartleby do ponto de vista psicológico. No começo achei que ele seria como os outros funcionários e que falar "Prefiro não" seria um tom de humor do autor, pois não cheguei a ler a sinopse. Depois concluí que ele tinha sérios problemas psicológicos, que vão além de ser extremamente metódico, como TOC e depressão. Depois li no posfácio que ele tinha provavelmente esquizofrenia, agorafobia, anorexia (me deu tristeza ele só comer bolinhos de gengibre). A relação dele com o patrão foi a parte que eu mais gostei, imaginando isso cada vez mais difícil, especialmente no mundo competitivo de Wall Street, já que o chefe acabou realmente se preocupando com ele. A parte que descreve o serviço do copista, do escrivão, gostei muito, como relato histórico de como era feito. Terminei o livro simpatizando com Bartleby, pois é uma personalidade única, como de certa forma dá a entender o narrador, de quem também simpatizei, por cuidar dele com todos os seus problemas psiquiátricos, manias e fobias.