O Último Duelo

O Último Duelo Eric Jager




Resenhas - O Último Duelo


64 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


J. Silva 14/01/2024

O último julgamento por combate
O Último Duelo é o resultado de dez anos de trabalho do professor Eric Jager, que também é crítico literário especializado em literatura medieval.

Em resultado aos anos de pesquisa, escrita, viagens à Europa e troca de informações com tantos outros estudiosos do tema, o livro não ficcional é, seguramente, a melhor obra sobre o infame duelo entre Carrouges e Le Gris ocorrido em Paris, em 1386, durante a guerra dos cem anos.

A princípio os combatentes eram grandes amigos, a ponto de Le Gris ser padrinho do filho de Carrouges, o que era uma grande honraria na Idade Média. Contudo, por questões patrimoniais e por predileção na corte do Conde Pierre, onde os combatentes eram vassalos, a relação entre eles amargou-se consideravelmente.

Conta-se que durante a ausência de Carrouges, que estava em uma cruzada contra os Ingleses, Le Gris mediante o concurso de outro homem, enganou sua segunda esposa e a estuprou. Tão logo o crime dos crimes foi denunciado, Carrouges deu início a medidas judiciais para a condenação dos culpados.

Todavia, diante de negativas, o caso chegou à Corte do rei Carlos VI, onde após todo um procedimento burocrático foi possibilitado o julgamento por combate, que significa dizer que Deus daria a vitória ao justo.

O julgamento por combate era um procedimento mortal para os envolvidos, pois se lançariam a um duelo até a morte, colocando em risco, sua palavra, nome, honra, patrimônio e salvação da alma. E, no caso em questão, o julgamento alcançou a denunciante, esposa de Carrouges, de modo que se seu marido fosse derrotado, ela seria queimada viva.

O resultado foi Carrouges vencedor e Le Gris desgraçado por toda a eternidade.

Pela dimensão que o caso ganhou, já que naquela época duelos judiciários estavam
em desuso e pela vinculação da sorte da denunciante ao resultado da disputa, o caso até os dias de hoje é debatido, havendo correntes que defendem a denúncia como sendo justa e outras que alegam ser o derrotado inocente das acusações e vítima de uma elaborada farsa.

Nesse ponto, salienta-se, que o autor se destaca por apresentar com razões sóbrias a verdade sobre o infame caso.
comentários(0)comente



Reccanello 23/10/2021

Pela graça de Deus, a verdade se revelou!
Que livro! Uma das melhores leituras do ano!
===
Jean de Carrouges acusa Jacques Le Gris de haver estuprado sua mulher, Marguerite. Diante da ausência de provas conclusivas, o acusador aceita se submeter à justiça divina e desafia o acusado para um duelo mortal. Mesmo parecendo parte de uma história de GRR Martin, é uma história real!
===
Fruto de 10 anos de extensas pesquisas do autor, e escrito numa linguagem acessível e muito didática, o livro nos traz a história do último "julgamento por combate" oficialmente autorizado pelo Parlamento de Paris. Todas as questões jurídicas e religiosas envolvidas, os pontos de vistas das duas facções, os depoimentos e as impressões dos acusadores e do acusado e suas testemunhas, a repercussão junto à corte e à população. Tudo isso colocado de forma a parecer um romance histórico, no qual, mesmo sem querer, acabamos por tomar lado e "torcer" pela vitória de nosso preferido.
===
Uma leitura altamente recomendada!

site: https://www.instagram.com/p/CVyr4nhA6Ai/
comentários(0)comente



Isabella.Wenderros 12/05/2022

Espero que o autor escreva mais obras assim.
Em 1386, Marguerite Carrouges acusa Jacques Le Gris de estupro.

Segundo a jovem, Jacques – um grande desafeto de seu marido, Jean – entrou em sua residência e a violentou enquanto estava sozinha esperando o retorno da sogra. De acordo com as leis da época, uma mulher não poderia buscar justiça pela agressão em si, mas um parente do sexo masculino – marido, pai, irmão ou guardião – poderia agir em seu nome e exigir a reparação da honra.

