Bartleby, o escriturário

Bartleby, o escriturário Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escriturário


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Gabrielli 06/06/2022

Esperava mais
Pra quem sai de Moby Dick sedento de mais Melville, acho que esse conto não é lá muito suficiente, né? Haha é uma boa história com várias interpretações, mas esperava mais ?????
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Isa 17/05/2022

Prefiro não fazer.
A novela é contada pelo ponto de vista do advogado e dono do escritório, o qual contrata Bartleby. De início mostra-se um funcionário extremamente laborioso, porém executa a tarefa de forma mecânica e apática. Tudo muda quando Bartleby se recusa a atender uma demanda do chefe com a seguinte frase: prefiro não fazer. Isso gera uma miríade de sentimentos por parte do empregador, afinal, quem é esse ser que nega cumprir uma ordem? Uma pergunta sem respostas, mas que suscita muitas reflexões a respeito. O ambiente empresarial cria e se aproveita da subjetividade dos funcionários, resistir nesse contexto é sinônimo de ser dispensado.
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Osmar 13/05/2022

Bartleby desperta questionamentos em nós mesmos
A história é breve e relata o cotidiano de Bartleby, um escrivão contratado por um advogado de Wall Street. Reservado e aparentemente indiferente, apesar de pontual e assíduo no escritório, o escrivão surpreende a todos quando começa a recusar-se educadamente a realizar determinadas tarefas, como conferir documentos e levar correspondências para a estação postal (correios). Que funcionário se recusa a cumprir a ordem de um chefe? E que chefe aceita com passividade tal recusa, buscando compreender a psique e histórico do funcionário com empatia? Boa parte de suas respostas são curtas e limitadas a um simples "preferia não fazê-lo", ditas em formalidade e com conotação hora debochada ou simples educada, vai da interpretação do leitor. Melville pouco se importa em esclarecer a história do escrivão, apenas entrega a personagem tal como é e cabe a nós, assim como seu chefe, a idealizar as motivações de Bartleby para tais comportamentos tão enigmáticos. O fato é que o livro nos faz questionar sobre aspectos do cotidiano, tais como o porquê a recusa de uma tarefa no trabalho deve ser vista quase como uma fatalidade, o porquê achamos precisar saber tanto sobre a pessoalidade dos outros, o porquê não podemos simplesmente aceitar a realidade tal como é. Bartleby se torna irritante, mas é o que ele é. O fato que não precisamos entender tudo o tempo todo e essa frustação, advindo da nossa necessidade de atribuir sentido a tudo, caracteriza o tom da leitura, visto que não há qualquer compromisso em explicar nada. Recomendo!
Caíque 13/05/2022minha estante
Bartleby recomenda Tolkien


Osmar 13/05/2022minha estante
Parafraseando Bartleby "preferia não fazê-lo" haha mas vou ler, em breve. Cenas dos próximos capítulos rs


Caíque 14/05/2022minha estante
Tenho fé que até o final dessa década essa leitura sai




Jordan 06/05/2022

Uma premonição do Homo posmodernus
Esse Bartleby, tão kafkiano e tão absurdo, diante da burocracia e da mecanização do trabalho, das relações e da própria arquitetura, se isola numa apatia crescente. Num jogo entre loucura e razão, entre reação e inação, entre o bom senso e o inadmissível, Melville nos leva à essência da melancolia, do eterno caçador de baleias que enfrenta a natureza da própria essência de ser homem. Bartleby, enquanto antítese de Santiago de Hemingway, diante da rotina, prioriza a procrastinação, e nada mais coeso que seu desfecho.
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Maria 25/04/2022

Procrastinação
Bartleby é um escrivão que começa a trabalhar em um escritório de advocacia em Wall Street após ver um anúncio de jornal.
Ele é muito quieto, resolvido e executa as suas tarefas inicialmente, até que um dia, ao ser solicitado a realizar uma determinada tarefa, responde: ?prefiro não fazer?.
E daí em diante, essa recusa passa a gerar incômodo entre seus companheiros de trabalho e o dono do escritório fica sem saber como lidar com a situação.
Adorei essa leitura!
Douglas Finger 26/04/2022minha estante
??


Joyce429 27/04/2022minha estante
É uma leitura incrível, com muitos pontos de reflexão!




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ArnaldoJr 20/04/2022

I prefer not to
This is the very first book by Herman Melville that I?ve read. It seems to me that Bartleby, the scrivener is all about isolation as well as the failure in keeping up any kind of interaction nor communication. Despite being quite a short story, it resonates with you for a while.
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Marina.Castro.F 17/04/2022

Razoável
Dos contos da Sociedade de Relíquias Literárias da editora Wish este foi um dos que eu menos gostei. Achei que a história vai criando a expectativa de um grande final é uma grande revelação que explique os comportamentos do protagonista e essa expectativa é frustrada no final. No entanto, tem algumas passagens interessantes e até o meio da história é uma história ok.
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Karuê 15/04/2022

Empatia?
Não sei ao certo, mas me pareceu um retrato da empatia, quando tiramos o olhar de nós mesmos e colocamos no outro, entendendo seu mundo e suas ações. Uma receita envolvente que faz com que queiramos conhecer melhor o personagem principal
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Martony.Demes 12/04/2022

Preferia não 
Eis uma curiosa e interessante obra: Bartleby, o escrevente, de Herman Melville. Bem, a obra é sucinta mas bem interessante.Já gerou uma série de interpretações. 

