Antes de dormir

Antes de dormir S.J. Watson




Resenhas - Antes de Dormir


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Raffafust 11/12/2013

Se a princípio o livro pode parecer algo como o famoso filme sessão da tarde "Como se fosse a primeira vez"com Drew Barrymore e Adam Sandler. O livro é sério, é tenso e ao mesmo tempo angustiante, não conseguia parar de ler até saber a verdade.
O primeiro capítulo nos apresenta Christine, uma mulher de meia idade que não se lembra onde está , quem é aquele homem que dorme ao seu lado e nem porque está nua.Ao se olhar no espelho vem o susto, tanto dela quanto nosso que havia nos narrado que deve ter dormido com alguém depois de uma bebedeira, então ela relata que tem 20 anos a mais do que lembrava que tinha e esse desespero é passado para nós , afinal onde ela está e quem é aquela mulher que não se lembra de nada?
Chrissy - seu apelido - na verdade tem 50 anos, é casada com Ben, um homem que tem toda a paciência do mundo para explicar diariamente quem ela é. Ela tem amnésia, de acordo com o marido porque sofreu um acidente de carro, de acordo com ela não lembra de nada, mas em alguns dias lembra que foi atacada por um homem mas não lembra seu rosto de jeito nenhum.
O livro é todo assim, toda vez que ela dorme ela esquece o que lembrou ou melhor o que lhe contaram aquele dia, ela tem ajuda de um médico chamado Dr. Nash mas ela mal lembra dele, então tem a ideia de fazer um diário o que as vezes a confunde mais ainda.
Difícil falar desse livro sem pensar em um spoiler, porque nada do que achamos estar descobrindo sobre a vida dela de verdade é real, até mesmo as pessoas que as cercam podem mentir para ela, o que cria um vínculo com o leitor de prestar muita atenção nos detalhes, em unir esse imenso quebra-cabeça em que nem ela, nem nós podemos imaginar a verdade por trás de uma amnésia.
Ela teve ou não filhos? Ben era um homem bom ou mal? Quem é Claire e o que ela teve a ver com a história de Chrissy e de Ben?
São muitas perguntas, todas imensamente costuradas uma a outra e descobrir a verdade para ela pode ser fatal, e para nós, pode ser ainda mais perfeito.Um livro de suspense maravilhoso que há muito tempo não lia nada tão bom! Super recomendo!
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Carlozandre 20/01/2014

Ficção da Desmemória
O filme Amnésia (2000) chamou a atenção para o talento do cineasta Christopher Nolan - mais tarde elogiado diretor das adaptações de Batman para o cinema. Montado em blocos narrativos ordenados de trás para diante, para dar ao espectador a mesma noção de desorientação na narrativa vivida pelo protagonista, trazia Guy Pearce como um cara que, após ser atacado por um criminoso e ficar à beira da morte, desenvolve uma condição neurológica que o impede de fixar memórias recentes. Tudo o que o sujeito vive e testemunha simplesmente desaparece de sua cabeça após um determinado período que agora não me lembro se era de sete ou de 15 minutos. Como ele está obcecado por encontrar o ladrão que matou sua esposa e o deixou naquela situação, ele toma notas obsessivas em polaroides que usa para se guiar na selva desmemoriada dos contatos cotidianos. Quando algo é de fato muito importante, ele tatua na pele como um lembrete. Apesar da engenhosidade e da qualidade narrativa do filme, há um furo básico de roteiro na história que somos convencidos a deixar de lado, já que Amnésia é tão bacana: o personagem toma notas e tatua mensagens para si mesmo porque sabe que sua memória é fugaz, mas mesmo esse conhecimento refere-se a uma condição posterior ao tal ataque. Logo, pelos próprios postulados narrativos do filme, passados 15 minutos (ou sete, faz tempo que vi o filme), ele não deveria lembrar de nada, inclusive do fato de não se lembrar de nada depois de sete minutos (ou 15, você entendeu).

Cito aqui esse episódio para mostrar como histórias envolvendo perda de memória recorrente podem ser tão intrincadas quanto as que abordam viagem no tempo, com o risco de deixar pontas soltas não importa o quanto o resultado seja bacana. Outra produção cinematográfica que lida com esse mote é um dos poucos filmes simpáticos e assistíveis de Adam Sandler: Como se Fosse a Primeira Vez (2004), no qual ele se vê condenado a cortejar dia após dia a mesma garota vivida por Drew Barrymore, vítima de um acidente de trânsito que também a deixa impossibilitada de manter memórias recentes depois de 24 horas. Todos os dias, mesmo anos após o acidente, ela acorda acreditando viver ainda a mesma manhã anterior ao desastre. Embora regido pela mesma lógica bobinha de qualquer comédia romântica, o filme se vê compelido a arranjar um final feliz que é, também, condizente com a proposta da memória: o casal fica junto, blá, blá, mas ela não recupera a memória perdida, e precisa ser relembrada todas as manhãs de que casou e já tem uma filha, e que a vida seguiu depois daquela manhã.

E por que falei de dois filmes em um blog de livros? Na verdade eu não estava falando necessariamente dos filmes, e sim da força existente na ficção da desmemória. Justamente por a memória ser uma ferramenta fundamental para a invenção da própria identidade, apagar a memória de um personagem ou impedi-lo de adquirir novas lembranças é levar a narrativa a um ponto de abismo que sempre provocará curiosidade e representará um desafio para que a história que se segue a esse recurso tão radical seja digno não apenas do recurso em si, mas da personagem vitimada por ele. É difícil dotar de dignidade um protagonista que não tem uma das ferramentas mais comuns à construção pessoal de qualquer dignidade: a possibilidade de selecionar, dentro de suas próprias memórias, aquelas que corroboram sua própria narrativa pessoal – o choque dessa narrativa com as narrativas dos outros é também um tema de eleição da grande arte por ser outro dos aspectos fundamentais da vida.

Antes de Dormir (Record, tradução de Ana Carolina Mesquita), thriller que marca a estreia literária do inglês S.J. Watson, é, a seu modo, outra obra a encarar esse desafio. É, podemos dizer, uma versão dark da premissa que Como se Fosse a Primeira Vez desenvolveu como comédia romântica – e acrescentando a dificuldade adicional de estar bastante consciente do furo de roteiro essencial em Amnésia: se você não guarda memórias novas, mesmo esse fato está fora de seu alcance. É o que acontece com Christine, a protagonista do livro. Já na primeira cena, ela acorda na cama com um homem que não conhece e sem lembrar de como chegou ali. O homem é grisalho e usa uma aliança – conclusão imediata: em consequência de uma noite bem pegada, ela foi para a cama com um homem casado. Numa escapada ao banheiro para tentar organizar as ideias, ela tem o verdadeiro choque: seu rosto, seu corpo, suas mãos, parecem ter amadurecido da noite para o dia:

“O rosto que vejo me olhando de volta não é o meu. O cabelo não tem volume e está bem mais curto do que costumo usar, a pele nas faces e sob o queixo é flácida, os lábios, finos, a boca, curvada para baixo. Dou um grito, um grito contido sem palavras que se transformaria em um berro de choque caso eu o deixasse sair, mas então noto os olhos. A pele ao redor deles está marcada com rugas, é verdade, mas apesar de tudo vejo que são os meus olhos. A pessoa no espelho sou eu, porém com vinte anos a mais. Vinte e cinco. Mais.”

Essa é apenas a primeira surpresa relacionada com os despertares de Christine. O homem que dorme a seu lado a coloca a par de tudo: ele se chama Ben, e a cada dia é obrigado a recontar a ela a história de ambos. Há fotos dela no banheiro, recados pendurados, alguns lembretes para que tal despertar seja mais suave, mas ainda assim, o choque é real. Depois que Ben sai para o trabalho, ela fica sozinha em uma casa que, para todos os efeitos, ela não conhece, munida de um telefone celular para emergências – embora ela não saiba muito bem o que é um celular sem que o marido explique, já que sua perda de memória parece anterior à popularização do aparelho. Só que a determinado momento, o celular toca. É um jovem médico com quem Christine vem se tratando, aparentemente às escondidas do marido. E ele a informa onde procurar um diário que ela vem mantendo há algumas semanas após cada dia de consulta. Depois que ela encontra o diário, a narrativa pula para as diversas entradas registradas nas páginas, cobrindo cerca de um mês antes da primeira cena, a que testemunhamos e que abre o livro.

Cada entrada, narrada também em primeira pessoa, acrescenta uma camada de dúvidas e de versões sobre a história de Christine: ela ficou sem memória depois de ser atacada em um hotel, onde havia ido esperar o marido para um encontro romântico. Não, talvez não fosse o marido, e sim um amante. Talvez a abnegação do seu marido, que tem cuidado dela desde então, tenha um pouco de vingança pelo ultraje? Ela teve ou não um filho – cujas evidências parecem ter sido apagadas? Por que ela parece ter se afastado de sua melhor amiga, e que relação isso pode ter com sua condição? Quem é o jovem doutor Nash, que a vem aconselhando a manter o diário. É um homem desinteressado ou tem sua agenda secreta? Por que ele vem sendo mantido escondido de Ben mesmo que o tratamento de registrar as lembranças pareça estar dando resultado, uma vez que algumas memórias sem referência clara às vezes boiam até a superfície?

São vários os desafios, como comentamos, desse tipo de narrativa. Como a história é também uma trama de suspense, a “trama se complica”: a estrutura básica de uma história de suspense é que a cada momento uma nova peça para a montagem do quebra-cabeça é apresentado ao leitor por meio do juízo avaliativo do detetive (e um bom leitor por vezes discorda desse juízo, chegando antes do fim do livro à resolução do mistério). Só que neste caso, a figura que seria a do detetive é também a da vítima: Christine só tem acesso às descobertas que anota em seu diário, e a escrita é a versão depurada do que ela viu ou viveu. E ela não tem como manter anotações de toda a sua vida, até porque depois de um determinado tempo tais anotações se tornariam inúteis porque ela não teria como ler tal massa de material escrito. O que Christine tem não é um juízo avaliativo, uma vez que seu conhecimento das pessoas que compõem sua vida presente parece ser nulo: ela tem apenas (e portanto, também o leitor, uma vez que o livro é narrado em primeira pessoa por Christine, no presente e nos diários) relatos de alguns fatos passados e versões para as perguntas mais importantes da narrativa.

Watson se sai bem desse labirinto que criou para si mesmo, embora um recurso utilizado ao fim da história para que Christine – e o leitor – tenha finalmente um quadro completo de tudo o que aconteceu com ela comprometa um pouco a solidez da narrativa por lembrar um artifício de desenhos animados da Hannah Barbera. Ainda assim, a forma como determinadas coisas ficam necessariamente em aberto ao fim do livro (leia e você vai entender) está de pleno acordo com o desenvolvimento da narrativa. E o autor consegue valer-se com competência do fato de que alguém sem memória, e portanto sem a capacidade de saber quem é, se torna extremamente frágil.

site: http://wp.clicrbs.com.br/mundolivro/2012/11/19/ficcao-da-desmemoria/
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mabrito 24/04/2024

O que somos senão o acúmulo de nossas próprias memórias?
O livro é um suspense que conta a história de Christine, uma mulher que, após um acidente traumático, sofre de amnésia e só consegue guardar memórias por um dia. Todos os dias quando ela acorda, não se lembra do dia anterior, e tem o desafio de desvendar os acontecimentos perturbadores do seu passado.
A história conta com um final surpreendente, e com o ensinamento de sempre se apressar em conquistar todas as coisas que deseja na vida, ela não é infinita.
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Silvana 17/01/2015

"O quarto é estranho. Nada familiar. Não sei onde estou, nem como vim parar aqui. Não sei como vou fazer para voltar para casa."

Esse é o dilema de Christine toda manhã. Ela é uma mulher de 47 anos que sofreu um acidente quando tinha 29 anos e desde o acidente, ela tem essas falhas de memória. Toda noite quando dorme, ela esquece as coisas. As vezes ela se esquece de um período de até vinte anos atrás, outras vezes até mais que isso, o período esquecido se estende até sua infância. As suas memórias se sustentam apenas por 24 horas. Quando ela dorme a noite, ela esquece de tudo o que viveu durante o dia. E todo dia ela acorda e seu marido Ben tem que lhe contar sobre o acidente, quem é ela, quem é ele e onde eles estão. Ela nem lembra que é casada, muito menos que está velha.

E hoje é mais um desses dias. Ela acorda ao lado de um estranho e pensa que bebeu tanto que nem lembra de com quem foi para a cama no dia anterior. E o pior, é um homem bem mais velho que ela e ainda por cima é casado. Ela sai de fininho da cama e vai até o banheiro. É quando ela toma um susto. A pessoa que aparece no espelho é uma versão mais velha dela mesmo. É ai que ela vê as fotos. Dela com o homem que está na cama só que bem mais jovens. Ela volta para o quarto e o homem está acordado. Ele diz que se chama Ben e é seu marido. Ele explica que ela sofreu um acidente e desde então ela sofre de um tipo raro de amnésia. Ele mostra um álbum com fotos e recortes que parecem ser o que sobrou da sua vida.

" A prova está aqui - no espelho lá em cima, nas rugas das mãos que acariciam o livro à minha frente. Não sou a pessoa que achei ser ao acordar pela manha."

E Ben sai para trabalhar e Christine fica sozinha, ela recebe um telefonema de alguém que diz ser seu médico e pede para se encontrar com ela. Ela desconfia, pois, seu marido não falou nada sobre um médico, mas resolve se encontrar com ele mesmo assim. Quando o Dr. Nash chega, ele explica a Christine que está tratando dela em segredo. E entrega o diário dela que estava com ele. E qual não é a surpresa de Christine ao começar a ler o diário e ver logo na primeira pagina escrito em letras maiúsculas: NÃO CONFIE EM BEN. E conforme vai lendo o diário Christine percebe que ela vem tendo lembranças de quando era solteira, principalmente de uma amiga ruiva que ela não lembra o nome. Mas quando ela fala com Ben sobre essas lembranças ele tenta mudar as coisas que ela lembra. O que será que está acontecendo? E qual o significado daquelas quatro palavras escritas por ela em seu diário?

Opinião:
O enredo desse livro lembra e muito o filme Como se fosse a primeira vez. A parte de dormir e esquecer tudo o que aconteceu. Porém as semelhanças param por aí. Esqueça o filme romântico e fofo, o que temos em Antes de dormir é um trillher psicológico que prende o leitor da primeira a última página. Comecei o livro de manhã no ônibus indo trabalhar e quando cheguei a noite em casa tive que ler até terminar. O livro me prendeu de uma forma que não consegui largar ele. A autora fica o tempo todo brincando com a verdade. Fiquei a todo momento mudando a minha opinião. Ora eu pensava que o Ben era o vilão, ora que ele era o mocinho. Não consegui me decidir até quase o final onde são feitas as revelações. O ultimo livro que fiquei assim foi Garota Exemplar.

Os personagens são muito bem construídos. Não tem como não sofrer junto com Christine. Fiquei me imaginando no lugar dela, acordar todo dia não sabendo quem é e o que está acontecendo. É desesperador. E o pior, a pessoa que vive com você pode não ser confiável. O dr. Nash não conseguiu me conquistar, como médico, esperava outra postura de sua parte. Quanto ao Ben, independente dele ser ou não o vilão, também sofri com ele. Christine esquece tudo ao dormir, mas o Ben não. Acho que deve ser muito mais difícil essa situação para quem está de fora do que para o próprio paciente. Eu acho que não conseguiria estar no lugar dele. Bom, queria dizer muito mais sobre o livro, mas não posso se não vou soltar spoilers. Só posso dizer isso: leiam o livro, vale muito a pena. E uma ótima noticia é que o livro foi adaptado e o filme estreia ainda esse mês e terá Nicole Kidman no papel principal.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2015/01/resenha-antes-de-dormir-s-j-watson.html
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Naypinto 20/01/2015

Lindo! Adorei
Após um acidente de carro, a memória de Christine só dura 24h. Todo dia segue as instruções de seu marido Ben, o qual também se lembra. Ela já fez incansáveis tratamentos e não obteve melhora, até decidir um novo método escondido de Ben mas com ajuda do Médico ela escreve todas noite em seu diário.
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Nina 26/01/2015

Esse é um daqueles livros que ficamos grudados nas páginas e não conseguimos largar até saber o que realmente aconteceu.
Uma história envolvente, eletrizante, agoniante, tensa, instigante e surpreendente.
Para quem gosta de um bom suspense, esse é um livro super indicado.
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Josiane 26/02/2015

“O que somos senão o acumulo de nossas próprias memórias?”

Before I go to Sleep ou ainda em tradução livre: Antes de dormir, é um thriller psicológico de estreia de S. J. Watson. E se ainda não deu pra perceber, eu amo – lê-se: entro em convulsão – este gênero literário. É algo surpreendente para mim como alguém consegue te inserir no âmbito que lhe é apresentado. Como se realmente fosse a sua vida que estivesse sendo contada. Que você entregou os direitos autorais ao autor, confiando que ele faria um bom trabalho.
O que estou querendo dizer é que em Antes de Dormir, ou em qualquer outro thriller que eu tenha lido antes, eu me sentia familiarizada com a o contexto – não que eu já tenha vivido algo parecido –, mas o simples fato de você ler e se entregar a leitura fazem isso com você. Fez isso comigo. E se isso não acontecer com você, sugiro abandonar a leitura, porque não terá sentido. Não tem sentido quando você não se entrega, quando você não tenta por vezes atinar as situações que lhe são entregue.
Já com a sua adaptação lançada no cinema, Antes de Dormir apresenta a estória, ou a meia estória – ainda com hiatos – de Christine que logo nas primeiras páginas parece tomar um ritmo previsível. Mas isso só para que você se aflija e se confunda tanto ou mais do que ela. O autor faz isso o tempo todo, jogando na sua cara que ele sabe de tudo e que você não, e isso só te incita mais, te deixando agitado porque mesmo que você não pregue os olhos e durma sabendo que amanhã você só terá o hoje, mais uma vez, repetidas vezes, porque a narrativa é feita por Christine, você só sabe o que ela sabe, e depois não sabe de mais nada, porque ela também não sabe.
Parece que Watson quer te fazer supor, ou ainda elucidar a sua mente, porque você não tem problema de memória como a Chrissy tem. Você pode ligar os pontos e chegar à conclusão. Mas se você a tivesse logo do começo da narração não seria tão instigante quanto foi presenciar todas as perturbadas passagens de um diário que é “descoberto”, redescoberto pela Christine e que lá tem o seu ontem e que ela pode tentar juntar as coisas, por mais fragmentadas que ainda possam ser.
Divididos em três partes, Christine e o leitor são levados diversas vezes por lembranças ou ainda o que mais teme, por confabulações. Ainda não sabemos, mas a mente pode estar criando peças as nossas custas. E é isso o que mais receamos. Estar inventado tudo. É assustador, mas a leitura prossegue intensa, muito intensa, encaminhando-se para algo ainda incerto. Dubitável. Perigoso.
Você sente o perigo a cada página lida, a cada parágrafo ainda misterioso.
É com destreza que o autor nos leva por caminhos traiçoeiros, túrbidos, e com revelações inesperadas, Antes de Dormir se tornará mais um livro inesquecível em sua estante. Tornou-se para mim, mesmo que metaforicamente, porque não se tornará para você? Deixe Watson ou ainda, Chrissy te guiar por revelações perturbadoras. Mas peço-lhe uma coisa, duvide até da sua sombra. Ela pode estar te enganando neste exato momento.
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ELB 10/03/2015

Every Little Book
"Todas as manhãs seu marido, Ben, precisa lhe contar que seu estado é consequência de um grave acidente que a impossibilitou de gravar lembranças recentes; Assim, após ir dormir, sua memória desaparece.

Cansada dessa situação, e sem que seu marido saiba, Christine procura ajuda de um médico que a aconselha a relatar seus dias em um diário. E após Ben sair para o trabalho, ela recebe o telefonema do Dr.Nash para avisá-la onde o diário está escondido."

(...) Leia mais no blog!

Resenha feita pela Nana, postada no ELB!

site: http://www.everylittlebook.com.br/2015/02/antes-de-dormir-sjwatson.html
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Leitora Viciada 12/03/2015

Resenha para o blog Leitora Viciada
Antes de Dormir (Before I go to Sleep, 2011) é o romance de estreia do britânico S. J. Watson, que acaba de ganhar pela Editora Record nova edição e capa inspirada no filme dirigido por Rowan Joffé e com os vencedores do Oscar Nicole Kidman e Colin Firth nos papéis principais. O livro recebeu o prêmio de melhor livro de 2011 na categoria Crime & Thriller do Galaxy National Book Awards, foi vendido para 42 países e ultrapassou a marca de 25 mil exemplares vendidos no Brasil.
Não assisti ao filme, mas me interessei muito pela premissa do livro e pelo prêmio que o autor ganhou, pois o romance é resultado de um curso de escrita do qual ele participou.
Gostei muito da capa com os atores, embora muitos leitores prefiram não ter referências da aparência das personagens, particularmente não me incomodo e gostei de imaginar a protagonista Christine como Nicole Kidman, pois sou fã da atriz.
O exemplar segue o padrão da Editora Record, com fonte simples, em bom tamanho, folhas amareladas e diagramação limpa e agradável. Revisão impecável.

O romance é um suspense, especificamente um thriller psicológico. A ação física é mais reservada ao final, porém os acontecimentos são ininterruptos. A estrutura do livro e a narrativa complementam um ao outro e esta união é essencial para o desenvolvimento inteligente e coerente da obra, dando a esta personalidade. Com certeza a história pura já é grandiosa, porém a forma como ela foi construída e contada também importa, transformando-a em um livro único.
Passado e presente são usados em um jogo muito interessante para o leitor descobrir os segredos juntos a protagonista. O livro é dividido em três partes.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2015/03/antes-de-dormir-de-s-j-watson-e-editora.html
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Paula Aono 15/03/2015

Des -mai -a -da
Paula está des-mai-a-da com este livro, fazia tempo (muiiiitooooo tempo) que não ficava tão enlouquecida com uma história como fiquei com essa, não conseguia parar de ler!! O livro conta a história de uma mulher de 47 anos chamada Christine, que na sua juventude sofreu um acidente de carro e perdeu parte da memória, no caso dela, quando ela dorme sua memória apaga os registros daquele dia, ou seja, ela é incapaz de reter novas memórias. Quando li a sinopse do livro esperava que fosse um romance semelhante ao daquele filme estrelado pelo Adan Sendler, "como se fosse a primeira vez", e pensei "vai ser fofo esse livro" #sqn, o livro, o não é fofo, a história é eletrizante do começo ao fim. Com uma escrita que te prende, e uma história muito bem amarrada, é até agora meu livro favorito do ano!
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Tai 17/03/2015

Impressionante!
A melhor forma de explicar a impressão que eu tive desse livro foi que, enquanto eu lia, tinha a sensação de estar num pesadelo sem fim. A história me sufocava e me dava ânsia de terminar logo. É impossível não ler a história de Christine sem se sentir confusa, apreensiva e (por que não?) um pouco paranoica. Tive que ter muita força de vontade para não pular até o último capítulo e acabar logo com o sofrimento.
O livro começa um pouco enrolado, mas vai tomando proporção de uma bola de neve, com personagens dúbios, porém complexos, e que te levam a uma conclusão bem estruturada e que, pelo menos para mim, estava longe de ser previsível.
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crpaiva 17/03/2015

Final inesperado
Na metade do livro achei que já havia decifrado o desfecho da trama. Essa certeza foi derrubada nas últimas páginas. Muito bom. Vou ver o filme agora e checar se faz jus ao livro.
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Thaisa Beraldo 23/03/2015

Fala sério! Amei o livro!
A͟͟n͟͟t͟͟e͟͟s͟͟ d͟͟e͟͟ D͟͟o͟͟r͟͟m͟͟i͟͟r͟͟ (escrito por S. J. Watson) da #editorarecord conta a história de Christine. Ela acorda um dia em lugar estranho, com um homem estranho ao seu lado na cama. Ela descobre que esse homem estranho é seu marido Brian e que todo dia de manhã ele conta para ela a sua história: que ela sofreu um acidente e toda vez que ela dorme, ela perde a memória. Christine, encorajada pelo seu médico, começa a escrever um diário, para ela própria contar para si mesma a sua história. É aí começa o suspense. Um certo dia ela abre o diário e está escrito para ela não confiar no Brian. A partir daí, ela começa uma busca pelo que realmente aconteceu com ela. Um livro que te prende do início ao fim!

site: https://melhorqchocolate.wordpress.com/
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Karen229 28/03/2015

Que história!!!
Um suspense maravilhoso, angustiante escrito de forma que você não quer largar enquanto não acabar!!! Foda!
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Rafa 16/04/2015

Sensacional
Tinha muita expectativa com esse livro, e ele superou ! O livro é maravilhoso, você fica angustiada com a trama que a personagem vive. E o final é surpreendente
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