Delírio

Delírio Lauren Oliver




Resenhas - Delírio


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PorEssasPáginas 31/05/2013

Resenha Delírio - Por Essas Páginas
Resenha original no blog Por Essas Páginas: http://poressaspaginas.com/resenha-delirium

Imagine um mundo onde as pessoas são incapazes de se apaixonar; um mundo no qual o amor, em qualquer forma, é considerado uma doença. Essa é a sociedade distópica criada por Lauren Oliver em Delirium, o primeiro livro de uma trilogia com lançamento no Brasil previsto para o primeiro semestre de 2012.

Portland, Maine: uma das várias cidades norte-americanas cujas bordas foram fechadas para que o governo possa controlar amor deliria nervosa, a doença mais fatal que se conhece. Lena Holoway está a apenas 95 dias de completar 18 anos e finalmente ser submetida ao procedimento cirúrgico que irá livrá-la de vez do risco da amor deliria nervosa. Após o procedimento, ela terá a oportunidade de escolher seu futuro marido dentre candidatos pré-selecionados pelo governo e levará uma vida tranquila, sem as dores e complicações que relacionamentos costumavam trazer antes da cura. Lena não vê a hora de fazer a cirurgia, de ter o risco de contração da doença que arruinou a vida de sua mãe eliminado de uma vez por todas. Mas faltando apenas alguns meses para o procedimento, um imprevisto acontece: Lena se apaixona.

Confesso que quando peguei Delirium para ler, não esperava muita coisa. A recomendação foi feita pela Sabrina do Café com Blá Blá Blá, mas eu demorei pra ler, achando que seria mais uma daquelas histórias em que se a mocinha não fica com o mocinho o mundo dela acaba e vice-versa. Não me entendam mal: Delirium conta uma história de amor, mas não fica presa ao romance de Lena e Alex. Lauren Oliver lida com o conceito de amor em suas mais diversas formas, incluindo amizades e o amor de uma mãe por seus filhos. Aliás, esse foi um dos aspectos mais interessantes: o que acontece quando o amor entre pais e filhos é inexistente, e somente o dever de criar uma criança permanece.

A maneira com que Oliver descreve os sintomas da “doença” também é fascinante, e deixa a história ainda mais real. Quem nunca sentiu o coração batendo mais forte, as mãos suando, a sensação de que tudo no mundo é mais bonito, e nunca se perguntou se isso é amor? E quem nunca teve seu coração partido e nunca desejou que jamais tivesse amado em primeiro lugar? Que qualquer coisa seria melhor do que aquela dor, aquela angústia de não ter o amor correspondido, ou de ter amado e perdido? Quantas pessoas, eu me pergunto, não correriam para o hospital mais próximo caso uma “cura” para o amor fosse inventada?

A introdução de cada capítulo também foi um fator que me chamou a atenção. Nelas, a cultura da sociedade criada por Oliver é retratada com cuidado através de excertos do Safety, Health and Hapiness Handbook (também conhecido como Book of Shhh), panfletos governamentais, e canções de ninar, nos deixando com a impressão de que realmente não há nada de errado em querer destruir a doença que causa tantos problemas. Isso também demonstra o cuidado da autora na criação da sociedade: ela sabe onde a história precisa ir.

“Infelicidade é escravidão; portanto, felicidade é liberdade.
A maneira de encontrar felicidade é através da cura.
Portanto, é somente através da cura que pode-se encontrar a liberdade.”

-De “Vai Doer? Perguntas e Respostas Frequentes Sobre a Cirurgia, 9ª edição, Associação de Cientistas Americanos, Agência Oficial de Panfletos do Governo dos EUA

Como um bom livro retratando uma sociedade distópica, Delirium nos apresenta um governo tirano, um povo impotente e uma heroína que precisa de extremos para alterar suas crenças. Com personagens cativantes e uma narrativa deliciosa, Delirium me deixou desesperada para chegar até o final e ao mesmo tempo ansiosa pra colocar o livro de lado por medo do que poderia acontecer.

Pandemonium – o segundo livro da trilogia – chega às livrarias americanas em Março de 2012, e eu não vejo a hora de tê-lo em mãos!

