O Crime do Padre Amaro

O Crime do Padre Amaro Eça de Queiroz




Resenhas - O Crime do Padre Amaro


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André 19/12/2019

História e escrita marcantes
Considerei a história super envolvente, bem escrita e com descrições longas (sobre as pessoas, as casas, os climas), bem característico desse tipo de livro.

Talvez o livro seja um pouco longo, mas com uma boa justificativa da descrição das coisas que acontecem, e sem elas a história não seria a mesma.

Leitura super recomendada.
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Allen Iacara 22/11/2019minha estante
Pobre Amélia ?




Luis.Fellipe 18/08/2019

Primeiro livro escrito na lingua portuguesa que li por completo
Sempre tive uma resistência enorme para livros clássicos escritos na nossa língua materna, principalmente por causa do linguajar difícil que me desanimava, e por incrível que pareça, apesar de ser escrito por um português no século retrasado, o livro tem uma linguagem fácil e uma história atual relatando as hipocrisias de um mini reflexo da sociedade.
Pra quem ainda vive em cidades pequenas, como eu, reconhecerá várias das figuras do dia a dia, os devotos cegos, os religiosos que são "mais dignos" de graça do que os outros, a política misturada na religião, o preconceito religioso que parte dos próprios crentes, e claro, a hipocrisia daqueles que se julgam defensores da moral e do bom costume.
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Thiago Barbosa Santos 15/08/2019

O crime da hipocrisia
Ao longo de todos esses anos como leitor, confesso que li bem pouco autores portugueses. Não por falta de vontade. Muito pelo contrário, tenho os livros, conheço a biografia dos clássicos e acompanho os que estão despontando atualmente no cenário, como o ótimo Valter Hugo Mãe. Na verdade, as publicações portuguesas estão na minha fila de leitura. Recentemente, chegou a vez de ler Eça de Queirós pela primeira vez. Iniciei logo com um dos livros mais importantes dele, Crime do Padre Amaro.

O livro, que é um dos maiores clássicos da literatura em língua portuguesa, traz uma forte crítica ao que representou a Igreja Católica. Na época em que foi publicado, em 1875, causou grande polêmica. Mas foi muito importante para mostrar comportamentos que eram reais em muitos casos, porém colocado por debaixo dos panos pelos líderes da igreja.

A história se passa em Leiria, Portugal. Com a morte repentina do pároco da cidade, o jovem Amaro foi o escolhido para assumir o cargo. Ele era de origem humilde, perdeu os pais cedo e uma madrinha rica o colocou no seminário e foi a grande incentivadora da vida religiosa do rapaz. Inclusive, teve influência fundamental para a nomeação dele como novo pároco de Leiria.

Ao chegar até a cidade, hospedou-se na casa de S. Joaneira, logo se apaixonou pela filha dela, a Amélia. A moça era a mais bonita da região. Tinha um noivo, o João Eduardo, pelo qual não era apaixonada, mas já estava se acostumando com a ideia do casamento até a chegada do padre. Os dois se apaixonaram de forma arrebatadora. No princípio, Amaro tentou resistir ao sentimento, mudou-se da casa, mas depois que flagrou o Cônego Dias na cama com a Dona Joaneira, mãe de Amélia, foi mudando seus conceitos.

Percebendo a aproximação dos dois, João Eduardo publicou anonimamente uma notícia no jornal sobre Amélia e Amaro, um escândalo. Porém, depois foi descoberto e a noiva terminou o noivado. O caminho estava livre para o amor. Logo, com o pretexto de cuidar de uma jovem que estava paralítica, os dois arrumaram um jeito de se encontrar às escondidas. O Cônego Dias, ao descobrir, brigou sério com o rapaz, que jogou na cara dele o romance secreto com a mãe da moça. Tornaram-se cúmplices.

