A Águia e a Galinha

A Águia e a Galinha Leonardo Boff




Resenhas - A Águia e a Galinha


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Aninha - Anita 13/04/2016

Eu estava gostando bastante do livro, mas acho que ele poderia ter parado no capítulo 4. A partir do capítulo 5, o autor contrapõe a ideia que nós somos águia para dizer que somos águias e galinhas ao mesmo, só que divididos em interior e exterrior. Detestei completamente isso, depois o livro fica bem massante. Vou dar as três estrelas pelo início mesmo, que acho que vale a pena ler.
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kellen.ssb 24/01/2016

Há quem ame o livro; e há quem o deteste!

As resenhas sobre esse livro variam muito. E isso é muito interessante. Antes de ler o livro, eu primeiro li as resenhas e vi o quanto elas se diferem. Quando comecei a ler o livro, logo veio a explicação (rsrs).
"Todo ponto de vista é a vista de um ponto
Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para . entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação. Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita."

E do meu ponto de vista, eu gostei muito do livro!
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Albert 19/11/2015

Uma metáfora da condição humana.
Nos primeiros capítulos do livro A águia e a galinha, o autor nos apresenta um conto que fala a respeito de uma águia que foi criada como galinha e não apresentava os instintos naturais de uma águia. Até que um naturalista vê a situação do animal e resolve ajudá-lo, tentando fazer com que a ave retome seus instintos naturais. Depois de algumas tentativas ele consegue fazê-lo.
Leonardo Boff tem a intenção de passar para os leitores que em certos momentos na vida nós – seres humanos – somos águia, e às vezes, somos galinhas, essa metáfora sugere que: Quando ficamos de cabeça baixa, limitados ao pensamento inferior indica que a galinha está reinando. Mais, no momento que queremos ir mais além, buscando as melhores opções e não as mais fáceis, estaremos sendo a águia majestosa.
Apesar de toda grandeza da águia, é proposto também que sejamos galinha, pois não podemos esquecer de onde vivemos, temos que criar uma balança para nos equilibrarmos entre as duas proposições , devemos pensar no futuro, tentar ir mais além que podemos, mais não podemos fazer isso passando por cima de outras pessoas. E não podemos deixar que outras pessoas ou até mesmo situações nos façam de galinhas.
No momento em que o ser humano souber controlar a balança da vida, sabendo ser águia e galinha nos momentos certos, teremos cidadãos melhores, sociedades organizadas, e além de tudo, um mundo com espaço para todas as pessoas.
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thiagosimoes 04/10/2015

Boa metáfora, maus exemplos...
Apesar da metáfora interessante que segue a obra e seu caráter universalista é fato de como ele trata o tradicionalismo como algo ruim e atrasado e os modelos comunistas como um ideal. Pra citar Paulo Freire como exemplo e colocar o assassino Che Guevera no mesmo patamar de idealista como Luther King, Madre Teresa e Ghandi é de se confirmar como um utópico e nostálgico apaixonado pelos ideais da esquerda latino-americana dos anos de 1970. Como obra de compreensão do homem, vale a pena ler como entendimento da natureza humana. Respeito o prof. Boff como teólogo e sua obra, mas infelizmente toda a vez que ele abre a boca pra falar de política era melhor que tivesse ficado em silêncio mesmo, aí sim seria um profeta!

Como uma vez lembro quando questionado através de uma carta no site da Associação Montfort, o prof. Orlando Fedeli foi questionado por um leitor "se ele era teólogo...", e após tantos anos e hoje como um acadêmico de Teologia, não esqueço a sua resposta:

"Não, não sou teólogo! Aliás é perigoso demais nesse país afirmar que é."

