O senhor embaixador

O senhor embaixador Erico Verissimo




Resenhas - O Senhor Embaixador


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Victor 16/04/2023

Este livro é uma perfeita demonstração de que Veríssimo conhece muito bem não só a história, política e sociologia da América Latina como todas as questões psicológicas do ser humano, utilizando ao máximo seus personagens, sempre muito bem escritos, para comentar todas as questões da mente e do corpo humano, bem como as consequências violentas do imperialismo e na guerra contra o mesmo em quase todos os países americanos.
O livro não se censura em demonstrar os mais profundos abismos do ser humano e da sociedade, sobre a hipocrisia do sonho americano, da vida latina e tantas outras questões que cada personagem possui.
A leitura em si pode parecer meio lenta às vezes, sendo causada pela preocupação aos detalhes de construção do enredo e seus participantes por parte de Veríssimo, mas apesar disso nunca chega a ser maçante e tem seus momentos de emoções (principalmente no final).
Um bom livro para aqueles interessados na história latina e de toda a humanidade.
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Paula1735 17/12/2022

Entre tragédias da história e comédias da vida cotidiana, Érico cria um embaixador num país imaginando que localizado no mar do Caribe para questionar o sentido das revoluções e golpes militares nos países latinos-americanos, debater o papel do intelectual em meio aos conflitos e defender a luta por princípios e o horror à violência.
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Otávio - @vendavaldelivros 14/12/2022

“- Verdade? Mas que é a verdade? Escreva o livro com paixão, homem! Porque a paixão é a verdade de cada um de nós.”

Tenho uma memória péssima para passagens de livros, infelizmente. Gostaria de lembrar, sem esforço, de frases que gostei e que me marcaram, mas dificilmente consigo. Uma das exceções também era de uma obra de Verissimo e veio de “Incidente em Antares” (“Ninguém é o que parece. Nem Deus”). Agora, mais uma vez, é de um livro dele um trecho que significou tanto e que diz muito sobre como eu vivo e enxergo a vida. É também sobre a paixão pela vida esse livro.

Publicado em 1965 (um ano após o Golpe militar), “O senhor embaixador” é o primeiro livro de Verissimo após a saga de “O tempo e o vento” e um forte representante da capacidade do autor em fazer críticas pesadas ao autoritarismo e às ditaduras. Aqui, conhecemos Don Gabriel Heliodoro Alvarado, embaixador em Washington de um país caribenho fictício chamado Sacramento.

O texto da contracapa diz que o livro fala sobre como Gabriel Heliodoro volta para seu país para defender seu amigo, compadre, tirano e ditador Juventino Carrera contra a invasão dos comunistas, mas acaba preso pelos revolucionários. A verdade, porém, é que isso só acontece nas últimas cem páginas desse pequeno calhamaço de 430 páginas. Antes disso, Verissimo cria todo o cenário histórico e social da Ilha de Sacramento, de Gabriel e de todos os funcionários da embaixada nos Estados Unidos.

É gritante o talento de Erico Verissimo em criar cenários e desenvolver personagens. A profundidade com que cada personagem se apresenta faz com que nos envolvamos no enredo e o retrato histórico do período faz com que entremos de cabeça no cenário. Se as últimas cem páginas são repletas de emoções e diálogos fortes, nada das páginas anteriores deixa a desejar em qualidade.

Gabriel Heliodoro é a paixão pela vida encarnada, enquanto Ortega, Godkim, Gris, Vivanco, Miss Ogilvy e tantos outros são retratos da cena social e do pensamento político da época. Verissimo tinha repulsa ao totalitarismo e às ditaduras e esse livro, claramente, reflete muito de sua visão de mundo e ideais. Um livro denso, mas difícil de largar. Genialidade de Verissimo.
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linlin0 17/10/2022

.
Okay existe muitas coisas que quero comentar então vamos por partes:

1- Eu nunca na vida tinha lido nada do Érico (o que logicamente é motivo de arrependimento) e estava receosa de que tipo de autor ele era visto que só conhecia ele por poucas citações na escola ou na Internet, porém meu deus, a escrita dele é simplesmente fascinante por vários motivos dentre elas a narrativa imparcial que te faz enxergar os dois lados da moeda sem necessariamente ter que se forçar a ter um lado, vc só está acompanhando a história; E as críticas subliminares que ele sempre deixa no ar pro leitor pegar e tirar suas próprias conclusões, nem por força nem por violência, simplesmente pela própria autoconsciência. Ou seja, Érico, eu pretendo consumir infinitamente mais dos seus livros e te agradeço imensamente por ter escrito um personagem como Leonardo Gris, de quem atualmente sou viúva.

