Delírio

Delírio Lauren Oliver




Resenhas - Delírio


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Daniela 20/04/2014

Resenha - Delírio
Um futuro onde o amor é uma doença, onde amar é crime e aceitar esse sentimento é motivo de vergonha diante de toda uma sociedade, esse é o futuro de Lena uma jovem que desde muito nova acredita que o amor só trouxe desgraça para sua família.

"Achavam que amar era algo sublime. Mas isso foi antes de encontrarem a cura."

Eu sou suspeita para falar de Lauren Oliver, eu amei o primeiro livro que li dela “Antes que eu vá” (resenha aqui), se tornou um dos meus favoritos por dois motivos: o primeiro é a história, que é simplesmente profunda e cheia de mensagens e o segundo foi a narrativa doce e detalhada que autora possui. E foram esses mesmo motivos que me fizeram amar “Delírio”.

Lena tem dezessete anos, hoje ela mora com seus tios e suas primas isso porque sua mãe um dia, infectada pela doença “amor delira nervosa” não resistiu, morreu e deixou as filhas para trás. Diferente da mãe a irmã de Lena conseguiu passar pela doença, receber a cura e hoje é completa e definitivamente feliz. Por isso Lena, conta os dias até seu aniversário de dezoito anos para enfim passar pela intervenção e ficar imune a essa doença, que mesmo indiretamente já destruiu parte de sua vida.

"Noventa e cinco dias, e então estarei segura. Estou nervosa, é claro. Fico imaginando se a intervenção vai doer. Quero acabar logo com isso. É difícil ter paciência. É difícil não sentir medo sabendo que ainda não fui curada, apesar de até agora eu não ter sido acometida pelo deliria." - Lena

Completamente treinada pela tia para o dia de sua avaliação, Lena está certa que o seu futuro será tão feliz e tranqüilo quanto dos atuais cidadãos moradores de Portland, passará pela avaliação, terá seu par escolhido pelo estado, fará a intervenção e viverá a vida perfeita que sempre imaginou. Lena sabe e acredita em tudo o que está escrito na Shhh (Suma de hábitos, higiene e harmonia – uma espécie de “bíblia” onde se deve seguir a risca seus mandamentos) e está cem por cento preparada para sua nova vida, mesmo que para isso precise abrir mão de algumas coisas e algumas pessoas.

Então em um dia – o mais importante de sua vida -, na avaliação algo da errado e no meio da confusão Lena conhece um garoto, um belo garoto. Nunca tinha estado tão perto de um como esteve aquele dia, era perigoso ela sabia. O destino marca um novo encontro, e aos poucos Lena conhece mais a fundo o misterioso Alex. Alex é aparentemente um jovem curado que vive de acordo com as regras da sociedade, mas ele esconde um segredo, um grande e perigoso segredo. Que poderá mudar a vida de Lena de uma forma que ela nunca imaginou.

“- Você não precisa se preocupar, tudo bem? Não precisa ter medo. - Sua voz soa divertida outra vez - Não estou flertando com você.
Sinto uma onda de vergonha passando por mim. Flertando. Um palavrão. Ele acha que eu acho que ele está flertando. (...) Ele inclina a cabeça para o lado.
- Então você está flertando comigo?
- O quê? Não - disparo.
Minha mente está girando às cegas, em pânico, e eu percebo que nem sei o que é flertar.” – Alex e Lena

Como toda distopia, é inimaginável ter uma vida como a dos personagens. Como seria viver sem amor? Sem nenhum tipo de afeto entre os seres humanos, nem os pais amam seus filhos, carinho e compaixão, nem pensar. Tudo bem que os dias em que vivemos existe sim a falta de amor, e talvez por esse motivo a autora tenha escrito essa história, que mexe tanto com nossa mente, nos fazendo refletir em até que ponto a falta de sentimentos é capaz de destruir a humanidade.

“Ódio não é a coisa mais perigosa,” ele havia dito. “É a indiferença.” – Frase dita por Alex

Como disse sou suspeitar para falar Oliver, ela tem uma escrita que pra mim é bem similar a do Nicholas Sparks, tão detalhada e cheia de sentimentos que você é capaz de sentir junto com os personagens. A história é muito bem construída e com personagens secundários também marcantes, como Hana (a melhor amiga de Lena). Lena é uma mocinha que apesar de confusa não te deixa frustada com suas decisões e nem com vontade de agredi-la com o tempo, mas Alex? Ah o Alex, esse é especial, é simplesmente apaixonante.