Editado: Aqui no Brasil a continuação Pandemônio será lançada em março de 2013, pela editora Intrínseca!
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Fran 26/05/2013

Amor Deliria Nervosa

Olá Caros Leitores!


O amor sempre foi considerado um sentimento sublime, único. Porém isso mudou quando foi encontrada a cura. Então ele se tornou uma doença “Amor Deliria Nervosa”. Com uma narrativa poética nos encontramos nesse mundo distópico onde aos dezoito anos você deixa de amar.

Delírio conta a história de Lena, uma garota de dezessete anos que conta os minutos para o dia que completará dezoito anos e passará pela tão esperada intervenção. Então ela estará curada, não correrá mais riscos. Ela vive em uma sociedade segregada, pois até os dezoito anos garotos e garotas são mantidos separados. Apenas aos já curados é permitida essa convivência.



Tudo começa a mudar no dia de sua avaliação. Essa consiste em: um teste de perguntas para que os avaliadores encaixem a pessoa em um número. Depois de feita ela recebe o nome de quatro rapazes e com um deles deve ser pareada e passar o resto da vida. Mas nada dá certo. Naquele dia ocorre um incidente, uma invasão de vacas no laboratório. Sua avaliação é invalidada e remarcada, e ela conhece Alex.

Como em qualquer distopia, nessa também há resistentes, esses chamados de Inválidos ou Simpatizantes. Os inválidos são aqueles que fugiram e não passaram por uma intervenção. Já os simpatizantes, são aqueles que, mesmo depois da intervenção, ainda resistem. Em qual dos dois Alex se encaixa? Vocês irão descobrir quando ler.


“Sabe que não é possível ser feliz ao menos que às vezes se sinta infeliz certo?”


Poderia escrever muitas outras coisas sobre a história, mas como leitora, tem certas coisas que eu gostaria de descobrir sozinha. Como por exemplo, por que para Lena o amor parece ainda mais assustador do que para os demais? Tem um motivo e bem sólido. Há também uma grande revelação e essa se dará em mais da metade do livro que poderá ou não modificar tudo.

A narrativa da autora é bem poética, portanto se você espera mais ação esse não é o livro para você. Confesso que tive algum problema para engrenar a leitura no início, não pela falta de ação e sim por um excesso de metáforas. Sabe aquelas frases que você acha que terá ponto final e então ela acrescenta algo mais.

Exemplo: “mas a sensação de suas mãos em minha pele – frias e fortes - de alguma maneira suaviza tudo, passando pela dor como um eclipse encobrindo a lua.” Eu terminaria essa frase em tudo, mas ela ainda acrescenta o restante. E várias como essa aparecem ao longo da história, o que me fez sentir como se estivessem ali para encher a página, como se sobrassem.

“Às vezes sinto que se simplesmente ficasse observando o mundo, simplesmente ficasse quieta e deixasse o mundo existir, às vezes juro que, por apenas um segundo, o tempo congela e o mundo para. Apenas por um segundo. E se de alguma forma fosse possível dar um jeito de viver naquele segundo, eu viveria para sempre.”


Outra coisa que me incomodou...

Continue Lendo: http://poesiasprosasealgomais.blogspot.com.br/2013/05/delirio-de-lauren-oliver.html
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Clóvis Marcelo 23/05/2013

Blog "De Frente com os Livros"
O Livro é narrado pelo ponto de vista de Lena em uma espécie de Diário, usando bastantes devaneios no decorrer da história para apresentar os personagens e interagir com seu passado, nos explicando de maneira clara o que se passa nessa nova Portland onde o amor é considerado uma doença.

Cada capítulo se inicia ora com trechos do “Manual da Segurança, Saúde e Felicidade” (um regulamento criado por essa nova sociedade alertando aos moradores o que pode ou não ser feito e as consequências da doença em suas vidas) ora por trechos da “Bíblia” e Cantigas criadas pelo povo. A autora brinca em vários trechos com histórias já conhecidas por nós, contextualizando à presença do amor deliria nervosa.

“As doenças mais perigosas são aquelas que nos fazem acreditar que estamos bem. — Provérbio 42, Manual de SSF”.

Gosto de livros subjetivos, reflexivos, com várias interpretações e principalmente que me prendam. Delírio conseguiu essa proeza. O li rapidamente, em menos de dois dias. Porém, ele chega a ser um tanto melancólico por conter muita narração. Prefiro mais diálogos, pois deixam a história fluir.