Pouco tempo depois, Amélia descobriu que estava grávida. Aquilo era um verdadeiro escândalo, destruiria por completo a reputação do padre. Não poderia de forma alguma se revelar aquele segredo. A partir daí, passamos a conhecer um Amaro frio, calculista, que prioriza esconder o "crime" e acaba cometendo o verdadeiro delito, o de fugir às responsabilidades, praticamente abandonar Amélia. A moça, percebendo esse distanciamento, vai perdendo o encantamento e o amor pelo padre. Até cogitar casá-la com o antigo noivo Amaro fez.

Eles conseguiram esconder a gravidez levando Amélia para o campo, em um local isolado, com a justificativa de cuidar de uma parente do Cônego Dias, que estava doente. A ideia era dar a criança para que alguém cuidasse. Ele escolheu um casal que recebia crianças, que pouco tempo depois morriam misteriosamente. Seria mais cômodo?

Eis que veio o dia do nascimento, um parto muito complicado. Ele levou o bebê para o casal e tentou retomar a rotina. Pouco tempo depois, descobriu que Amélia morreu no parto. No desespero, foi atrás do filho, buscar resgatar a última lembrança de Amélia. Recebeu a notícia de que a criança havia morrido pouco tempo depois de ele ter ido embora.

O segredo se manteve. A moça teria morrido, para a cidade, de um aneurisma. Contudo, não havia clima para o padre Amaro continuar em Leiria. Arrumou uma desculpa e se foi. Anos depois, se reencontrou com o Cônego Dias, na conversa, percebemos mais claramente a hipocrisia de religiosos como eles, que têm a imagem irretocável diante da sociedade mas que cometem seus delitos, muitas vezes sem pesar a consciência.
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Jansen 21/07/2019

Observação. Li o livro: Obras Completas de Eça de Queirós.

Uma beleza! Tinha razão a ojeriza da igreja católica por Eça. Ele retrata o padre como um bonacheirão, com pouco compromisso com a fé e praticante de todas as peripécias que condenam nos homens. Apreciam e usam as mulheres de maneira sórdida. Tudo isto seria relevado e aceite se a Igreja não exigisse o celibato. Realmente é um erro pelo qual ela paga muito caro e continua sem enxergar o óbvio: a natureza cobra atitudes sexuais dos seres vivos.
Mas a obra vai além. Passada grande parte em Leiria, a descrição dos costumes portugueses no último quartil do Séc XVIII, suas intrigas, hábitos, procedimentos são pintados de uma maneira que nos dá vontade de viver aquela época. Comida boa, bebidas abundantes, vida saudável, respeito às autoridades e, principalmente aos padres, foi uma característica de Portugal dessa época. A escrita de Eça de Queirós é sublime! Tem um jeito todo especial de descrever cenas e costumes que nos deixa encantados. Normalmente não gosto de descrição de cenas, figurinos etc. a não ser o mínimo necessário. Eça descreve essas situações de uma forma soberba, sem cansar o leitor e mantendo o enredo presente. É fantástico! Pena que só vim a ler Eça depois dos setenta, poderia ter me divertido muito mais...
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Blonde Venus 15/06/2019

Eça, O Mago do Realismo Português
Li O Crime do Padre Amaro muito jovem, mas ainda assim o livro me pareceu forte e muito bem escrito. Com o passar dos anos e o amadurecimento literário, pude comprovar que se trata sim de um grande livro. Eça é sem dúvidas, ao lado de Machado de Assis, o grande nome do Realismo de Língua Portuguesa. Eça foi corajoso e muito sensato ao registrar as hipocrisias do clero de Portugal, assim como os hábitos torpes e mesquinhos da burguesia.
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Deghety 06/02/2019