"Prefiro morrer do meu jeito a viver do seu" – Lena

Sem dúvida é um livro que indico, repleto de frases marcantes e pensamentos construtivos, um livro que te fará refletir sobre a importância do amor na vida das pessoas e o que a falta dele é capaz de causar sobre nossas vidas.

“É o mais mortal entre todos os males: você pode morrer de amor ou da falta dele.”

Com um final inesperado, e quando digo inesperado é porque estou até agora indignada (rsrs) que me deixou ansiosa para ler a sequência. Delírio é uma trilogia, o segundo livro “Pandemônio” já foi lançado aqui no Brasil e o terceiro e ultimo “Réquiem” tem previsão de lançamento para esse primeiro semestre de 2014 e gente eu espero que a capa desse ultimo, continue seguindo a mesma linha, afinal o que são essas capas? Maravilhosas!

"Eu te amo, lembre-se. Eles não podem tirar isso de nós." – Lena


site: http://blog-emcomum.blogspot.com.br/search/label/Livros
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mafer 17/04/2014

Amei!
Livro acaba de ganhar um coraçãozinho! A personalidade de Lena irrita no começo, embora dê pra ver que ela foi criada assim e disseram a ela tudo o que ela acreditava. Mas eu via potencial na garota e fui ficando curiosa pra ver o amor nascer e desconstruir tudo que o sistema contruiu. Sofri junto com ela e juro que também quis tacar fogo naquela casa diversas vezes, e pegar a tia Carol na esquina. Espero do fundo do meu coração que a editora publique o terceiro livro da série, pois o segundo estou comprando agora!
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Pri Rodrigues 20/03/2014

Surpreendente!
(Confesso que comprei na Bienal pelo preço super hiper barato e enrolei a vida inteira pra ler porque achei que fosse bobinho.)

Desde as primeiras páginas eu já percebi que seria estilo "Jogos Vorazes", não me enganei. Porém, a história é menos densa, mais romântica, sem deixar de ser bom.

Acabei de ler Delírio ainda agora e estou meio "uau!". O que são as cenas de ação?! Muito boas, sério! Sem um detalhamento muito profundo das cenas, mas pegando muito mais as sensações dos personagens, Lauren conseguiu me prender até a última página. O final fugiu totalmente do clichê que eu esperava e isso me deixou super curiosa pra ler Pandemônio!

Lena é uma fofa, é legal vê-la se descobrindo ao longo desse primeiro volume e se revoltando contra o sistema. O Alex é um sonho encantado, um príncipe rebelde! O casal é bem gracinha e não teve muito mimimi pra ficarem juntos (ufa!), rolou quando tinha que rolar e pronto.

Até pelo enredo da história, o amor é vivido de forma bem intensa entre o jovem casal. Ás vezes achava a Lena meio dramática demais pra uma menina de 17 anos, mas primeiro amor tem dessas coisas, certo? Rs*

Anyway, valeu a leitura! Super curti e estou na expectativa para ler o próximo volume.
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Paty 14/03/2014

Quem é que nunca sofreu por amor? Em Delírio, estamos num mundo distópico, onde o amor é considerado uma doença que traz sofrimento e insegurança, e é considerado o responsável por vários problemas como estresse, depressão, até mesmo a loucura. Então todo cidadão, aos 18 anos, passa por uma intervenção para erradicá-lo e se proteger.
Depois dessa intervenção, é feito um procedimento por avaliadores onde se escolhe com quem cada um irá casar.
Aquele que é aprovado em todos os testes curriculares e no procedimento com os avaliadores vai ter uma formação em uma faculdade e casar-se logo após, mas aqueles que não passam para a faculdade, são obrigados a se casar assim que concluem o ensino médio.
"Casamento é Ordem e Estabilidade, a marca de uma sociedade Saudável." pág 14
Lena está prestes a ser avaliada, ela mora com a tia Carol e a irmã. Sua família tem um histórico de tragédia devido a doença: a mãe suicidou-se e a tia Márcia teve um ataque cardíaco depois de ter sido condenada no lugar do marido por ser 'simpatizante'.
Lena estava preparada para o dia da avaliação, e ansiava por esse dia, tinha medo do amor delíria nervosa, não queria ser uma vítima como a mãe e a irmã.
Ela já tinha treinado e gravado várias respostas com a tia, mas no dia do seu teste as coisas não fluíram como deveriam e quando ela pensa que tudo está perdido a sua sala é invadida por gados, e dessa forma todas as avaliações são canceladas.

