Bartleby, o escriturário

Bartleby, o escriturário Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escriturário


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Stéphanie 06/01/2024

Bartley, o escrivão
Se trata de uma história curta e realmente intrigante. Estou chocada em como considerei uma leitura gostosa, mesmo desconhecendo o objetivo da obra.
Terminei sem saber quem foi Bartleby, fora o fato de ser um homem que parece ser vazio e solitário.
Talvez, a premissa seja esta: nunca vamos saber a real história de alguém.
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ManoelAguiar 06/01/2024

N faz muito sentido.
Ao ler este livro, n entendi ao certo o que o autor quis expressar. Então procurei alguma explicação na internet, segundo o vídeo que vi, o personagem buscava uma nova forma de se viver que não fosse a definida pelo sistema. No entanto, o final n fez sentido para mim.
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Cleuzita 31/12/2023

Estranho, incômodo e bom
Não sei como definir esse livro. A escrita é boa, a história me prendeu até o fim, fiquei intrigada procurando respostas, mas não as encontrei. Ou pelo menos fiquei procurando outras explicações para além do óbvio descrito na narrativa. Gostei e recomendo.
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Nayane46 31/12/2023

"Preferia não"
Um advogado possui em seu escritório três funcionários, todavia decide contratar mais um. Bartleby começa então a trabalhar neste local que tem por finalidade fazer cópias. Inicialmente ele é um profissional razoável, até que em determinado ponto ele resolve não mais fazer nada.

Bartleby com o seu jargão, "prefiria não", nega-se a fazer os serviços que dizem respeito a sua função no trabalho, bem como a sair de escritório, dentre outras coisas.

Com algo que me fez lembrar Kafka, um toque ligeiramente cômico em algumas partes e um final que nos leva a uma reflexão, "Bartleby, o escrivão" mostrou-se uma obra bastante interessante.

É um texto curto que ligeiramente pode ser lido. Vale a pena conhecer essa história.

?Mas ele parecia ser sozinho, totalmente sozinho no mundo.
Um destroço de naufrágio em pleno Atlântico.?

Me siga no Instagram, lá eu falo de livros ?: @lar.da.leitura
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Laura2117 27/12/2023

Personagem chatinho, porém, sem filtro algum, o que faz dele muito especial e incrível, com certeza Bartleby não é do mundo dos típicos!
E é linda a forma com que seu instrutor percebe e tenta ajudá-lo.
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Marto 26/12/2023

?Prefiro não?
Mais uma grata surpresa em 2023. Bartleby incomoda e enfurece, talvez nos incomoda por ser uma aniquilação de nossas vontades ou quem sabe a coragem de fazer aquilo que talvez seja de fato nosso desejo: se recusar. Acredito que os sentimentos em relação ao personagem estão fortemente vinculado ao tipo de espírito daquele que ler essa pequena história, e esses sentimentos não tem tanta linearidade quanto se espera de uma novela curta, indo da maior irritação com seu silêncio e recusa injustificada, a empatia por sua condição de subalterno e aniquilação vital que representa. Sem dúvida levarei essa história como referência em minha vida, sua pulsão de inanimação é algo que me fez refletir muito e que com certeza será fruto de muitos diálogos nas minhas futuras sessões de análise.
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Alle_Marques 24/12/2023

Ah, Bartleby! Ah, humanidade!
...
[...] Em resposta a um anúncio, um jovem que não se mexia surgiu, numa manhã, na entrada de meu escritório — como era verão, a porta encontrava-se aberta. Ainda hoje sou capaz de visualizá-lo — palidamente limpo, tristemente respeitável incuravelmente pobre! Era Bartleby. [...]
...
É um bom exemplo de que para uma história ser profunda e intrigante, não é necessário que seja grande ou cheia de reviravoltas.

É uma narrativa curta e simbólica, fechada em si mesma, onde quase nada acontece na história e os personagens e suas ações são difíceis de entender, para alguns pode parecer chato e tedioso, a falta de ação pode pesar bastante, mas Melville é fiel a sua proposta, ele faz sua crítica, transmite cada pequena estranheza e desconforto, e nos deixa sem ação igual o narrador, mas com a cabeça igualmente cheia.

Bartleby pode não ser o sujeito mais fácil de compreender, e suas negativas muito menos, mas consegui simpatizar facilmente com ele, suas ações nos deixam incrivelmente desconfortáveis e ele é ainda mais apático e indiferente quanto imaginei, mas parando pra pensar, ele não faz nada demais, ele apenas está negando um trabalho que não é seu, Bartleby é apenas um trabalhador comum, que se torna excêntrico por ter a coragem de dizer “Não” para seu chefe.

