Resenhas - Anne of Ingleside

Laura 12/01/2024

Já não é mais sobre a Anne
Não achei um livro ruim, mas comparado ao primeiro, nenhum foi tão bom, ja que a cada livro Anne aparece menos e menos e o personagem que realmente gosto, é ela.

Foi bom ver o desenvolvimento da vida dela, com Gilbert - que se entendiam tão bem, com a moça que trabalhou a vida toda pra ela - que a venerava tanto, com as crianças - que eram tão doces e ingênuas.

É muito interessante ver a vida de alguém que vive de forma tão diferente da maioria das pessoas que vivem em grandes cidades, com milhões de pessoas e coisas acontecendo. Pra mim, é inimaginável, mesmo ainda tendo gente morando afastado, não são mais tão isolados do mundo como nessa época em que uma informação (geralmente por carta), levava dias para chegar.

É bonito ver a alegria na simplicidade, ver que ela não perdeu sua essência e é triste ver a medicina retrógrada.

Lorena 10/09/2023

Anne trintona
Acompanhar a vida inteira de uma personagem é privilégio de poucos. Nós que lemos a série de Anne temos lugar cativo de camarote para ver as aventuras que ela vive ao longo de todos os anos que temos a honra de segui-la.

Muito bom ver o desenvolvimento dos (até aqui, seis!!!) filhos de Anne e Gilbert, as reviravoltas da convivência em família e com novos amigos, as nuances do relacionamento dos dois... Tudo isso envolto pela magia dos campos e das flores de Ingleside (desta vez).

É uma vida simples, com problemas legítimos e alegrias genuínas, Anne sempre conduzindo nossos olhos para enxergar a beleza do cotidiano e os pequenos milagres da vida.

Lorenza 15/05/2021

Esperava mais
Achei o livro muito cansativo e demorei pra ler.
Algumas histórias demoravam a desenrolar.
Foi um pouco decepcionante também, pois a promessa era fechar o "capítulo" de Anne com a promessa dos próximos dois livros falarem dos filhos dela, mas esse livro foi completamente tomado pelas crianças.
No fim, mostra ainda a paixão de Anne e Gilbert, que é uma graça.
Não acho que valha a pena apenas para praticar inglês, como os anteriores.
Estou meio desanimada pra continuar a série.

Sam Machado 12/03/2021

Terminei, finalmente!
Depois de séculos terminei de fazer essa leitura. Achei o livro um pouco cansativo.

Como faz muito tempo que comecei, nem lembro de algumas coisas, mas enfim...

Como todos os livros da série até aqui, esse também tem uma história fofa.
No geral ele conta as aventuras dos filhos de Anne, momentos da família e no final tem uma parte bem fofa da Anne e do Gilbert (que nem aparece mt durante do livro).

Isabella Souza 10/12/2020

Gostei
Gostei da história, mas a Anne ficou apagada e só contou histórias dos filhos dela

Gabriela 11/10/2020

Muito bom
Adoro acompanhar a história de Anne. Embora querendo que algumas coisas fossem diferentes, é necessário considerar o contexto histórico no qual foi escrito o livro.
As vivências das crianças são lindas, e fazem lembrar a Anne de Green Gables, sonhadora e vivendo em sua imaginação.

Rebeka 16/07/2020

The end
Apesar de eu sentir que cada livro dessa adorável série já é tão bem finalizado por si mesmo que poderia ser o final, esse livro realmente nos dá adeus.
Gostei um tanto quanto mais do que os dois anteriores (Windy poplars e House of Dreams), porque nesse eu pude sentir que os personagens da base sólida da Anne e tão queridos habitantes de Green Gables fazem parte da vida dela - não fazem parte da história do livro, a
qual em suma retrata a vida das crianças e a rotina da casa - mas existem inúmeras alusões que demonstram a presença deles na nova vida da Anne, em constantes viagens e visitas e trocas de cartas, o que lavou a minha alma da noção que o livro anterior havia deixado (quase de certa "ingratidão" com as pessoas do seu passado), nesse livro inclusive as queridas Rebecca e Elizabeth, são citadas algumas vezes dando a entender que são presentes na vida de Anne.
Com a mudança do protagonismo passando de Anne para seus filhos sutilmente, o livro nos prepara para as novas histórias que serão contadas através das crianças, além disso, o amadurecimento do personagem da Anne que sempre me incomodou um pouco por ser desmedido (ela sempre fora "dramática" e dada a ser levada por seus devaneios e sonhos, como no segundo livro quando a Marilla a repreende dizendo que ela nunca perderia a mania de colocar expectativas altissímas para tudo, e se despedaçar copiosamente quando não acontecem), nesse livro ela volta a ter essa tendência numa das poucas partes da história que são somente sobre ela e não sobre as crianças, me trouxe acalento rever a Anne de sempre, ao invés da sempre sábia e paciente mãe.
Enfim, já sinto saudades de sonhar com a Anne, ótimo final para uma verdadeira aventura.

Eduarda Graciano do Nascimento 25/08/2018

A vida dos sonhos
Finalmente a história de Anne vai chegando ao seu final. Nesse volume, Anne de Ingleside - na tradução original – acompanhamos sua vida na nova casa e sua rotina como mãe de cinco crianças.

Walter, Jem, Shirley e as gêmeas Nan e Di são crianças animadas, curiosas e muito obedientes (na medida do possível para um descendente de Anne Shirley, é claro). Temos a caminho também a bebê Rilla, que nasce no decorrer da história.
Passam-se seis anos entre o começo e o fim da história e o que posso dizer é que Anne perdeu quase que totalmente o protagonismo. A maior parte do livro é focada em seus filhos e a vida da ruivinha gira em torno deles. Destaco aqui que se a perfeição de Anne já me desencantava um pouco, a de seus filhos é quase que inverossímil. Eles desobedecem e se metem em enrascadas (uma das razões de eu ter me divertido mais nesse livro do que nos dois anteriores), mas todos – TODOS – são crianças extremamente maduras para sua idade, muito obedientes e compreensivas. Num lar perfeito como o dos Blythe, isso é possível, mas acaba deixando tudo muito açucarado.
Não por isso, ainda temos trechos inspiradores que contam a doce passagem das estações, nos fazem contemplar a natureza e nos enchem de esperança, sobretudo no que diz respeito a mudanças. Anne se vê numa crise quando sente que Gilbert não lhe dá a mesma atenção e mesmo isso é resolvido de forma simples e enfeitada. Não vou mentir, achei a Anne um tanto dramática aqui e a sinopse dá mais importância ao assunto do que ele de fato tem.

Esse era pra ser o último livro focado na agora Sra. Blythe, mas ouso dizer que aqui os protagonistas já eram as crianças. As confusões em que eles se metem rendem boas risadas e lições, como sempre, mas senti muita falta dos personagens originais... Marilla, Rachel, Diana. Elas aparecem na história de forma breve.
Então nos despedimos oficialmente de Anne Blythe e vamos agora às aventuras de seus descendentes, com quem já pudemos nos familiarizar neste livro e nos encantar com a doçura e esperteza de cada um deles. É claro que, tendo pais como os deles, não poderia ser diferente.

site: http://cafeidilico.com/blog/2018/07/anne-of-ingleside-l-m-montgomery.html