Como Le Gris era o favorito do nobre da região, Jean leva o caso diretamente até o rei Carlos VI e pede por um duelo judiciário – disputa, que se permitida, seria levada até a morte. O juiz seria Deus. O homem que terminasse vivo seria visto como a parte verdadeira do processo; o outro, não apenas perderia a vida durante a luta, mas teria seu nome manchado, seu corpo não receberia um enterro cristão e a família ainda poderia perder suas posses.

Não era fácil receber a anuência real – existiam várias exigências e era necessário não apenas convencer o monarca sobre legitimidade da sua acusação, mas também o parlamento. Duelos judiciários, na época, já eram extremamente raros. Depois de meses de deliberações, a corte aceita e a data é marcada. Porém, o risco era imenso: se Jean perdesse a luta e morresse, sua esposa seria queimada viva por falso testemunho e seu inimigo seria declarado inocente.

Imaginei que se tratava de uma ficção histórica, mas encontrei uma verdadeira pesquisa sobre o caso. Usando documentos que sobreviveram ao tempo, passagens do diário do advogado de Le Gris e as percepções das pessoas da época, Eric Jager entrega ao leitor um panorama amplo que envolve o evento em si, mas também os costumes, as leis e as crenças do século 14 na França.

É desnecessário dizer que, apesar de todo o estudo, não existe como ter absoluta certeza sobre quem estava falando a verdade, ainda mais depois de quase 700 anos. Ao longo dos séculos, muito foi debatido sobre o assunto e ninguém chegou – e talvez nunca chegue – a uma resposta definitiva sobre a validade ou não do resultado daquele duelo realizado na última semana do ano.

Com muitas informações interessantes e uma escrita primorosa, a leitura fluiu tão tranquilamente que terminei em 2 dias. Independente da opinião final do leitor sobre a validade ou não da acusação – considerando os riscos que o casal corria, eu não consigo acreditar que levariam aquilo adiante se fosse uma mentira –, creio ser impossível não reconhecer o esforço de investigação do autor e sua habilidade de reconstruir todo o caminho percorrido por essas pessoas até o último duelo travado com a permissão do rei em solo francês.

Foi uma excelente surpresa! Agora é ver a adaptação e torcer para que Eric publique mais livros assim.
comentários(0)comente



Bruno Malini 15/11/2023

Quando livro e filme são bons
Vi o filme e, embora haja divergências em relação ao relatado no livro, vale a pena assistir. Eu recomendo o livro e o filme.
comentários(0)comente



Rodrigo de Lorenzi 13/12/2021

Geralmente não gosto de histórias da Idade Média, mas essa aqui é chocante e contada de forma interessante, rápida e completa. O autor consegue nos dar olhos pra voltar a 1386 e acompanhar um caso absurdo e, por isso mesmo, fascinante e impressionante.

site: https://www.tiktok.com/@rodrigodelorenzi
comentários(0)comente



Ladyce 04/01/2022

Comecei bem o ano lendo "O último duelo", de Eric Jager. Baseado em fatos reais, com extensa pesquisa histórica, essa narrativa não é só detalhada na precisão de dados da vida medieval como é tão intrigante que se torna um livro que queremos saber o final, para saber o resultado de uma grande batalha entre dois homens.

A história se passa no final do século XIV, na França. Dois vizinhos e amigos, Jean de Carrouges e Jacques Le Gris, começam a se estranhar desde que Le Gris, recebe maiores benesses do Conde Pierre d’Alençon. Enciumado, Carrouges procura justiça junto ao Conde, sem sucesso. Os benefícios que Le Gris recebe continuam, mesmo que Carrouges saia para batalhas a favor da França. É reconhecido como grande lutador, mas as terras que deseja não lhe são dadas.

Ambos os homens têm personalidades que ora nos irritam, ora nos fazem querer que sejam bem sucedidos. Mas um dia, a esposa de Carrouges é estuprada em casa, quando seu consorte se encontra em outra cidade. Ele reconhece Le Gris como o estuprador e se recusa a ficar calada sobre o crime. Conta ao marido que, então, resolve levar o caso ao rei.

Nesta época, na França, a resolução por duelo estava quase extinta. Mas este era um crime de honra e, eventualmente, o rei dá permissão para que o duelo aconteça. No entanto, é necessário lembrar, que este duelo era até a morte de uma das partes. Quem morresse era considerado culpado, e quem sobrevivesse era considerado inocente, porque Deus o salvara. Neste caso, Carrouges se morresse, ou seja se fosse considerado culpado, sua esposa, Marguerite, iria sofrer também, pois seroa queimada viva, por falso testemunho sobre o sobrevivente.

Mais importante do que a grande pesquisa, bem documentada, feita pelo autor na França, e que o texto traz deliciosas iluminuras de manuscritos de época, é a narrativa repleta de suspense, de ação, é levada com grande habilidade. Mesmo que não sejamos especialistas de história medieval, conseguimos acompanhar bem; e se nossa preferência é por um livro de aventuras, também ficamos satisfeitos. Apesar de toda pesquisa, fatos corroborados por documentação, não interrompem a leitura que se assemelha a um livro de mistério, de tanto que queremos saber o desfecho.

Eric Jager é um crítico literário americano e especialista em literatura medieval, professor universitário com alguns livros publicados e outro romance não traduzido, "Blood Royal, a true tale of crime and detection in Medieval Paris". Um pesquisador que definitivamente domina a arte da narrativa, dos thrillers e mistérios, sem comprometer a pesquisa histórica.

Foi um prazer ler este livro. Não há diálogos. Mas a narrativa é forte, bem ritmada. E saímos da leitura certos de termos conhecido intimamente as qualidades e os defeitos dos dois homens centrais no romance. Recomendo a leitura, sem restrições. Mas se você gosta de ficção histórica, se é apaixonado pela idade média ou se gosta de um mistério respondido só nos parágrafos finais, esse livro, é para você.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



LukeG 23/05/2023

Levando em conta que o livro gira em torno de um acontecimento que se resolve em um dia - um duelo - tive medo de que seria um livro enfadonho, mesmo não sendo muito longo: repleto de informações históricas paralelas para rechear linguiça.

Para minha sorte, eu não poderia estar mais errado. A contextualização histórica do livro é feita na medida certa - não é um livro raso, mas também não é maçante. O autor foi bem habilidoso em contar um evento histórico com uma estrutura semelhante a uma narrativa ficcional, deixando o livro leve e interessante. O capítulo sobre o duelo em si é de tirar o fôlego.

Um evento histórico muito interessante que rendeu um livro bem bacana. Tanto a história do duelo quanto a obra merecem ser mais conhecidas.
comentários(0)comente



Gramatura Alta 26/11/2021

http://gramaturaalta.com.br/2021/11/26/o-ultimo-duelo/
No século XIV, em plena Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra, Jean de Carrouges, um cavaleiro normando recém-chegado das batalhas na Escócia, volta para casa e se depara com mais uma ameaça mortal. Sua esposa, Marguerite, acusa o escudeiro Jacques Le Gris — um velho amigo e companheiro de corte do cavaleiro — de estupro. Sem saída após Carrouges fazer um apelo formal, o tribunal decreta a realização de um julgamento por combate, o que também coloca o destino de Marguerite à prova, pois, se seu marido perder o duelo, ela será sentenciada à morte por falso testemunho.


Enquanto tropas inimigas pilham o país, a loucura ronda a corte francesa, exércitos islâmicos ameaçam o cristianismo e pragas ceifam a vida de muitos, Carrouges e Le Gris se encontram equipados com suas armaduras em um monastério de Paris, alguns dias depois do Natal, em 1386. O que se segue é o último duelo autorizado pelo Parlamento de Paris, uma luta feroz com lanças, espadas e adagas — diante de uma multidão que incluía o próprio rei Carlos VI, entre outros membros da nobreza — que termina com os dois combatentes feridos, mas apenas um fatalmente.

O ÚLTIMO DUELO não é uma ficção, mas uma ampla pesquisa realizada pelo autor na Normandia e em Paris. Quase tudo o que é apresentado no livro tem embasamento em documentos, diários e cartas das pessoas que vivenciaram os acontecimentos na época. Alguns poucos trechos, que ficaram incompletos por falta de informações, foram preenchidos pelo que o autor considera que aconteceu, mas com embasamento, levando em consideração o histórico da vida das pessoas envolvidas e considerando como elas poderiam ter reagido.

Embora não seja um romance, a narrativa é em prosa, quase uma conversa entre o autor e o leitor. Ele não toma partido em momento algum, apenas apresenta os fatos como eles ocorreram. Há o cuidado para sempre situar o leitor nos eventos de cada ano, uma vez que, por vezes, a narração é feita em anos anteriores, mais para explicar determinadas situações. A opinião do autor é apresentada, mas apenas após a conclusão da história, numa nota explicativa sobre versões diferentes de tudo o que aconteceu que foram surgindo com o passar das décadas. Ele deixa bem evidente que essas versões não possuem comprovações, parecem ter sido forjadas para tentar resgatar o respeito que uma das partes perde após o duelo.

Também embora não seja um romance, a prosa do autor navega em momentos de puro suspense, com tramas de vingança, desejos de assassinato, escândalos e uma constatação de como era uma época bárbara e cruel de se viver. Não há floreios, a época é retratada de forma crua, como realmente era. Bem como o comportamento das pessoas e a ignorância delas devido a escassez de conhecimento. Para dar um exemplo do assombro, as mulheres que sofria estupro na época e ficavam grávidas, consideravam que o filho era do marido, uma vez que a concepção de uma criança só poderia acontecer se a mulher atingisse o orgamos. Como no estupro isso não acontece, ela jamais poderia engravidar. Sim, na época, esse era o conhecimento que se compartilhava.

Carrouges e Le Gris, embora inicialmente amigos, passam quase todo o livro como inimigos, devido a disputas por terras, dinheiro, a predileção pela corte e pelo rei. Os dois são egoístas. O que os difere, é que Carrouges era um homem que amava a guerra, as batalhas, de pouca instrução, não conseguia viver muito tempo sem viajar e participar de campanhas. Já Le gris era o oposto, ele era um homem político, que conseguia poder pelas influências, e a riqueza que acumulou se deveu a esse posicionamento.

Já Marguerite era considerada uma mulher belíssima, como poucas eram vistas na época, de uma família rica, mas com um passado de traição contra a coroa. Entretanto, ela realmente amava Carrouges e confiava no marido, assim como ele também em relação a ela. Todo o relacionamento é descrito de forma respeitosa, todos os documentos comprovam. O autor apresenta várias fotos que corroboram que Marguerite realmente foi estuprada por Le Gris, embora este tenha negado em todas as vezes que foi confrontado.

Muitos podem pensar que Carrouges, por ser um guerreiro experiente, tinha vantagem no duelo. Mas isso não era verdade. Le Gris era um homem descrito como mais alto e mais forte do que Carrouges, também era hábil nas batalhas, sabia manejar com destreza espadas, machados, cavalgava com experiência. Carrouges era mais baixo e vinha de meses de batalhas em campos de outros países. Ele estava febril, magro, fraco, mas mesmo assim manteve a data do duelo e não voltou atrás na sua palavra. E Marguerite entregou a vida nas mãos do marido. Se ele perdesse, ela seria queimada viva. Não há mentira que resista a tamanha ameaça.

O ÚLTIMO DUELO não é um romance, como disse acima, mas consegue deixar o leitor mais apreensivo do que se fosse. O autor esmiúça cada pedaço da vida dos três personagens e todos os acontecimentos até o clímax, quando acontece o duelo. E quando chegamos nessa parte, ele é hábil para soltar aos poucos cada detalhe da luta, explicando no pormenor cada fase do embate. Quase dá para perceber a marca de meus dedos na capa do livro de tanta expectativa. É incrível!

O livro tem uma adaptação para o cinema com um elenco de peso. Matt Damon é Carrouges, Adam Driver é Le Gris, Jodie Comer é Marguerite e Ben Affleck é Pierre. Pierre era o senhor do feudo onde Carrouges e Le Gris tinham seus castelos e terras. Le Gris era protegido por Pierre, e Pierre odiava Carrouges a ponto de desejar sua morte.

A qualidade do livro é não tomar partidos e dar destaque aos três personagens históricos, cada um deles com suas verdades, mas principalmente não deixar dúvidas sobre a violência sofrida por Marguerite, descrevendo todo o seu desespero, o drama, e o preconceito que enfrentou junto do marido para provar que seu testemunho era verdadeiro. Eu não assisti ao filme, ainda, mas pelo que li, o filme se dedica a destacar apenas a briga de egos entre os dois personagens masculinos, relegando o drama maior de Marguerite. Por, isso foi duramente criticado.

site: http://gramaturaalta.com.br/2021/11/26/o-ultimo-duelo/
comentários(0)comente



ANA 02/07/2012

UM LIVRO DECIDIDADAMENTE PARA QUEM GOSTA DE RESGATE HISTÓRICOS BEM DIDÁTICOS. MAS IMPORTANTE PARA QUEM QUER TER UMA IDÉIA DOS VALORES DA IDADE MEDIEVAL. RECOMENTO ASSIM.
Rita Goncalves 27/07/2012minha estante
Realmente o livro é bem histórico. O autor faz referência a datas, famílias e acontecimentos com muita técnica, dados e conhecimento.




Camila 18/09/2022

Surpreende-me
Foi a primeira leitura do gênero que fiz na vida, e foi uma grata surpresa. Conta um romance como se fosse um documentário e te envolve tanto nos fatos e descrições históricas, quanto no suspense quanto ao desfecho da trama.
comentários(0)comente



Natalia.Cunha 06/02/2022

A história é bem interessante, deixando claro a dificuldade que todos yem em acreditar em uma mulher acusando um homem de um crime, seja lá qual for, desde sempre. Mas a escrita me fez entediar fácil.
comentários(0)comente



Manezera 21/12/2021

Uma história real
Um relato com fontes e documentos oficiais da época, sobre o último duelo ao estilo medieval realizado legalmente na França no século XIV.
Inspirou o filme de mesmo nome lançado em 2021.
comentários(0)comente



Adson 07/02/2022

Acredite ou não, a idade média existiu
As vezes esquecemos que a idade média realmente existiu.

O livro conta a história do último duelo autorizado pelo parlamento francês em 1380.

Marguerite acusa Jacques Le Griss, melhor amigo e maior inimigo de seu marido (Jean Carrouges) de estuprá-la. Como a mulher na época não tinha autoridade de denunciar o crime, e por incrível que pareça, o crime não foi contra ela, mas contra a honra de seu protetor, ela relata o crime ao marido que decide buscar justiça.

Sem conseguir justiça com o conde a quem devia lealdade, Jean Carrougues apela para o Rei da França pedindo um duelo judiciário, um duelo onde ele e Le Griss colocariam as terras, a honra e a vida para provar quem estava falando a verdade, aos olhos de Deus.

Eu vi muito isso lendo Guerra dos Tronos e sempre vi muito em histórias da idade média, mas quando você pensa que isso realmente aconteceu, é um pouco assustador.

A ?verdade? será definida através de um duelo, e assim, se acontecer do Jean morrer, a Marguerite será queimada viva por falso perjúrio.

Temos um cenário real e assustador apresentado no livro. O livro não é um romance histórico, é, mas um documentário, sempre embasado em documentos reais.

A idade média realmente não é para qualquer um.

Para finalizar o livro virou filme ano passado, agora vou assistir.
comentários(0)comente



Rei Kaiky 19/12/2023

O autor conseguiu colocar no livro todos os fatos históricos relacionados a narrativa de Jean ao mesmo tempo que organizou e narrou muito bem a história de forma a prender o leitor e manter os fatos, dados e informações históricas durante cada página.
O dilema do estupro se mantém do início ao fim e não sabemos o resultado do duelo até o último momento.
Acredito que essa narrativa diferenciada para um fato histórico é revolucionário e será um marco para contar as histórias da humanidade
comentários(0)comente



64 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR