O Sol Também Se Levanta

O Sol Também Se Levanta Ernest Hemingway




Resenhas - O Sol Também Se Levanta


204 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14


Edgar 26/06/2019

Ressaca pós leitura
O excesso de vinho, martinis, melancolia e desorientação faz com que a leitura deste livro termine numa grande ressaca literária. Hemingway se sucedeu ao criar o clima de desolação da geração pós guerra com seus personagens beberrões, fúteis e infelizes. E pecou ao mesmo tempo em manter toda a obra neste mesmo tom, o que faz com que a leitura seja arrastada e monótona.
Os personagens são tragicômicos, como o pobre coitado apaixonado do Robert Cohn, Mike - o bebum endividado e a sempre infeliz Lady Brett (jovem, bela, cortejada e bancada por todos onde passa - quem dera poder ser infeliz dessa forma! rs).
Para a minha sorte e também do romance, a obra termina de uma forma mais interessante, onde toda a a frustração e alcoolismo dos personagens atinge o ápice em meio a charmosa fiesta (coitados dos touros!), diluindo todo o marasmo e drama em muito vinho espanhol.
comentários(0)comente



Marina.Caetano 14/06/2019

Ernest Hemingway sempre esteve na minha lista de crushes, embora eu nunca tivesse lido nada dele, por uma razão curiosa: era um boêmio beberrão e suicida, e meus preconceitos literários me garantiam que gente problemática escreve estórias incríveis, com personagens tão problemáticos quanto eles, recheados de frases pra postar no Twitter tão profundas eram (o digam Alan Poe, Virginia Woolf, e muitos outros),certo? Errado. Eu esperava tipo um Milan Kundera dos USA, mas nada a ver. Hemingway é tão simples, tão direto, ele simplesmente conta a historia, sem manipular as emoções do leitor, muitos diálogos quase não usa adjetivos e advérbios... Mas mano, sei lá, ele te põe lá de testemunha, muito bom!
O Sol Também se Levanta foi publicado em 1926 mas a coisa toda é bem atual (substitua os telegramas pelo Whatsapp e zás!). Em uma casca de noz, é uma "roman à clef" (inspirada em pessoas reais) sobre uma bela duma rapariga, o cuck dela, o babaca apaixonado por ela e que não se toca, um coitado na friendzone, e o gente boa da turma que só enche a cara (mas se ela der mole ele cai pra dentro). Adivinha quem fica com uma mulher assim no final? Kkk eu não conto.
Muito bom, recomendo!
comentários(0)comente



Berenice.Thais 18/05/2019

Personagens que as vezes odiamos
Estava pensando e comentando sobre esse escritor, ele escreve qualquer situação trivial como uma festa com uma riqueza de detalhes e ambientes que e como se estivesse viajando para a Itália com Mike, visitando Paris com a Brett ou enfrentando um touro como o Romero, os detalhes que cito são sobre os países e a citação em si ,já os personagens vc não sabe como eles são só imagina e em alguns momentos fica com raiva deles. Mas o final compensa as partes chatas.
comentários(0)comente



Phillipe 03/03/2019

O sol também se levanta
Bom livro, bem no estilo de Hemingway, porém passa longe de ser o melhor dele
comentários(0)comente



Débra 17/02/2019

Significativo, mas...
Acho que o livro tem seu peso histórico e o autor realmente tem um modo único de narrar os acontecimentos, mas trata-sem mais de uma narrativa de um período acompanhando um grupo de amigos do que de um enredo com uma história que te prenda. É uma leitura muito válida para conhecer o autor, mas não me deixou com vontade de ler outras obras dele... Como narrativa histórica, creio que seja muito realista. Mas para quem busca um enredo que prenda, encontrará pouco conteúdo.
comentários(0)comente