2- Sobre a história: No começo eu estava um pouco perdida, não sabia ao certo o que iria ser abordado e o que o Érico queria nos passar. Por deus foi simplesmente a melhor história que li esse ano, e recomendo até mesmo para quem quer entender um pouco da gravidade de nossa situação atual que pasme, é bastante presente no livro.
Não irei me aprofundar sobre o que se trata a história e etc, só deixo aqui meus elogios a Érico Veríssimo (na mesma intensidade que deixo meus xingamentos pelo final de Pablo e a sequência da revolução terem ficados em aberto) por esse maravilhoso livro.
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Maiara 28/02/2021

Teor fortíssimo!
O Senhor Embaixador não é um livro para fracos de coração. Veríssimo constrói e debate temas políticos tão intrínsecos à raça humana que, 34 anos depois da publicação, a obra continua fazer valer suas verdades, retratando as realidades do povo latino.
Dom Gabriel Heliodoro representa boa parte dos homens que, desfavorecidos quando meninos, confiam cegamente no primeiro que lhe dá a mão, mesmo esse sendo um ditador cruel e impiedoso (em comparação aos chefes de tráfico, que utilizam da lealdade como garantia de seus aliados).
Os demais personagens contribuem para a formação do conjunto das várias personalidades viventes no continente americano.
Tais como Pablo Ortega, que lança o debate entre "Eu luto para proteger meu povo ou isso é apenas minha culpa se manifestando?". Ao ler tal dilema, é impossível não se identificar, ainda mais na época da lascinante ignorância que perduramos viver.
Além das questões políticas e públicas, Veríssimo detalha (sem censura!) muitas das relações íntimas que possuímos, que influenciam e são influenciadas por nossa vida pública.
A obra é de uma verdade nua, crua e desagradável, mas age como o balde de água fria, muitas vezes necessário, que nos afasta de nossas utopias e nos dá certeza de nossas convicções.
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Ester8 10/12/2020

Ótimo
Muito bom o livro ,me deu muitos tapas na cara amei ??
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Kduque 08/12/2020

O Senhor Embaixador
O Sr Embaixador, foi uma leitura mais demorada do que imaginei, a princípio. Esse livro já estava em minha estante há um bom tempo, e achei que já era hora de dar uma chance pra ele, porém confesso que sempre acho difícil as literaturas brasileira e portuguesa, e com esse não foi diferente. Contudo é ,sem dúvidas, um livro muito interessante, com personagens fortes e marcantes, que nos levam a refletir sobre coragem de enfrentar os medos, de fidelidade aos amigos, às convicções, as paixões e até mesmo a falta de caráter. No final, acabei sem saber se estava contra ou á favor do protagonista.
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Orochi Fábio 04/04/2020

Nossa desgraça é a simpatia...
Encerrada a leitura desse importante retrato feito pelo imenso Érico Veríssimo , de uma ditadura qualquer, num país fictício da América Latina: exibindo a
rotina de uma revolução e semelhantes, por dentro, acaba descrevendo também as mentes e corações que movem essas empreitadas: acabam sendo em tudo similares, no final das contas e mudam para trocarem apenas de líderes...dentro (e muitas vezes fora!) desse escopo, o autor comenta o Humano com sua habitual e deliciosa verve...
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Stella F.. 31/07/2018