Sábias palavras...
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Ilsa Cunha 15/09/2015

Leonardo Boff é um “teólogo” que defende a teologia da libertação com unhas e bico neste livro que já foi comparado com a Galinha Pintadinha. Boff tenta convencer o leitor de que é mais importante mandar o pobre para o inferno de barriga cheia do que pregar o evangelho e não sanar suas necessidades.
Um trecho me chamou bastante a atenção: “ Antigamente, eu começava o dia com um ‘Pai nosso que estás nos céus, eu tinha sede de Deus; agora eu começo com um ‘Pão nosso de cada dia’, tenho fome de justiça social. ” Estas palavras são mais que suficientes para demonstrar que ele já abandonou a fé para seguir a ideologia comunista que já levou tantos milhões de pessoas à miséria espiritual e social.
Boff deseja o céu aqui e agora. Os comunistas desprezam o cristianismo, pois ele ensina que não devemos desrespeitar as autoridades, sermos rebeldes e esperarmos que aqui possamos viver bem. Os comunistas acham que a esperança dos Céus aliena o homem dos problemas terrenos, por isso, nos países de tal ideologia a religião é aniquilada. Mas a história já tem provado que o homem não pode construir uma nova sociedade virtuosa, porque o homem é mal e todos os seus desígnios o são também. O homem nasce corrompido e corrompe a sociedade mais ainda. Ele não pode trazer a felicidade para os homens, tendo em vista que o orgulho e a maldade dele trouxeram guerras, acentuou a pobreza e lançou os homens no abismo da angústia.
Um mundo bom sem Deus não é possível. Como George Santayana disse: “quem não recorda o passado está condenado a repeti-lo”. Os países que tentaram implantar o comunismo depositaram no saco da história milhões de mortos, mas Boff não se importa com isso, ele acha que aqui será diferente, e está disposto a tentar executar o que a razão já demonstrou ser inviável.
Na Bíblia, Deus fala sobre esta situação: “Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho. ” Viram? Os pobres não são tornados ricos, mas recebem o evangelho. Esta passagem é suficiente para entender que a necessidade do alimento espiritual é muito mais importante do que o alimento físico.
A maior ação social é pregar as boas-novas aos quebrantados. Que os pobres recebam a Palavra; os necessitados, alimentos; e ao Boff, arrependimento.
Nikolas.Ferreira 04/11/2015minha estante
Finalmente uma resenha digna. Parabéns


Leoni 28/01/2019minha estante
Parabéns pela resenha.
Teologia da libertação nada mais é uma tentativa de marxização do evangelho. Oremos por este senhor para que possa voltar-se novamente para Jesus.




Alechandra 06/09/2015

A águia e a galinha
O livro apresenta de uma forma interessante que cada pessoa pode ser ou uma grande águia, ou uma simples galinha. Faz referência a dualidade humana, valoriza os estímulos das pessoas.
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Braguinha 02/07/2015

Desinteressante
Teorias pouco interessantes deste filósofo que rompeu com a Igreja Católica. Atraente apenas para profissionais do tema.
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Alcinéia_az 01/05/2015

A ÁGUIA E A GALINHA

 Os ingleses reproduziam tais difamações em livros. Difundiam-nas nas escolas. Pregavam-nas do alto dos púlpitos das igrejas. E propalavam-nas em todos os atos oficiais. O marte lamento era tanto que muitos colonizados acabaram hospedando dentro de si os colonizadores com seus preconceitos.

 Processo semelhante ocorreu no século XVI com os indígenas da América e com os colonizados da Ásia. E ocorre ainda hoje com os países que não foram inseridos no novo sistema mundial de produção, de consumo e de mercado global, como a maioria das nações da América Latina, da África e da Ásia. Elas são consideradas "sem interesse para o capital", tidas, em termos globais, como "zeros econômicos" e suas populações vistas como "massas humanas descartáveis", "sobrantes" do processo de modernização. São entregues à própria fome, à miséria e à margem da história feita pelos que presumem serem os senhores do mundo.