O conto narra a história de um homem simples que foi contratado como escrevente (copiador) em uma repartição pública, após passar por uma seleção. Não havia requisitos para trabalhar. Apenas que executasse sua tarefa de maneira eficiente e nada mais seria questionado. 
Em um belo dia, o seu chefe solicita-o que o faça uma determinada atividade e simples e friamente Bartleby respondeu: preferia não. Isso, em um primeiro momento, impactou profundamente o chefe que buscou entender o que significava aquilo. 
Porém, muito pior viria. Bartleby passou a não realizar várias atividades a que lhe foi encaminhado. E todo esse cenário tornou-se denso para o seu chefe que não conseguia entender o que era aquilo e nem como resolver. 
Então ele teve uma ideia bem peculiar para tentar resolver isso! Prefiro não contar aqui. 
Reflexões:
Por que será que ele passou a não aceitar mais ordem, a se curvar diante das pessoas? E o que torna a obra mais intrigante é que não sabemos informações sobre ele, seu passado e o porque ele tem essa atitude!
Talvez por apenas ser passivo, apático, deprimido e melancólico! Depressão? Ou seria uma interpretação kafkana, sobre as dimensões da burocracia, o absurdo e a loucura!? Também pode ser um ato de revolta contra o sistema, contra o capitalismo, pelas exigências, cobranças pela produtividade e a forma de protestar foi essa, sem usar violência ou agressão.   Ou seria um negacionismo?

--
Martony Demes
 


Renato.Germanny 12/04/2022minha estante
Livro aparenta ser bom


Martony.Demes 12/04/2022minha estante
é sim! bem diferente! voce le em 30 min!




Joyce429 04/04/2022

Um conto incrível!
Bartleby é um escrivão recém-contratado em um escritório de advocacia em Wall Street, a princípio exerce sua função e tem um bom desempenho, mas com o passar do tempo se recusa a realizar tarefas inerentes ao seu cargo, depois passa a simplesmente não fazer mais nada, dizendo apenas um simples "preferia não?, o que causa raiva e ao mesmo tempo piedade em seu empregador, que tenta compreender o que pode haver de errado com seu funcionário.

Bartleby é uma grande incógnita da literatura, seria ele um louco? Um preguiçoso? Um Rebelde? Um solitário? Estaria cansado da vida?

Seria ele uma projeção de como Melville se sentia? Ou até mesmo uma crítica à conformidade? Ou talvez seja tudo isso ao mesmo tempo?

O que torna esse conto excelente, é exatamente o fato de que a atitude do Bartleby sussita uma multiplicidade de interpretações, e não existe uma interpretação certa, pois cada um entende Bartleby segundo sua própria experiência de leitura.
Diego 08/04/2022minha estante
Muito bom, né?!


Joyce429 08/04/2022minha estante
Sensacional!




Carolina165 30/03/2022

"PREFIRO NÃO FAZER"
É isso que Bartleby responde toda vez que seu chefe lhe passa uma tarefa.
O livro é triste e engraçado, simples e complexo ao mesmo tempo. Suscita, nas entrelinhas, reflexões sobre diversos assuntos: tédio, desamparo, mecanicidade da rotina, etc. Tem partes engraçadas, mas o final é muito triste.

Eu poderia tentar fazer uma resenha melhor, mas no momento prefiro não fazer, kkkk. Prefiro deixar que você conheça esse personagem tão especial e excêntrico por si mesmo.
Dilalilac 31/03/2022minha estante
Eu gostei tanto de ler esse livro ??? comecei rindo e acabei chorando :')


Carolina165 31/03/2022minha estante
Tbm gostei mto. Aliás, obrigada pela dica, peguei no seu perfil ?




Rafa 22/03/2022

Meu primeiro Melville
A história é contada por um personagem, advogado, chefe de escritório para o qual Bartleby foi contratado, no serviço de escrivão. A narrativa se desenha, em um horror cômico, como o definhar definitivo do homem.

O conto avança sob duas perspectivas: de um lado, os personagens - o advogado, Turkey, Nippers, Ginger Nut e Bartleby; de outro, o espaço físico onde se desencadeiam os eventos, o cenário dessa tragédia da humanidade.

Eu não vou me estender muito, mas quero destacar alguns pontos: o escritório, ambiente de trabalho dos personagens, localiza-se em Wall Street, e se apresenta como um local "insípido, pois lhe faltava o que os pintores chamam de ", a janela tem vista para uma parede alta de tijolos escurecida "pelos anos e pela sombra permanente". Observe o peso que já se desenha no cenário!

Quando se passa à caracterização dos personagens, há uma nota kafkiana: o homem medido pela sua utilidade.

O viés cômico da narrativa é a "excentricidade" (que, na verdade, se delineia mais como um desespero colossal) de Bartleby, que pouco a pouco, no uso da frase "acho melhor não", "eu preferiria não", acaba por se negar a cumprir qualquer atividade, limitando-se a deixar a vida passar, preso aos seus devaneios.
Isso, contudo, para o advogado, e para o leitor, que o acompanha, é um absurdo que choca de modo tal a provocar uma completa ausência de reação - o que eu faço com isso?

Avançando, o peso do cenário casa com a solidão e abandono profundo do homem: "Aos domingos, Wall Street é tão deserta quanto Petra; e todas as noites de todos os dias são uma desolação. (...) Nesse lugar Bartleby fizera a sua residência; o único espectador da solidão que já vira povoada (...)".

Vou evitar prosseguir na história, MAS ainda vou destacar uma cena - a da mudança: o biombo, que reservava o local onde ficava Bartleby, sendo "retirado, dobrado como imenso fólio, deixando um ocupante imóvel em uma sala vazia".

A ambientação atravessa a linguagem, na mesma proporção da frase insólita, dando destaque a um silêncio devastador.
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Vitor.Correia 17/03/2022

O mundo capitalista que vivemos
O conto tem como personagem principal o Bartleby, homem que decide priorizar as suas vontades ao mundo corporativista. Leitura facil e divertida. Recomendo a leitura.
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