Quem Me Roubou de Mim?

Quem Me Roubou de Mim? Padre Fábio de Melo
Pe Fábio de Melo




Resenhas - Quem Me Roubou de Mim?


238 encontrados | exibindo 196 a 211
1 | 2 | 3 | 4 | 14 | 15 | 16


Sabrine Borges 10/04/2014

Mais uma vez o Padre Fábio de Melo me impressionou e me ajudou muito!
Confesso que sei que ele é um padre, mas fiquei pesquisando sobre a sua vida para sabe saber se já teve mulher ou filhos, não para julgar, mas porque ele descreve o amor de uma forma tão sublime que fiquei impressionada por ele não ter uma família. Sei que o amor de mãe, pai e de Deus já é o bastante, mas pra mim parece que algum dia ele já se apaixonou por alguma mulher.
Ele descreve algumas situações da vida e explica de um jeito fácil de entender e que te deixa maravilhado.

Vou escrever algumas frases/poemas entre capítulos que gostei:

"Há pessoas que nos roubam...
Há pessoas que nos devolvem."

"Quando digo o que sou, de alguma forma eu o faço para também dizer o que não sou. O "não ser está no avesso do ser", assim como o tecido só é tecido porque há um avesso que o nega, não sendo outro, mas completando-o. O que não sou também é uma forma de ser. Eu sou eu e meus avessos."

"Alguém me levou de mim
Alguém que eu não sei dizer
Alguém me levou daqui.
Alguém, esse nome estranho.
Alguém que eu não vi chegar
Alguém que eu não vi partir
Alguém, que se alguém encontrar,
Recomende que me devolva de mim."

"Não me leve de mim.
Leve-me até mim."

"Sinto falta de você.
Mas o que sinto falta é de tudo o que é seu e que me falta.
Sinto falta de minhas faltas que em você não faltam.
Sinto falta do que gostaria de ser e você já é.
Estranho jeito de carecer, de parecer amor.
(...)
Amor só vale a pena se for para ampliar o que já temos.
Você era melhor antes de mim, e só agora posso ver.
Nessa vida de fachadas tão atraentes e fascinantes;
Nestes tempos de retirados e retirantes,
A gente corre o risco
De não saber exatamente quem somos.
(...)
Meu segredo tão desconcertante:
ao dizer que sinto falta de você
Eu sinto falta é de mim mesmo."

" Eu procuro por mim
tal qual o artesão procura sua arte
escondida nos excessos da matéria bruta
de seu mármore."
Daniel 14/04/2014minha estante
mto boa a resenha parece ser um otimo livro. Esse padre fala e escreve mto bem.


Ivana 11/09/2015minha estante
Que lindo! Adorei a resenha!! ^^




Borges 04/02/2014

Um livro cheio de lições valiosas.
Este livro me foi emprestado num momento de dificuldades pessoais e foi muito valioso para mim, porque pude extrair lições muito edificantes dele.

Em "Quem me roubou de mim?", o Pe. Fábio de Melo fala sobre como é comum que, por meio de idealizações, nós acabemos sequestrando a subjetividade das pessoas ou, ainda, sendo idealizados pelos outros, tenhamos nossa própria subjetividade sequestrada.

O sequestro da subjetividade seria, grosso modo, privar alguém de ser ela mesma, rouba-la de si. Essas situações de sequestro acabam sendo de uma grande violência contra a individualidade das pessoas, ainda que muitas vezes os sequestros tenham início a partir de algo que pode ser muito facilmente confundido com amor.

O livro fala sobre essas situações de sequestro e o desafio de superá-las e abrir os próprios cativeiros nos quais estamos presos ou até mesmo nos quais acabamos prendendo pessoas que amamos sem nos dar conta.

Dou quatro estrelas para o livro porque talvez a linguagem pudesse ser melhor elaborada. Tive a impressão de o livro ter floreios demais em alguns trechos e se repetir um pouco às vezes. O conteúdo, por outro lado, merece nota cinco.
comentários(0)comente