 Infelizmente, a mesma discriminação acontece com os pobres e miseráveis, com as mulheres, os deficientes físicos e mentais, os homossexuais, os portadores do vírus HIV, os hansenianos e todos aqueles que não se enquadram nos modelos preestabelecidos. Todos são vítimas do preconceito e da exclusão por parte daqueles que se pretendem os únicos portadores da humanidade, de cultura, de saúde, de saber e de verdade religiosa.

 Pensava em tudo isso como justificativa do atentado que, piedosamente, queria cometer. Mas nisso lembrou-se da tradição espiritual de Buda* e de São Francisco*. Eles viviam e pregavam uma ilimitada compaixão por todos os seres que sofrem. Recordou-se também da ética ecológica que reza: "bom é tudo o que conserva e promove a vida, mau é tudo o que diminui e elimina a vida". Até uma frase bíblica veio-lhe à mente: "escolha a vida e viverá".

 Ao perceber o casal de águias no céu, a águia-galinha espalmava as asas, sacudia a cauda e ensaiava pequenos voos. O sol começava a despertar em seus olhos.

 Foi então que o nosso empalhador se deu conta. A águia-galinha começava a despertar para o seu ser-águia. Seu coração de águia voltava a pulsar aos poucos.

 Para onde olharmos, encontraremos a dimensão-galinha e a dimensão-águia. Elas vêm revestidas de muitos nomes: realidade e sonho, necessidade e desejo, história e utopia, fato e ideia, enraizamento e abertura, corpo e alma, poder e carisma, religião e fé, partícula e onda, caos e cosmos, sistema fechado e sistema aberto, entre outros.

 Nesse sentido, no nível humano, pecado seria rechaçar esta dinâmica, não querer crescer e resistir ao oferecimento de mais ordem e de mais vida.

 O ser humano é uno e complexo, constituído de corpo-e-alma. Ele não tem corpo e alma. É corpo e alma. Pertence ao lado trágico de nossa cultura ocidental ter separado corpo e alma. Essa separação ocasionou, por um lado, o surgimento de uma cultura materialista assentada exclusivamente sobre o corpo, entendido como um objeto sem profundidade (alma). O império dos sentidos, do desfrute, da utilização das coisas para benefício do ser humano: o domínio da galinha.

 Não basta sermos apenas morais, apegados a valores da tradição. Isso nos faria moralistas e tradicionalistas, fechados sobre o nosso sistema de valores. Cumpre também sermos éticos, quer dizer, abertos a valores que ultrapassam aqueles do sistema tradicional ou de alguma cultura determinada. Abertos a valores que concernem a todos os humanos, como a preservação da casa comum, o nosso esplendoroso planeta azul-branco. Valores do respeito à dignidade do corpo, da defesa da vida sob todas as suas formas, do amor à verdade, da compaixão para com os sofredores e os indefesos. Valores do combate à corrupção, à violência e à guerra. Valores que nos tomam sensíveis ao novo que emerge, com responsabilidade, seriedade e sentido de contemporaneidade.

 Há pessoas que insistem em morar em suas casas antigas, sem delas cuidar e sem adaptá-las às novas necessidades. Elas deixam de ser o que deveriam ser: aconchegantes, protetoras e funcionais. É a moral desgarrada da ética. A ética convida a reformar a casa para torná-la novamente calorosa e útil como habitação humana. Como o filósofo grego Heráclito dizia: "a ética é o anjo protetor do ser humano".

 O que efetivamente conta não são as coisas que nos acontecem. Mas, sobretudo, a nossa reação frente a elas. Nessa reação irrompe a força irradiadora dos arquétipos. O decisivo são os sentimentos, os valores e as visões que tivermos elaborado em confronto com as venturas e desventuras da vida e o crescimento que elas nos proporcionaram. O arquétipo do herói/heroína nos ajuda a ser heróis e heroínas de nossa própria vida e jornada.

 O sábio vê para além das aparências. Não se deixa iludir por elas. Por isso não tem ilusões. Tem intuições certeiras. Vê dentro das coisas. Capta a verdade profunda que se entrega somente aos atentos. A verdade não é feita de frases corretas, mas de visões que sintonizam o coração com o desejo e o desejo com a realidade. Só quem se abre à realidade e nutre profunda simpatia para com ela tem acesso à verdade. Por isso, só conhecemos verdadeiramente quando amamos. Quando nos fazemos um com a realidade.

 Dar primazia à vida, olvidando sua mortalidade, é cair pesadamente nos braços da morte. Acolher, com serenidade, a morte porque pertence à vida, implica dar primazia à vida e viver uma inexprimível liberdade. É viver mais e melhor. É ressuscitar

 O amor incondicional é aquele amor que, como a palavra expressa, não coloca nenhuma condição para ser vivido. Nem condição de parentesco, de raça, de religião, de ideologia e de trabalho. Ama por amar. Entrega-se à energia universal que cria relações, gera laços, funda comunhão. Vai ao outro e repousa no outro assim como ele é. Sem intenção de retorno e de cobrança.

 A águia-galinha foi provocada, certa feita, por um par de águias brasileiras que sobrevoou o terreiro onde ciscavam os pintainhos. Ao vê-las voando, algo se acendeu dentro dela. Deu-se conta de que podia, e também devia, voar. Sentiu-se chamada a voar em céu aberto, a romper a estreiteza do galinheiro. Sim, uma sutil corda interior foi tocada. Uma vez tocada, dela sairá uma nota musical que nunca mais deixará de ressoar, até se transformar numa belíssima melodia.

 A cultura dominante separou corpo, mente e espírito. Dilacerou o ser humano em mil fragmentos. Sobre cada fragmento construiu um saber especializado.

 Onde há cuidado, aí desabrocha a vida humana, autenticamente humana. Onde está ausente, aparece a rudeza, o descaso e toda sorte de ameaças à vida. Importa cultivar o cuidado como precondição essencial para a vida sob qualquer uma de suas formas.

 O cuidar do Ser se transforma, então, num amar o Ser. Entrar em comunhão com Ele. Tornar-se um com Ele. Cuidar do Ser significa continuamente fazer o esforço de passar do Deus que temos nas espiritualidades, nas religiões e nos discursos institucionais do sentido, para o Deus que somos na nossa radical profundidade. Lá onde tudo se encontra, se religa e por isso se faz uno, diverso, convergente e irradiante de vida.

 A transparência é uma das características que melhor definem a pessoa integrada e bem realizada. A transparência é o efeito e a irradiação do diálogo constante e fecundo entre o eu consciente e o eu profundo. O eu consciente capta os apelos e solicitações que jorram deste eu profundo. Escuta sua natureza essencial e realiza uma síntese entre o que é na realidade profunda e aquilo que sente, pensa, quer e sonha na realidade empírica. Disso nasce a autenticidade.

 Importa não confundir autenticidade com sinceridade. A sinceridade se situa no nível do eu consciente: a pessoa sincera diz o que pensa e age conforme sua ideia. Mas não necessariamente é autêntica. Pode não ouvir seu eu profundo e suas moções. Não é inteira porque não engloba todo o seu ser consciente e inconsciente. A sintonia fina entre os dois eus afaria autêntica e transparente. Sempre que esse processo ditoso ocorre, a pessoa revela densidade e inteireza. Não possui dobras. É solar e diáfana. É transparente e autêntica. A pessoa autêntica mostra leveza em seu ser e em tudo o que faz. Seu humor é sem amargura, seu desejo é sem obsessão, sua palavra é sem segundas intenções. A transparência constitui uma das características essenciais da divindade. A pessoa transparente se move na esfera do divino.

 Como mostramos, no início deste livro, o grande desafio atual é criar condições para que emerja o arquétipo* da águia. Poderes mundiais têm interesse em manter o ser humano na situação de galinha. Querem apagar de sua consciência a vocação de águia. Por isso a grande maioria da humanidade é homogeneizada nos gostos, nas ideias, no consumo, nos valores, conforme um só tipo de cultura (ocidental), de música (rock), de comida (fast food), de língua (inglês), de modo de produção (mercado capitalista), de desenvolvimento (material).

