Réquiem Para Um Assassino

Réquiem Para Um Assassino Paulo Levy




Resenhas - Réquiem Para Um Assassino


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Jeh 18/07/2013

Adoreii!!
Um livro muito bom e muito bem escrito.
Adoreiii!!Esse é um dos primeiros "policias"que leio e não é que eu acho que viciei??!!
O charme da cidade pequena Palmyra, onde toda a estória se desenrola é um máximo, eu já adoro, o Delegado Dornelas, um homem com muitos problemas, quase depressivo eu achei, é duro na queda, todos seus amigos e seus colegas de serviço participam de todos os detalhes para desenrolar o crime, junto com todo o mistério de descobrir o que e como aconteceu com o homem que acharam na praia Dornelas se abre para um novo romance com a Doutora Dulce, a legista.
Ou seja nesse livro tudo te prende até o final, uma leitura empolgante, que vale muito apena você ler , mesmo se você não leu nenhum desse estilo não perca tempo e leia, porque tenho certeza de que como eu você irá gostar!!!


site: http://livrosumapaixao.blogspot.com.br/2013/07/requiem-para-um-assassino-paulo-levy.html
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Vanessa Lacerda 22/01/2015

Resenha - Réquiem para um assassino
Réquiem para um assassino é um livro recheado de mistérios, a começar pelo nome bem diferente dos livros estilo policial que eu já li.
Dornelas é um delegado que se depara, em um dia comum, com um corpo atolado na lama de um canal a caminho do trabalho, a partir de então começa um busca alucinante atrás do assassino.
O livro no primeiro instante não me chamou a atenção, a capa poderia ser mais atraente, porém assim que li a resenha percebi que seria um livro que me prenderia a cada página para desvendar os segredos dos moradores da pequena Palmyra, e realmente foi isso o que aconteceu.
Paulo Levy está de parabéns pelo livro, é um dos autores nacionais que eu recomendo.
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Juh 16/02/2013

Em Réquiem para um assassino vamos conhecer o Delegado Joaquim Dornelas, abandonado pela sua esposa e longe de seus dois filhos ele tenta superar o vazio se jogando de cabeça no seu trabalho, o qual foi o motivo de sua esposa tê-lo deixado, por ser arriscado demais. Em um dia que tinha tudo para ser como outro qualquer, Dornelas está a caminho da delegacia quando se depara como uma multidão que ruma em direção a Baía, sem exitar ele vai passando em meio ao aglomerado de pessoas até ver o corpo de um homem atolado na lama seca, morto, sem sinal de agressão ou ferimento, somente um band-aid na dobra interna do braço. O acontecimento fica conhecido como "crime do mangue", mas para o delegado não é um crime qualquer, envolve gente de poder, gente perigosa e tráfico de drogas. Entre noites mal dormidas, depoimentos falsos e ameaças, o delegado tenta desvendar o mistério do assassinato. Toda e qualquer pista é importante, mas também todo cuidado é pouco para aprofundar o caso e as supostas pessoas envolvidas.
Em um texto fluente e bem escrito réquiem prende a atenção de qualquer leitor, difícil é parar de ler, um livro envolvente e instigante e que traz um protagonista que é impossível a gente não gostar! Quando eu conheci o livro fiquei muito interessada na estória, mas não imaginava que iria gostar tanto e me envolver tanto, réquiem superou minhas todas as expectativas. A cada página eu me encantava mais, e claro, tentava junto com o delegado Dornelas desvendar o mistério do crime do mangue, e por fim confesso que não tinha mais unhas para roer! Um misto de emoções e sensações sentimos ao lê-lo, parece que tudo se torna mais real assim. Eu particularmente me encantei com Joaquim Dornelas e gostei de muitos outros personagens também, mas confesso que não gostei da sua ex esposa.

Ganhei o livro da parceria com o autor Paulo Levy, que foi super atencioso e por quem eu tenho grande admiração por ter criado estória e enredo ótimos, então à ele e à editora Bússula um obrigada por ter feito a leitura e a resenha do livro possíveis!
E pra quem quer se aventurar em uma boa investigação o livro é super recomendado, ou quem quer simplesmente um bom livro para ler Réquiem para um assassino é uma ótima escolha!
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Autora Nadja Moreno 30/06/2013

Gostei!
Dornelas é um delegado típico, que perdeu a esposa e os filhos por conta das exigências da profissão e que se depara com uma morte estranha numa manhã comum. Ao longo das páginas diversos elementos surgem e Dornelas se vê às voltas com pistas hora complementares hora dissonantes, problemas conjugais, relacionamentos profissionais e pessoais, conflitos políticos, tráfico de drogas, pescadores, um cachorro, uma diarista, cachaça e goró (para saber a receita de um bom e velho goró, leia o livro).