Tão atual!
Érico Verissimo é um escritor divino. Sempre me lembra infância. Adorei o livro. Os personagens são muito bem elaborados com seus dilemas éticos e idiossincrasias, seu comportamento no país que os acolheu e com sua própria Pátria, Sacramento.
O autor tem a língua afiada em relação ao EUA, isso em 1965. E não deixaria de faltar um brasileiro no livro, Gonzaga. Comportamento bem brasileiro, piadista, bem-humorado e com tiradas de deixar os americanos sem graça. E chega o capítulo que mais gostei por ser tão atual a nós brasieiros: capítulo 46. Descreve as mazelas do nosso país, e quem é mais velho lembra bem dessas histórias que não mudaram muito. Vou citar alguns trechos: "Feijão podre! Um símbolo de nosso regime, da podridão de nossos governantes e políticos." "Temos remédios infalíveis para os males de todos os países, menos para o do nosso. A simpatia do Brasil é a grande panaceia." "Por simpatia votamos em homens incompetentes e ou desonestos para os cargos públicos." "Mas essa cantiga já está me cansando. O país do futuro....Bolas!" E isso é só uma parte do capítulo. É tão atual! Adorei!
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Craotchky 31/07/2018

Eu, Verissimo e o zoon politikon
🎵
"Toda forma de poder
É uma forma de morrer por nada
Toda forma de conduta
Se transforma numa luta armada
A história se repete
Mas a força deixa a estória mal contada..."
Trecho de Toda forma de poder - Engenheiros do Hawaii

Publicado em 1965, O senhor Embaixador é um livro no qual Erico Verissimo, já contando 60 outonos, explora questões sociopolíticas, envolvendo sua discussão nos véus suavizantes do romance. Talvez aqui esteja a maturidade do debate sociopolítico (tratado também em Incidente em Antares e O Prisioneiro) do escritor gaúcho.

O autor formula um país fictício chamado Sacramento, localizado no Caribe. Este país é o ponto central ao redor do qual irá girar a história. Erico constrói para Sacramento todo um passado de sucessivos governos corruptos que invariavelmente praticam gestões repressivas, autoritárias, totalitárias, controladoras, tirânicas, ditatoriais. O resultado é que

"As massas, essas vivem intimidadas, embrutecidas pela miséria e pela ignorância, na mais pavorosa das alienações imagináveis."

Constantes revoluções marcam a história do fictício país caribenho. Revolução após revolução (todas ao custo de muito derramamento de sangue e incontáveis perdas de vidas humanas) regimes governamentais se sucedem, mas a história se repete. Um governo ditador é deposto e os revolucionários assumem assegurando a instauração dum governo democrático que promete justiça social, fim das desigualdades socioeconômicas, liberdade de expressão... em suma, prometem governar para o povo.

Erico, porém, mostra ao leitor como o Poder é capaz de corromper o homem, desumanizar as causas mais nobres e deturpar as intenções revolucionárias, visto que o novo governo acaba repetindo, replicando os erros do governo anterior. Qualquer semelhança com exemplos históricos não é mera coincidência. Claro está que Sacramento é a "caricaturização" de qualquer país do mundo (sobretudo alguns países latino-americanos do período) e, porque não, países atuais, onde um governo sucede outro com promessas discursivas de melhorias que jamais se concretizam.

Os personagens são muitos e neles Erico dedica suas habilidades antropológicas ao retratar a natureza humana e suas imperfeições em meio as diversas complexidades da vida. Além disso, a personalidade de cada um é detalhada e possui profundidade. A narração é excelente e, como de praxe em livros do autor, não faltam diálogos inteligentes escritos com extrema perícia.

O livro é bem mais do que deixei transparecer, eu apenas trouxe o que achei mais interessante; há muitas outras dimensões nesta história. Erico tece suas fortes críticas e traz muitas reflexões profundas ao leitor. O livro é excelente, muito melhor do que eu imaginava.
I Danielle I 01/08/2018minha estante
Novamente, adorei teu relato sobre o livro! Fiquei curiosa para conhecer essa trama, vou adicioná-lo nas futuras leituras! Parabéns e obrigada!


Craotchky 01/08/2018minha estante
Fico feliz, eu que agradeço teu comentário, é sempre gratificante. Obrigado.


Alê | @alexandrejjr 06/01/2022minha estante
Estou na expectativa de mais um romance inacreditavelmente lúcido! E fiquei empolgado com a experiência que tu compartilhasse aqui.


Craotchky 06/01/2022minha estante
Obrigado, Alê. Curioso por teus comentários. Vou aguardar.




