Michelle Santos 02/04/2018
Esse conto tem como foco narrativo em primeira pessoa, e narra um fato que se passa numa escola do Rio de Janeiro, em 1840.Pilar relembra um fato de sua infância: era chamado de Seu Pilar, e num sábado de manhã, na Rua da Princesa, decidia se iria brincar ou iria para a escola, ficava indeciso entre o morro ou o campo, por fim, lembrando da última ?sova? que ganhara do pai, decidiu ir para a escola.Pilar era um bom aluno, sempre o primeiro a terminar as atividades. Seu pai sonhava em vê-lo lendo, escrevendo, fazendo contas e sendo comerciante. Raimundo era colega de classe de Pilar, e filho do mestre ? que era muito severo.Por esse motivo Raimundo era muito cobrado, mas tinha dificuldades de aprendizagem, fato que o leva a mostrar para Pilar uma ?pratinha? que trazia no bolso, em seguida propondo que ele lhe ensine a lição de sintaxe que não conseguia entender.Seu Pilar pensou que fosse brincadeira, mas quando percebeu que Raimundo falava sério, decidiu aceitar. Com cautela fizeram a troca, afinal o mestre estava ali diante, e se os pegasse seriam castigados com a palmatória.Para a surpresa de ambos, Curvelo, um colega mais velho e ardiloso, estava observando tudo.Capa do livro Contos de EscolaA moeda estava no bolso de Pilar, que sonhava com a beleza da ?pratinha?, até que foi interrompido pelo mestre que o chamou junto com Raimundo. Ao lado deles estava o delator: Curvelo. O fato de Pilar estar ensinando a lição para Raimundo em troca de uma ?pratinha? foi considerado como suborno pelo mestre, que a solicitou, porém Pilar jogou a moeda pela janela. Então o mestre castigou os meninos com doze ?bolos? diante de toda a turma, causando constrangimento e humilhação aos meninos.