Um defeito de cor

Um defeito de cor Ana Maria Gonçalves




Resenhas - Um Defeito de Cor


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Bruno 22/11/2023

Meu livro preferido!
Este livro é uma obra prima! A trajetória de Kehinde é forte, triste, porém fascinante! Apesar das intimidadoras quase 1000 páginas, a escrita é muito fluida e nos prende para saber como a personagem enfrentará mais um desafio de sua vida. Li em apenas uma semana...
A sensação que tive ao ler este livro foi de estar lendo um daqueles grandes clássicos que lemos na escola, porém sob a perspectiva de uma pessoa preta escravizada caminhando em alguns eventos históricos do Brasil colônia. Perfeito!!!
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Caio738 17/11/2023

Romance histórico interessante
Pesquisa histórica muito bem feita sobre o Brasil do século XIX. Escrita envolvente e fácil, com uma história com algumas reviravoltas.
Senti falta de uma prosa um pouco mais bela ou trabalhada ou alguma inovação ou técnica formal. Na última metade ou terço do livro, a narrativa deixou de me prender e achei muitas cenas desinteressantes. Há algum excesso para um romance nas descrições das religiões africanas.
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augusilveira 17/11/2023

Relato rico sobre o Brasil colonial
Levei quase um ano para percorrer as quase mil páginas que narram a vida de Kehinde. Trata-se daquela obra que se lê de forma mais lenta, para aproveitar cada detalhe. "Um Defeito de Cor" é uma narrativa sensível e repleta de personalidade, proporcionando não apenas a perspectiva da protagonista sobre os eventos da época, mas também insights sobre costumes e tradições.

Kehinde, uma africana que foi escravizada junto com sua irmã gêmea e avó, desembarca no Brasil em condições desumanas, a bordo de um navio. A leitura proporciona uma imersão na riqueza da cultura africana, especialmente se, ao ler, o leitor se dedica a explorar alguns termos e pesquisar os contextos sociais da época. O sofrimento é uma constante, mas a resiliência de Kehinde diante das adversidades é o que mais se destaca. Ela é uma daquelas mulheres que não se abalam diante das dificuldades, destacando-se por sua visão empreendedora que a salvou em diversas situações.

O que me chamou a atenção, e que não havia encontrado em outros relatos históricos do período, foi o estranhamento e os conflitos que surgiam quando alguns escravizados conquistavam a liberdade e retornavam à África. Os costumes, influenciados pelo catolicismo, entravam em conflito com os habitantes que não haviam sido traficados. Em muitas situações, santos, orixás e Alá se entrelaçavam, criando uma crença totalmente transformada.

Entre as leituras que eu já fiz, é a primeira a acompanhar tão extensivamente a vida de uma personagem, desde a infância até as dificuldades da velhice, proporcionando uma experiência única. Certamente, tornou-se um dos meus livros favoritos. Recomendo a leitura, especialmente para os apreciadores da história do Brasil. Além disso, é uma obra importante para compreender as raízes das primeiras manifestações do racismo e para entender como essa questão persiste na sociedade até hoje. A profundidade e a dor de ser subjugado pela cor da pele são exploradas de maneira tocante, permitindo uma compreensão mais profunda das dores frente ao preconceito diário.
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Adriana 10/11/2023

A história que o Brasil não conta
Olha, já fiz algumas resenhas em minha vida, mas confesso que resenhar sobre Um Defeito de Cor é uma responsabilidade e tanto. O livro é um escrito sobre fases da história do Brasil do século 19, pela visão de uma escrava. O enredo entremeia fatos históricos com ficção, com uma narrativa fluida e engajada, capaz de iludir o leitor mais antenado. No entanto, esse jogo narrativo com as palavras é que torna o livro uma preciosidade, em minha opinião. Em vários momentos tive que parar a leitura e procurar na História do Brasil e do Mundo, se tal situação ocorrera, se tais personagens existiram e por aí vai. A autora fez um trabalho primoroso com a escrita em primeira pessoa, dando a ideia de como se fosse a própria Kehinde ou Luísa Mahin contando detalhes de toda a sua existência ao filho perdido, que tudo leva a crer, segundo a crítica, que seja Luís Gama, abolicionista, escritor e jornalista brasileiro. O livro também percorre livremente e de forma esclarecedora, pelas religiões cultuadas na época, tanto na África, quanto no Brasil Império e pela forma como seus praticantes se relacionavam. Enfim, a pesquisa histórica por trás do conto, a riqueza de detalhes, o cuidado com a forma e escrita, a objetividade na construção do enredo, muito embora constantemente o subjetivo e a "densitude" dos acontecimentos narrados não tenham roubado em absoluto a fluidez do texto, sublimado com tudo que se espera de um romance, torna este livro inesquecível para quem o lê. Agora o que me resta é amargar a saudade do estudo que ele me propôs e que me trouxe excelentes entendimentos e aprendizados a respeito da formação do nosso povo. Mil estrelas, se eu pudesse dar.
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Mah 07/11/2023

É com o coração apertado que termino esta obra magnífica
Muito bem escrito e rico em detalhes históricos, este livro é uma relíquia da história do Brasil
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Beto | @beto_anderson 05/11/2023

20 anos depois
Depois de um longo, longo tempo, termino a saga de Kehinde. A história é ótima, conta muita coisa sobre o período de escravidão do Brasil. Há cenas muito boas, há histórias muito interessantes. Contudo, achei que o livro poderia ser encurtado em muitas páginas que achei desnecessárias. Algumas histórias não contribuem, ao meu ponto de vista, em nada para narrativa de vida da protagonista. No final, uma certa ?correria?, que talvez depois de tantas histórias, fosse o mais certo a fazer. Só por isso, não dou 5 estrelas. Mas recomendo bastante a leitura.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
Julia.Martins 05/11/2023minha estante
comecei e achei bem chato. um dia, talvez, eu volte.


Edicleia 27/12/2023minha estante
Sim concordo, poderia ter menos páginas evitado muita descrição e detalhes no início o que fez a história correr no final para terminar, também não dei 5 estrelas por causa disso.




Wescley.Costa 03/11/2023

Mais que um romance histórico/ficcional.
"Um Defeito de Cor" é mais do que apenas um romance histórico; é uma poderosa crítica social que confronta as questões de raça, identidade e desigualdade. Ao contar a história de Kehinde e de tantos outros, o livro não apenas nos educa sobre o passado, mas também nos elucida sobre as lutas contínuas das comunidades afrodescendentes em todo o mundo. É uma leitura emocionante e educativa, capaz de provocar reflexões profundas sobre a natureza humana e a busca pela liberdade e igualdade.
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Maria Amélia 02/11/2023

"Um defeito de cor", de Ana Maria Gonçalves ??
?Prêmio Casa de las Américas 2007
7º lugar da lista "200 livros mais importantes para entender o Brasil" da Folha de São Paulo

"Um defeito de cor conta a saga de Kehinde, mulher negra que, aos oito anos, é sequestrada no Reino do Daomé, atual Benin, e trazida para ser escravizada na Ilha de Itaparica, na Bahia.
A personagem foi inspirada em Luísa Mahin, que teria sido mãe do poeta Luís Gama e participado da célebre Revolta dos Malês, movimento liderado por escravizados muçulmanos a favor da Abolição.
Pautado em intensa pesquisa documental, Um defeito de cor é um retrato original e pungente da exploração e da luta de africanos na diáspora e de seus descendentes, durante oito décadas da formação da sociedade brasileira."
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Isabela.Zaidan 01/11/2023

Me faltam palavras
Me tocou do início ao fim. Tão envolvente que você não quer que acabe, mas também não consegue deixar de ler. Que livro!
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Luiz Pereira Júnior 28/10/2023

Uma obra-prima da literatura brasileira contemporânea
Em primeiro lugar, devo dizer que sim, concordo com todos (todos mesmo?) os qualificativos das demais resenhas.

“Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves, é um calhamaço de 950 páginas; romance histórico; ficcional porém baseado em ampla pesquisa documental e com uma protagonista que pode ter sido real (a mãe de Luís Gama).

No entanto, é necessário dizer que:

1) se o romance é repleto de fatos históricos narrados com detalhes, isso o torna ainda mais verdadeiro, mais digno de confiança, mais propício a estudos para aqueles que buscam uma obra que transmita conhecimento e não apenas entretenimento;

2) se o romance é repetitivo, a intenção da autora pode ser justamente essa (afinal, a história se repete e, caso não a escutemos, estamos destinados a repeti-la – não me lembro o autor dessa citação um tanto truncada de minha parte);

3) se o romance é cansativo, o leitor pode muito bem alternar sua leitura com outras leituras mais leves (cansou? Pare um pouco e vá ler poesia, crônica, best-sellers, autoajuda, romances juvenis, seja lá o que for, para voltar revigorado à intrincada saga de Kehinde);

4) se o romance é por demais profundo, acaba por se destacar de tanta obra fútil e digna de ser esquecida dos dias atuais;

5) se o romance tem muitas reviravoltas, destaca-se de tantas obras cujos autores nada ou pouco têm a dizer e enchem páginas e mais páginas e mais páginas de elocubrações filosóficas sobre si mesmos.

Vale a pena? Com certeza. Motivos? Citarei apenas três:

1) Só as descrições dos rituais religiosos africanos já valeriam a pena gastar o seu rico dinheirinho (você conhece outro autor da atual literatura brasileira contemporânea com repercussão nacional que aborde esse item? Eu desconheço. A maioria se preocupa em fantasiar vampiros, lobisomens, duendes, fadas, seres espaciais, espíritos, na maioria das vezes em uma repetição obsessiva do que se produz lá fora, com personagens cheios de consoantes nos nomes...);

2) Só a construção de uma personagem fora do maniqueísmo já valeria a pena gastar a sua mesada. Kehinde é uma escrava negra, extremamente sofredora de situações que beiram o inumano, mas em momento nenhum a escritora a idealiza, fazendo-a digna de pena e de sentimentalismos inócuos para o leitor que busca lágrimas fáceis (Kehinde é negra e mãe, mas leia o livro e observe com mais atenção as atitudes dela em relação à escravidão e aos próprios filhos);

3) Só a narração de fatos históricos desconhecidos do grande público brasileiro já valeria a compra. Duvida? Só um exemplo: é bem provável que os assinantes de certos canais a cabo já tenham assistido a algo sobre a Guerra Civil Americana e absolutamente nada sobre as revoltas africanas em nosso próprio solo pátrio.

Enfim, “Um defeito de cor” é um livro para ler com calma e paciência, talvez alternando com outros livros. Afinal, ele não é ciumento nem possessivo... Ao terminar de ler outros livros, volte para ele, que lhe estará esperando de braços abertos...

Bravo, Ana Maria Gonçalves!
Fatima267 29/10/2023minha estante
Realmente uma obra prima que deveria ser estudada nas escolas. Acabei de ler e já estou com vontade de reler. Grande aprendizado nesses tempos de radicalismos e preconceitos que não deveriam existir mais.




Quel Ratajczyk 26/10/2023

Kehinde. “Kéindé”, conforme pronuncia da autora. Esse é um dos pontos altos em ler uma obra escrita contemporaneamente e cujo autor – neste caso, a grandíssima Ana Maria Gonçalves – ainda vive e é disponível: você consegue sanar boa parte dos seus questionamentos e ver ainda mais riqueza em um livro já muito belo. Ainda assim, o receio de receber spoilers fez com que eu adiasse as entrevistas da autora para quando terminasse a leitura, o que resultou no nome da protagonista sendo por mim pronunciado mentalmente como “Kêrráindê” durante todo o livro. Uma pronúncia de língua inglesa em um nome africano – quê?! Sim, eu fiz isso. Perdoem-me.

