Resenhas - A Morte de Ivan Ilitch

Luiza3392 29/05/2024

De fato nos faz refletir sobre a morte e, sobretudo, sobre a vida. Sensível e angustiante. Um real retrato das pessoas.

Carlos531 29/05/2024

"Viver - eu quero viver"
Outro livro que eu não me arrependo de ter lido na fase adulta da vida. Tostoi apensar de falar sobre Ivan, está falando sobre nossa vida. Hoje, nesse momento, algum "Ivan" se questiona sobre sua vida no fim desta. Esse é um livro que queria apagar da mente para poder ler novamente.

nmr_cc 29/05/2024

Muito bom!
Um dos primeiros russos que eu li e o primeiro do Tolstoi.
Gostei muito da escrita e da abordagem dele, é muito profundo sem ser difícil, te leva a realmente refletir sobre a morte e, em última instância, sobre a vida.
Muito legal a forma com que ele constrói a narrativa para que seja realmente reflexiva para o leitor.

Mateus 28/05/2024

Muito bom
Gostei bastante do livro apesar de ter achado ele um pouco arrastando... Mas a escrita é muito boa..

Marcelinha 28/05/2024

A morte de Ivan Ilitch
Assistir a esse episódio foi algo que me ensinou muito. Sobretudo a aflição que cerca alguém doente, que não pode trazer o fim da dor. Esse é um livro incrível, com uma experiência real e exata.

Danilo 28/05/2024

De tirar o fôlego.
Livro curto e denso, cada página é uma experiência diferente. A verdade é que morremos um pouco junto de Ivan, sofremos a sua dor, sofremos com ele até o último suspiro.

" Chorava a sua importância, a sua terrível solidão, a crueldade dos homens, a crueldade de Deus, a ausência de Deus."

Caique.Bueno 28/05/2024

Clássico da literatura Russa
Um clássico da literatura Russa, retrata de forma reflexiva um tema que sonda a todos, morte. De forma literária, o livro nos traz grandes reflexões, ao terminar se faz obrigatório uma crise existencial rs. Vale a pena a leitura e reflexão.

Vince_Theron 28/05/2024

O Caminho À Morte.
Confesso que surpreendi-me com o livro. O título ?A Morte de Ivan Ilitch? demonstra perfeitamente a história.

Ela já começa com a morte já ocorrida e, ao decorrer da história, vemos então como e porque Ivan morrera.

O ponto que mais interessou-me fora justamente esta jornada trágica de Ivan a sua morte. Pois, ela não é só física, mas, psicológica. Vemos que Ivan sabia que iria falecer, mas, percebemos que, mesmo com toda a sua angústia, ele permanecia vivo, como uma forma de lutar contra a própria morte. Muito provavelmente, poderia ser que ele morreria mais cedo se não lutasse tanto contra ela.

No fim, é perceptível que ele finalmente aceitara de fato. Um aceitamento que realmente demonstra a sua dor e os seus arrependimento.

Alguns poderiam dizer que o livro é um pouco exagerado nesta questão, mas ele é verdadeiro, pois demonstra que a morte irá vir para qualquer um num qualquer momento. Um basta sopro da morte e logo você já estará condenado a falecer.

Natalia1512 28/05/2024

MAGNÍFICO, ENTROU NO MEU RANK DE LIVROS FAVORITOS DA VIDA
Comecei a ler pensando em como é que seria a história, pensei que fosse que nem quando li Madame Bovary que é um clássico, mas para mim apenas me pareceu uma história normal, só depoiis que li sobre as críticas ao livro que ocorreram quando ele foi publico que percebi o pq ele se tornou um clássico e o que ele representou na época.
Porem esse livro de Tolstói, mds me emocionou, admito que chorei quando estava lendo os ultimos relatos da vida desse homem, a minha vontade era de entrar na história e cuidar dele. É incrivel tambem como o livro aborda várias faces da sociedade, que infelizmente existe até hj, dos colegas de trabalho que só almejam o seu cargo, "amigos" que só aparecem no seu funeral ficam 15 min e depois vão embora só para mostrar que foram, mas nunca nem visita a pessoa em vida, a negligencia médica que ó quer receber seus honorários e acha que reclamações e dores relatado pelos pacientes é coisa boba, em como a falta de amor, cuidado e consideração dos familiares e amigos, afetam mentalmente o doente, fazendo pensar que é um estorvo, um peso, um lixo, e tudo que o Ivan Ilitch queria era que alguém sentisse pena dele, que fizessem carinho, que beijasse e o abraçasse e chorassem por ele.

Rebeca 28/05/2024

A Morte de Ivan Ilicht
Um tributo a vida que muito de nós levamos.
Um lembrete para não viver mais assim.

Ivan Ilicht é um burocrata ocupado e cheio de futilidades. Acumulou tantos desejos inúteis, tantos sonhos vazios, que nem a pena dos mais chegados ele conseguiu conquistar em seu momento mais crítico.

Ao ser acometido por uma doença, o então juíz, rapidamente deteriora-se, e, apesar do inconformismo inicial, declara-se culpado do pior dos crimes, que o fez o pior dos homens em seu leito de morte. A solidão a qual encontra-se é cortante, sim, mas não injustificada. Ao viver um casamento de mentira que, consequentemente gerou uma família fragmentada, ele perdeu tudo e o melhor que podia ter. Não amou o suficiente para colher os frutos.

Em seu último minuto, o mais fatídico e deprimente, quando está quase se esvaindo por completo, Ivan (ou o que sobrou dele), finalmente percebe que viveu em loucura, não teve pena, não sentiu e não amou o suficiente.


"Perguntou-se o que era, afinal, a coisa certa e ficou quieto, escutando. Então, sentiu que alguém beijava sua mão. Abriu os olhos e viu seu filho. Sentiu pena dele."

garci4 27/05/2024

Ivan ilitch foi de base
A Morte de Ivan Ilitch é um livro da maturidade de Lev Tolstói, considerado por muitos críticos literários e estudiosos do gênero, uma ?novela perfeita?. Sobre a obra, há um ditado literário muitíssimo curioso, que diz que algumas pessoas morrem duas vezes na vida, uma delas, quando terminam de ler este livro. E devo dizer que isto não é um exagero. Em menos de 100 páginas, Tolstói ergue e destroça a vida e a alma de um personagem patético, socialmente notável, mas humanamente insosso e absurdamente comum, calcado em aparências, futilidades e imposição de máscaras sociais. Um homem que passou as quatro décadas e meia de sua vida procurando mostrar para os outros que tinha uma existência ?decente, leve e agradável?, bovinamente obediente àquilo que exigia sua classe e o seu ciclo de pessoas.

Maria1691 26/05/2024

@malulemundos no instagram
“O próprio fato da morte de um conhecido próximo despertou em todos que ficaram sabendo dela, como sempre, uma sensação de alegria por ter morrido o outro, e não eles.”

Gostei, mas prefiro o Dostoiévski (sim, só li um livro de cada um deles por enquanto, mas e daí)

Sablina 26/05/2024

E morreu...
É de fato um livro que foi bom ler, mas que não farei questão de indicar (pela história), foi bom conhecer a escrita do escritor, gostei. Provavelmente irei ler outras obras dele, porém não favoritei e tudo bem.
Uma história com mensagens significativas. Tudo o que é DEMAIS não nos faz bem, nossas escolhas, afeta sim diretamente ou indiretamente a vida alheia ao nosso redor.
Ele era egoísta, egocêntrico e insensível. O que foi ótimo no castigo em ter uma morte lenta e dolorosa.

Slitherina 26/05/2024

Que livro, meus amigos! Esse aqui me fez questionar todas as escolhas que fiz nessa vida, me deu um verdadeiro tapa na cara tratando de questões muitas vezes ignoradas pela maioria. Leiam se quiserem refletir o resto da semana sobre seus ideais acerca de uma vida bem sucedida.

Júlia 26/05/2024

"?Procurou o seu habitual medo da morte e não o encontrou. Onde ela está? Que morte? Não havia nenhum medo, porque também a morte não existia.
Em lugar da morte, havia luz."