Réquiem para um Assassino é um livro gostoso de ler. Seu enredo policial por algumas vezes me lembrou a série CSI mais quebrantada, já que ocorre no Brasil e o autor faz questão de mostrar que as coisas por aqui, infelizmente, não acontecem com tal requinte e liberdade de uso de instrumentos dos mais modernos. Mas a trama, tal qual a série, nos deixa pensando: Certo! Desconfio de vários e de nenhum até agora! (E olha que pensei isso até mais da metade do livro). Ponto para Paulo Levy. O melhor de enredos policiais é o elemento surpresa. Se for muito previsível, perde a graça! Em nenhum momento vivi a tensão que temos quando sabemos mais do que o protagonista e bate aquela vontade de entrar no livro, chamar para um café e dizer: preste bem atenção porque o que vou te contar vai te deixar chocado! Não. Até quase o final do livro eu sabia tanto quanto Dornelas - muito e muito pouco ao mesmo tempo.

Adorei conhecer Dornelas e isso é bom, já que sei que Paulo o usa novamente como protagonista de seu outro livro - Morte na Flip. Ele tem uma memória fotográfica - elemento fundamental para sua profissão, algumas manias engraçadas e o perfil real de um delegado de pequena cidade. Pequena e turística! Pensa que é fácil? Não. Não é. (:

O livro possui algumas passagens hilárias, em especial nos diálogos do delegado com seu investigador Solano, além, é claro, quando Dornelas resolve dar um presente para uma "amiga", a Dulce... Homens! Tem também conflitos pessoais bem retratados nos debates internos de Dornelas e um pouco de "desabafo nacionalista" quando critica, ainda que de forma velada e tranquila, as condições políticas e estruturais de nosso país.

Encontrei somente um erro de grafia, então parabéns para a edição.

De leitura fácil e fluída, uma trama simples mas muito bem escrita, Réquiem para um Assassino é um livro que recomendo.

site: http://escrev-arte.blogspot.com.br/2013/06/resenha-requiem-para-um-assassino-paulo.html
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Bruna 01/08/2013

Um mistério, que envolve muito mais do que parece
Em uma pequena cidade turística no litoral do Rio de Janeiro, um misterioso assassinato acontece. Não há marcas, sangue, feridas visíveis na vítima, e nenhum outro tipo de pista aparente. O responsável pela investigação é Joaquim Dornelas, o delegado da polícia civil local, que apesar de ser mais responsável por trabalhos administrativos e políticos, se sente mais a vontade no campo fazendo trabalho investigativo.

Dornelas tem aquele tipo intuição incrível, que associada a uma memória fotográfica fazem dele um grande investigador. Mas ao mesmo tempo que é destaque no trabalho e um excelente profissional, o delegado passa por profundos problemas no campo pessoal, com a recente separação da esposa, e mudança destas com os filhos para outra cidade.

A investigação desse assassinato, ocorrido em um dos principais pontos turísticos da cidade, de cara se mostra complexa, ao envolver distintas pessoas, trazendo à tona um emaranhado envolvendo política, comércio local, tráfico de drogas e prostituição. E logo o delegado se vê mexendo em um vespeiro, o que promete altas emoções.

E em se tratando de um policial nacional, é claro que não podia faltar um pouco sobre os problema que a burocracia excessiva do nosso país causa ao bom andamento de qualquer setor do serviço público. O autor aborda o tema muito bem e com muita ironia, demonstrando o quanto o engessamento das instituições podem mais atrapalhar do que ajudar.

Aliás, o tom de humor que permeia o livro é um dos seus principais pontos positivos. Há várias passagens divertidas, e outras chegam a ser hilárias, e é impossível não torcer pelo nosso estimado Delegado Dornelas, mesmo quando sua missão consiste apenas em conseguir ficar acordado o suficiente a noite para assistir aos últimos capítulos da novela!

Paulo Levy escreve muito bem e conseguiu criar uma história que prende a atenção do leitor do início ao fim, nos deixando instigado e pendente de qualquer migalha de pista ou informação. A forma como o crime vai sendo desvendado me deixou eufórica e louca para saber se minhas suspeitas estavam corretas, afinal, num livro policial a pergunta que não quer calar sempre é: Quem é o assassino?

O livro é fininho, apenas 220 páginas, que fluem sem percebermos. E a diagramação está muito boa, com letras grandes e páginas amareladas, que facilitam e muito a leitura. A capa retrata uma costa litorânea, representando o mangue onde foi encontrado o corpo que deu início a trama, em tons escuros e parecendo uma pintura mais modernista. O resultado ficou bem legal.

Recomendo o livro, e já estou ansiosa para ler o novo livro do autor, Morte na Flip, que traz o Delegado Dornelas em mais uma missão.

site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2013/08/resenha-requiem-para-um-assassino-paulo.html
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Vanessa.Rezende 11/01/2018

Resenha: Réquiem para um assassino
Num dia comum, em uma pequena cidade chamada Palmyra, o delegado Dornelas, recém separado, longe dos filhos, passando por confusos sentimentos, ao andar pelas redondezas da cidade, calma e tranquila, onde era muito difícil de se deparar com casos sérios, e demorados. De repente se depara com uma cena que a partir daquele momento sua vida toma um rumo completamente inesperado.
Uma história cheia de aventura, suspense, romance, aprendizado, personagens marcantes e muito instigantes.
Dornelas tenta desvendar o mistério do assassinato, de uma forma surpreendente, juntando uma peça de cada lado, até montar todo o quebra-cabeça.
Além de concluir um caso de assassinato com êxito, nessa jornada Dornelas se vê diante de uma nova fase de sua vida, tanto no lado profissional quanto no seu lado emocional, ao qual passara por profundas mudanças.

Um livro muito interessante, uma história incrível e uma aventura completamente inesquecível.

224 páginas de Pura Emoção!

site: http://fazalgumsentidopravc.blogspot.com.br/2017/01/resenha-do-livro-requiem-para-um.html
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Jon O'Brien 11/10/2017

Um pouco melhor que bom
Hoje, quero apresentar um livro nacional que tem uma boa construção, mas que não me agradou em alguns aspectos, o que justifica meu 3.5 como nota. Ele tem uma nota legal no Skoob, e acho que talvez fosse um suspense que me agradaria se eu estivesse no começo da minha relação com os livros.

Réquiem para um assassino conta a história do policial Joaquim Dornelas, que ainda está vivenciando a dor da separação da ex-mulher e o distanciamento dos filhos. Desde o começo do romance, é mostrando que o divórcio aconteceu por causa do trabalho de Dornelas, que consumia muito seu tempo.

Acontece que em um dia normal, onde não há crimes interessantes para serem trabalhados, ele avista uma multidão próxima a um corpo atolado na lama seca do canal. Não há nenhum sinal de violência ou de movimento na região, o que torna o crime difícil de ser solucionado. Uma coisa que dificulta ainda mais a investigação é os poucos recursos que a polícia de Palmyra detém.

O livro é fácil de ser lido, o que torna a leitura rápida demais. Eu leio pausadamente, alternando capítulos com outro livro, e por isso a leitura foi um pouco mais demorada. O que eu realmente senti falta, e por esse motivo resolvi descontar alguma estrela, foi a inserção de tensão em toda a história. Algumas pessoas comentaram que esse é um mistério de tirar o fôlego, mas eu achei muito morno. Todas as tentativas do autor de me fazer sentir chocado não produziram efeito nenhum. Não sei se é por estar acostumado a ler suspenses que realmente me fazem suar, devorar as páginas, mas eu não me senti nem um pouco surpreendido com a história.

As 3.5 estrelas são atribuídas, portanto, ao modo de escrever do autor. Apesar de não ter nada de especial e de parecer mecânica em alguns momentos, acabei me acostumando. A linguagem é fácil e os personagens são fáceis de visualizar. O autor consegue desenvolvê-los de maneira bastante real. Apesar de ser um livro recomendado por revistas e jornais brasileiros de qualidade, não foi capaz de me fazer sentir tensão. Foi apenas um pouco mais que bom. Entretanto, estou a fim de conhecer outras obras do autor.

site: https://redipeblog.wordpress.com/2017/10/11/resenha-requiem-para-um-assassino-paulo-levy/
Esdras 11/10/2017minha estante
Ótima resenha! ^^


Jon O'Brien 11/10/2017minha estante
Muito obrigado, Esdras. ^^




Luan 27/01/2015

Resenha: Réquiem para um Assassino - Paulo Levy
Vamos a Resenha:

"Essa cadeira em que a senhora está sentada tem um nome: eu a chamo de Cadeira da Verdade, ou da Mentira, dependendo do ponto de vista. Todos que se sentam nela contam uma história mais mirabolante que a outra. A senhora não faz ideia do que eu já ouvi"

Réquiem para um Assassino é um livro do gênero romance policial, que conta a história do Delegado Dornelas, um homem que foi abandonado pela esposa, por causa de sua profissão, ainda por cima está longe de seus filhos, deixando sua vida mais solitária. E para não entrar em uma depressão profunda se joga de cabeça em seu trabalho.

Em um dia comum, na pacata cidade de Palmyra, Dornelas sai pela manhã para ir ao trabalho, quando se depara com um homem morto na lama de um canal. Dornelas solicita a perícia, mas vendo que iria demora e a correnteza subindo ele decide tirar o corpo do lamaçal sozinho.

"Acredito que o assassino vá se misturar à multidão apenas por um desejo mórbido de saborear pela última vez o resultado do seu trabalho"

Ele fica desconfiado ao ver o corpo de perto, já que não havia nenhum tipo de ferimento grave que possa ter causado sua morte, e começa a investigar. O crime ganha uma enorme repercussão na cidade e fica conhecido como "Crime do Mangue". Dornelas resolve ficar totalmente concentrado na investigação, esquecendo assim um pouco de sua dor emocional.