Agora, o porquê de tal negativa? Não sabemos e é aí que Melville entrega o ponto alto de sua obra. O autor não se limita a entregar respostas mastigadas, mas propor reflexões: O que será que o mundo fez a Bartleby? O que aconteceu a esse homem para ele se tornar tão inexpressivo assim? Quais são seus motivos? Por que essa recusa em fazer mais do que o necessário? Ele está errado? Está certo?

Talvez tudo seja sobre revolta ou conformidade, talvez seja a forma que ele encontrou para fugir da alienação ou manter a dignidade, talvez seja um pedido de ajuda ou uma tentativa desesperada de ter o controle da própria vida, talvez uma tentativa inconsciente de preservar sua identidade em um mundo tão padronizado, talvez tudo seja uma grande critica a sociedade, ao trabalho, a exploração ou o tradicionalismo, coisas essas que tanto afetam aqueles que, igual Bartleby, são, pensam ou agem “diferente”, os que não se encaixam, talvez seja um grito de socorro, ou talvez seja tudo sobre a solidão humana, o vazio existencial, a depressão, a melancolia, o individualidade, o egoísmo, o mais profundo sofrimento ou sobre o que fazer quando nada mais do que fazemos parecer fazer sentido.

Podemos terminar pensativos e confusos, talvez levemente decepcionados, mas ao menos temos a satisfação de poder, cada um, interpretar como bem entende.
...
“Eu poderia oferecer compaixão a seu corpo, mas não era seu corpo que lhe doía; era sua alma que sofria, e a sua alma eu não conseguia alcançar.”
...
15° Livro de 2023, 21ª Resenha de 2023
Desafio Skoob 2023
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Bianca577 19/12/2023

Intrigante
Amei muito. Eu fiquei muito intrigada ate o fim com esse personagem completamente apático e maluco, como pode um ser humano desses? Fiquej presa ate o fim
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hagabrielah 05/12/2023

Adorei
Em "Bartleby, o escrivão", Herman Melville tece uma narrativa cativante por meio do olhar de um advogado que compartilha a história intrigante de seu peculiar empregado, Bartleby. A trama, embora curta, mergulha nas complexidades da condição humana, explorando temas como a monotonia do trabalho e as escolhas que definem nossas vidas.
A habilidade de Melville em injetar humor na densidade da história é notável, proporcionando uma leitura reflexiva e envolvente. A resposta enigmática de Bartleby, "prefiro não fazer", ressoa como um eco da nossa própria resistência à conformidade. "Bartleby, o escrivão" é uma obra que, embora breve, deixa uma marca duradoura, convidando os leitores a refletirem sobre as escolhas, a solidão e as peculiaridades da existência. Recomendo esta noveleta a quem busca uma leitura instigante e impactante.
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Juliane4 01/12/2023

Bartleby, o Escriturário é uma obra curta, mas profundamente simbólica. A recusa de Bartleby em conformar-se às normas sociais e seu comportamento enigmático tornam-se um ponto central para a reflexão sobre a alienação, a burocracia e a solidão na sociedade.
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Salim 01/12/2023

Pequeno grande livro
Um grande vazio existencial, simples desobediência civil ou uma depressão incapacitante?

O conto apresenta um funcionário que, de uma hora pra outra, para de atender aos pedidos de seu patrão.

É uma daquelas histórias que, mesmo após a leitura da última linha, você ainda continua pensando nela e em seus (diversos) possíveis significados.

Um pequeno grande livro, que recomendo imensamente.
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bluesbird 30/11/2023

Curto e genial
Bartleby é um novo empregado que tem coragem de dizer não ao seu superior. A partir disso um cenário meio surreal se instala para que ele sedimente sua negativa na mente daquele: "eu preferiria não" .

Na minha leitura eu vejo como uma ótima crítica ao mundo burocrático, ao mundo do trabalho no mundo capitalista e uma ode à liberdade de dizer não a quem acha que pode nos possuir.

Também é meio que uma defesa do direito ao desaparecimento?
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Alessandro117 26/11/2023

O que pensar desse escrivão
Nunca pensei que o Herman poderia me instigar tanto assim, depois de Moby Dick é claro. Nessa noveleta, você sempre quer entender o que acontecerá com esse esquisito escrivão e não conseguirá largar até entender tudo direitinho.
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