Desse modo, sugiro aos futuros leitores que procurem conhecer a obra, sem medo de spoilers. Afinal, eles nos são dados até pela própria protagonista quando consulta os babalorixás, o que não diminui as expectativas sobre o desenrolar da narrativa. E, convenhamos, não há spoiler suficiente para tirar o ineditismo das mais de 900 páginas escritas. Ou seja, pesquisar sobre “Defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves, é um incentivo ainda maior para a leitura – ao menos comigo foi assim :) Cito aqui alguns pontos de destaque:

- Kehinde é inspirada no pouco que se sabe sobre Luísa Mahin. Para quem não sabe (Eu também não sabia e, provavelmente, por que? Apagamento histórico!), a mãe de Luís Gama – aquele que comprovou ser uma pessoa livre para seu dono, estudou Direito e libertou outros escravizados. Ou seja, o livro é datado historicamente e propõe uma identidade para essa mulher quase sem registros de existência;

- Acompanhando os sucintos dados biográficos que se tem de Luísa, o que se tem de fictício em Kehinde é, na verdade, fruto de muita pesquisa. Segundo a autora, grande parte do que acontece com a protagonista aconteceu com alguma outra mulher negra escravizada. Ou seja, a personagem é formada como uma colcha de retalhos, reunindo registros históricos da escravidão no Brasil e dos escravizados que retornaram à África;

- Quase no “padrão” jornada do herói, o leitor vê a infância de Kehinde, está com ela durante no tolhimento da liberdade e no seu florescimento como mulher, sofrendo junto dela as consequências e iluminado os pequenos “pontos de suspiro” disso tudo. Da África para terras brasileiras, os acontecimentos, as convicções, os anseios e as alegrias são narrados sem poupar detalhes, apresentando a protagonista de modo humano, com erros, acertos e atitudes (quiçá muito) questionáveis.

Atiçada a curiosidade e pensando em uma sinopse da trama (para minha experiência, vide o Post scriptum), Defeito de Cor tem Kehinde como personagem principal e a acompanha desde sua infância, até sua captura para ser escravizada, vinda ao Brasil e todos os altos e baixos que aqui viveu. Mulher e negra, a protagonista vive paixões, luta por liberdade, participa de revoluções, torna-se mãe, empreende comercialmente; descobre-se religiosamente e muitas coisas mais. Mesmo numa realidade cruel, ela entende que educação é tão importante quanto religião; constrói laços fraternos reais ao mesmo tempo em que cultua seus antepassados; realiza sonhos mesmo entremeio a dificuldades; exerce a maternidade sem se diminuir como mulher; e, sobretudo, sabe que não existe “defeito de cor” algum em ser preta.

"A minha vida seguiu um caminho e fui me deixando levar para muito longe do que tinha imaginado. E isso foi bom para mim, que tinha conseguido coisas com as quais os pretos nem sonhavam, não porque sonhassem pequeno, mas porque não sabiam que tais sonhos eram possíveis", posição 7258.

Na reta final do livro, o retorno de Kehinde à África depois de “se fazer” no Brasil apresentou-me algo que jamais tomei conhecimento até então: a distinção que se tinha entre africanos e africanos retornados da escravidão, que incorporaram aspectos culturais do escravizador. Ao retornar para o próprio continente, essas pessoas criaram uma espécie de colônia brasileira, ao passo que, agora, reavaliavam o antigo modo de vida. Com duras críticas por parte da protagonista, cabe ao leitor ponderar os julgamentos e apropriar-se com consciência dos juízos feitos sobre o povo africano.

Apesar do tamanho da obra assustar, “Defeito de Cor” é, na minha “degustação”, até mais leve do que “Os Miseráveis” em termos de descrições. No clássico francês, as passagens descritivas prolongam-se, com pesadas contextualizações históricas. Já no clássico contemporâneo de Ana Maria Gonçalves, mesmo as passagens mais pesadas são narradas com simplicidade e leveza, enquanto as contextualizações históricas acontecem como uma conversa. De modo geral, é uma obra que não deveria passar despercebida e, uma vez lida, não será esquecida.

P.s.: Li no Kindle e não fiz as pesquisas prévias – como já mencionei, apenas tomei conhecimento da obra através da leitura coletiva do canal Ler Antes de Morrer. Não acompanhei o grupo, mas posteriormente assisti as discussões. Ou seja, não sabia que a narração era de uma “africana idosa, cega e à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas” (conforme citam nas descrições do livro), no caso, a Kehinde. Sem saber disso, só constatei que era a própria protagonista narrando os fatos da sua vida diretamente da velhice quando a própria se revela como tal – até então, pensava que a narração era onipresente de modo contemporâneo aos fatos (contar conforme vive). Gostei dessa experiência, acho que ganhei muito em expectativa ao descobrir isso no ritmo do livro e não a partir da sinopse mais popular – que julgo ser até desnecessária pelo modo que é escrita.

P.p.s.: Não acredito que teve esse fim! Esperava um reencontro. Mas entendo. No livro todo a gente sonha junto a Kehinde, vê ela conquistando as coisas por caminhos nem sempre esperados. Então, nesse momento, cabe ao leitor preencher a lacuna com muita esperança de um final feliz – foi o que fiz. Além disso, o final que eu esperava uniria a protagonista – lembrando que é baseada em Luísa Mahin, mas composta pela vivência de muitas mulheres – com todo real Luís Gama, o que nem aconteceu de fato, pelo que se sabe. Então, cabe sonhar mesmo.
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Isabela.Martins 26/10/2023

O livro da minha vida
Não há palavras que descrevam o tanto que senti com esse livro. Tenho pra mim que essa senhora não somente existiu, como foi parte da minha ancestralidade. Um livro profundo, alegre, difícil, encantado, histórico e apaixonante. Penso nele sempre que posso, marcou minha vida
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Graziela 22/10/2023

Bom porém muito longo
Não há como negar que é um bom livro, bem escrito, boa estória? mas, muito minucioso, chegando a ser cansativo.
Demorei muito para conseguir terminar, pois me enjoava da narrativa inúmeras vezes.
Edicleia 29/10/2023minha estante
Estou passando por isso agora,passei da metade do livro e estou ficando cansada de alguns passagens da história, muito conteúdo desnecessário ao meu ver,eu confesso que esperava mais, estou lendo outros livros ao mesmo tempo pq fico cansada desse.




Jamile157 21/10/2023

Um clássico.
Eu nem sei como começar uma resenha tamanha é a grandiosidade desse livro, eu fui impactada em diversos momentos durante toda a leitura. Logo no prefácio a autora me deixou encantada com a história do livro, de como o destino fez todo seu trabalho para que essa obra prima fosse construída.

A forma que a história é contada foi de uma genialidade ímpar, me conectei logo de cara. A personagem principal é uma mulher extraordinária, que desde criança precisou ser forte para sobreviver a todas as atrocidades da escravidão. Não foi uma leitura fácil, em diversos momentos eu senti raiva, repulsa, tive que parar para respirar, é tudo muito gráfico, as descrições são detalhadas, tanto dos eventos, quando da arquitetura e das cidades, eu fechava o olho e conseguia imaginar tudo.

O livro é uma jornada na vida da kehinde, que  desde criança quando foi raptada da África, até a velhice quando ela retorna ao Brasil. Uma aula de história sobre o processo de escravidão, contada por quem viveu na pele.

Foi uma experiência incrível, que sem sombra de dúvida foi favoritado, jamais vou esquecer de tudo que li. Um clássico da literatura brasileira, que em algum momento da vida todos deveriam ler.
Vania.Cristina 21/10/2023minha estante
Puxa, Jamile! Eu já queria ler esse livro agora quero ainda mais. Obrigada pela resenha


Jamile157 21/10/2023minha estante
Vânia leia, vale cada página. Obrigada ?.




babipalhuzi 17/10/2023

Esse livro me acompanhou o ano todo, foi difícil ler. Não apenas pelo volume, mas pelo quão visceral é. A história do processo de colonização do Brasil a partir da vivência do personagem principal nos dá a impressão que estamos, de fato, conversando com quem viveu e vivenciou violência da escravidão. O livro é denso e cheio de acontecimentos impensáveis, porém nos momentos de respiro a sensação é um misto de tédio com a apreensão de que algo ainda mais pesado acontecerá.
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