O Crime do Padre Amaro
Em O Crime de Padre Amaro, Eça de Queiroz faz críticas ferrenhas contra a hipocrisia e maus costumes sociais da sociedade portuguesa do século XIX, mas com maior ênfase ao clero.
Destaco, primeiramente, Padre Amaro e Cônego Dias, dois personagens canalhas, pra não usar adjetivo de calão rastejando.
A obra, em resumo mínimo, tem uma crítica especial ao celibato, que é o pivô do que se sucede na história.
Poderíamos dizer que Padre Amaro é uma vítima da sociedade e religião a qual está incluso, no entanto, vejo como vítima a Amélia, que, como não bastassem as masmorras que a sociedade lhe impunha, procurou, através da religião, uma brisa de acalento e recebeu um tornado de desgosto das mãos de sacerdotes de mau caráter e aproveitadores.
Mas, em contraponto, temos também o personagem abade Ferrão que honra, na medida do possível, a função sacerdotal que é incumbida, com sábias, compreensíveis e empáticas palavras.
Levei um tempão pra ler esse livro, a fonte não ajudou muito, muito menos o aspecto realístico adotado, com excesso de detalhes, porém o resultado final e geral o faz irrelevante.
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Desirre2 20/01/2019

Que crime pesado este, o crime de amar.
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Caio 12/01/2019

Hipocrisia do Clero e da Média Burguesia Portuguesa
Bom terminei essa obra ontem e achei sensacional. Bom é o terceiro livro que leio do Eça de Queirós e ele sempre se surpreende com a sua perspicácia, crítica feroz e ácida nas suas obras e aprofundamento de cada personagem. Aqui o foco é criticar e expor a corrupção do clero, dos padres, cônegos e toda a estrutura religiosa. Como eles manipulam a população para apoiar a Elite da Política local. Não esqueçamos que Portugal até o séc XIX Portugal tinha como a religião oficial e única que o Estado apoiava era o Catolicismo, então os interesses da corte e da igreja andavam juntas. Enfim também fala do pensamento dos padres sobre os republicanos e liberais, materialistas que eram considerados a escória, a perdição da sociedade portuguesa. Sobre cada personagem todos em geral são hipócritas, fúteis, fofoqueiros (as) e preconceituosos (as): Conego Dias mestre da moral criticava os outros enquanto vivia uma vida dupla, Joaneira é a mesma coisa: Beata extremamente religiosa e as mesmas atitudes que critica com as outras beatas ela faz. As outras beatas são extremamente inuteis é só para retratar como era o comportamento de certas pessoas na época: Fútil, fofoqueira, sem conteúdo e religiosa até demais sem ter outro pensamento a não ser na religião. Beatas como Sr Maria d. Assunção, D. Josefa, Gansosinhos etc... Padre Amaro é um personagem bem construído fala bem da sua personalidade e do que o comportamento dele se transformou no que é na obra. Ele é um covarde, irresponsável, hipócrita. E Amélia é um típico de moça jovem que Eça retratou no Primo Basílio: Fútil, ociosa, sonhadora, imaginativa, boba, ingênua. Lembra de Luísa de basílio é praticamente a mesma coisa. Outros personagens como Dr Gouveia, João Eduardo são os que tem mais conteúdo e não vivem no meio da hipocrisia são contrários a ideia da igreja e seus costumes, mostra alternativas de pensamento diferentes dos hábitos que vivem. Um tem como base a ciência e outro a república (entre partes). Os melhores diálogos do livro é deles. O resto dos personagens que eu gostei foi o Abade Ferrão. Ele é um exemplo que há bons religiosos independente da religião. Ele ajuda a menina, ajuda a orientá-la, com respeito e paternidade enquanto seus familiares e amigos próximos a condena. Ele não foi manchado pela hipocrisia do clero. Natário é outro personagem bem construído e felino nas palavras e ações, o mais odiável e hipócrita da obra. Resumindo: Obra para quem gota do realismo/naturalismo e das críticas sociais da época vale muito a pena, Eça de Queirós criticava para corrigir, ele pensava que seus leitores lendo seus livros poderiam mudar os seus comportamentos ( a maioria dos seus leitores eram da sociedade burguesa). Ele queria o melhor de Portugal. Então muito bom mesmo para quem gosta de escritores com ideias únicas, inovadoras e atemporal valendo para hoje em dia é ótimo. Linguagem as vezes pode ser complicado um pouco mas só ter paciência que uma hora vc pegará o jeito como eu: Logo lerei a quarta obra dele. Enfim é uma das melhores críticas dele sem dúvida, olha que foi o primeiro trabalho literário dele lançado em 1875. 5/5.
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Sanoli 07/09/2018

http://surteipostei.blogspot.com/2018/09/o-crime-do-padre-amaro.html
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site: http://surteipostei.blogspot.com/2018/09/o-crime-do-padre-amaro.html
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Sem Punição Nem Remorso
"O Crime do Padre Amaro" não é só o primeiro romance realista português, também é apontado como o melhor. No entanto, essas constatações deixam de lado o contorno naturalista cuja inegável importância igualmente caracteriza "O Primo Basílio" e "Os Maias", duas grandes obras de Eça de Queiroz.

Tendo como cenário Leiria, a narrativa denuncia o clero devasso e critica a mesquinhez da vida provinciana cujas mazelas garantem destaque não só aos protagonistas, mas também às personagens secundárias. Aliás, optando por um narrador onisciente, Eça aponta sua artilharia principalmente para os padres e beatas, retratados com aspereza, sarcasmo e até mesmo uma certa grosseria.

Sua história relata o relacionamento entre o Padre Amaro Vieira e uma paroquiana, Amélia Caminha. A gravidez da jovem leva o protagonista ao desespero e após uma tentativa frustrada de encontrar um marido para ela, a história encaminha-se para uma tragédia que, sem punição ou remorso, será varrida para debaixo do tapete como se nada houvesse acontecido. Por sinal, é motivo da indignação dos leitores, a célebre frase de Amaro: "Mas tudo passa..."

Eça começou a escrever o romance em 1870. Dois anos depois, ele já era anunciado, mas somente foi lançado em folhetins, na Revista Ocidental, entre fevereiro e maio de 1875. Infelizmente, o resultado não agradou ao escritor que na ocasião, morava na Inglaterra e pretendia revisar o texto, conforme fosse publicado. A distância entre os dois países contribuiu para atrasos e confusões, se não bastasse, o material ainda passou pelo crivo dos editores que, temerosos pela repercussão de algumas passagens, cortaram várias páginas. A edição em livro, publicada no ano seguinte, contribui para que Eça decidisse refazer o texto original que, com o subtítulo "Cenas Devotas", foi publicado em 1880. Essa edição, considerada definitiva, totalizou apenas 800 exemplares e foi paga pelo seu pai.

O grande desafio de "O Crime do Padre Amaro" foi sair ileso da acusação de plágio. Em 1874, Emile Zola publicou "O Crime do Abade Mouret" e, indiscutivelmente, os dois títulos são parecidos. Sequer vou entrar no mérito da discussão de datas, pois tive a oportunidade de ler o livro (edição da Cia. Brasil - 1955) e os enredos são diferentes. Em linhas gerais, Zola apresenta uma alegoria sobre a expulsão de Adão e Eva do Paraíso, tomando como protagonista um padre místico que, após uma febre cerebral, fica desmemoriado. Mouret é levado para convalescer num local isolado, chamado "Paradu", onde sua castidade é posta à prova.

Finalmente, concluo com Fialho de Almeida:
""O Crime do Padre Amaro" é uma obra-prima, igual às melhores que a admiração universal tem consagrado, porque ninguém como Eça de Queirós compreendeu melhor, com a sua prodigiosa sagacidade de artista, como o romance moderno aspira a ser a fotografia da sociedade, surpreendida no seu labutar incessante ou na sua atonia de decadência - manifestação de arte das mais complicadas e esplêndidas."
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alinnefernanda.bertolin 22/04/2018

Já me considerava uma fã de Eça de Queiroz e, após terminar a leitura desta obra maravilhosa, mais admiração tenho por este mestre luso.
A trama bem elaborada expõe a maligna influenca dos padres corruptos em uma cidade portuguesa de médio porte no século XIX.
É possivel analisar também a questão dos limites da mulher naquela sociedade, Como os homens controlavam e manipulavam suas vidas.
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Mr. Jonas 07/02/2018

O Crime do Padre Amaro
Crime do Padre Amaro, obra do escritor português Eça de Queirós publicada em 1875 faz, através de sua narrativa, uma direta crítica à vida hipócrita do clero e da sociedade burguesa.
Após a morte do pároco José Miguéis, foi transferido para Leiria um padre jovem chamado Amaro Vieira. Aconselhado pelo cônego Dias, seu mestre de moral no seminário, Amaro foi instalar-se na casa da D. Joaneira. À noite na casa, havia encontros entre beatos e o clero, marcados por jantares, músicas, conversas, jogos e discussões sobre fé. É nesse cenário que padre Amaro encanta-se por Amélia, uma jovem muito bonita e passam a trocar olhares, despertando o ciúme de João Eduardo, noivo da moça.
O narrador, através de uma retrospectiva, conta que Amaro ingressou no seminário aos 15 anos, por obediência a sua tia que lhe criara com os preceitos cristãos. Porém, não era esse o seu desejo. Desejava mesmo era estar com uma mulher, chegando até associar a imagem de Nossa Senhora a uma, sentindo desejo por ela. Sendo assim, não por vocação e mais por comodismo, Amaro tornara-se padre. Em Leiria, rezava missas por costume, mas seu pensamento e sua ocupação era Amélia.
O primeiro contato físico entre o casal aconteceu numa fazenda da família; Amaro beijou o pescoço de Amélia, e ela saiu correndo. Amaro, com receio de se envolver mais intimamente e todos descobrirem, resolveu se mudar para outra casa. Enciumado pelas visitas de padre Amaro, o então noivo de Amélia escreveu o comunicado ?Os modernos fariseus?, onde fez várias acusações contra os padres, inclusive mencionou que o padre Amaro estaria se envolvendo com uma ?donzela inexperiente?. Após isso, o pároco aconselhou que Amélia desfizesse seu noivado, pois João Eduardo não seria digno. João Eduardo fica sem emprego e, revoltado, dá um soco no jovem padre.
Amaro volta a frequentar as reuniões na casa de D. Joaneira e se aproximar de Amélia, sem os olhos enciumados de João Eduardo. Numa oportunidade, voltando de uma visita à casa do cônego que estava doente, os dois param na casa do padre e tem ali sua primeira noite de amor. Dionísia, criada, aconselha ao padre a se encontrar com a jovem na casa do sineiro, onde seria mais discreto. Para o sineiro Tio Esguelhas, Amaro disse que Amélia queria se tornar freira e que ele iria ajuda-la nessa missão. Para a família, Amélia iria ajudar a Totó nas lições religiosas. Os dois passam então a se encontrar várias vezes na semana. Ela começa a sentir-se culpada, mas não recusa o padre. Amélia acaba ficando grávida. Aconselhado pelo cônego, a primeira saída seria casa-la com João Eduardo. Este, porém, tinha vindo para o Brasil. A alternativa é então mandar Amélia junto a D. Josefa, que estava doente, ao interior até chegar a hora do parto. Quando a hora chegou, Amaro entregou a criança a uma família que tem a fama de matar as crianças que lhe são entregues. E a criança realmente morre. Amélia não suporta ficar longe do filho, acaba também por morrer. Padre Amaro, sem saber o que fazer e tentando fugir dos acontecimentos, muda-se da cidade. Depois de algum tempo, encontra-se casualmente com o cônego Dias e afirma que ?tudo passa?.
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