Outro ponto interessante é você conseguir ver o progresso de Lena no decorrer das páginas. Como ela pensava e como se transforma à medida que se apaixona por Alex, um garoto misterioso, acima dos dezoito anos (ou seja, curado) que trabalha no Centro de Tratamento da cidade.

“Seu cabelo é louro escuro, como folhas no outono bem quando elas estão mudando de cor, e seus brilhantes olhos âmbar — Descrição de Lena sobre Alex.”

Hana, a melhor amiga de Lena, é uma daquelas personagens que ganham nossa simpatia logo de cara. Embora eu tenha esperado mais dela, como um possível amor, é ela quem apresenta a sua amiga um mundo escondido dos olhos de todos, onde os contatos entre os meninos e meninas são permitidos!

Confesso que ele chegou bem perto de se tornar um livro favorito e com 5 estrelas. Mas essas últimas emoções só consegui captar nos momentos finais da história. Então, fazendo um balanço geral deixo aqui 4 estrelas – Classificando-o como Muito Bom.

“Posso sentir seus olhos em mim como uma quente pressão de um toque, mas estou com muito medo de olhar para ele. Estou com medo de que se eu fizer isso, eu me perca no seu olhar, esquecer todas as coisas que eu tenho a dizer – Capítulo 14”.

O texto inicia com capítulos curtos de modo a tomar a confiança do leitor, mas com o passar do tempo tornam-se maiores, contudo já estamos tão presos a narrativa que isso nem faz diferença. Obviamente essa foi uma estratégia da autora para conquistar seu público e nos "infectar" com a deliria nervosa. (Risos)

http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2013/05/resenha-delirio-lauren-oliver.html
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Moonlight Books 22/05/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
Delírio é o primeiro volume da série distópica da escritora Lauren Oliver,publicada pela Editora Intrínseca no Brasil. A autora também é conhecida pelos eu livro Antes Que Eu Vá, seu primeiro aqui.

Eu gosto bastante de distopias, é um gênero que comecei a ler faz pouco tempo, no entanto já entrou para o rol de favoritos. O que mais aprecio neste estilo de livros é a forma com que o mundo é retratado, a maneira como podemos estar vivendo daqui alguns anos. Muitas vezes a história pode parecer até absurda, mas se o tema for bem desenvolvido você acredita, e se questiona se poderemos chegar tão longe.

O amor é uma doença, amor deliria nervosa.

Sim, o amor que hoje temos como algo bom, visto como nosso maior problema. Questionar o sentimento mais sublime da humanidade e classificá-lo como o início de nosso fim, foi o que mais chamou minha atenção neste livro. Como erradicar algo que nos contagia sem pedir permissão e nos deixa inebriados ao invadir nossos corações? Uma pergunta que parece ser complicada de responder, mas ao mergulhar neste livro foi fácil e claro como água. Lauren Oliver cria um mundo bem construído e detalhado, crível é a palavra, e nos convence de sua existência.

Lena, a protagonista é a narradora da história, através de seus pensamentos e reflexões, vamos conhecer como funciona uma sociedade que exterminou o amor. As pessoas quando completam 18 anos são submetidas a cura, uma intervenção cirúrgica que elimina nos seres humanos a capacidade de amar. A garota acredita piamente no sistema, afinal o amor, como é comprovado por cientistas e estudiosos, já causou muitos prejuízos à humanidade, o estresse, a depressão, insônia, falta de apetite e até a morte. Já ouviu falar de alguém que morreu de amor? Romeu e Julieta para nós um lindo romance, aqui é um conto de alerta. Vejam só.

Antes de serem curados, homens e mulheres, não podem interagir, existe uma segregação de sexos, mas sempre ocorre uma brecha e assim Lena conhece Alex, que em um primeiro momento parece ter sido curado, mas logo ela descobre que a marca de cura do rapaz é falsa e ele faz parte da Resistência, o movimento contra a cura. Os membros desta facção são chamados Inválidos (não curados) e vivem na Selva (área fora das cidades curadas).

Lena tenta resistir ao sentimento que cresce em relação ao rapaz, mas ele sabe ser persuasivo e enfrenta os dilemas morais da garota. Ela vê-se em conflito com tudo que acreditou sempre, vendo o amor como algo ruim vesus o sentimento que lhe conforta e preenche em relação à Alex, e isso é o suficiente para tirá-la de sua zona de conforto e mudar toda sua vida cheia de regras.

Eu não gosto de narrativas em primeira pessoa, mas em Delírio isso não me incomodou, me perdi em suas páginas e senti na pele como viver naquela sociedade, compartilhei os sentimentos da personagem. A maneira como a autora nos conduz é sensacional, envolvente, a opressão e tirania é palpável, eu fiquei tensa durante toda a leitura, o coração na boca, o estômago dando nós. Ela escreve de maneira muito bela, impactante e poética.

A história se passa no EUA, neste primeiro livro em Portland. O país foi fechado, assim como cada estado, ninguém entra, ninguém sai, mas nos arredores, atrás das cercas elétricas vivem pessoas que ainda acreditam no amor e lutam pelo fim da cura. Choca saber que as pessoas vivem sem sentimentos, não é só o amor que é extinto, são todos os sentimentos, as pessoas vivem sem emoção, insipidamente, são seres mecânicos e calculistas. Até as músicas são sem alma.

Continue lendo http://www.moonlightbooks.net/2013/05/resenha-delirio.html
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Mariana 11/05/2013

Nunca pensei que você gostar tanto desse livro, eu me apaixonei, viciei, amei ele. Provavelmente algumas pessoas não devem ter gostado tanto quanto eu, talvez por ter muito romance e poucas ações mas Lauren Oliver criou uma história tão envolvente, personagens tão incríveis e um tema tão atraente que é impossível não gostar. No início não gostei tanto da Lena, por ela gostar tanto da ideia de viver uma vida chata, pacata e sem amor mas depois eu comecei a amar ela, ela se tornou forte e destemida, já a Hana eu gostei desde o início e o Alex, bem, entrou na lista de "Caras Perfeitos Que Deveriam Existir" e agora meu coração se divide entre ele e o Quatro. Já o final do livro, acho que não poderia ser melhor, depois de derrubar umas lágrimas me coloquei na esperança de Lauren Oliver não destruir a minha vida com os 2 próximos livros. O livro é imperdível mas pra quem não curte romance talvez não valha a pena tentar. Agora só me falta Pandemônio para voltar a ser feliz.
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Cyn | @booksdacyn 04/05/2013

Interessante
Houve uma oscilação de sentimentos em relação a Delírio, momentos que achei auge, com a ab,ordagem diferente da autora, tratando o amor como uma doença ótimo a linha que ela tomou, porém na parte 'romance' achei muito mimimi.

No mais, é uma leitura SUPER válida, vale a pena reservar um pouco do tempo para lê-lo.

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Luuh_hs 01/05/2013

Sofrendo de amor deliria nervosa.
Esse livro é uma doença. Uma doença chamada: AMOR DELIRIA NERVOSA. E cuidado, se não quer contrair a doença é melhor nem ler a sinopse dele.
Parece inofensivo mas quando percebe já está mais que apaixonada por esse livro!

No começo achei que não ia gostar. A forma como é narrado me fez acreditar que daria no máximo 4 estrelas e que ele é extremamente chato. Porém, no final eu me senti tão apaixonada, tão agoniada pela continuação e ele era tudo o que eu precisava para dar cinco estrelas ao livro.

Apesar de tudo isso, li em apenas dois dias e a última vez que comecei a chorar no final de um livro eu estava lendo Harry Potter e as Relíquias da Morte!
Envolvente e com uma história incrível: quem nunca quis a cura para o amor? Todos os que já sofreram por alguém que ama já pensaram nisso "não quero mais amar" e essa, realmente, é a solução mais fácil. Mas Lauren Oliver nos ensina que existem vários tipos de amor: o amor romântico, o amor por uma filha, o amor por uma irmã, o amor por uma mãe, o amor por uma amiga, o amor por um esporte, o amor pela leitura... e será que vale a pena se livrar de tudo isso? Será que é possível ser feliz sem amor?

Com uma reflexão logo de inicio "Sabe que não é possível ser feliz a não ser que as vezes se sinta infeliz, certo?" (pág 24) já começamos a pensar o quanto vale a pena viver sem sofrimento. São mostrados vários sintomas da doença 'amor deliria nervosa' e é sim um mundo totalmente diferente. Mas nos leva a pensar, a cura é mesmo para proteger? há uma escolha?

Magdalena é uma menina mediana, como ela mesma diz. Depois que sua melhor amiga Hana começa a se perguntar sobre os benefícios da cura, Lena se sente traída, como se não pudesse mais confiar na amiga. Mas essas perguntas de Hana logo fazem com que Lena embarque nesse novo mundo com ela e com o desenvolvimento do livro e a busca por respostas ela amadurece e se torna uma garota corajosa que tem que escolher entre aceitar a cura ou fugir para viver o amor com seus pontos positivos e negativos.

http://thegirlstalkin.blogspot.com.br/2013/03/dica-livro-delirio-lauren-oliver.html
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Juh 28/04/2013

O amor, que arrebata tantas pessoas, que traz consigo sintomas múltiplos e que muitas vezes tranforma os que o sentem em "irracionais", que muitos desejam, muitos sofrem e os que sofrem não o querem mais, muitos são privilegiados em tê-lo, outros nem tanto. Mas onde Lena Haloway mora o amor que conhecemos como "sentimento" nada mais é do que uma doença, conhecida como Amor delíria nervosa, a mais mortal de todas as doenças. O qual você morre por ele ou da falta dele. Por esse motivo resolveram erradicá-lo e agora todas as pessoas quando completam 18 anos passam por um tratamento obrigátorio que o governo fornece.

Depois de acontecimentos trágicos relacionados ao delíria, incluindo a morte de sua mãe que estava infectada, Lena conta os dias para sua intervenção que para ela é o certo a fazer, além de deixá-la livre de qualquer possível sentimento ou sofrimento.

Agora com 17 anos, uma familia desequilibrada e uma melhor amiga insepáravel, ela leva uma vida bem pacata, sempre preocupada em viver dentro das regras, o que contraria um pouco sua melhor amiga Hana. Mas essa vidinha comum nem sempre vai ser assim... Pelo menos não depois de conhecer Alex. Agora faltando pouco para sua intervenção, o inesperado e inpensável acontece: Lena é arrebatada pelo tão temido amor delíria nervosa. O que muda completamente sua concepção de cura, de regras ou qualquer outra coisa. O que importa para ela é viver intensamente esse amor.

Não tenho palavras para descrever "Delírio". Se eu tentar pode ser que saia um "lindo" ou "encantador" ou até mesmo "perfeito", mas sou suspeita pra falar, afinal eu fui completamente e loucamente acometida pelo amor delíria nervosa por esse livro! Posso tentar falar várias coisas dele, mas nada vai se comparar como é sentir-se lendo ele, como é se apaixonar por Alex ou sentir raiva do governo e os soldados, como é desejar mais do que tudo que esse romance "impossível" possa ter um final feliz. Só quem lê sabe, vê e sente o amor imenso que irradia de Lena e Alex pelas páginas do livro e as lágrimas que brotam nessas mesmas páginas em muitos momentos angustiantes.
Por isso leitor apaixonado eu desejo que você também possa ser surpreendido pelo delíria
enquanto lê esse livro maravilhoso e que possa desfrutar cada letra que forma essa éstoria única e inesquecível...

"Amor, a mais mortal das coisas mortais: mata quando você tem e quando você não tem. Mas não é exatamente assim. Amor: ele vai matá-lo e salvá-lo, ao mesmo tempo."
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Ju 25/04/2013

Distopia
Livro simplesmente perfeito.
Narrativa muito bem construída, cheia de ação e emoção e poesia.
O romance, lindo, não desvia atenção da estória.
Melhor leitura do ano (até agora).

Leia a resenha na íntegra aqui => http://entrereaiseutopias.blogspot.com.br/2012/11/titulo-delirio-autora-lauren-oliver.html
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tiagoodesouza 24/04/2013

Delírio | @blogocapitulo
Delírio é o primeiro livro de uma trilogia distópica em que o amor foi identificado como uma doença e cientistas descobriram uma cura. O nome da doença é amor deliria nervosa e possui alguns sintomas, como por exemplo desorientação, distração e dificuldade de concentração. Toda pessoa que completa 18 anos precisa passar pela intervenção que eliminará a deliria. A intervenção não funciona corretamente em menores de 18, podendo acarretar danos cerebrais, paralisia parcial, cegueira ou consequência piores.

(...) Na escola, aprendemos que antigamente, nos tempos sombrios, as pessoas não percebiam quão mortal era a doença do amor. Durante muito tempo ela era inclusive encarada como um sentimento bom, a ser celebrado e buscado. Claro que essa é uma das razões que o tornam tão perigoso: afeta nossa mente, impedindo-nos de pensar com clareza ou tomar decisões racionais sobre nosso próprio bem-estar(...).
Página 08.

Acontece que algumas pessoas preferem a morte a passar pela intervenção. Também há alguns raros casos de pessoas que passaram pela intervenção, mas não foram curadas. A mãe da personagem principal, por exemplo, passou por três, sendo que na terceira não quiseram sedá-la alegando que o sedativo invalidava os efeitos da cura. Quando foram buscá-la para uma quarta tentativa, ela fugiu na escuridão e lançou-se de um precipício.

É o que Lena nos conta e o que nos joga na história.

A narrativa de Lauren Oliver é bastante poética. Acreditem: bastante poética. É preciso ter isso em mente antes de começar Delírio para saber aproveitar melhor a história. Muitas metáforas são usadas, como quando Lena escuta uma música tão intensa que a lembra o oceano no meio de uma tempestade, com as ondas quebrando ferozmente.

Aprendi a ser muito boa nisso - dizer uma coisa quando estou pensando em outra, agir como se estivesse ouvindo quando não estou, fingir estar calma e feliz enquanto, na verdade, estou completamente descontrolada. É uma das habilidades que aperfeiçoamos quando crescemos. É preciso aprender que as pessoas sempre estão ouvindo."
Página 45.

Lena leva uma vida em constante estado de alerta, assustada, com medo de cometer um pequeno deslize ou mesmo ser pega com ideias contrárias às da sociedade. Seu crescimento acontece de forma bem gradativa, quando percebe que sua melhor amiga Hana começa a questionar as regras e ser uma pessoa diferente daquela que ela sempre conheceu. E, também, quando ela conhece Alex, um soldado de baixa patente responsável por tomar conta da área externa de alguns galpões.

A sociedade vive sob as regras do Shhh, um livro que é leitura obrigatória e que dita sobre tudo o que é certo e aceitável, como uma nova Bíblia. A verdade é que esse primeiro livro me deu a impressão de que o governo é uma grande religião tirana ou muito amargurada. Eles lutam de todas as formas para que o amor não seja propagado, seja fazendo blitzes após o toque de recolher, pareando as pessoas com gente que tem um perfil compatível com o delas, condenando às criptas quem insiste em lutar pelo amor. Há uma cerca em volta da cidade que supostamente impede os inválidos de entrarem. É eletrificada e o toque nela é capaz de deixar as pessoas fritas como bacon. Mas o que poucas pessoas se dão conta é que ao mesmo tempo em que a cerca mantém as pessoas foram, ela mantém as pessoas presas.

De todas essas "novas" distopias que eu li, Delírio é aquela que eu considero mais cruel. Você pode ser colocado em uma arena para lutar até a morte; se tiver sorte, sobrevive e se torna um vitorioso. Mas você ainda tem o direito de amar. Viver apático, não poder sonhar. Não sofrer porque alguém que você ama não é recíproco aos seus sentimentos. Tudo isso, e muito mais, pode parecer horrível, mas é o que nos amadurece e nos faz crescer. É claro que o amor também traz coisas bonitas e faz tudo ao redor parecer mais belo. O que me faz pensar que, no passado dessa história, alguém teve um caso muito significativo envolvendo o amor para torná-lo uma doença.

(...) É apenas uma sensação que me ocorre de que o tempo está passando muito depressa, correndo. Um dia vou acordar e toda a minha vida terá passado, e ficarei com a impressão de que ela passou tão rápido quanto um sonho.
Página 249.
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Driely Meira 23/04/2013

Resenha Delírio
Delírio é um livro que já está na minha estante desde o lançamento, mas até agora eu não o tinha lido... Até agora.

O amor é uma doença, uma doença que deixa as pessoas loucas, a ponto de se matar, elas ficam delirando, imaginando coisas, fazem coisas que nunca fariam. Antes ele era uma coisa maravilhosa, deixava as pessoas felizes, mas quando essas pessoas perdiam o (a) amado (a), se matavam. Por isso o governo criou uma cura para essa doença mortal, uma “vacina” que todos deveriam receber assim que fizessem 18 anos, e essa “vacina” impedia que a pessoa se apaixonasse, mas também impedia que as pessoas fossem felizes como eram antes de recebê-la.

Por muito tempo Lena contou os dias para receber a tal “vacina”, mas alguns meses antes de seu 18º aniversário, ela se apaixonou por Alex.

Muitas pessoas apoiaram a “vacina” obrigatória, mas muitas pessoas não apoiaram, pois achavam que o governo e a ciência estavam tratando todos como animais. Essas pessoas eram chamados de Inválidos. Todo cidadão tem um número, assim como o RG, menos os Inválidos, assim que você atravessa a cerca e entra na Selva, o seu número é cancelado, e é como se você nunca tivesse existido.

O governo nega que os Inválidos existam, mas eles existem.

“E há muitos de nós por ai, mais do que você imagina” – página 341

A mãe de Lena foi “infectada” pela doença amor, também conhecida como Deliria, e ela se matou algum tempo depois que o pai de Lena morreu. Por isso Lena mora com sua tia Carol.

Esse livro me decepcionou muito no começo. Parecia que a autora estava enrolando e enrolando pra contar a melhor parte, demorei muito tempo para terminar de lê-lo, pois a leitura não fluía, estava muito cansativo. Até pensei em ler outro livro antes de terminar esse, mas decidi terminá-lo logo, e foi o que fiz. Quando cheguei na metade do livro, me deparei com o que estava esperando desde a primeira página : a emoção de ler Delírio.

Aquela emoção que muitas pessoas disseram ter sentido quando leram Delírio, mas que eu ainda não havia sentido. Lauren escreveu um romance que nos deixa emocionados, mas ao mesmo tempo com raiva. Fiquei imaginando: E se o amor se tornar esse sentimento que todos pensam ser uma doença? Seremos obrigados a tomar essa “vacina” para nunca mais senti-lo? Ou quem não quiser, terão que fugir para um lugar aonde as regras do Governo não cheguem?

“Eu amo você. Lembre-se. Eles não podem tirar isso de nós” – página 342

No inicio do livro, até pensei que essa tal cura poderia tirar o sofrimento de muitas pessoas, quem nunca sofreu por amor? Imagine uma “vacina” que tirasse esse sofrimento todo? Mas percebi que o amor não é um sofrimento, ás vezes sim, e nem uma dor ( ás vezes sim *-*) ele é um sentimento, assim como a alegria e a tristeza, o amor é um sentimento. Se existisse uma vacina que curasse a tristeza, ou a dor, estaríamos muito felizes. Mas e se criassem uma vacina que tirasse a alegria de todos? O amor pode ser ruim, mas também pode ser bom.

“Por favor, Deus, faça com que ele venha me buscar.
Nunca mais pedirei nada
Abrirei mão de qualquer coisa e de tudo o que tenho.
Apenas faça com que ele venha, por favor.” – página 330

Lena sempre seguiu as regras, principalmente o toque de recolher de todos os que não eram “vacinados”. Esses “não-vacinados” deveriam estar em suas casas ás oito horas da noite, e se um deles estivesse andando pela rua depois do toque, seria gravemente punido pelos reguladores e seus cães violentos. Mas quando conheceu Alex, Lena percebeu que sentia algo especial por ele, e que faria tudo por esse novo sentimento, que todos chamam de AMOR.

Esse livro guarda segredos, segredos que serão revelados ao leitor assim que ele abri-lo, assim que começar a ler as palavras escritas nele, e principalmente, quando o leitor perceber que o amor é um sentimento, não uma doença.
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/QMD/ 16/04/2013

Henrique sofre de amor. E ódio.
Imagine um mundo sem amor. Imagine você sem amor. Esta é a proposta do universo de Delírio. Ao completar 18 anos, todos os jovens são vítimas de uma cirurgia onde recebem a cura desse mal. A partir daí, nunca mais se apaixonarão, nunca mais odiarão, nunca mais sofrerão por sentimentos. Nada de sentir as coisas ruins: ok. Mas, em contrapartida, "só existe o certo porque existe o errado", logo nada de sentir prazer também. Parece bom agora?

A nossa protagonista Lena tem certeza disso, afinal, foi criada embaixo desse sistema, mas o que acontece é que ela se apaixona pouco antes de receber a cura. O livro é narrado em primeira pessoa por ela, que sempre gostou de tudo muito certinho, mas acabou sendo "infectada" pelo amor, por culpa do inválido (pessoas em que a cirurgia não faz efeito ou fugiram para as florestas antes de ser operado) Alex, que muda completamente as visões dela sobre o mundo.

Lena passa a enxergar, então, que tudo que ela via como correto (as cirurgias, o controle, a sociedade...) tem um outro lado. Ela para e percebe que todos, na verdade, são vítimas de um sistema frio e calculista que se auto-alimenta, transformando todos em robôs que não sentem nada de bom, nem de ruim. E é aqui que a revolução começa...

O fato do sistema se auto-alimentar é uma das coisas mais bacanas da obra. Em Jogos Vorazes, por exemplo, o presidente Snow parece ser a grande cabeça de tudo. Porém, em Delírio, até mesmo aqueles que controlam a cidade sofreram as operações. Todos acreditam no amor como doença. Todos querem a cura do mal do século.

Assim como Fahrenheit 451, a sociedade do livro é bem tangível, bem a nossa mesmo. Podemos ver os mesmos prédios, as mesmas casas... Tudo bem parecido com a nossa sociedade. Outro ponto positivo, já que fica mais fácil imaginar, se sentir dentro da história.

Defeitos? Hum, deixa eu ver por onde começo... Vamos começar pelo romance: em uma palavra, sem-graça. É tudo tão fofinho que chega a ser tosco. Sério, que casalzinho mais chato. Fora que a protagonista não me cativou tanto assim. Tão sem cor quanto as outras pessoas, apesar de não ter sofrido a cirurgia.

Segundo ponto: a narrativa de Lauren é meio estranha, cheia de altos e baixos, o que não achei tão bom assim. Não vi Delírio como um daqueles livros que você lê sem parar, em êxtase e se surpreende por várias vezes. Em alguns momentos, Lauren te enche de um conteúdo "filosófico" sobre o mundo se tornaria vazio sem o amor, te deixando boquiaberto com a capacidade de persuasão que ela tem, te dando mais força pra prosseguir... Em outros, ela cria acontecimentos tão previsíveis que você deve resistir pra não largar o livro. Só não larguei porque realmente queria saber os próximos passos da revolta dos inválidos.

RESENHA COMPLETA EM: http://www.quermedar.com/2013/04/delirio.html
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Maria Carolina 08/04/2013

Criei expectativas demais!
Desde o seu lançamento quis muito comprar, mas nunca tive o $$. Num belo dia o Submarino fez uma promoção e ele estava 10,00 reais. Pensa se não fiz a festa, comprei vários por 10,00 reais.
A Capa do livro é linda.. me apaixonei, e eu realmente gostei da sinopse. Pensei comigo " Acho que vem alguma novidade por ai, gostei vou ler!", meu Deus que decepção!
Sério, pensei que ele fosse uma coisa totalmente diferente, e a cada página minha expectativa descia a ladeira abaixo.
Só não larguei a leitura (olha que me segurei para não fechar o livro e nunca mais encostar nele) por causa do Alex, ele foi o ÚNICO do livro INTEIRO que me chamou atenção. Não me apaixonei por ele, só gostei dele.
A história não tem nada de novo, já li 2 livros do mesmo jeito só muda o tema, até os personagens femininos são iguais, chatas e insuportáveis.
Só irei ler o segundo por curiosidade, quero saber o que acontece com o Alex, tirando isso não leria mais a série.

Obs: Meu povo lindo, vamos respeitar a opinião certo, as vezes se eu não gostei você irá gostar, então leia o Livro e tire suas conclusões. Certo!?
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