 Hoje, no processo de mundialização homogeneizadora, importa darmos asas à águia que se esconde em cada um de nós. Só então encontraremos o equilíbrio. A águia compreenderá a galinha e a galinha se associará ao voo da águia.


A unidade complexa fé-religião

A mesma dialética ocorre entre religião e fé. A religião é concreta. Possui credo, moral, teologia, santos e santas, hierarquia, templos, festas, ritos e
celebrações. Não é permitido, por exemplo, celebrar publicamente uma missa católica de qualquer maneira, sem seguir o rito oficial. É a dimensão-galinha.
Mas existe a fé que significa o encontro vivo com Deus. Aqui não valem normas. Emudecem as palavras. Cessam as imagens. E empalidecem as celebrações, em face da grandeza transbordante de Deus. Diante da suprema Alteridade e do eterno Amor, o ser humano muda o estado de consciência. Entra num estado místico. Tudo fica numinoso* e carregado de energia divina. Deixa o universo para trás e se entrega reverente e silenciosamente ao Mistério. Ou estabelece um diálogo direto com o Supremo, onde palavras e conceitos eventualmente usados ganham uma significação transfigurada e metafórica*. Dessa experiência nasce toda a criatividade própria dos mestres do Espírito. É a dimensão águia.
Por trás de toda religião institucionalizada se esconde a experiência espiritual de alguém que vivenciou a Realidade última. Assim o foi com Buda*, Moisés*, Jesus, Maomé*, Rumi*, S. Francisco de Assis* , o Mestre Eckhart* , S. João da Cruz* , Santa Teresa* , Gandhi* , Thomas Merton*, Simone Weil*, Dom Helder Câmara, Madre Teresa de Calcutá* , Dom Oscar Arnulfo Romero*, assassinado diante do altar em El Salvador, na América Central, e outros tantos.
Função da religião é criar as condições para que cada pessoa possa realizar seu mergulho no Ser e encontrar-se com Deus, Útero de infinito aconchego e paz. A religião representa a dimensão-galinha, a fé, a dimensão-águia. Ambas convivem e juntas devem colocar-se a serviço do ser humano e de Deus.






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Flávia RJ 29/08/2014

Prolixo, isso sem considerar que a metáfora da águia e da galinha, a qual o livro é baseada, é extremamente simples, porque se for considerada essa informação, o livro se torna excessivamente prolixo. A intenção é boa, mas o autor vaga por outros caminhos e acaba fugindo do sentimento da metáfora. Nota 2,5.
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Big Lui 21/06/2013

Tudo a ver com o contexto atual do Brasil
A primeira vez que ouvi trechos deste livro foi num programa de rádio daqui de Pernambuco. Gostei tanto da mensagem que resolvi ir atrás do livro.

Li já algum tempo e agora vejo que ele tem tudo a ver com o contexto atual que nosso país está passando... ou o contexto de toda história, visto que é algo mais antigo desde de seu "descobrimento". Na verdade pode ser usado para qualquer nação ou história da humana independente do fator histórico.

"A Águia e a Galinha" é um livro que mostra como somos manipulados pelo grupo dominante a nunca lutar pelo nossos direitos, de sermos eternas galinhas que só se preocupa em cacarejar e ciscar o chão atrás de comida. Temos a semente da transformação dentro de nós que por muitas vezes é subestimados até por nós mesmo... por nós mesmo isso principalmente.