Alex é um rapaz misterioso que desperta a atenção e um sentimento diferente em Lena.
Eles se reencontram numa festa proibida com músicas proibidas onde jovens não curados dançam, conversam, bebem, se divertem e se tocam.
"Nunca estive tão perto de um garoto. Sinto vontade ao mesmo tempo de desmaiar e de correr. Mas não consigo me mexer." pág 58
Quando menos Lena espera e se policia de todas as formas, tomando todos os cuidados e precauções o 'amor delíria nervosa' chega de mansinho com sintomas que não estão na Shhh( uma espécie de manual sobre os sintomas da doença), então ela começa a se questionar se amar pode realmente ser algo tão ruim.

" Encontrei um Inválido e me encantei por sua sedução. Ele me mostrou seu sorriso e atacou meu coração." pág 60
As pessoas que não são curadas, pois tem resistência são considerados loucos, doentes; existem ainda os simpatizantes, aqueles que tem uma quedinha pelo amor. E aqueles que definitivamente lutam contra as intervenções em prol do amor são chamados de Inválidos, vivendo numa área afastada chamada Selva.

O livro me lembrou muito o filme Equilibrium, já que ambos tem como principal objetivo anular emoções, com pessoas apáticas, realizando tarefas quase que mecanicamente e vivendo sem nenhuma expressão de sentimento.

Bom, o início é bem parado, a história demora um pouco a engrenar, mas quando isso acontece é fácil se envolver.
A princípio não senti simpatia pela protagonista, achei ela medrosa, insegura e chata demais, mas aos poucos fui compreendendo que ela era fruto daquilo que ela foi levada a crer e a temer, aquilo que ela sempre conheceu como o melhor caminho, a melhor alternativa, a única solução, e com o decorrer da história passei a torcer por ela.
A ausência do amor torna as pessoas frias, vazias, tudo que viveram até a intervenção é esquecido, toda amor que sentiam por seus familiares e toda amizade que tinham deixam simplesmente de existir, uma mãe cria seu filho automaticamente, como se tivessem simples consciência que ela deve conservar a raça humana.

A narrativa é contagiante num enredo inusitado, nunca li nada parecido, onde o amor pode ser o mal de todos os problemas. A forma como os fatos são desenvolvidos e apresentado afastam completamente a monotonia da narrativa. Mas os capítulos finais roubam a centa com toda aquela ação e recebe o maior mérito. E o fechamento é de um cliffhanger, deixa qualquer um doido.

"...0 amor transforma o mundo inteiro em algo maior." pág 209

site: http://www.leiturasdapaty.com.br/2014/02/resenha-delirio.html
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Andrea 20/02/2014

Amor Deliria Nervosa, você sofre dessa "doença"?
Dá pra imaginar um mundo sem amor? Isso mesmo, um mundo onde as pessoas recebem uma “vacina” para deixarem de amar. O amor é visto como uma doença que precisa ser “curada”! Uma sociedade assim, onde as pessoas simplesmente não manifestam seus sentimentos é muito mais fácil de ser contralada. Essa é a temática proposta por Lauren Oliver no livro “Delírio”.
Cada capítulo é iniciado por uma citação relacionada às regras dessa sociedade que combate a doença “amor deliria nervosa”.
Um livro inteligente, bem escrito, que permite ao leitor fazer uma reflexão, acompanhando a história de Lena. Ela e sua amiga Hana estão prestes a ser “curadas”. Após passarem pela chamada “intervenção”, é provável que nem serão mais as melhores amigas, pois devem perder a “memória” do sentimento de amizade.
Nesse tipo de sociedade, as pessoas são constantemente vigiadas, pois qualquer manifestação de sentimentos, até mesmo um abraço, pode ser um indício de que a pessoa está “infectada”. Até mesmo as mães criam seus filhos sem manifestar qualquer forma de carinho mais avançado.
Garotos e garotas “curadas” são designados a um par, com quem devem se casar e continuar seguindo as regras, sem criar resistência. Até conhecer e se apaixonar por Alex, Lena não tinha certeza da existência de um grupo de rebelados, conhecidos como Inválidos, que vivem numa área isolada da cidade, chamada Selva.
Muita coisa deve acontecer na vida desses adolescentes, pois o livro termina com uma pequena amostra dos primeiros capítulos do segundo livro, “Pandemônio”. Então, só resta ir em frente pra ver como ficará essa história!
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EVANETE 15/02/2014

Delírio - Lauren Oliver
Esse livro é bom, no início é bem chatinho, a leitura realmente é muito arrastada, mas os acontecimentos e surpresas compensam isso.

Nossa protagonista Lena, vive em uma cidade onde o amor é considerado uma doença (Deliria Nervosa) e todos devem passar por uma intervenção ao completarem dezoito anos, para que assim fiquem livres do amor. Lena é a típica cidadã conformada com tudo, pois ela jamais questionou alguma das regras impostas pelo governo que é quem comanda tudo. Decidindo desde profissão ao parceiro (a) das pessoas. Ninguém é livre para ter opiniões ou escolhas, as pessoas que se negam as regras do governo são consideradas “Inválidas” e estas são presas ou até mesmo mortas.

No dia das entrevistas (algo que antecede a intervenção, onde o governo avalia as pessoas) Lena conhece Alex, e desde então sua vida muda. Faltando apenas alguns meses para que sua intervenção aconteça, Lena se apaixona por Alex e depois de tanto resistir decide viver essa intensa paixão.

A partir do primeiro encontro de Lena e Alex a história melhora em uma escala de 3 a 10, e esse número segue até o fim da história.

Quando terminei de ler Delírio não pude acreditar no que estava acontecendo, fiquei chocada. (Quem já leu Sabe do que eu estou falando e com certeza deve ter sentido a mestra tristeza e raiva). Tudo bem, talvez fosse esse o fim que eu esperasse, mas mesmo assim, por um lado eu esperava que Alex e Lena conseguissem alcançar seu objetivo, e juntos eles começassem uma nova vida que tivesse sua continuação em Pandemônio (Segundo livro da Série) mesmo que (o livro) fosse repleto de perseguições e tudo mais.

Bom, de qualquer maneira gostei de Delírio, Lauren Oliver conseguiu passar uma ideia de como seria o mundo sem o amor, e cheguei à conclusão de que eu seria uma "Inválida", pois em um mundo assim eu não conseguiria viver.

Cada Livro, Uma Viagem
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ste 28/01/2014

O livro conta a história de uma jovem chamada Magdalena que vive em uma sociedade futurística que trata o amor como uma doença grave, impondo regras que impedem qualquer relação afetiva entre meninos e meninas para evitar a contaminação.
Aos dezoito anos os jovens são obrigados a passar por uma cirurgia para serem curados e Lena aguarda ansiosamente pelo seu décimo oitavo aniversário para que as pessoas parem de olhar para ela como uma aberração, tudo por causa de uma "mancha" no seu passado causada pelo suposto suicídio de sua mãe que estava contaminada pelo amor.
Mas algumas semanas antes da data agendada para sua intervenção, Lena acaba se apaixonando pelo jovem e inválido "Alex".
Os inválidos são pessoas que se negam a viver cercados de regras, sem permissão para interagir com pessoas do sexo oposto e impedidos de amar e, por isso, fogem para a Selva ou vivem infiltrados com a ajuda de simpatizantes.
A história de amor deles vai se desenvolvendo de forma bem sem graça pra falar a verdade e tudo começa a ficar interessante quando tomam a decisão de não viverem mais cercados de regras, muros e escondendo seu amor... A questão é: Será que vai dar certo? Eles vão sobreviver a centenas de guardas e reguladores? Só posso dizer que nem tudo acontece como planejado.
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El Costa 25/01/2014

Leia minha resenha no blog!
Acredito que, como eu, outros leitores refletiram ou ainda irão refletir sobre suas próprias vidas, juntando seus ensinamentos e selecionando os que realmente são concernentes ao que nós sabemos que é verdade.

Nota: 5/5
Favoritei
Uma descrição: Arrebatador!

Ponto positivo: Mesmo havendo um romance, a mocinha não é bem uma zé-ninguém frágil e idiota que é salva pelo mocinho que é com certeza O Fodão! Os dois são pessoas comuns, mas diferentes. Ele se apaixona por ela se parecer um passarinho livre, cheio de vida. Ela se apaixona por ele ser quem dá a sua vida um significado, por ele fazê-la realmente se sentir alguém.

Ponto Negativo: As coisas demoram muito para acontecer, mas quando acontecem, acontecem rápido demais.

site: http://gabryelfellipeealgo.blogspot.com.br/2014/01/2014-resenha-delirio-delirium-por.html
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Debora 15/01/2014

“Amor deliria nervosa. A mais mortal das coisas mortais” p. 47
Você já pensou viver em uma sociedade em que o amor é considerado uma doença e há até uma cura? Loucura, não é? Porque se você parar um segundo para pensar o amor é a base de nossas relações, tudo acontece por que amamos algo ou alguém, o amor faz parte de nós por assim dizer!

Em Delírio, Lauren Oliver teve a genial ideia de construir tal sociedade. Nela o amor foi considerado culpado pelas desgraças do mundo, ou seja, uma doença que corrompia as pessoas e as leva-a a fazer coisas horríveis, então cientistas desenvolveram uma cura, realizada através de uma cirurgia em qualquer cidadão. Ao completar dezoito anos obrigatoriamente todos devem ser curados, ou até antes caso demonstrem os sintomas do deliria. Tudo está claro e muito bem explicado no Shhh, Suma de hábitos, higiene e harmonia, digamos que a Bíblia dessa sociedade.

Nesse contexto conhecemos Lena Haloway, que está a noventa e cinco dias de sua intervenção, e não vê a hora de ser curada, de estar segura de tal mal e assim, finalmente ela vai poder viver a sua vida: irá para a faculdade, vai se casar com alguém destinado a ela pelo Governo, ter filhos e viver confortavelmente e segura pelo resto da vida.

Depois de toda a sua história familiar, do trágico acontecimento com a sua mãe, que foi infectada pelo deliria e não foi capaz de ser curada, Lena vive envolta por uma aura de medo, medo de ser igual a mãe e como todos as pessoas, Lena acredita piamente que o amor é algo ruim, sujo e que vai matá-la, bom, até conhecer Alex...

“Sua voz soa divertida outra vez - Não estou flertando com você.
Sinto uma onda de vergonha passando por mim. Flertando. Um palavrão. Ele acha que eu acho que ele está flertando. (...) Ele inclina a cabeça para o lado.
- Então você está flertando comigo?
- O quê? Não - disparo.
Minha mente está girando às cegas, em pânico, e eu percebo que nem sei o que é flertar.” p. 117

Incrível. Delírio, realmente me surpreendeu; sempre achei essa ideia interessante, mas o tratamento da autora tornou tudo mais instigante e notável. É realmente admirável a abordagem sobre o tema, e como a história se desenvolve. A escrita da autora é suave e muito agradável, supor gostosa de ler. Em algumas partes os diálogos são praticamente inexistentes, e somos brindados com descrições brilhantes e cheias de reflexões por parte de Lena, que nos apresenta seu mundo tanto exterior quanto interior.

Num primeiro momento pensei que Lena fosse apenas mais uma personagem principal fraca e que faz aquilo que mandam, na verdade ela é exatamente assim, mas tem aquela chama que teima em brilhar no fundo e que o Alex faz explodir. É demais observar a mudança dela durante o livro, e vamos mudando junto com ela. Lauren faz Lena nos convencer que o amor é realmente algo detestável e extremamente perigoso e depois vamos observando a desconstrução total dessa ideia, com argumentos e situações totalmente plausíveis. Ela percebe que a verdade em que a fizeram acreditar talvez não seja tão certa assim, talvez amar a sua mãe (mesmo que Lena não saiba que é isso que ela sente em relação a mãe morta), gargalhar alto e se divertir com sua melhor amiga ou querer ficar com Alex não seja errado.

Falar sobre Alex é complicado, ele não é aquele cara que te deixa imediatamente apaixonada e sem fôlego, como tantos outros personagens literários. Há uns que digam que lhe falta personalidade, mas ele é extremamente forte, fofo, gentil e amoroso. Ele não te faz perder o fôlego, mas com certeza te faz suspirar umas quantas vezes haha Ele apresenta o amor para Lena, e é tão bom ver eles juntos que eu torcia muito para eles nunca se separarem.

“Alex olha para mim.
- Isso é poesia - diz ele.
- O que é poesia?” p. 233

Mas, ainda há pessoas que acreditam no amor como algo bom e no seu poder de transformação, diferente das pessoas que facilmente abrem mão do amor e vivem suas vidas como se houvesse um véu em frente aos seus olhos, sem realmente sentir nada ou se importar, eles são conhecidos como Inválidos e vivem na Selva, um lugar que todos ignoram a existência. E eu, espero muito conhecer mais deles no próximo livro, Pandemônio.

Delírio é intrigante e uma ótima leitura, uma distopia diferente e inovadora, super-recomendo. O ritmo é muito bom, lá pelo meio a leitura fica meio arrastada, mas nada que prejudique o andamento. A escrita é diferente e rica. Tudo na medida certa! E o final é de te deixar louca, suspense total, necessito do segundo livro. E você de uma chance para Delírio, não vai se arrepender!


site: Mais resenhas em: http://vanille-vie.blogspot.com.br/
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Júlia 14/01/2014

Resenha: Delírio
A história se passa em um futuro onde o amor, ou Amor Deliria Nervosa, como é chamado cientificamente, é considerado uma doença terrível, que atormenta as pessoas e leva ao suicídio. Mas, os cientistas desenvolveram uma cura. Ao completar 18 anos, todo jovem é obrigado a passar pela Intervenção, uma cirurgia que tem como objetivo erradicar a doença (...)

Continue lendo em: http://entrelinhas-el.blogspot.com.br/2014/01/resenha-delirio.html

site: http://entrelinhas-el.blogspot.com.br
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isa25 08/01/2014

Cativante!
O livro Delírio conta a história de Lena, uma adolescente que está preste a receber a cura para a terrível doença “amor deliria nervosa”. O amor é a doença mais temida pelas pessoas e, quando completam 18 anos, são obrigados a tomar a cura, que faz com que as pessoas sejam impossibilitadas de sentir a deliria nervosa.
Hana, a melhor (e única) amiga de Lena, não se vê tão entusiasmada quanto a amiga para receber a cura. A garota começa a se arriscar ouvindo músicas que são proibidas pelo governo e indo a festas para outros adolescentes que, assim como ela, se veem presos e sem liberdade.
Lena acaba se preocupando com a amiga e acha seu comportamento inaceitável, mas tudo muda quando ela começa a experimentar um pouco da doença que ela tanto temia.
No começo o livro parece um pouco massante e a personagem principal, um pouco imatura. Mas podemos ver, com o tempo, o amadurecimento da personagem.
Achei muito legal a ideia da autora e ela conseguiu passar o que queria. A personagem principal me conquistou depois que a conheci melhor e o final do livro me deixou morrendo de vontade de ler Pandemônio, o segundo livro da trilogia.
Quanto aos personagens secundários, gostei muito do modo como foram construídos, mas acho que a autora deveria ter dado mais espaço a eles.
A letra na folha tem um tamanho bom, não encontrei dificuldades na leitura. A capa é linda, infelizmente a pessoa que me mandou pela troca do Skoob escreveu o endereço em cima e ficou marcado, mas nada muito grave.

Recomendo esse livro a todos os fãs de distopias. Não é aquele tipo de romance que te deixa enjoado e dá vontade de tacar o livro pela janela. Eu adorei e espero poder ler logo a continuação.

Concluindo: É um ótimo livro, os personagens e cenários são muito bem escritos. Muito bom para quem leu um livro tenso e quer algo mais calmo.

site: http://marcadordesonhos.blogspot.com.br/
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Isabela354 23/12/2013

Profundo
Delírio. Autora: Lauren Oliver. Páginas: 352. Editora: Intrinseca.

Magdalena é uma garota de 17 anos que vive com sua tia Caol em Portland, Estados Unidos, desde que sua mãe se suicidou, vítima do amor, a pior de todas as doenças. Lena está contando os dias para sua operação, quando ela será curada, aos 18 anos. Ela será então pareada com um rapaz com quem irá passar o restante de sua vida, será feliz, e nunca mais sentirá dor. Até experimentá-lo, e então tudo muda para Lena, que começa a descobrir o que nem tudo é como foi dito.
É esquisito ler um livro onde o amor, um sentimento tão singular e exaltado na nossa sociedade, mesmo que nem sempre da forma exata, é visto como algo tão ruim. Você pensa como seria viver sem ele e como as pessoas se comportariam. Eu tenho certeza que não seria possível viver, entraríamos em colapso. Se hoje, com ele, já existem pessoas capazes de atos tão frios, imagine em um mundo onde ele fosse extinto..

"O ódio não é a coisa mais perigosa (...) é a indiferença"

Me lembrei um pouco de "Feios", por causa da cirurgia aguardada pelos adolescentes e de "Destino" por causa de todo o controle do governo na vida das pessoas, pois apesar de vermos isso em todas as distopias, acho que a questão do casamento foi mais enfatizada nesses livros.
Já tinha lido muitas resenhas desse livro e estava muito curiosa, mas estava esperando um conteúdo extremamente poético e profundo e isso até me fez enrolar um pouco para começar a lê-lo. Ele realmente é profundo, mas não é tão poético como eu estava imaginando, não que isso seja ruim rs XD Acredito que não tinha como ele não ser um pouco poético, já que fala de um tema tão abstrato e subjetivo.
Vocês sabem que eu amo distopias e essa foi muito bem construída, a autora se preocupou com os pequenos detalhes, em diversos momentos vemos citações do Manual de Saúde Segurança e Felicidade, ou outros livros fictícios. Sua escrita flui com facilidade e a personagem cresce com o andamento do livro. Seu primeiro amor não pode ser infantil ou então ele não irá sobreviver a tantas dificuldades, vários segredos são revelados e ele terminou de uma forma que eu realmente não esperava, ainda bem que o segundo livro jah foi lançado ;) rs

site: http://coisasdebelaa.blogspot.com.br/
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Beatriz B. 16/12/2013

Não é um trocadilho, prometo, mas esse livro me fez delirar!
Como toda distopia, houve uma grande guerra no passado e agora as novas imposições do governo são mais duras e as punições mais severas. O que aconteceu? Havia pessoas que acreditavam no amor e outras que achavam que a humanidade não ia para frente por causa dele. E esse segundo lado foi o vitorioso. O resultado a sinopse já diz: O amor foi considerado uma doença, a pior e mais infecta. Ele faz as pessoas cometerem loucuras. Ele faz as pessoas sentirem o passar do tempo de maneiras diferentes. Ele mexe com seu cérebro e faz seu raciocínio deixar de se lógico. A necessidade pela pessoa amada passa a ser uma obsessão. E como num par opostamente proporcional, uma pessoa incapacitada de amar, também considera o ódio algo imundo.

Sendo assim, foi feito até o impossível para erradicar essa doença conhecida como amor deliria nervosa (breguinha, eu sei). Depois de todos os bombardeios, tiroteios etc etc, quem o considerava fatal permaneceu em cidades, agora cercada com cercas elétricas de altíssima voltagem. E quem continuava a acreditar no amor, obviamente, foi para o outro lado da cerca, conhecido como Terras Selvagens.

Com o passar dos anos, muitos mitos foram criados em cima disso. As crianças do lado de dentro da cerca eram educadas para que acreditassem que quem é de fora não é considerado humano, e sim um animal selvagem primitivo. Como a "vacina" só poderia ser aplicada quando a pessoa completasse 18 anos, ela passava a infância e a adolescência inteira sendo vulnerável e por isso era a faixa etária que mais sofria com as regras. As salas de aula eram divididas pelo sexo da pessoa e ela/ele não podia ter qualquer tipo de contato com não curados do sexo oposto. Havia toque de recolher com direito há vários guardas espalhados por toda cidade, que podiam de intervir da maneira que acharem necessário. Finitas músicas, sites, filmes e livros foram proibidos e caso você quisesse ter acesso a coisas do tipo, havia apenas uma lista específica do conteúdo permitido. Os telefones tinham rastreadores de palavras chaves, caso você converse sobre assuntos proibidos. A vigilância era constante. De vez em quando havia inspeções onde você tinha de abrir a porta da sua casa para seguranças e deixá-los mexer onde julgavam necessário.

E Lena, como muitos outros, foi criada para acreditar que tudo aquilo era para sua segurança, fazendo-a pensar que enquanto não tomar a vacina, algo imoral, cruel e sujo habitava nela, fazendo-a contar os dias ansiosamente da sua intervenção, para depois seu coração sempre bater em um ritmo constante, nunca mais dor ou sofrimento. Nunca mais felicidade ou prazer. Nunca mais amar.

Todos quando estavam perto da intervenção, deveriam fazer um teste para avaliarem o quão disciplinado você é e de acordo com sua nota, escolheria quem seria seu futuro marido ou esposa. E todas suas dúvidas em relação a seus sentimentos, seu futuro, todas suas incertezas sobre o que era certo ou errado, até mesmo os dilemas comuns da idade, enfim, diziam que TUDO isso iria ficar claro depois de ser curado. Depois de as emoções pararem de atrapalhar seu raciocínio.

E eu nem mencionei as Criptas: caso desconfiassem que mesmo depois de tomar a vacina, você continuasse a acreditar no amor ou se pegassem duas pessoas não curadas juntas ou qualquer outra coisa que considerem crimes, as pessoas eram levadas para essa espécie de hospital/hospício/prisão, onde a palavra tortura e descaso soam mais suaves que a palavra amor.

Lena, em especial, possui um passado conturbado. Seu pai morreu quando ainda era bebê e sua mãe cometeu suicídio quando tinha sete anos. O motivo? Ela estava indo para quarta intervenção, já sem anestesia, e ninguém conseguia fazê-la parar de amar e acreditar. Todos ao seu redor a viam como uma doente infecta. E antes se se tirar da beirada, a mãe de Lena sussurrou para ela que a amava e nada tiraria isso delas. Numa sociedade dessas, imaginem como Lena se sentia. E o pior, ela sabia que todos os momentos bons que passou junto com sua mãe e irmã, foi devido a essa anomalia.

Como é de se imaginar, e CLARO que Lena falls in love. E analisando bem, o livro não é nada mais que uma história de amor proibido à la Romeu e Julieta (que aliás, é citado no livro). E tirando todo o lance da distopia, é sobre o primeiro amor de dois adolescentes. Mas o que faz esse livro ser tão bom? A tensão das palavras. Vejam bem, onde Lena mora TUDO é proibido, ser você mesmo é proibido, qualquer coisa que você fazer que não exija ser um robô é punível, Lena tinha até medo de pensar demais. Eu devorei esse livro em poucas madrugadas, pois queria ler sempre mais para descobrir se tudo vai dar certo ou se eles vão se ferrar de uma vez. Eu queria ler cada vez mais rápido para essa preocupação se esvaziar de uma vez, ao mesmo tempo em que sabia, eu sentia, que a cada linha isso só aumentava.

A cada festa com música proibida que Lena e Hana, sua BFF, iam. Cada vez que Lena estava perto de Alex, sim o carinha, e mesmo ele tendo a marca da vacina em seu pescoço, o medo que ela sentia se de repente alguém aparecesse é tão forte que as palavras do livro introduzem isso em você. E quando o jogo se abriu entre eles e começaram a namorar, casa encontro escondido, cada vez que todos matavam o toque de recolher, ou fugiam para não serem pegos. É pura adrenalina o livro inteiro. Sem contar que a escrita de Lauren é bem filosófica, não do tipo irreal, mas que transcreve sentimentos e pensamentos íntimos seus, diálogos que acredito todos terem consigo mesmo de vez enquanto.

Além disso, ignorando a parte melosa, Lena sentia medo de sentir e o amor era só o termo geral. E aos poucos, com Alex revelando segredos, tanto os dele quanto os pobres do governo, Lena começa a ver que a vacina foi criada por pessoas que sentiam medo, medo da dor. Elas só jogaram a culpa do amor, afinal, um não existe sem o outro. (Será mesmo? Hm.) E EU PRECISO FALAR DESSE FINAL: O livro tinha tudo para ser volume único. Não consegui deixar a sensação que a autora não o concluiu para fazer uma trilogia, e também poderia ser no máximo dois volumes. Mas deixando isso de lado, esse final simplesmente me matou. Claro que não darei detalhes. Mas inconformada é pouco para descrever o estado em que Lauren me deixou.

Por hoje é só, galerinha. Se as notas fossem medidas em vacininhas, Delírio levariam 5 agulhadas! Pois, apesar de tudo, eu estava em busca de um livro que me fizesse sentir fortes sensações, e as que esse livro passa se compara com uma descarga elétrica.

site: http://soleitoressabem.blogspot.com.br/2013/12/livros-entre-linhas-delirio.html
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