Com o passa da investigação, aparecem a "irmã" do morto, o vereador que tem um estranho interesse sobre o crime e muitos outros, que deixam o delegado desconfiado. Muitos dão informações sobre o crime, porém nenhuma confirmada, assim tendo como suspeitos aqueles que "ajudaram".

"Você é ainda é uma merda, Joaquim. Mas uma merda de quem eu não canso de gostar."

Quem matou o sujeito do lamaçal? Quem está por trás desse crime? Como Dornelas resolverá esse crime? Essas e outras perguntas serão respondidas ao lerem este enigmático livro.


Comentários:

Este livro me chamou muita atenção pelo seu título, o que seria Réquiem. Ai fui pesquisa e o que era? "Um Réquiem ou Missa de Réquiem, também conhecida como Missa para os mortos". Depois de descobrir o significado, ai mesmo que eu fiquei mega curioso pela leitura.

Um dos fatos que me chamou a atenção, foi pelo delegado ter entrado no lamaçal para retirar o corpo, eu fiquei impressionado com a ação do personagem e ainda por cima ter feito uma pré-analise ali mesmo e ter descoberto algumas coisas essenciais para a resolução do crime.

"O fato é que nessas horas, os seres humanos se rebaixam ao estado mental de um bovino que assiste impassível um leão devorando um dos seus em plena luz do dia"

Gostei bastante dos personagens, achei que teve alguns meio... hã... Confuso, mas foi rápido essa fase, e logo voltaram a "normalidade". Os cenários foram muito bem descritos e fácil de se imaginar. O mais gostoso de tudo foi como o autor conseguiu narrar a história, nós deixando de camarote.

Gostei bastante da narração do Paulo, foi fácil de se compreender e ler. O livro brinca muito com o mistério, suspense e é muito interessante como o autor conseguiu modelar tudo isso, sem deixar nenhuma falha nessa obra.

"Os tempos mudaram, muitos preconceitos caíram, a idade passou a lhe pesar cada vez menos sobre os ombros e a mente. Seus anos de vida eram apenas números que mudavam. O que lhe importava era como se sentia em relação ao tempo vivido, ao presente e às perspectivas para o futuro."

A capa traz um mistério, e com esse titulo então... A diagramação é perfeita, o inicio de cada capítulo é simples, nenhum erro na revisão.

site: http://lendoferozmente.blogspot.com.br/2014/08/resenha-requiem-para-um-assassino-paulo.html
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Carla Brandão 05/11/2013

Em Réquiem para um assassino somos apresentados a Joaquim Dornelas, delegado da pequena cidade de Palmyra. O protagonista é típico das histórias policiais: tem uma intuição aguçada e não sossega até desvendar completamente o crime. Paulo Levy, porém, soube dar identidade própria ao personagem. Contrastando com a imagem de homem durão que facilmente fazemos de quem trabalha nessa área, Dornelas é fã de novela, come mingau, chora e sofre com a distância dos filhos após o fim de seu casamento. O foco principal é a resolução do crime, mas o livro vai um pouco além, mostrando também esse lado mais íntimo do protagonista.

O enredo é bem amarrado e a narrativa, em terceira pessoa, é de ótima qualidade. Ao virar de cada página vamos acompanhando as hipóteses levantadas pelo delegado, o aparecimento de suspeitos, enfim, todo o desenrolar das investigações, sem correrias ou atropelos. Em nenhum momento sabemos mais que ele, as descobertas são todas feitas junto com Dornelas. Pequenos acontecimentos vão fazendo delegado e leitor questionarem-se a respeito deste ou daquele suspeito.

Os personagens são bem construídos e o autor nos dá detalhes físicos e de personalidade suficientes para, em nossa imaginação, também ganharem vida.

O livro não perde em nada para os romances policiais da literatura estrangeira, com a vantagem de se passar em nosso país e tratar de temas que fazem parte da nossa realidade, aumentando a proximidade de quem lê com a história contada.


site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2013/08/resenha-requiem-para-um-assassino-paulo.html
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Potterish 31/08/2013

O Crime do Mangue.
Réquiem Para Um Assassino, por Paulo Levy

Parecia uma manhã qualquer em Palmyra, cidade histórica com poucos habitantes situada ao litoral do Rio de Janeiro. Quando o delegado Joaquim Dornelas, ao sair para o trabalho, percebe um movimento estranho nas ruas. Diante da Igreja de Santa Teresa e da Antiga Cadeia, no Centro Histórico, a população observa o corpo de um homem atolado na lama seca do canal. O problema é que não há pistas nenhuma sobre como esse assassinato ocorrera e muito menos qual fora o seu motivo. O corpo não apresenta sinais algum de violência, ferimentos, nada, apenas um band-aid na dobra interna do braço esquerdo.
A partir das informações obtidas, que são quase nulas, Joaquim Dornelas - amante de cachaça e mingau de farinha láctea - parte para o trabalho duro em cima da investigação do “Crime do Mangue”. Ao longo da história, Dornelas se mostra um excelente profissional, um investigador incrível, mas apesar de tudo, com uma vida pessoal conturbada e cheia de problemas, associados á recente separação com a mulher e a mudança desta com seus dois filhos para uma cidade longínqua.
Um dos aspectos positivos na trama é a abordagem dos diversos problemas sociais presentes atualmente no nosso país. O autor consegue retrata-los muito bem, algumas vezes de uma forma irônica. Durante sua investigação, Dornelas é obrigado a se envolver com políticos, traficantes de drogas, prostitutas e uma comunidade de pescadores, onde todos eles de alguma forma parecem estar emaranhados com o crime. Os personagens são muito bem explorados, juntamente com o cenário, cheio de pontos turísticos famosos os quais alguns leitores certamente serão capazes de reconhecer!
Réquiem para um Assassino é o livro de estréia do ex-publicitário Paulo Levy. Engana-se quem pensa que por ser um livro de estréia a obra não seja boa, pois é ótima, digna de cinco estrelas. Cada pista, cada idéia do delegado, por menor que sejem são capazes de deixar qualquer um louco para saber o final da história e até mesmo se estava realmente certo em relação ao seu palpite sobre o verdadeiro assassino – que acreditem, são capazes de mudar a todo o instante!
Paulo Levy conseguiu criar uma história tão apreensiva que você não consegue largar um minuto sequer! Já fora publicado uma outra aventura do delegado Dornelas, Morte na Flip, o qual estou super ansioso para ler!


Resenhado por Pedro Martins.

224 páginas, Editora Bússola, publicado no ano de 2011.


site: http://wp.me/p2vycn-kjh
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Joyce 01/10/2013

Resenha Blog Entre Páginas e Sonhos
Tudo começa com um corpo achado na lama seca de um canal e devido a exposição da mídia sobre o caso, ele tem uma grande repercussão. O delegado Dornelas estava passando no local e para não deixar o corpo sujeito a variação da água, retira-o na frente de todos para preservar as evidências e é o encarregado de descobrir o assassino desde crime misterioso. O caso fica conhecido como "o crime do mangue".

O delegado Dornelas é um homem recém-separado que ainda sofre com a distância dos filhos e depois de 15 anos casado foi obrigado a escolher entre sua profissão e a família. Ele continua morando em Palmyra onde acontece o enredo do livro e seus filhos moram no Rio de Janeiro. Na delegacia, Dornelas tem a ajuda de Solano e de outros subordinados e se deparam com pessoas poderosas ao longo da investigação como o Nildo Borges, vereador e dono de uma empresa familiar Peixe Dourado e Wilson Borges, irmão de Nildo. Além de Maria das Graças, irmã do morto e Marina, assessora de Nildo.

O cadáver é encontrado apenas com um band-aid no braço e a partir dele que a causa de sua morte começa a ser revelada. Dornelas se depara com o esquema do tráfico de drogas da região e como alguns pescadores também estão envolvidos no negócio, além de conhecer mais sobre a vida da comunidade e da prostituição.

"Naquela situação, o delegado Joaquim Dornelas olhou para aquela gente e viu um enxame de moscas sobre estrume fresco." pág 14

Todos os envolvidos possuem algum segredo por trás da aparência e Dornelas precisa descobrir quem é quem porque acontece outro assassinato que está ligado com o caso e que choca a comunidade. O cadáver que Maria das Graças reconhece como sendo de seu irmão não pode ser comprovado porque o sujeito não tinha nenhuma identidade, mas estava ligado o tráfico de drogas e era conhecido como o Zé do Pó.

Dornelas é um delegado muito íntegro, responsável, solitário e que é viciado em novelas e em mingau rs. Ele vai investigar esse caso que aparentemente seria mais um no seu currículo, mas que vai envolvê-lo na parte pessoal. A narrativa está em terceira pessoa o que contribui para a fluidez do enredo e para as descobertas da investigação. As páginas são amareladas, a diagramação é simples e a capa está bem simples também.

Eu gostei da história, mas acho que o envolvimento com o tráfico é sempre muito usado nesse gênero e não é muito original. No entanto, simpatizei com Dornelas que é muito humano, já que acompanhamos seu dia-a dia e seu método de investigação. O desenrolar do caso foi bem interessante, mas nada muito chocante. Apesar de amar esse gênero achei que faltou mais reviravoltas, mas é uma leitura válida para quem curte mistério e investigação criminal.

site: http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
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Amanda's Tale 07/07/2014

Réquiem para um Assassino
Olá pessoal, tudo bem? Então, venho trazer mais uma resenha de um autor brasileiro, porém dessa vez tem um enfoque diferente, pois é um livro investigativo. Então, vamos conhecer um pouco da estória?
Nesse livro iremos conhecer Dornelas um investigador que perde sua família por causa de sua profissão, pois prefere continuar fazendo o que ama, e acaba sendo abandonado por sua esposa. Dornelas vive numa cidade histórica no litoral do Rio de Janeiro chamada Palmyra que é um local tranquilo, porém, tudo está prestes a mudar depois que ocorre um assassinato, e o corpo da vítima é jogado em um mangue.
Esse caso vai parar nas mídias e fica conhecido como O Crime do Mangue, e tanto as autoridades como a mídia ficam no encalço dos investigadores, pois a cidade é um ponto turístico e caso o assassino fique a solta, poderá fazer com que os turistas fujam.
Porém, o assassino e a vítima ficam na incógnita, as únicas pistas que eles têm é que o sujeito é homem e possui um band-aid, pois o corpo não tem marcas de violência e nem feridas, e não consegue descobrir nada com o DNA do homem. Quem será que matou o sujeito? Quem ele era?O que ele fazia? Por que ele morreu? São várias perguntas que fica rondando na cabeça de Dornelas, será que ele vai conseguir desvendar o crime?
No decorrer da estória Dornelas vai unindo o quebra-cabeça e vai descobrindo todas as aberturas que havia no caso, até descobrir quem é o culpado. Mas, para isso ocorrer Dornelas descobrirá várias coisas como: prostituição, tráfico, assassinato e passará por pressões e ameaça.
Bom, eu achei o livro muito bem escrito, o autor sabia do que estava escrevendo, porém, eu achei que a leitura era muito lenta, os acontecimentos eram muito devagar. Eu esperava mais ação, tirando isso não tenho nada do que reclamar.
Não encontrei nenhum erro gramatical, as folhas são amarelas e grossinhas, a diagramação é simples, a separação dos capítulos possuem uma estrelinha, a numeração das páginas é embaixo centralizada.
Para quem gosta de um livro que é investigativo, com mistério e uma pitada de quase nada de romance é um livro muito bom para ser lido, tinha partes do livro que você encontrava uma adrenalina e em outras uma monotonia da vida cotidiana.
Um livro leve, com uma estória bem plausível, que poderia ocorrer no nosso dia-a-dia. O autor nos levou a um mundo que é nosso. Então, eu recomendo sim o livro, para você apreciar cada linha que o autor escreve.
Espero que vocês tenham gostado, que estejam sempre acompanhado o blog para que sempre vejam as novidades, beijos, até o próximo post.

Título: Réquiem para um Assassino
Editora: Bússola
Edição: 1° -2011
Gênero: Literatura Brasileira/ Ficção/ Investigativo
Páginas: 220
Avaliação: 3/5
ISBN: 978-85-62969-05-8

site: http://amandastale.blogspot.com
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Simeia Silva 02/07/2014

Trama muito bem feita
Delegado Dornelas é um homem bom, correto e que não se envolve na corrupção como muitos policiais por aí.Ele foi abandonado por sua esposa e por isso enfiou a cara no trabalho, queria afastar a dor da separação e a falta que os filhos lhe fazia trabalhando, e muito.

Em um dia, quando saiu para o trabalho, a alguns metros de sua casa, notou uma aglomeração de gente e viu que alguns seguiam para a baía, seguiu atrás para saber o que estava acontecendo.

Qual não foi sua surpresa ao conseguir passar pelas pessoas e chegar a beira do rio, viu um corpo de costas, não tinha marcas de nada, nem de tiros, nem pancadas, apenas um curativo na parte interna do braço. Aquilo lhe frustou e deixou pensativo.

Ele então, solicita logo a chegada da perícia, mas com a demora e a água do canal subindo rapidamente naquele horário, ele resolveu com a ajuda de seus policiais tirar o corpo dali antes que a água o levasse embora rio adentro.

Passados algum tempo ele fica intrigado com aquela morte e logo começa a investigação e o seu faro aguçado e experiente, logo lhe diz que tem coisa grande ali e muita sujeira.

Com o seguimento da investigação, ele descobre que alguma coisa no depoimento da irmã da vítima e de uma testemunha não bate, resolve investigar mais a fundo e saber o que realmente aconteceu.

Com o andamento da investigação ele recebe ameaça em casa, mas nem isso o deixa amedrontado e ele segue em frente com as investigações, acompanhado de perto por seu investigador Solano.

Se aprofundando cada vez mais na investigação, Dornelas descobre que tudo aquilo poderia estar ligado com o tráfico de drogas que ocorria no canal e que a empresa de um político poderoso da cidade estaria envolvida nesse meio.

Mas como faziam as entregas sem ninguém perceber nada? O que o crime tinha a ver com tudo aquilo?Quem era o mandante da morte no mangue? E a morte de Marina, secretária do vereador Nildo Borges, o que teria haver com tudo aquilo?

Outra tentativa de homicídio acontecerá, será que assim pegarão quem esta fazendo toda aquela sujeira?

Será que finalmente Palmyra, uma cidade tão pacata e calma, voltará a suspirar em paz?

Qual será o desfecho dessa estória instigante?

Todas essas perguntas vocês só saberão lendo essa delícia de leitura.




Minhas impressões


O suspense que o autor colocou no livro todo, me deixava ser ar em todos os capítulos, a cada pista descoberta eu queria saber logo quem era ou quem eram os assassinos.

A inocência e falta de provas nos personagens suspeitos me deixava intrigada, eu ficava parecendo ajudante do delegado, reunindo as provas,folheando os capítulos anteriores para ver se eu tinha perdido algo, não era possível todos serem tão inocentes, hahahahaha, sofri muito com a minha curiosidade que era bem grande.

O livro é bem curtinho, então você quer logo ler o livro todo para descobrir tudo.

Muito bem montado, o autor esta de parabéns, a história ficou limpa, fácil de se entender.

Agora vamos a construção dos personagens.

O delegado Dornelas, me deixou apaixonada por ele, é de uma sensatez e esperteza astronômica, tudo ele quer checar, cada descoberta passada, ele encaixava nas novas descobertas com uma rapidez maravilhosa, o livro não ficava chato quando ele começava a investigar, era tudo muito rápido, pensamento voraz a desse delegado, amei o personagem.E além do mais, no final do livro, ele nota que aquilo tudo, foi como se tivesse sido uma psicologia para ele superar todas as suas dores e frustrações, achei isso massa.

Os personagens secundários fizeram se encaixaram maravilhosamente na história, mo enredo, nada, nenhum ficou fora de lugar, ou a mais na história, cada um fazia parte de vários acontecimentos, todos se encaixaram perfeitamente.

O autor esta de parabéns, tudo nessa história se encaixou perfeitamente, adoro livros assim. Espero ler o outro livro dele que é A Morte em Flip.

A diagramação achei maravilhosa, folhas amarelas, escrita fácil de se ler, erros achei um apenas, se tiver mais não notei. A capa é simples, mas condiz com a história contada.

No mais, indico e muito essa leitura, podem ler que irão se encantar.Para quem ama o gênero como eu, é um prato e uma panela cheia para desfrutar com gosto.


Beijos e ótima leitura.



site: ateliedoslivros.blogspot.com.br
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Pedro Martins 02/07/2014

O Crime do Mangue.
Classificação: ★★★★★

Nota introdutória: “- E a policia militar, vai demorar? É preciso segurar essa multidão.
- Devem chegar logo. Já chamei a perícia e o IML, mas acho que eles não vão poder fazer muita coisa com a maré seca desse jeito.
- Eles vão demorar umas boas horas para chegar aqui. Se a maré subir, vamos perder algum rastro ou marca de como o corpo chegou até lá – disse o delegado apontando para as poças de água suja com natas fruta-cor. – Quanto tempo para os bombeiros?
- Meia hora, uma hora. Depende da papelada.
- Não vai dar tempo. A maré já esta subindo.”

Réquiem Para Um Assassino, por Paulo Levy.

Parecia uma manhã qualquer em Palmyra, cidade histórica com poucos habitantes situada ao litoral do Rio de Janeiro. Quando o delegado Joaquim Dornelas, ao sair para o trabalho, percebe um movimento estranho nas ruas. Diante da Igreja de Santa Teresa e da Antiga Cadeia, no Centro Histórico, a população observa o corpo de um homem atolado na lama seca do canal. O problema é que não há pistas nenhuma sobre como esse assassinato ocorrera e muito menos qual fora o seu motivo. O corpo não apresenta sinais algum de violência, ferimentos, nada, apenas um band-aid na dobra interna do braço esquerdo.

A partir das informações obtidas, que são quase nulas, Joaquim Dornelas - amante de cachaça e mingau de farinha láctea - parte para o trabalho duro em cima da investigação do “Crime do Mangue”. Ao longo da história, Dornelas se mostra um excelente profissional, um investigador incrível, mas apesar de tudo, com uma vida pessoal conturbada e cheia de problemas, associados á recente separação com a mulher e a mudança desta com seus dois filhos para uma cidade longínqua.

Um dos aspectos positivos na trama é a abordagem dos diversos problemas sociais presentes atualmente no nosso país. O autor consegue retrata-los muito bem, algumas vezes de uma forma irônica. Durante sua investigação, Dornelas é obrigado a se envolver com políticos, traficantes de drogas, prostitutas e uma comunidade de pescadores, onde todos eles de alguma forma parecem estar emaranhados com o crime. Os personagens são muito bem explorados, juntamente com o cenário, cheio de pontos turísticos famosos os quais alguns leitores certamente serão capazes de reconhecer!

Réquiem para um Assassino é o livro de estréia do ex-publicitário Paulo Levy. Engana-se quem pensa que por ser um livro de estréia a obra não seja boa, pois é ótima, digna de cinco estrelas. Cada pista, cada idéia do delegado, por menor que sejem são capazes de deixar qualquer um louco para saber o final da história e até mesmo se estava realmente certo em relação ao seu palpite sobre o verdadeiro assassino – que acreditem, são capazes de mudar a todo o instante!
Paulo Levy conseguiu criar uma história tão apreensiva que você não consegue largar um minuto sequer! Já fora publicado uma outra aventura do delegado Dornelas, Morte na Flip, o qual estou super ansioso para ler!

224 páginas, Editora Bússola, publicado no ano de 2011.


site: http://clubedolivro.potterish.com/2013/08/resenha-o-crime-do-mangue/
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Lili Machado 02/10/2013

Pena a leitura ser rápida, porque não dá para largar o livro até o final da estória.
Uma manhã, na cidade histórica turística à beira-mar, de Palmyra (claramente identificável com Parati), Rio de Janeiro, o delegado Joaquim Dornelas, a caminho da delegacia, se depara com uma multidão observando um corpo de homem atolado na lama, sem sinais de violência – apenas um band-aid na dobra interna do braço esquerdo – e sem identificação.
O delegado Dornelas é um cara comum e humano - amante de uma cachacinha de vez em quando e viciado em novelas e em goró (mingau de farinha láctea – receita no livro), cuida de um cachorrinho e administra uma diarista. É um policial brasileiro das antigas – que se envolve completamente nos casos que investiga, em busca da verdade – doa a que doer.
E, no momento, ele sofre as dores do abandono da mulher, por conta de sua profissão, e da separação dos dois filhos adolescentes, que estão morando no Rio de Janeiro.
Logo surgem duas testemunhas improváveis (a prostituta gostosona Maria das Graças, irmã do morto; e o vereador escorregadio Nildo Borges) para dar uma luz ou atrapalhar as investigações (depende da visão do leitor), que forma uma teia de grandes dimensões, envolvendo tráfico de drogas, prostituição, o comércio local, a indústria do turismo, a comunidade de pescadores, interesses econômicos, políticos, e românticos – um verdadeiro vespeiro.
A experiência na profissão e sua intuição desenvolvida, auxiliada por uma memória fotográfica, permitem que Dornelas transforme uma simples investigação de homicídio (O Crime do Mangue, como a imprensa local vem denominando), numa empreitada psicológicamente complexa.
Paulo Levy trata alguns personagens e muitos problemas sociais, de forma irônica, mesmo por que o merecem. O humor está presente em todos os capítulos, apesar das sombrias mortes. Tem mortes? É claro que tem mortes – afinal é um livro policial – mas sem ser sangrento – tudo na medida certa.
As pistas para a solução do Crime do Mangue – com a ajuda da equipe de Dornelas, destacando-se o investigador Solano - levam a diferentes desfechos, ao virar de cada página. E o autor mostra de maneira tensa, porém leve, que aqui no Brasil, CSI ainda não funciona como na televisão.
Embora sua amizade e relacionamento profissional com a médica legista da região, Dulce Neves, renda um saboroso e apimentado romance. E quem me conhece sabe que adooooooooro médicas legistas (vide a Kay Scarpetta de patricia Cornwell, a Sara Linton de Karin Slaughter e a Maura Isles de Tess Gerritsen).
O final não decepciona nem deixa pontas soltas – me considero satisfeita.
Ao descrever as atividades do cultivo de ostras da Empresa Peixe Dourado, do Vereador Nildo Borges, Paulo Levy demonstra que realmente pesquisou, e entende do que escreve, tornando a estória convincente, sem ser maçante ou didática.
Comparando com os autores nacionais do gênero policial da atualidade, só rivaliza, em minha opinião, com o “72 horas para morrer”, de Ricardo Ragazzo. Dos outros que li, não me agradaram tanto.
Confesso: me apaixonei pelo delegado Joaquim Dornelas. Impossível não se apaixonar por ele, a cada página! Pena a leitura ser rápida, porque não dá para largar o livro até o final da estória.
Para um livro de estréia, é uma grata surpresa e imensa satisfação de leitura, para todos os gostos. Terminei em dois dias – ao fim dos quais, para não ter crise de abstinência, emendei no segundo: Morte na Flip (resenha em breve).
Meus trechos preferidos, em que o leitor pode visualizar, claramente, cenas de um futuro filme, com o ator Alexandre Nero como protagonista (minha sugestão):
• “Diversos microfones estavam enfileirados sobre a mesa, como serpentes famintas”. – Paulo Levy descrevendo a entrevista coletiva sobre o caso
• “O delegado desceu o carro e seguiu triturando o cascalho até a recepção.” – Paulo Levy descrevendo a chegada de Dornelas numa cena de investigação.
• “Verdade, verdade – disse Nildo, assumindo uma expressão repliana.” – Paulo Levy descrevendo a reação de um personagem.
• “Na sua obtusidade masculina, Dornelas não soube definir a extensão da ironia, tão curta é a distância entre o elogio e desprezo nos meandros da comunicação de uma mulher.” – Paulo Levy divertindo-se com a inabilidade de seu personagem, no trato feminino.


site: http://houseofthrillers.wordpress.com/
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