Egídio Pizarro 28/07/2018

Um bom resumo do que é Érico Veríssimo
"O senhor embaixador" mostra um resumo da obra de Érico Veríssimo: a forma de montar e distribuir diversos personagens, seus conflitos pessoais, os conflitos do mundo e como um interage e influencia o outro. A fictícia República do Sacramento serve de cenário para que Érico exponha suas opiniões sobre tudo isso, o que ele não faz de um jeito qualquer: é especial. É Érico Veríssimo.

Leiam.
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Lucas 10/12/2016

Os nuances perfeitos e imperfeitos da diplomacia
A diplomacia, antes de uma ciência, é uma arte. Seu cerne reside no entendimento comum entre países, ora funcionando como uma ponte (de recursos, pessoas, etc.), ora como um instrumento fútil que alimenta luxos desnecessários e desigualdades sociais e econômicas.
O gaúcho Erico Verissimo lança luz a estes dois ângulos da diplomacia em seu livro O Senhor Embaixador, de 1965 (o primeiro livro por ele lançado após a trilogia O Tempo e o Vento e o que lhe concedeu seu único Prêmio Jabuti de melhor romance, em 1966). No entanto, dizer que Verissimo (que viveu muitos anos nos EUA na década de 40) discorre apenas sobre as questões relacionadas à embaixadas e política externa no seu livro é irreal; a obra faz um preciso relato da política da América Latina no final dos anos 50 e início da década de 60.
Erico conta a história de Sacramento, pequeno país fictício do Caribe que reflete perfeitamente a região, por meio de sua embaixada em Washington. Como praticamente todas as nações reais das redondezas, Sacramento era marcado por várias ditaduras, revoltas e conspirações, fazendo da ilha um elo perfeito com a realidade de Cuba, Nicarágua, Honduras, República Dominicana e diversos outros países menores da América Central, cujas histórias políticas se confundem em meio a eternos conflitos. O autor, então, traça um paralelo preciso das turbulências políticas que estas nações enfrentavam na época, que coincidia com o auge da Guerra Fria.
Por ser o maior símbolo do capitalismo mundial, os Estados Unidos sempre olharam com uma cautelosa aflição para as instabilidades ocorridas em seus vizinhos do Atlântico, bem como patrocinando o grupo que mais lhe seria vantajoso nestas contendas. Além do aspecto econômico, havia nessa participação grande dose de orgulho: a URSS vivia o auge do sucesso em seu regime e este clima de tensão que havia no Caribe correspondia a uma ranhura ao bem-sucedido capitalismo americano. Afinal de contas, como explicar que há poucas centenas de quilômetros da maior potência econômica do planeta haviam diversos países na miséria, muitas vezes omitida e até mesmo incentivada pelo próprio governo norte-americano? Este olhar dos EUA à região é brilhantemente exposto na narrativa, representando as questões econômicas por trás de incentivos a determinados grupos políticos.
Esta prática "imperialista", no entanto, não é apresentada por Verissimo como algo "demoníaco" ou repugnante. Em nenhum momento da narrativa, por exemplo, o comunismo (que é diversas vezes citado) é colocado como a efetiva solução dos problemas do capitalismo. Ao condenar e defender correntes tão antagônicas, o autor não só trata de descrever a realidade política latino-americana da época como também fornece um imenso leque de aspectos favoráveis e negativos a práticas da direita e da esquerda. O Senhor Embaixador, é, por isso, um livro neutro, que discorre sobre temas ainda muito atuais de uma forma isenta.
Além de toda esta carga geopolítica, a história em si trás em dezenas de ocasiões muitos "choques de contradição". Qual a razão de tantos gastos inúteis, por exemplo, em uma embaixada de um país de terceiro mundo? Será que há uma ética moral entre o que uma pessoa faz e o que ela defende? Até onde vão os elos paternais? Estes incontáveis dilemas, associados à relação dos EUA com seus vizinhos são muito bem representados pelo personagem Pablo Ortega. Secretário do embaixador de Sacramento, ele é um personagem que resume bem toda a lição que o livro descreve, seja ela mais ampla ou até mesmo em escala individual, já que Ortega questionava a si mesmo se tudo o que ele fazia ou vivia era realmente certo. A questão do racismo, tão forte nos norte-americanos àquela época também possui fascinantes reflexões dentro desse contexto de autoavaliação do personagem.
Tal carga social e política desenvolvida em um livro tem um preço: a lentidão com que as coisas mais importantes ocorrem. Praticamente 3/4 da obra são destinados à reflexões de ordem social e íntima, sem que a história avance muito. Estas reflexões ocorrem em grande parte do tempo via diálogos e "confabulações inconscientes", que trazem um certo ar de "marasmo", mas funcionam como uma perfeita representação do contexto histórico e político em que Sacramento estava envolvido. Estas digressões fornecem uma ideia clara de toda a história da ilha, suas revoluções e lutas pelo poder, a desigualdade social da população, as suas riquezas naturais, etc., servindo como um esteio importante da narrativa em seus últimos capítulos, que possuem uma atmosfera de tensão e drama.
Em um momento tão tenso politicamente quanto o atual, O Senhor Embaixador corresponde uma ótima aula de história, romanceada e ficcional. A infinidade de dilemas que a leitura gera é um deleite para quem gosta da política como ciência. A narrativa é também, como o futuro leitor identificará, um exemplo perfeito de como a sede desenfreada pelo poder é capaz de destruir ideais, práticas e valores inicialmente tão carregados de senso de justiça social.
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Tauan 10/09/2016

