Resenhas - Noites Brancas

Marília de Dirceu 16/05/2024

CANSATIVO, REPETITIVO E PREVISÍVEL
Sinceramente, esse é um livro pequeno, mas cansativo. Realmente, no início é interessante, o pensamento do personagem principal e o fato de ele ser tímido e sozinho, é interessante. Eu me identifico com ele em muitos momentos da leitura. Quando ele conhece Nastenka, já previ que se apaixonariam um pelo outro, porém os diálogos que eles tinham eram rasos, chatos, repetitivos. Nossa? penei pra ler esse livro e terminei em uma semana. Muito chato? muito meloso o relacionamento deles dois. O final tbm muito previsível, enfim? não leria novamente. Achei muito fraco! só li por ser um clássico e eu esperava muito mais do autor.

Andrey81 16/05/2024

O primeiro livro do dostoievski que eu terminei de ler,uma novela fenomenal,mas com certos diálogos meio complicados de entender, típico do dostoievski.

lleticiahelena 16/05/2024

Noites brancas
Tava com esperança nenhuma, pensava que era um livro de um louco e só, mas que livro intenso e livro, as últimas páginas me fizeram chorar bastante, eles não se casam no final(??), mas o final em si é muito bom, livro curto e bom

Bluejean 15/05/2024

"Meu caso é mais um, é banal, mas preste atenção pfv??"
Minha primeira experiência com Dostoiévsk. Foi um começo um pouco lento, arrastado. Considerei-o um desafio, pois me tirou da minha zona de conforto literária. Ler "Noites Brancas" foi uma verdadeira montanha-russa emocional para mim; às vezes sentia raiva do protagonista, em outras momentos pena, e depois, uma profunda sensação de comiseração (que devo admitir, foi gerada pela identificação com uma de suas experiências).

O desfecho do livro, em particular, tocou um ponto sensível em mim, nos confronta com a questão da inevitabilidade de certas situações que preferiríamos evitar na vida real.

E bem, devemos admitir que era claro esse final.

JuliaDante 15/05/2024

?Meu Deus! Um minuto inteiro de felicidade plena! Seria isso pouco para toda a vida de um ser humano??

Marcus 15/05/2024

Obra-prima
Só um autor como Dostoiévski é capaz de transformar uma história aparentemente banal, num relato tão perfeito. Encontros e desencontros da vida, traduzidos em poesia.

hellensbruzzi 15/05/2024

Esse foi o primeiro livro russo que li e fui atrás dele porque estava numa lista junto com Pessoas Normais de “definitivamente havia amor”. Achei uma experiência bem interessante e foi bom ler essa história mais curta pra saber um pouco como é a literatura russa para um próximo livro.
Mas sobre a história, foi uma leitura interessante, mas estranha.
O personagem masculino foi um dos personagens mais estranhos que li, me parecia que ele fantasiava muito e fazia muitas reflexões (que me deixaram bem perdida, se fosse todo assim eu ia abandonar com certeza) sobre a vida e não a vivia de verdade e quando finalmente encontrou alguém colocou todas suas expectativas sobre ela sem ao menos entender qual era a real situação dos dois.
Já ela achei um pouco avoada, a forma como foi contado me pareceu que o único objetivo era casar com o vizinho (pelo qual se apaixonou também com poucas interações) e quando achou o perdeu logo tentou direcionar todos os sentimentos que tinha para a pessoa mais próximo. Ela realmente não gostava do protagonista nesse sentido, ele só foi alguém com quem ela encontrou um ombro amigo para desabafar sua dor e tentar substituir aquele sentimento. A parte final para mim foi muito imatura, mas da pra perdoar pela idade dela.
Num geral eu gostei da história, realmente tirei algumas estrelas porque o segundo capítulo foi totalmente viajado nas reflexões e eu não conseguia me concentrar. Mas é interessante ler sobre outros tipos de histórias de amor e ver como as pessoas estão escrevendo sobre isso ao redor do mundo, e fiquei bem interessada no autor, talvez eu tente ler alguma outra coisa dele pra ver como vou me sentir sobre isso.
E no final para mim não havia amor, foi mais uma história sobre pessoas perdidas que se encontraram num momento difícil e se emocionaram demais. Então “definitivamente havia emoção”.

Juliana 15/05/2024

Somos iguais?
Sofremos da mesma doença que é sonhar de mais, idealizar demais e amar demais. achei o livro muito bom e a narrativa me lembrou um pouco de angústia do nosso querido Graciliano. não sei se continuarei me aventurando na literatura russa, mas esse livro, com certeza, foi uma boa porta de entrada.

JezielH 15/05/2024

Sonhar acordado.
Noites brancas foge um pouco do estilo em que havia enquadrado Dostoiévski, mas não tem como alguém conhecer todas as profundezas da alma sem conhecer o mais importante: o Amor.
Ao começar já sabia que não havia finais felizes, pois este homem retrata a vida.

sthefz 15/05/2024

Noites longas, de Fiódor Dostoiévski
Eu queria ler "Crime e castigo", mas vi em alguns lugares que esse livro era o primeiro passo ideal para ler Dostoiévski. Agora estou me perguntando se realmente quero ler a obra desejada.
O livro é curto, mas a trama é longa. É um encontro de dois personagens tão enjoados, tão coitados que causa uma inquietação fora do normal.
Nenhum dos dois personagens parece ser muito são, na verdade, duvido até mesmo que a situação tenha acontecido, já que o Sonhador tinha essa mania de inventar relações com quem sequer tinha trocado duas palavras. No início ele fala de um bando de estranhos como se fossem amigos, mas tudo bem, é mais triste que incômodo, porém, quando ele interage com Natiénska é um encontro de coitados.
Não acho que o Sonhador seja lá um narrador muito confiável, nem mesmo uma pessoa de índole admirável, já que ele soltou um "graças a Deus" quando um mendigo atacou a Natiénska, possibilitando o primeiro contato dos dois. No final, essa garota fala uma coisa e acaba fazendo outra, o que era ÓBVIO, e ele ainda age com grande surpresa.
Seria melhor se o Sonhador nunca tivesse encontrado uma mulher na vida mesmo e nunca tivesse tido a oportunidade de ter contato com uma figura feminina jovem.
O livro não é ruim, tem frases e interações interessantes, mas é tão difícil se conectar com os personagens que a leitura acaba ficando indignante pelos absurdos ditos e até mesmo repulsiva porque o principal é simplesmente um coitado.

Fernanda3704 14/05/2024

Sem identificação
Eu amei a narrativa do livro e os ganchos entre os capítulos, mas não consegui me identificar com os dois personagens... nem para o bem ou para o mal. O que sustentou ao meu ver, foi a narrativa, mas não achei os personagens lá essas coisas.

moon <3 14/05/2024

Boa leitura
Nada muito impactante, porém leitura divertida e rápida. Gostei de algumas coisas em específico: O modo que o autor nos situa no ambiente Petersburgues. A personalidade solitária do sonhador.

Renata 14/05/2024

Um dia o sonhador vai perceber que seu primeiro amor passou longe de ser aquela moça sentada no banco, pelo contrário, o que faz palpitar seu coração é a própria vida que o circula, com toda a sua personificação que, de tão forte, chega a ter cheiro e gosto.

xwxtvi 14/05/2024

Me perdi lendo
Eu gostei do início mas depois eu comecei a não entender nada ? quero ler ele novamente pra ver se entendo algo talvez não era o momento

Paula 14/05/2024

The other woman (Dostoiévski?s version)
Meu primeiro contato com a literatura russa. Achei interessante a forma como as emoções são trazidas de um modo tão tangível.
Confesso que achava o protagonista um chato em certos momentos. Mas no geral, é um bom livro.

?Gosto de me apaixonar por paixões. Por pessoas, ainda tenho dificuldade. Mas por paixões? Deliro.?

"Há quem diga que ainda terei muito tempo para dormir depois da morte, mas quem disse que não estou vivendo enquanto sonho?"

?E você se pergunta: onde é que estão os seus sonhos? Aí você balança a cabeça e diz: como os anos passam depressa! E outra vez se pergunta: o que foi que você fez com os seus anos? Onde você enterrou sua melhor época? Você viveu ou não viveu??