Leonardo Boff relembra e reconta a lenda da águia que pensava ser galinha e faz várias analogias com outras histórias. Muito interessante, vale a pena ler.
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alexjosesilva 23/03/2013

Metafora da condição humana...
O livro trata de forma simples a condição humana: alguns são simples como as galinhas e outros são sonhadores iguais as águias. O livro tenta traçar um meio termo entre os dois porque, segundo o autor, devemos escolher quando ser águias e quando ser galinhas. O livro faz um histórico dos abusos sofrido pelo povo africano o que levou a ser um fábrica de escravos para o mundo e apresenta a metáfora da Águia... Um livro inspirador que nos convida a ser livres.
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rayannesilverio 12/11/2012

FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
PROFESSOR: MOYSÉS FLORÊNCIO
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
RESENHADO POR: RAYANNE SILVÉRIO
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha: Uma metáfora da condição humana. 42ª Ed. Vozes. Petrópolis, RJ. 1997.
A presente obra divide-se em sete capítulos, onde conta à história de uma águia criada como uma galinha. Essa história é tida como uma metáfora da condição humana. Todos podem lê-la e interpretá-la de acordo com suas vivências. Cada um hospeda dentro de si uma águia. Sente-se portador de um projeto infinito. Quer romper os limites apertados de seu arranjo existencial. Há movimentos na política, na educação e no processo de mundialização que pretendem reduzir-nos a simples galinhas, confinadas aos limites do terreiro. Como vamos dar asas á águia, ganhar altura, integrar também a galinha e sermos heróis de nossa própria saga? Este livro sugere caminhos, mostra uma direção e projeta um sonho promissor.
Pude associar que, na vida, o que você tem ou terá depende muito do seu comportamento diante de certas situações. Atitude é algo deve ser usado em momentos-chave. O lado galinha nos diz que a segurança, o que já é seu, é melhor. Mas o lado águia nos lembra de que sempre podemos ter mais e que temos capacidade para isso. O eterno dilema da vida: Como equilibrar a segurança da galinha e a cobiça da águia?
Daniel Godri, palestrante nacionalmente reconhecido, fala sobre três tipos de profissional e que o mais importante é águia, cujo perfil é de alguém que melhor executa suas tarefas, é reconhecido, mas nunca está satisfeito. Tem como objetivo o alto, o inalcançável para os que tem perfil de galinhas, e é aquele que sempre surpreende.
O assunto do livro, em parte, pode ser comparado a um dos textos que foram apresentados em sala de aula - O elefante acorrentado -, onde o autor deste expõe as “estacas” de nossas vidas como impedimentos próprios, que só deixam de existir quando algo fora do comum acontece, nos obrigando a ousar. A mesma coisa acontece no livro, em que o autor recomenda que a águia e a galinha convivam dentro nós, buscando sempre equipará-las, ou seja, temos que saber quando a prudência da galinha se aplica e a ousadia da águia é necessária.
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Gabi 14/09/2012

Minha avaliação considerou a história contada por James Aggrey e os conhecimentos a respeito do habitat da águia. Tirando isso não sobra nada.

O autor coloca o ser humano como um semideus e que há vários “caminhos espirituais”. A Bíblia diz:
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14: 6.
“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.” Gênesis 1: 26.

O respeito e a tolerância são necessários, porém não há congruência entre as diversas seitas e religiões. O único que nasceu e morreu 100% homem e 100% Deus foi Jesus. A humanidade não atinge o equilíbrio por si só. Há respostas que nossa limitação terrena jamais pode alcançar. A fé não vem pelo “conhecimento”, por isso Jesus utilizou as crianças, que estão numa faze de aprendizado constante e que dependem da orientação superior para prosseguir. Devemos despojar o nosso vão orgulho e agirmos com humildade.

Não gosto da comparação com uma galinha, pois a mesma é um animal que olha para o chão, nem da comparação com uma águia, pois a mesma olha para o horizonte. O ser humano olha para cima, pois pode fazer escolhas, sendo que não está isento das consequências.
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Carlos Fernandes 10/09/2012

A Águia e a Galinha
As informações são boas, mas no decorrer da leitura o texto começa a ficar redundante, logo torna-se cansativo.
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