A obra de Erico Verissimo costuma ser comentada como tendo duas partes: antes e depois de O Tempo e o Vento, de modo que este livro se enquadra na metade dita de mais qualidade do autor, posterior a'O Tempo e o Vento. Eu, por outro lado, divido a obra do grande escritor gaúcho em três categorias: Os Primeiros Livros, Os Históricos e Os Outros; sendo Os Primeiros Livros marcados por um estilo em aperfeiçoamento, do início de carreira. Seriam como exercícios literários. Os Históricos, fortemente regionalistas, têm o Rio Grande do Sul como palco, a História como plano de fundo e audaciosos projetos como trama. Já os Outros, são livros que não se enquadra na inexperiência dos Primeiros Livros, mas não têm a robustez dos Históricos.
Este é um dos Outros.
A trama envolve em um paiséco fictício na América Central, a ilha de Sacramento, imaginado a partir de retalhos da mirabolante história dos países reais da América Latina, marcado por indianismos, caudilhismos, revolucionários hipócritas e mulherengos, comunista fanáticos e intervenções estadunidense.
Dois personagens centrais conduzem os pontos de vista da história, Bill Godkin um jornalista aposentado especializado em cobris eventos na América Latina, e Gabriel Heliodoro embaixador de Sacramento em Washington.
Na primeira parte do livro, é descrito o fim da carreira de Godkin e o início da de Heliodoro, quando ele chega aos Estados Unidos, recebe as credenciais e se ambienta no fazer diplomático. É interessante, nessa parte do livro, a descrição do ambiente político na América do Norte, a diplomacia em plena Guerra Fria.
Nas partes seguintes, os protagonista têm de lidar com mais uma revolução em Sacramento.

site: pausaparaaleitura.blogspot.com.br
Marcela @ler_sim_ler_sempre 10/09/2016minha estante
Esse eu nunca li mas gosto muito da escrita de Erico Veríssimo


Tauan 10/09/2016minha estante
Comecei com Incidente em Antares. Hoje estou no meio de O Tempo e o Vento. Esses são imperdíveis!


Marcela @ler_sim_ler_sempre 12/09/2016minha estante
O Tempo e o Vento foi uma trilogia que marcou minha adolescencia. Amoo de paixao. Outras obras que valem a pena, caso nao tenha lido ainda, são Clarissa e Musica ao longe. Ambos da mesma personagem




Eunice.Padeti 16/06/2015

A luta pelo poder
o livro mostra o mundo da diplomacia, seus personagens, seus conflitos, suas ambições, e uma ditadura politica, o jogo do poder pelo poder, as lutas de um povo que acredita que tudo pode ser melhor.
Aprendi que podemos lutar pelos nossos ideais,ssejam políticos ou não, temos que fazer tudo para nos encontrar, e que a amizade pode até nos levar a morte.

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