Alaine 01/01/2014

Simplesmente libertador!
"Quem me roubou de mim?" é o típico livro que desconstrói a gente, e que nos encoraja a nos reconstruirmos de novo. Para o novo, para o melhor.
O autor escreveu o livro a partir de vivências em conjunto com sua grande sensibilidade e esperteza possibilitada através de seu amor pelo ser humano.
O livro fala sobre o desafio de descobrir-se. Mais do que isso, fala sobre o desafio de ser quem é e não o que os outros gostariam que fossemos; o desafio de quebrar máscaras feitas por idealizações de perfeição, assumindo nossas reais condições para assim então caminharmos rumo a desejos possíveis, sonhos reais, realizadores.
O contrário também é válido. Por vezes mantemos pessoas nos cativeiros de nossas expectativas, cheias de projeções de nossas lacunas incompletas. Afastamo-nos do real, e ao invés de construirmos pontes que possibilitem o encontro e o crescimento, tanto com os outros quanto com nós mesmos, criamos divisões que nos impedem de melhorar e de viver a verdadeira felicidade. Sem máscaras, sem mentiras...
Acho que minhas palavras são insuficientes para descrever o quanto esse livro é maravilhoso. Talvez uma linguagem mais simbólica conseguisse dar conta de descreve-lo...
Estou incrivelmente fascinada pela capacidade que Fábio de Melo tem de analisar o psicológico. Pra mim, esse livro é mais uma prova de que a psicologia não pertence somente aos psicólogos (e nem deve pertencer).
Um livro que posso dizer que mudou minha vida, de agora em diante.
comentários(0)comente



Cris 27/12/2013

Há pessoas que nos roubam... Há pessoas que nos devolvem.
" Não me leve de mim. Leve-me até mim". Pág 66

O Padre Fábio escreve de uma forma bastante poética e é muito agradável acompanhar suas palavras. Acredito que não seja um tipo de leitura que agrade a qualquer leitor e também não é o tipo de livro para ser ler a qualquer momento. Apesar do livro ser curto, não é uma leitura rápida (pelo menos pra mim não foi)porque é preciso tempo para absorver o ensinamento.Ele não conta uma história, mas nos faz refletir sobre as situações que presenciamos e vivemos em nosso dia a dia. Amei as poesias, são realmente muito lindas.

" Olha devagar cada coisa.
Aceita o desafio de ver o que a multidão não viu.
Em cascalhos disformes e estranhos
diamantes sobrevivem solitários." Pág 144
comentários(0)comente



Raffafust 14/09/2013

Era quinta de manhã e eu estava no salão, enquanto a manicure fazia minhas unhas a televisão ligada em um programa que eu não assisto nunca ( motivo 1 : estou no trabalho nesse horário e nesse dia estava de férias! /motivo 2: não sou muito fã de televisão!) : Mais Você da Ana Maria Braga.
O tema abordado era sobre mulheres que se entregaram a uma paixão e com o fim dela praticamente desistiram de viver, uma moça dizia que o livro " Quem me roubou de mim?" havia lhe ajudado muito a passar dessa fase, que ela agora aceitava o fim que ela sabia que tinha que se amar mais. Em seguida, o Padre Fábio de Melo entrou no palco do programa para falar exatamente do livro, a cada minuto a impressão que eu tinha era de que não era a toa que eu estava ouvindo aquela reportagem.
A tarde na Bienal do Livro fui direto na editora dele, comprei o livro e no retorno mesmo da feira comecei a ler no ônibus.
A primeira frase já me tocou : " Há pessoas que nos roubam. Há pessoas que nos devolvem". A sensação de que aquilo era escrito para mim me pegou. Não conseguia parar de ler. Tudo que o Padre Fábio falava - sim, sou católica, mas nunca tinha lido nada dele porque gosto mesmo é do Padre Marcelo Rossi! - eu me reconhecia, o sequestro da subjetividade, era eu há alguns meses, quase há um ano lutando contra algo que me tirou a vontade de tudo, me deixando fraca diante de um amor que era muito mais forte do que eu e que não me fazia bem, era algo que ao contrário do fazer bem aos poucos me destruía.
Quando o Padre comparou a um dependente químico me vi de novo, afinal, o " traficante" ou melhor, a outra pessoa, sabe que dependemos dela, e mesmo assim não vê ou parece querer não ver o mal que nos faz por puro egoísmo.
Entre casos que ele ouviu, entre palavras de sabedoria de um padre, o livro me ganhou por completo.
Coloquei perto de minha cama, para ler toda vez que me sentir triste e esquecer que o mais importante é nos amarmos, ninguém nos faz sofrer pode ser uma coisa boa, algo que Deus tenha planejado para nós. Nessas horas, eu sei que por experiência própria, qualquer ajuda é bem vinda, seja da religião que você tiver, seja da sua família ou de um médico. Eu tive ajuda de todos e mesmo assim sabemos que há momentos de recaídas e que podemos nos curar de um sequestro e nos prender a outro, cabe a nós reconhecermos quando o amor é demais e não nos deixarmos sermos levadas!
comentários(0)comente



jorgiiluis 25/08/2013

A saída de um cativeiro.
Veja essa e outras resenhas no meu blog, o link está abaixo

Muitos podem pensar que esse é mais um livro religioso e que em cada pagina você irá sentir essa característica, o que não passa de achismo. Em poucas paginas você encontra sinais de religiosidade, mas quando se depara com eles é sempre algo tímido e leve, acredito que mesmo para quem não é católico terá uma boa leitura do livro.
O Livro atrai pela pergunta que dá nome ao mesmo, e que te faz buscar a resposta em cada página. Porém o livro não te dá uma resposta assim tão fácil, o livro e suas mensagens como um todo irão te responder essa pergunta quando você menos esperar e isso te dará um sentimento de realização.
O autor inicia o livro mostrando todos os conceitos que serão necessários para uma boa leitura, em seguida dá sentido ao subtítulo do livro, o que te faz buscar em sua vida todos os momentos em que teve sua subjetividade roubada. A impressão que eu tive a ler o livro pela primeira vez e que os assuntos eram tratados de uma forma psicológica, o que pode dificultar a leitura para os mais novos que venham a se interessar pelo livro, porém a linguagem do livro só irá atingir os mais novos pois é de fácil entendimento e não torna a leitura cansativa, mas também não é o tipo do livro que você leia em poucas horas.
O livro apresenta também algumas historias reais de sequestros não só físicos mais também de sequestros da subjetividade, exemplos comuns que você já ouviu falar milhares de vezes mais abordados de uma forma diferente, o que torna o livro comum e que te faz ver esses casos de forma diferente quando você se depara com eles fora do livro. O livro também algumas frases e poemas dignos a serem compartilhados em suas redes sociais.
Ao finalizar seus pensamentos o autor trás também em algumas páginas a tentativa de te libertar do seu cativeiro e te fazer buscar a liberdade dos sequestros que a vida te impõe no dia-a-dia o que torna o livro magico e não o deixa morrer como uma simples discussão, faz com que ele tenha vida na sua rotina. Tanto ao livro quanto ao autor só tenho elogios.

site: http://leiaeocen.blogspot.com.br/2013/08/resenha-livro-quem-me-roubou-de-mim.html
comentários(0)comente



Aline 23/07/2013

1° livro que li desse autor!
Quando comecei a ler o livro achei que tinha entendido o titulo, mas depois de algumas paginas começei a me questionar. Por que deixamos que as pessoas, coisas ou acontecimentos nos roubem de nós mesmo? O padre relata varias historias de pessoas que simplismente foram destruidas por pemitirem serem roubadas de si mesma.
comentários(0)comente



Rickardo 01/05/2013

A OUTRA METADE DE MIM.
A questão principal do livro é sequestro da subjetividade sob vários aspectos do relacionamento humano embutido na questão que diz respeito a liberdade do outro, ao significado que damos as relações afetivas e sociais. Pelo que depreendi do livro, padre Fábio de Melo fixa a ideia do sequestro na consignação de uma pessoa que perde o lócus pessoal desde a perspectiva de uma relação contaminada, estabelecendo uma rede afetiva/espiritual de dependências e desestruturações, cujo exemplo mais apropriado é o do ato criminoso do rapto propriamente dito. Em outras palavras o compromisso da crítica do autor, não só evidencia as relações sócias afetivas, mas, também as Interespirituais, cabendo ao leito investigar, a partir do texto, relações entre o sequestro da subjetividade e as suas relações interpessoais com Deus e com os homens. Só tomando o texto como análise reflexiva é que a importância e o lugar da nossa subjetividade podem ser medidos com toda precisão. Uma das características mais marcantes do texto é o fato de todos nós podermos denotar simplesmente nossas histórias, aos exemplos sugeridos pelo autor. Conforme ele explica quando diz que as pessoas pensam o amor como propriedade. Na verdade o amor pode ter um sentido carregado de negatividade quando se percebe que os personagens – no caso nós, depositamos no outro todas as nossas capacidades de energia vital, capaz de ser igualmente desperdiçadas, nas possibilidades destes se evadirem. A realidade suja e alucinatória em que se deslocam o amor dentro das famílias como uma mãe que foi agredida sua vida inteira dentro do quarto ou o que acontece com aquela pessoa que acaba se apaixonando e deixa sua vida para viver a vida do outro. Expostos pelos intercâmbios do egoísmo, esses personagens são como que impelidos a pensar que a felicidade está somente na coexistência com o influente dos nossos afetos desregrados e se acontecer a apartamento dessa relação doentia a pessoa se perde e perde com isso o gosto pela vida. A correspondência que aqui aflora se estabelece com exemplos.práticos de seqüestro da alma, pois quantas pessoas vivem presas ao seus agressores por medo de viver sozinhas. Essa trágica alegoria, cujo principal objetivo parece ser o de refrear o ímpeto sexual e afetivo corresponde, em “Quem me roubou de mim?”, as longas sentenças nas quais frases de efeito e termos se enlaçam em uma complexa relação de subordinação e coordenação afetiva, nas quais o recurso da espiritualidade não apenas amplia o mistifório contemplativo, mas ainda aproxima elementos desiguais, que, de outra forma, poderiam continuar separados. Mas, como já mostramos, ao método atrela-se uma finalidade, e os personagens destas ficções também associam um sentido á sua busca, conforme explica o autor. Quando desconsideramos a possibilidade de ser feliz sem uma determinada pessoa, na verdade, essa dependência pode ser entendida que se está buscando o que é inerente a todo ser humano: o amor. Todos nós buscamos esse outro ser que possa nos completar, ao modo das duas metades da laranja.
comentários(0)comente



Bruno 15/04/2013

Brilhante.
Confesso que me surpreendi ( e muito ) ao ler esse livro do Fábio de Melo. Estava esperando algo mais cristão - não que nao tenha traços linguisticos , mas nao é o predominante na escrita do livro - .
O livro é muito bem escrito e tem uma mensagem muito bacana. Possui conceitos de Psicologia, antropologia, filosofia grega e sociologia isso me surpreendeu muito. Espero que os próximos livros que lerei dele sejam tão bons quanto.
Vale a pena ler, recomendo muito !!!!
comentários(0)comente



Gleei 13/11/2012

Conceito sobre cativeiros da subjetividade, mudança de vida e reconhecendo seus problemas.
Esse livro retrata fatos vividos onde há sequestradores e sequestrados, cativeiros da mente e do coração ,pessoas que já não conseguem viver sem suas relações amorosas "idealizadas".
Você não pode amar uma pessoa que você imagina, idealiza, nas suas lacunas, procura nela um preenchimento inexistente ,isso é considerado um cativeiro onde a pessoa idealiza e é obrigada a fingir ser o que não é.
E assim vai os cativeiros dessa vida,sendo uma mãe que não consegue fazer com que o filho mude seu jeito de ser, pois foram trocados os papeis,uma mãe que fez de tudo pelo filho, mas ele não reconhece, agride, por não ter o pai insano e sem amor ao lado dele.
Mas de todos os amores, aquele que você sabe que é verdadeiro é aquele que não tem idealizações , mas sim a realidade, é dela que prevalece o amor mas não de contos de fadas, mas um amor construído da verdade.O amor verdadeiro te muda pra melhor,na relação de seres imperfeitos que reconhecem os defeitos de si e do outro, sem máscaras, sem fingir ser o que não é, mas sendo para o outro o que sempre foi.
comentários(0)comente



Gustavo 29/09/2012

Quem Me Roubou de Mim ?
Nunca tinha lido ou acompanhado qualquer coisa em relação ao Pe. Fábio de Melo, mas este livro me surpreendeu.Recomendo!
comentários(0)comente



Nelma 17/07/2012

UM GRANDE LIVRO, AQUELE QUE DEVE ESTAR AO NOSSO ALCANÇE A TODO MOMENTO. UMA LEITURA QUE NOS LEVA A LER O NOSSO PROPRIO EU.
comentários(0)comente



Nessa 28/02/2012

Grande presente!
Ganhei esse maravilhoso livro, guando passava por uma fase muito complicada, felizmente Deus permitiu que amigos se aproximassem e cuidassem de mim com todo carinho e amor, esse livro foi prova de todo esse cuidado, me presenteado por uma grande e querida amiga.
Essa é mais uma das obras do Pe. Fabio de Melo que nos desperta para a real felicidade, aprendi a ser livre, amar e ser amada.
Obrigada.
comentários(0)comente



238 encontrados | exibindo 196 a 211
1 | 2 | 3 | 4 | 14 | 15 | 16


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR