Bel-Ami

Bel-Ami Guy de Maupassant




Resenhas - Bel-Ami


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Maria.Batagin 02/08/2023

Bom
O livro todo se resumiria em
?Enganas todo mundo, exploras todo mundo, obténs prazer e dinheiro em todo lugar e queres que eu te trate como um homem honesto??
Um cara que só pensa em se dar bem com as mulheres.
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Lia Trajano 01/09/2022

1 de setembro de 2022
Foi diferente do que imaginei, pensei que Bel Ami fosse um vigarista, golpista e não foi bem assim...era só um cara ambicioso que soube usar suas oportunidades. Até as mulheres que ele "enganou" não eram nada inocentes...só o que ele fez com a amante perto do fim que foi realmente errado...e ela logo perdoou?????
Por outro lado achei que não desenvolve bem os personagens, até o próprio protagonista não sei de onde vinha toda sua sedução. Outros livros sabem trabalhar isso muito bem, mas esse nem tanto.
Mas gostei da história e do final.
Outra coisa que ficou nítida foi o machismo daquela época. Madeleine que parecia que ia ser uma personagem forte se apagou completamente.
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Manu 16/08/2022

questionando o autor
bora lá, eu li esse livro como um trabalho da escola e pqp!
a história é bem interessante de vdd porém foi escrita no século 18 ent não é algo que dá pra vc representar facilmente...
o livro aborda assuntos sérios, principalmente relacionados ao dinheiro, à corrupção e ao "abuso" de poder.
mas algo que me decepcionou mto foi em relação à representação das mulheres, óbvio que eu sei que n vai ser feminsita nem nada (pq foi escrito à mto tempo atrás E por um homem) mas ainda assim, em mtas partes eu fiquei chocada (!)
de qqr forma, é uma leitura incrivelmente importante para aprofundar seu próprio conhecimento sobre a época e a literatura clássica, e agr, bora assistir o filme pq tem o robert pattinson!
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Djoko 30/04/2022

Convidativo e sedutor, como seu protagonista.
De antemão, é bom avisar ao leitor que não espere o romantismo acentuado dos chamados "livros de época". Bel-Ami é mais firme, menos melancólico, algo intenso, beirando o visceral.
O protagonista, Georges Duroy, é um sedutor nato (fato que transborda pelas páginas do livro), mas para além disso, é um jovem que desconhece valores éticos e morais, é vaidoso, ambicioso e não hesita em explorar as fraquezas de quem quer que seja para conseguir o que deseja.
A leitura é cadenciada por períodos mornos, reflexivos e intensos, que prendem o leitor. A cada parágrafo uma reflexão sobre a vida, sociedade, valores individuais, morte e os mais variados assuntos.
Apesar dos 133 anos que separam a época sua de hoje, a leitura traz a tona traços atuais de vários temas.
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Felipe 20/02/2021

Tentando entender
Li este livro porque me comprometi em terminar a lista de "30 livros para ler antes dos 30". Não entendi o que torna esse livro tão especial. Bel-Ami é como uma daquelas novelas romanticas voltadas à mulheres, que trazem garanhões e uma submissão feminina extrema.
Não traz nenhuma reflexão profunda ao meu ver e trata a imagem feminina de maneira deplorável.
No mais, a história flui bem. Não fiquei entediado e até achei as tramas políticas interessantes. Pena que acabam sendo sufocadas pelos romances mal construidos.
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Fran 05/06/2020

Um romance mordaz
Bel Ami narra a história do jovem Georges Duroy, um ambicioso ex-soldado que usa charme e beleza para seduzir mulheres e usá-las em seus planos de ascensão social.

Esse romance, publicado por Guy de Maupassant em 1885, se passa na Paris do fim do século XIX, em um contexto de interesses políticos voltados para o imperialismo francês na África, e uma sociedade marcada pela decadência de uma antiga aristocracia falida em contraste com a ascensão de uma nova e rica classe burguesa.

Através dos passos de Duroy em sua escalada social e consequente degradação moral, o autor questiona os valores da sociedade parisiense da época: quase todos os personagens demonstram, em algum momento, traços de corrupção moral, vendendo o próprio corpo, a dignidade, a honestidade e até mesmo a fé religiosa em busca de dinheiro, status e poder. 

Um dos temas mais evidenciados pelo autor é a ética (ou falta dela) na imprensa. O jornal onde Duroy trabalha, o La Vie Française, é um verdadeiro exemplo de jornalismo sujo, divulgando boatos como fatos e lançando dúvidas sobre a verdade, tudo conforme os interesses de banqueiros e políticos associados à direção do jornal. É impressionante como essa questão permanece lamentavelmente atual.

Algo que também chamou minha atenção nesse livro é o quanto as personagens femininas, embora limitadas pelas convenções sociais da época, se mostram politicamente influentes na história.

A leitura fluiu muito bem pra mim e não tive qualquer dificuldade com a linguagem do autor. Comecei a ler esperando só mais um romance e encontrei uma trama instigante e repleta de críticas mordazes. Muito bom.
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Paula LouMad 20/10/2015

Um clássico maravilhoso
Simplesmente amei Bel-Ami!
Um livro publicado em 1885, mas que te prende até o final.
Leitura fácil, embora com certa linguagem rebuscada decorrente da época de sua publicação.
Você se perde na trama e nas reviravoltas.
A única personagem que despertou minha pena foi Virginie Walter, ela não precisava passar pelo o que acaba passando.
Acho incrível Madeleine Forestier, uma mulher a frente do seu teu, que de sua forma usa os homens para conseguir o que quer já que vive em uma sociedade machista. Seria grande jornalista nos tempos atuais.
Posso dizer que tenho sentimentos dúbios, não acho de todo mal, mas também não serve para mocinho. Acho a relação dele com Clotilde de Marelle a única sincera de toda a história.
Em suma, um livro fantástico. Indico a leitura.
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Monique 06/04/2015

Novo para mim!
Eu sempre tive uma visão que o Realismo era algo escrachado, vil e vulgar. A escória da sociedade se apresenta a todos pelas mãos de Aluísio de Azevedo. E um pouco mais discreto vinha pelas mãos de Machado de Assis.
Ambos pertencem a mesma época e desenvolvem a mesma literatura, mas Machado para mim, era um escritor um pouco mais cult que desenrolava os fatos não tão pueril nem tão escrachado como Aluísio.
Lendo Guy de Maupassant me surpreendi com o Realismo. Esperava algo bem semelhante a Aluísio, algo como um jovem pobre querendo ascender à alta sociedade a qualquer preço, utilizando dos artifícios mais sórdidos e se beneficiando deles de maneira mais escancarada possível.

Puro engano meu.

Ao passo que a narrativa ia sendo construída, ainda esperei que o desenrolar dos fatos viessem chegar no mesmo nível de Aluísio e que eu precisava apenas aguardar um pouco mais. Eu iria esperar até a história acabar e não encontraria nada.
Quando cheguei nessa conclusão, percebi e me impressionei em como estava enganada sobre existir apenas um Realismo tão puro e cômico.
Guy de Maupassant disserta de maneira sutil e a sua escrita vai "num crescendo", como um conta-gotas nós vamos descobrindo quem é o Bel-Ami e como a ambição vai corrompendo-o, decompondo-o como uma donzela de sua época.
Georges, seu verdadeiro nome, é um jovem que após cumprir seu serviço militar, sofre com o pouco salário que recebe e se sente incerto em como se dará sua vida tendo que contar cada moedinha que ganha.
Até então, eu o percebi um jovem humilde e sem muita perspectiva, sentia pena de sua situação nada fácil. Mas, ao passo que ele percebe que sua beleza o beneficia entre as mulheres da sociedade, consigo perceber o Realismo sutilmente apresentando-se na narrativa.
Sem vulgaridades, obscenidades ou imperfeições o autor nos mostra como as fragilidades do ser podem se tornam as grandes chaves mestras para deturpar toda uma pessoa ou personagem. Digo dessa forma, pois é fato que histórias como essa fogem da literatura para a vida real facilmente.
Bel-Ami é apenas mais um conquistador em busca de seu próprio benefício, independentemente dos artifícios que precisará usar para alcançá-lo.
Um homem jovem e bonito que traz declarações e prazeres às jovens e mulheres da sociedade que pouco sabem dos jogos de poder e pessoas ardilosas, que vivem sob o regimento machista e passam a vida a pensar apenas em vestidos e casamentos podem cair facilmente nas mãos de um ser tão encantador e oportunista.

Recomendo, claro e evidente.
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Dryk 13/01/2013

Até onde você iria para deixar uma vida miserável para trás?
O titulo da resenha, descreve perfeitamente Georges Duroy, que com uma pequena ajuda de um amigo ele apenas decide tomar o controle de sua vida e mudar seu futuro.

Apesar da escrita rebuscada do autor não tem como não se envolver, os detalhes em descrições ricas nos remete a Paris do século XIX. Não tem como não se surpreender com as mudanças de Duroy no decorrer do livro, que passa de tímido e inseguro para um centrado e ambicioso homem que quer se dar bem na vida a qualquer custo.
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06/09/2012

Um clássico ótimo e que vale a pena
Digo que comprei o livro porque a capa dura e com a cena do filme me chamou muito a atenção. Adoro capas duras porque duram mais, porque são lindas e é mais fácil de manusear. A edução que comprei vem com a história em português e em francês e é muito bacana porque dá pra você tentar aprender um pouco da língua francesa.
A história se passa na França e conta a história de um homem, Duroy, que consegue alcançar status através de suas amantes e artimanhas políticas. Começa a trabalhar em um pequeno jornal sem muita fama e a partir daí começa a usar o seu charme para conquistar as mulheres dos homens mais bem quistos de Paris.
Adorei o livro porque a história de desenrola muito bem, e descreve cenas da cidade que dão uma vontade tremenda de conhecer.
É divino como o autor escreve fazendo-nos passar por todas as fases do nosso personagem principal. Primeiramente um zé ninguém, depois um reconhecido jornalista e depois termina riquissimo.
Como Eça de Queirós nos explica o Realismo é uma reação contra o Romantismo: O Romantismo era a apoteose do sentimento; - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos - para condenar o que houve de mau na nossa sociedade. E é exatamente isso que ocorre durante o decorrer da narrativa."
Eu recomendo lê-lo antes de assistir o filme.
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Suzete 16/07/2012

Antigo e atual
O romance de Guy de Maupassant - escrito no século 19 - continua extremamente atual. O jogo do poder e o tudo pelo dinheiro, aparência, status e glamour ganham vida na história de Georges Duroy, homem ambicioso e inescrupuloso, e sua ascensão à mais alta sociedade parisiense, usando da sedução e do encanto sobre mulheres poderosas e influentes para chegar ao topo. O perfeito gigolô alpinista social. A charmosa Paris de 1850/90, seus cafés, cabarés, a vida entre amantes, crônicas e conchavos políticos, negociatas espetaculares, o Jornal “La Vie Française” - a alavanca de Duroy. O livro é uma edição bilíngue português/francês, de capa dura, da editora Landmark. A leitura é agradável e envolvente apesar dos erros de tradução e concordância.
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Sam 06/04/2012

Belo livro, um clássico a ser lembrado, e para aqueles que querem se envolver nos aromas de Paris através de descrições ricas em detalhes, este é o livro certo, com uma dose de bom senso mesclando á loucura que o ser humano é capaz pela ascensão e paixões arrebatadoras, além de todo o palavreado que as precede e a incrível dinâmica social existente entre a nobreza daquela época.
Guy certamente consegue mesclar humor com tragédia,o sujo com o limpo, e a duplicidade de intenções e sentimentos que estão intrínsecos em todo e qualquer ser humano.
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Isabela 19/03/2012

Viciante
Bel-Ami é simplesmente viciante. No começo, Duroy é pobre e tímido, extremamente bonito, cheguei a achá-lo fofo com seus sonhos. No decorrer do livro, seu crescimento, sua ambição, sua forma de pensar e de encarar a vida, sem escrúpulo algum, me cativaram. Rapidamente ele cresce na sociedade usando sua beleza, seu charme e sua inteligencia, se aproveitando das mulheres e de tudo que conseguisse.
Confesso que sempre 'torci' por ele. Vilões me agradam.
O final, acredito que poderia ter sido melhor, mas ainda assim, Bel-Ami com certeza entrou para lista de livros preferidos.
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Rachel 22/02/2012

MARAVILHOSO
Essa simples palavra resume o livro: surpreendente. Fiquei abismada com a mudança de Duroy no decorrer do livro. No começo nós vemos um homem que, apesar de obstinado, é muito tímido e inseguro. E no final nos deparamos com um homem centrado e ambicioso, que não mede esforços para se dar bem na vida. Confesso que torcia favor dele em todo o livro, apesar de ele ser um vilão..rsrs.. e amei o final. Apesar da escrita rebuscada do autor, não foi difícil entrar na história de forma que eu simplesmente esquecia das coisas ao meu redor.
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