marfigueira 24/09/2018

Magnífico!
Magnífico é a palavra que mais descreve este livro.
Poucos livros são capazes de trazer ao leitor a sensação de se estar vivendo a vida em outra época e de se estar vivendo a vida em sua plenitude nessa época, junto aos personagens - como este.
O romance todo é como se fosse uma grande sinfonia, alternando momentos de drama e intensidade como outros de profunda paz e calmaria.
Em vários momentos se tem a sensação de na verdade, estar saindo de casa junto com o protagonista pra ir encontrar alguns amigos: dançar, beber pra valer, e se divertir - mesmo se estando sozinho no aconchego de uma cama, sofá ou poutrona, numa tarde de final de semana ou lá pelas tantas da madrugada.
O livro é uma festa que Ernest convida você a acompanhá-lo, com maestria ele criou uma obra atemporal sem dúvida!
E sempre que existirem momentos que estivermos cansados do marasmo de nossa vida cotidiana (ou por outro lado fartos dela, e querendo ?escapulir? para algum lugar) podemos dar um pulo com Hemingway pelos cafés de Paris, pegar um trem e dar um mergulho na praia de San Sebastian, uma caminhada por Pamplona ou um giro por Madri.
Leitura memorável, que a última coisa que vai querer - é que termine.
Não à toa esse foi o primeiro romance do autor, e seu primeiro Best Seller.
comentários(0)comente



Johnny Blue Heart 09/09/2018

A geração perdida!
Como pode alguém ler este livro e passar impune? Uma obra de arte literária do qual é muito triste ler ?resenhas? somente com ?gostei? e ?não gostei?. Um livro escrito no período entre guerras mundiais quando vivenciou-se a primeira mas não se esperava uma segunda. Uma geração que teve o auge de suas inspirações no início da vida adulta abalado pela I Grande Guerra, que desestabilizou a fé, a moralidade, a visão da masculinidade. Homens morriam nas trincheiras! Somente escapavam por pura sorte, e não por exercerem sua masculinidade. Muito duro, mas real! A vida perdeu muito do sentido - vivia-se entre bebedeiras e, frequentemente, agressões! A geração perdida não levava nada a sério! Os dias iam e vinham: as pessoas duravam. Hemingway fez parte desta geração, tão perfeitamente consagrada pelos termos de Gertrude Stein. Entre o frio de Paris e o calor de Pamplona, o romance se desenvolve com diálogos que expõem muito mais do que o que se lê! Ninguém faz melhor que Hemingway no tocante aos diálogos! Ninguém! O protagonista, Jake Barnes, é, em muitas medidas, como Hemingway: um ex-soldado que viveu alguns horrores da guerra e vive uma vida pós-guerra decadente... Vacante... Desolada. É válido notar, no entanto, que, de algumas maneiras, Jake difere dos que o rodeiam. Ele parece ter noção da carência de resultado do modo de vida da ?geração perdida?. Ele reconhece a crueldade do comportamento dele e de seus amigos, além de identificar, mesmo que indiretamente, a dor que seu ferimento de guerra e seu amor não correspondido lhe causam. Embora detenha esta ciência acerca dos fatos, ele parece pouco disposto ou incapaz de remediá-los; assim, ele permanece preso dentro dos dilemas da ?geração perdida?. Em dado momento do livro, esta concepção de Jake quanto aos fatos é apresentada de forma primorosa num diálogo dele com Cohn: "Ir para outro país não faz diferença. Eu tentei tudo isso. Você não pode se afastar de si mesmo mudando de um lugar para outro. Não há nada para isso.?. Perfeito! Belo livro! BELO!
comentários(0)comente



Elisabete Bastos @betebooks 04/09/2018

Vida levado ao máximo a cada dia
O Livro foi escrito em 1926 pelo escritor Ernest Hemingway. O personagem Jacks Barnnes conta a vida de seus amigos: Robert Cohn, Bill, entre outros. Todos tem Paris como porto. No entanto, fazem viagens constantes e vivem a beber e terem os prazeres da vida.
Ele tem um uma relação amorosa complicada com Brett. Ela é não é presa por convenções e seus relacionamentos são fugazes, mas marcam de forma indelével seus companheiros de amor.
Brett a ama e sempre a ajuda, quando ela precisa de seu apoio. Não a recrimina.
Jacks faz uma viagem com Bill à Espanha para pescar trutas, conhecer as touradas de forma intensa. Lá encontra com Robert Cohn, Brett, seu noivo Michael.
Brett fica apaixonada pelo toureiro de 19 anos, belo, Pedro Romero. Esta paixão traz dissabores para Cohn, Michel e Jacks.
A vida deles é intensa socialmente, parece que eles vivam o máximo por dia...

comentários(0)comente



Giuliana Ramos 04/09/2018

Vi um filme de Woody Allen nesse fim de semana (“Meia Noite em Paris”) e ele despertou a minha vontade de ler algum livro desse autor. O livro não decepcionou, mas também não despertou grandes emoções. Trata da história de um grupo de jovens elitistas que nada fazem da vida além de beber e farrear. E, numa dessas farras, decidem ir a Espanha acompanhar o famoso festival de touradas. Acredito que ao tratar sobre o tema, o autor tenha realizado uma crítica a essa forma vazia de levar a vida. Mas, discordo que o livro tenha sido tedioso ao ponto de não conseguir termina-lo ou achar a leitura maçante. Pelo contrário, por mais que a história não se desenvolva, achei a leitura fluida, o que, na minha opinião, traduz um verdadeiro talento desses grandes escritores.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Eduardo.Silva 25/02/2018

"Escrita Iceberg"
É nesse estilo de arranhar a superfície e deixar submersa a maior significação que Hemingway construirá discursos (in)diretos em torno de um grupo de personagens com vínculos amicais e/ou amorosos tênues, revelando a "geração perdida" dos pós- primeira guerra mundial, que no contexto real ficaram exilados na Europa. A boêmia, a vida vivenciada no aqui e agora e melancolia retratam bem os perfis humanos escolhidos pelos autor.
comentários(0)comente



Eduardo.Silva 25/02/2018

"Escrita Iceberg"
É nesse estilo de arranhar a superfície e deixar submersa a maior significação que Hemingway construirá discursos (in)diretos em torno de um grupo de personagens com vínculos amicais e/ou amorosos tênues, revelando a "geração perdida" dos pós- primeira guerra mundial, que no contexto real ficaram exilados na Europa. A boêmia, a vida vivenciada no aqui e agora e melancolia retratam bem os perfis humanos escolhidos pelos autor.
comentários(0)comente



Guilherme.Gomes 06/02/2018

Fraco.
Uma pena, mas é a segunda obra de Hemingway que leio e me entedio. Pelo menos dessa vez (ao contrário de "Paris é uma Festa") há uma história, porém se limita a um entra e sai de bares, diálogos vagos e o já conhecido excesso de descrição dos lugares que em muitos casos irrita.
Ainda pretendo ler outras coisas do autor mas...vai demorar.
Anna Dassa 08/11/2018minha estante
Leia "o velho e o mar"




Taniel.Ferreira 23/01/2018

Pelo começo achei que seria mais interessante, únicas partes legais do diálogo são quando estão bêbados haha, muiiiiito parado e também achei bem previsível mas o escritor escreve bem, vale a pena procurar outras obras do mesmo.
comentários(0)comente



Sergio.Aquino 25/11/2017

Bom, mas, morno. Minha expectativa era maior.
O livro começa num ritmo dinâmico que encanta. As referências a Paris e os diálogos frenéticos que demandam total atenção me levaram a ler as primeiras 100 páginas, de uma só vez. Mas, a partir daí a história de entrar e sair de bares começa a entediar. Somente lá pelo capítulo 16 é que a trama volta a despertar, sem surpreender.
comentários(0)comente



204 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR