Fred 15/01/2021Tinha tudo pra ser 5 estrelasO livro começa nos apresentando o príncipe Florizel um boêmio que ao lado de seu fiel amigo, o coronel Geraldine, se desfaçam como pessoas comuns pra se aventurarem nas noites de Londres visitando bares e clubes populares.
Em uma dessas noites, ambos encontram um sujeito que acaba revelando um clube secreto onde pessoas se reunem com a intenção de serem mortas. Pessoas desesperançosas que perderam alguém que amam ou que perderam tudo o que tinha e agora sentem que não há mais motivos pra continuarem vivas. Por questões religiosas ou simplesmente por não ter coragem de se suicidarem, essas pessoas se sencontram no Clube dos Suicidas, um local regado a charutos e bebidas, mas que em certo momento da noite, num sorteio de cartas, uma pessoa é escolhida pra ser morta e a outra é escolhida pra ser o assassino.
Intrigados e ansiosos por uma aventura diferente, tanto o príncipe quanto o coronel resolvem fazer parte desse clube, mas não imaginavam que acabariam fazendo parte de uma história intrigante, perigosa e de consequências sérias.
O livro é dividido em 3 partes, sendo a primeira apenas focada no clube. Até aí eu já estava doido pra concluir a leitura, vir aqui e soltar umas 5 estrelas. É realmente uma baita premissa que vai fazendo vc imaginar o que poderia acontecer ao príncipe e seu amigo, mas de forma meio que abrupta, as coisas são finalizadas para dar início a 2ª e a 3ª parte que são histórias distintas com outros protagonistas, mas ligadas aos acontecimentos do clube dando início ao que talvez seja o primeiro romance policial da literatura.
A partir desse ponto, tudo começou a ficar meio confuso e sem graça. Mesmo havendo um assassinato que te leva a questionar todos os personagens, pra mim, o brilhou se perde aí.
Acho que se o autor tivesse focado mais no clube e nas diversas situações intrigantes que poderiam ser criadas ali, teria sido uma baita história
???