O Espião

O Espião Clive Cussler




Resenhas - O Espião


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anatomiadolivro 21/08/2012

Para mais resenhas acesse: http://anatomiadolivro.blogspot.com.br/
O Espião é uma trama densa ambientada nos Estados Unidos no período pré-primeira guerra e descrições de grande minúcia

É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes... Mas isso é apenas o começo.

A Novo Conceito investiu pesado no lançamento da trama de Clive Cussler/Justin Scott apostando que, pelo fato de ser tratar de um best seller do jornal New York Times, o publico brasileiro não resistiria, imediatamente convertendo-o em um sucesso de vendas por aqui. Ainda é cedo para se falar se estratégia vai dar certo pois o lançamento é recente, mas algumas características dessa publicação me fazem duvidar que esse livro possa tornar-se uma unanimidade e causar grande alvoroço no público brasileiro.

De maneira alguma pretendo dizer que o livro não é bom, pelo contrário, mas o clima da trama e a forma como é contada, não o tornarão muito popular. Clive Cussler optou por uma narrativa minuciosa que peca pela falta de ação no decorrer do livro, os personagens são interessantes, incluindo o habilidoso protagonista Isaac Bell que é aquele tipo durão que encanta todas as mulheres, inteligente e rico(apesar de seu modesto emprego de detetive), mas que já não condiz com o que se espera de um personagem nos dias de hoje, pois não apresenta defeitos, receios e/ou traços de falha de caráter, além do fato de todas as mulheres importantes na trama serem jovens e lindas - um traço de irrealidade numa trama centrada em fatos históricos.


Mas nada disso que venho apontando são defeitos de fato, apenas acredito que o público-alvo(na qual eu me incluo) seja um tanto restrito, pode-se contar nos dedos o número de leitores sem medo de fugir da mesmice na atualidade.

O leitor pode confiar na qualidade da estória que é contada do início ao fim, a riqueza de detalhes nos planos elaborados mostram a intensa pesquisa por detrás do trabalhos dos autores, que trabalharam bem nas táticas adotadas para transportarem o leitor para a Nova York do início do século passado. Uma cidade que pegava fogo pelos bastidores, gangues em eterno conflito e pessoas públicas com vidas duplas, pressão política e econômica e uma lei sendo executada de maneira precária, onde cada um tem de saber se virar, seja em conflito direto ou de maneira diplomática.

Em tempo, a diagramação é linda, o papel de altíssima qualidade e uma capa que passa a exata noção do que se pode encontrar em seu conteúdo. Em termos de qualidade não vejo como poderia ter sido feito melhor.

É uma excelente publicação que vale a pena se conferida, desde que você aprecie espionagem e tramas com desenrolar inteligente.

Ficha Técnica:
Autores: Clive Cussler; Justin Scott
Titulo: O Espião
ISBN: 9788563219985
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2012
Edição: 1
Número de páginas: 416
Formato/Acabamento: 16x23x1,7
Peso: 0.582 kg
Preço Sugerido: R$ 29.90
Área Principal: FICÇÃO
Assuntos: AVENTURA
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Paloma Viricio 13/08/2012

Muita ação em O espião
Por Paloma Viricio

Visão Geral

O espião é um livro digno de aplausos, repleto de ação, romances e mistérios que vão se resolvendo aos poucos com o encaixe de cada peça.O livro é composto por 416 páginas, divididas em cinco partes muito bem distribuídas. Apesar de ser uma obra razoavelmente grande, não torna-se cansativa em nenhum momento, intrigando e atraindo o leitor a cada virada de página.

Tudo começa quando um dos melhores projetistas da marinha americana morre através de um suposto suicídio. A filha deste procura a Agência de detetives Van Dorn para investigar a fundo a misteriosa morte do pai. O caso cai nas mãos de um dos melhores investigadores da agência, Isaac Bell. Depois da primeira morte, outras surgem sequencialmente, sendo que todas são de pessoas que trabalham na construção de "Navios monstros" da Marinha americana. A cada capítulo que passa Isaac sofre várias tentativas de assassinato, mas consegue escapar ileso da maioria delas. A maior perda que podemos mencionar no livro é a do amigo de Bell, John Scully, que também trabalhava na agência como detetive. Não temos como destacar um vilão em sí, porque o livro é repleto deles. Mas, Olhos O'Shay é com certeza um forte concorrente que arranca os olhos dos inimigos que atravessam o caminho dele.


Diagramação e Designer

A capa do livro é magnífica, muito bem escolhida e expressa exatamente a trama de forma bem singela. Os capítulos são bem divididos e não são muito grandes. As páginas são amareladas fazendo com que a leitura torne-se agradável. o kit do livro é muito lindo. Ele é composto por uma pasta estilo arquivo confidencial e um chaveiro de búsula.

Sobre os autores

Clive Cussler reside no Arizona e escreveu mais de 40 livros, tendo vários destacando-se entre os mais vendidos dos Estados Unidos pelo The New York Times.
Justin Scott mora em Connecticut e pubicou 24 romances, fazendo bastante sucesso com The Shipkiller e Normandie Triangle. Além disso ele publicou cinco romances de aventura e suspense com o pseudônimo de Paul Garrison.

O trabalho Muita ação em O Espião de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.
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Livy 07/08/2012

Espionagem no melhor estilo noir!
A Novo Conceito fez um excelente trabalho editorial nesse livro. A capa ficou muito bonita e atraente, seguindo o estilo do ronance, baseado em filmes noir. O que dá um toque de glamour ao livro. Um efeito muito bacana, pois já na capa o romance nos prepara para a rica atmosfera da primeira década do século XX, narrada por Cussler e Scott.

E por falar em Cussler... Clive Cussler é um mestre em romances de espionagem e ação/aventura investigativa. Seus livros já rodaram o mundo, arrebatando verdadeiras legiões de fãs. Suas histórias são ricas em ação e aventura, com personagens marcantes, narrativa impecável e excelente ambientação. Também não é para menos. O autor nasceu em 1931, em Aurora, no estado de Illinois (Estados Unidos), e cresceu em Alhambra, Califórnia (Estados Unidos). Alistou-se na Força Aérea Norte Americana durante a Guerra da Coréia, promovido a sargento, atuando como mecânico e engenheiro de voo. É apaixonado por armas e carros antigos, dos quais possui uma vasta coleção. Casou-se com Barbara Knoight em 1955, a qual faleceu em 2003, deixando-o com os três filhos e seus netos. Depois da Coréia, Cusller trabalhou como redator de material publicitário e diretor criativo em agências de publicidade, chegando a ganhar diversos prêmios por seus trabalhos nessa área. Porém, foi como escritor que ele se tornou mundialmente conhecido e adorado por seus fãs. Atualmente o autor mora no Arizona.

Justin Scott é autor de 24 romances, especializado em histórias policiais, aventura e suspense investigativo. Também escreve com o peseudônimo de Paul Garrison. Atualmente ele mora em Connecticut, EUA. O legal de saber tudo isto sobre os autores, é para você entender a profundidade de suas experiências. Fazendo assim de suas histórias grandes obras.

Quanto ao livro, O Espião me impressionou logo pela capa. E nas suas 416 páginas encontrei um romance policial de época com o melhor estilo noir de filmes das décadas de 40 e 50. Apersar de ser o primeiro livro que leio dos autores, confesso que fiquei encantada. A começar pela ótima ambientação da primeira década do século XX. Nova Iorque está retratada com perfeição, nos mínimos detalhes. Roupas, carros, navios, ruas, restaurantes, lojas e pessoas. Tudo na narrativa, inclusive a forma como as pessoas falam, nos transportam para 1908 como se estivéssemos assistindo a um filme. No bom e velho estilo policial investigativo, enfatizando a espionagem e a aventura no limiar da Primeira Grande Guerra Mundial.

Alemães, japoneses, russos, ingeleses, franceses e chineses, revezam-se numa intrincada rede de espionagem. Cada país tentando superar uns aos outros em poderio militar. Naquela ocasião, o poderio naval. Mais precisamente, na figura temerária dos couraçados. Nesse quesito, os japoneses e os alemães estavam na frente dos demais, possuíndo os melhores couraçados da época. Os Estados Unidos vinham na retaguarda, esforçando-se para reformular sua Frota Branca. Um projeto caro e audacioso que fez os seus inimigos ficarem com a pulga atrás da orelha. E é aí que entra a espionagem no romance. Com isso, os engenheiros navais de ponta dos EUA são as principais vítimas. Nesse meio, o Espião é o mais letal e perigoso deles, pois, ardilosamente, ele manipula recursos, pessoas e outros espiões, agindo sempre nas sombras. Um inimigo mortal e altamente destrutivo.

leia a resenha completa:
http://www.nomundodoslivros.com/2012/08/resenha-o-espiao-uma-aventura-de-isaac.html#more
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Zé Pedro 31/07/2012

Achei a estória um tanto quanto confusa e longa demais, cheia de detalhes maçantes sobre couraçados e projetos navais, que são alvo do ‘espião’ - este que dá título a estória. São muitas idas e vindas, muitos personagens secundários. Parece que a bela Dorothy Langer, filha de Arthur Langer, que inicia a estória, vai ser uma das protagonistas, mas, não. Ela tem papel secundário. Assim como a bela noiva do nosso herói. O protagonista é, mesmo, Isaac Bell, o detetive da Van Dorn, mais um daqueles super heróis americanos, um homem à frente do seu tempo. Não há espaço prá mais ninguém, nem para os romances.
A se destacar: a época em que a estória transcorre, 1908, um início de século pouco lembrado, onde se prenuncia a primeira grande guerra, e a agencia de detetives que tinha poder de polícia, antes da criação do FBI.
Ressalvadas estas duas boas premissas, achei o livro entediante, com uma trama que em nenhum momento me empolgou.
31/07/2012
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brendasnb 23/07/2012

Elegante e Detalhista
O ano é 1908 e a situação está bastante tensa entre os países e a guerra está às portas. Após a morte de um talentoso projetista de canhões de couraçados ser especulada como um aparente suicídio, sua filha recorre à Agência de Detetives Van Dorn para limpar o nome de seu pai. O melhor investigador da agência, Isaac Bell é posto no caso e logo percebe que as coisas não são o que aparentam, todas as pistas apontam para um assassinato. Mais mortes suspeitas se seguem, todas relacionadas à "corrida dos couraçados", então Bell descobre que tem alguém por trás de tudo isso, uma única pessoa com um grande objetivo, O Espião.

" Van Dorn considerou o comentário com um risinho sem graça. - Poderíamos estar procurando por mais de um espião. Eu lhe disse que isso vai muito além da nossa atividade usual.
- Se não nós - retrucou Bell -, quem fará o serviço?"

O livro corre de maneira lenta, realmente demora um pouco pra pegar um ritmo melhor, o que me fez parar a leitura por um tempo pra ler outras coisas, mas depois as coisas começam a acontecer e você vai ficando curioso pra saber no que vai dar e quando, finalmente, o Bell vai descobrir quem é o Espião.

Com uma trama bem amarrada, várias descrições detalhadas e boas cenas de ação, tudo com aquele toque meio "antigo" (que eu adoro! rs), típico da época retratada, "O Espião" mereceu as boas críticas que recebeu do Library Journal e Booklist que estão gravadas numa das orelhas do livro. Um suspense elegante e detalhista com um vilão sem coração que vai agradar os fãs do estilo.
Ju 27/08/2012minha estante
Realmente o livro demora a ganhar ritmo, mas depois fica bem legal de ler. Achei ótimo o toque "antigo", ao mostrar uma história que se desenvolve sem celular e muito menos internet! rs... Serviço de espionagem com base na inteligência e esperteza. Também dei nota 4.


Thais 26/09/2012minha estante
Eu amo livros de ação e suspense. Acredito que O Espião tenha uma trama boa e interessante.

O fato da narrativa não ser muito dinâmica com certeza atrapalha um pouco a leitura, mas mesmo assim, creio que seja de ótima qualidade.

Thais Vianna
@dathais
dathais@hotmail.com




Vanessa Sueroz 19/07/2012

O Espião
O livro conta a uma história de 1908, um pouco antes da primeira guerra mundial, então estava aquela correria entre os paises, eles procuravam desenvolver mais e mais equipamentos de guerra e um dos pontos fortes daquela época era a espionagem para saber o que os inimigos estavam planejando.

Mas a história reamente começa com a morte de um projetita de canhões Americano – Arthur Langner, que foi assassionado por um espião Japonês e ainda faz com que tudo pareça um suicídio, mas Dorothy Langner não acredita muito no suicídio e contrata a agencia Van Dorn, mais precisamente Issac Bell - para descobrir o que realmente aconteceu com o seu pai.

Issac logo começa a investigação e conta com a ajuda de John Scully, seu braço direito, e não demora muito para que o assassinato seja confirmado.

A história realmente conta as tramas e trapassas por trás da morte de Arthur. Muitos assasinatos ocorrem no livro e as investigações vão ficando cada vez mais perigosas e cheias de ação.

Resenha completa: http://blog.vanessasueroz.com.br/o-espiao/
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Nanda 13/07/2012

[Resenha] O Espião - Clive Cussler
Pra início de conversa, livro de espião é a melhor coisa que existe, e possivelmente um dos gêneros literários que eu mais gosto. Minha paixão por leitura começou com Harry Potter, mas teve outra autora que me arrebatou totalmente, a Agatha Christie. Sempre adorei os livros dela, que me deixavam louca de tensão pra saber como seria o desfecho, por muitas vezes o mais improvável.
O Espião é um desses livros, eu praticamente não parava de ler, ficava até de madrugada o lendo e imaginando as consequências do ato do protagonista Isaac Bell. A história do livro se passa em 1908, antes da 1ª Guerra Mundial. Confesso que de início eu achei o livro meio tedioso, muito cheio de detalhes, mas ao longo da narrativa eu fui percebendo que esses detalhes seriam de muita importância para a história do livro e que não podiam passar despercebidos.
Isaac Bell é um detetive de alto escalão de uma agência, e se envolve pessoalmente em um caso que de início parecia simples de resolver, mas ele vai descobrindo que existe muito mais que apenas um caso de "suicídio". Envolvendo questões políticas, a marinha e a construção de couraçados (um tipo de navio utilizado na guerra), Isaac vai perseguindo várias pistas que o levam ao espião que está por trás de todo o caos.
Eu fiquei super intrigada com a noiva do Isaac, mas descobri que ela não tinha nada de mais. Outros personagens servem de uma base super importante para a história, como o parceiro de Isaac, John Scully. O livro também apresenta membros de gangues, que de início eu achei que seriam só para ter um ponto de partida, mas novamente me enganei.
Mesmo o livro nos apresentando o espião em si, eu ainda levei vários sustos quando Isaac descobriu quem era. Há uma personagem muito misteriosa também, chamada Katherine Dee (e não é a de TVD rs), eu sempre desconfiei dela, mas o desfecho que dão para a personagem e toda a sua história é surpreendente.
A leitura do livro é fácil e não é cansativa. Eu consegui facilmente imaginar todas as cenas, e a ação que elas nos passam é incrível. Clive Cussler conseguiu escrever uma obra prima, sério. Em relação à gráfica do livro, eu simplesmente amei a capa do livro, a Novo Conceito está de parabéns!
A todos que me pedirem uma boa leitura para as férias, eu recomendo O Espião, tem aventura, mistério e todos os bons elementos de um romance policial de tirar o fôlego, realmente adorei o livro.
Nanda 19/08/2012minha estante
Originalmente postada em: http://www.entrelinhascasuais.com/2012/06/resenha-o-espiao-clive-cussler.html




Leandro | @obibliofilo_ 11/07/2012

http:\\www.leandro-de-lira.com\
Uma história que tinha um grande potencial, mas o autor não soube elaborá-la. Eu sinceramente acreditava que o livro fosse bom. Mas ao terminá-lo, me decepcionei. Como este é o terceiro livro de uma série, protagonizada pelo detetive Isaac Bell, espero ler outros livros do Clive Cussler e quem sabe, me surpreender positivamente.

[SINOPSE] É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes... Mas isso é apenas o começo.

Antes de começar qualquer livro, sempre procuro ler algumas críticas e resenhas. E com "O Espião" não foi diferente. O livro começa um pouco confuso, mas com o desenrolar da história, tudo começa a se encaixar. O grande problema dos autores é o uso excessivo de detalhes sobre navios, submarinos, couraçados etc. Eu particularmente não sei nada sobre eles. Então complicou um pouco a leitura para mim.

A história é basicamente sobre um espião que ameaça prejudicar bastante os EUA. E é claro que o detetive Isaac Bell correrá contra o tempo, para capturar o tal espião. Tudo acontece no ano de 1908. Os autores conseguiram ser fiéis aos fatos históricos. A história é recheada de tensão e perseguições. Para quem curte livros policiais recheados de perseguições, tensão e muitos detalhes — como eu citei anteriormente — com toda certeza irá gostar do livro.

Os personagens foram bem construídos, principalmente o protagonista. Gostei da maneira
como ele agiu em alguns momentos e até o considero um dos melhores detetives que eu já pude conhecer.

"A meu ver, os espiões de sucesso são invisíveis. O ideal é copiar um plano secreto em vez de roubá-lo, assim o inimigo nunca saberá que foi roubado. Do mesmo modo, se um inimigo tem de morrer, sua morte deve parecer acidente. A queda de escombros no local de trabalho pode esmagar um homem sem levantar suspeita."

Concluindo, eu avalio o livro como regular. Poderia ter sido bem melhor, mas infelizmente não foi o que aconteceu. A diagramação é simples e objetiva. E caso esteja inseguro por ser o terceiro livro do detetive, pode ler o livro tranquilamente. Porque em cada livro do detetive, as histórias são diferentes. Portanto, não há problemas.

Fica a dica!
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Irene Moreira 09/07/2012

O Espião - Detetive Isaac Bell um novo herói do suspense
Ler uma história de espionagem é sempre uma experiência única e O espião superou minhas expectativas. Fui envolvida nessa trama sem perceber vivendo emoções diversas. Comemorando cada vitória e ficando de boquiaberta a cada assassinato, a cada ação dos detetives e dos mestres do crime e da espionagem.Como expectadora por mais que tentasse prever o que poderia acontecer era pega de surpresa.

A história se passa no ano 1908, alguns anos antes da primeira guerra mundial. Os países estavam empenhados em uma corrida armamentista, procuravam desenvolver equipamentos de combate super poderosos e capazes de eliminar o inimigo sem piedade.Uma maneira de se protegerem, ou atacarem em um futuro bem próximo.

No intuito de saber o que os seus adversários estavam arquitetando inicia-se as espionagens para colher informações e eliminar os gênios que produziam essas poderosas armas.

O arsenal da marinha em Washington foi invadido por um japonês ágil e muito esperto e preparado. O ponto alvo foi arquitetar uma forma de eliminar Arthur Langer que era um homem que detinha as patentes das principais invenções dos Estados Unidos.

Em sua sala havia um piano que gostava de tocar e junto o retrato de sua filha Dorothy Langer. O japonês articula,com todos os detalhes, para que a morte do artilheiro seja tida como um suicídio além de fazer entender que recebia algum dinheiro para desvio de informações para outros países. É assim que Arthur Langer morre misteriosamente enquanto toca piano.

O que não se esperava é que sua filha Dorothy Langer não aceitando o fato de o pai ter cometido suicídio procura a agência de detetives Van Dorn para que todo esse mistério fosse desvendado e para limpar o nome do seu pai.

O seu caso é entregue ao investigador Isaac Bell que não perde tempo em iniciar as suas buscas. Vai direto para o Arsenal da marinha e começa a pesquisar tudo que acha duvidoso. Como todo bom detetive não pode deixar de ter Bell conta com o apoio do amigo John Scully. É o seu braço direito que vai ajudar muito nas investigações e a desvendar todo esse mistério. Em pouco tempo confirma suas suspeitas de que Arthur Langer havia sido assassinado e que atrás disso tudo havia uma trama complexa que tinha que ser desvendada.

E muitos assassinatos foram acontecendo tendo como executores além do japonês, Yamamoto Kenta, também o alemão Hans. Ambos após o crime vão ao encontro de um homem misterioso que é conhecido como o Espião.

Podemos citar além do Arthur Langner, o engenheiro metalúrgico Chad Gordon, o especialista em controle de tiro Crover Lakewood e por último o que Isaac Bel testemunhou, Alasdair MacDonald o especialista de turbinas de propulsão.

_Quatro assassinatos? Perguntou Van Dorn, incrédulo.
_ Um com certeza, o que testemunhei. Outro provavelmente, o de Langner.
_ Dependendo de quanto crédito você dê àquele maluco do Cruson.
_ E quanto aos outros dois, precisamos investigar.
_Tudo está ligado aos couraçados? Indagou Van Dorn, ainda incrédulo.
_Todas as vítimas trabalhavam no programa dos dreadnoughts - pg. 95

Esses homens que foram assassinados , grandes engenheiros, faziam parte de um projeto secreto muito importante da Marinha chamado de Casco 44, que era o trunfo que tinham nas mãos para saírem vitoriosos na guerra.

Um projeto onde muitas figuras importantes estavam envolvidas e dentre elas os poderosos mafiosos. Falando em mafioso só podíamos chegar às gangues e ao chefão de uma delas , Tommy Thompson.

Tommy vai se deparar com “Olhos” O’Shay com quem desafiava o comando de outra favela , tendo desaparecido misteriosamente. Homem perigoso que com o poder do dinheiro começa a pagar para mandar matar. Diante de altas quantias Tommy manda seus homens , mas com o tempo começa a ver que a coisa vai ficando cada vez mais perigosa. O pior é que não tem mais volta, ou segue em frente ou morre.

Isso tudo leva com que alguns de seus homens comecem a sentirem ódio de Isaac Bell que sofre uma tentativa de assassinato.

"A serpente atacou no mesmo instante em que a arma explodiu, projetando-se com tanta rapidez que a bala de Bell errou o alvo e estilhaçou o espelho da cômoda. Enquanto o vidro voava para todos os lados, as presas da serpente, afiadas como agulhas, atingiram Bell no peito, diretamente sobre o coração." pg 151

Isaac Bell e sua noiva, Marion Morgan, produtora de cinema, encontraram-se para um jantar e foi depois desse encontro que o nosso herói , chegando ao quarto do hotel, depara-se com o monstro assassino.

Conforme seguia as investigações chega a Michigan, conhece o capitão Falconer e confesso que me perdi em um mundo de explicações que muitas vezes me surpreendiam, me levavam a viagens incríveis e outras me deixavam sem entender, mas nada que me tirasse o interesse de seguir em frente e saber aonde isso tudo ia chegar.

"Bell não fazia idéia de onde caíra sua Browing. Seu chapéu desaparecera e, com ele, a pistola de cano curto. Puxando a faca de dentro da bota, equilibrou-se sobre um joelho e atirou-a certeiramente na nuca do alemão. Ele parou imediatamente e abanou os braços como se ensaiasse um vôo impossível. Fatalmente ferido, ele despencou sobre os joelhos. Ainda assim cambaleou na direção do navio, levantando sua bomba." pg 186

Existem momentos que nos deixam tensos, momentos que os acontecimentos nos pegam de surpresa e ficamos querendo saber quem é que está por trás disso tudo.

"Uma semana depois, Isaac Bell desembarcou do trem vindo da Escócia e caminhou da estação de Euston para as ruas de Londres, que pareciam tristes e sombrias por causa de uma guerra muito, muito longa." pg 416

O que posso dizer sendo uma apreciadora de suspense que Clive Cussler e Justin Scott criaram uma obra inteligente, com muitos personagens, muitos segredos, muitos detalhes, chegando a um final inesperado que é o que faz o sucesso da história. O Espião faz parte de uma série com histórias independentes tendo a participação do investigador Isaac Bell que com sua maestria e sua forma única de agir conquistou o seu espaço.

Uma leitura mais do que recomendada e principalmente para os amantes de um bom suspense. A capa toda a traço é muito bem feita detalhando os desenhos dos temas principais da obra e dando um toque relativo à época que ocorre a história. Mais uma vez a Editora Novo Conceito está de parabéns por mais uma obra de sucesso que a mantém "no topo das listas, na cabeça dos leitores."
Resenha postada na Saleta de Leitura
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Saleitura 09/07/2012

O Espião _ Detetive Isaac Bell um novo herói do suspense
Ler uma história de espionagem é sempre uma experiência única e O espião superou minhas expectativas. Fui envolvida nessa trama sem perceber vivendo emoções diversas. Comemorando cada vitória e ficando de boquiaberta a cada assassinato, a cada ação dos detetives e dos mestres do crime e da espionagem.Como expectadora por mais que tentasse prever o que poderia acontecer era pega de surpresa.

A história se passa no ano 1908, alguns anos antes da primeira guerra mundial. Os países estavam empenhados em uma corrida armamentista, procuravam desenvolver equipamentos de combate super poderosos e capazes de eliminar o inimigo sem piedade.Uma maneira de se protegerem, ou atacarem em um futuro bem próximo.

No intuito de saber o que os seus adversários estavam arquitetando inicia-se as espionagens para colher informações e eliminar os gênios que produziam essas poderosas armas.

O arsenal da marinha em Washington foi invadido por um japonês ágil e muito esperto e preparado. O ponto alvo foi arquitetar uma forma de eliminar Arthur Langer que era um homem que detinha as patentes das principais invenções dos Estados Unidos.

Em sua sala havia um piano que gostava de tocar e junto o retrato de sua filha Dorothy Langer. O japonês articula,com todos os detalhes, para que a morte do artilheiro seja tida como um suicídio além de fazer entender que recebia algum dinheiro para desvio de informações para outros países. É assim que Arthur Langer morre misteriosamente enquanto toca piano.

O que não se esperava é que sua filha Dorothy Langer não aceitando o fato de o pai ter cometido suicídio procura a agência de detetives Van Dorn para que todo esse mistério fosse desvendado e para limpar o nome do seu pai.

O seu caso é entregue ao investigador Isaac Bell que não perde tempo em iniciar as suas buscas. Vai direto para o Arsenal da marinha e começa a pesquisar tudo que acha duvidoso. Como todo bom detetive não pode deixar de ter Bell conta com o apoio do amigo John Scully. É o seu braço direito que vai ajudar muito nas investigações e a desvendar todo esse mistério. Em pouco tempo confirma suas suspeitas de que Arthur Langer havia sido assassinado e que atrás disso tudo havia uma trama complexa que tinha que ser desvendada.

E muitos assassinatos foram acontecendo tendo como executores além do japonês, Yamamoto Kenta, também o alemão Hans. Ambos após o crime vão ao encontro de um homem misterioso que é conhecido como o Espião.

Podemos citar além do Arthur Langner, o engenheiro metalúrgico Chad Gordon, o especialista em controle de tiro Crover Lakewood e por último o que Isaac Bel testemunhou, Alasdair MacDonald o especialista de turbinas de propulsão.

_Quatro assassinatos? Perguntou Van Dorn, incrédulo.
_ Um com certeza, o que testemunhei. Outro provavelmente, o de Langner.
_ Dependendo de quanto crédito você dê àquele maluco do Cruson.
_ E quanto aos outros dois, precisamos investigar.
_Tudo está ligado aos couraçados? Indagou Van Dorn, ainda incrédulo.
_Todas as vítimas trabalhavam no programa dos dreadnoughts - pg. 95

Esses homens que foram assassinados , grandes engenheiros, faziam parte de um projeto secreto muito importante da Marinha chamado de Casco 44, que era o trunfo que tinham nas mãos para saírem vitoriosos na guerra.

Um projeto onde muitas figuras importantes estavam envolvidas e dentre elas os poderosos mafiosos. Falando em mafioso só podíamos chegar às gangues e ao chefão de uma delas , Tommy Thompson.

Tommy vai se deparar com “Olhos” O’Shay com quem desafiava o comando de outra favela , tendo desaparecido misteriosamente. Homem perigoso que com o poder do dinheiro começa a pagar para mandar matar. Diante de altas quantias Tommy manda seus homens , mas com o tempo começa a ver que a coisa vai ficando cada vez mais perigosa. O pior é que não tem mais volta, ou segue em frente ou morre.

Isso tudo leva com que alguns de seus homens comecem a sentirem ódio de Isaac Bell que sofre uma tentativa de assassinato.

"A serpente atacou no mesmo instante em que a arma explodiu, projetando-se com tanta rapidez que a bala de Bell errou o alvo e estilhaçou o espelho da cômoda. Enquanto o vidro voava para todos os lados, as presas da serpente, afiadas como agulhas, atingiram Bell no peito, diretamente sobre o coração." pg 151

Isaac Bell e sua noiva, Marion Morgan, produtora de cinema, encontraram-se para um jantar e foi depois desse encontro que o nosso herói , chegando ao quarto do hotel, depara-se com o monstro assassino.

Conforme seguia as investigações chega a Michigan, conhece o capitão Falconer e confesso que me perdi em um mundo de explicações que muitas vezes me surpreendiam, me levavam a viagens incríveis e outras me deixavam sem entender, mas nada que me tirasse o interesse de seguir em frente e saber aonde isso tudo ia chegar.

"Bell não fazia idéia de onde caíra sua Browing. Seu chapéu desaparecera e, com ele, a pistola de cano curto. Puxando a faca de dentro da bota, equilibrou-se sobre um joelho e atirou-a certeiramente na nuca do alemão. Ele parou imediatamente e abanou os braços como se ensaiasse um vôo impossível. Fatalmente ferido, ele despencou sobre os joelhos. Ainda assim cambaleou na direção do navio, levantando sua bomba." pg 186

Existem momentos que nos deixam tensos, momentos que os acontecimentos nos pegam de surpresa e ficamos querendo saber quem é que está por trás disso tudo.

"Uma semana depois, Isaac Bell desembarcou do trem vindo da Escócia e caminhou da estação de Euston para as ruas de Londres, que pareciam tristes e sombrias por causa de uma guerra muito, muito longa." pg 416

O que posso dizer sendo uma apreciadora de suspense que Clive Cussler e Justin Scott criaram uma obra inteligente, com muitos personagens, muitos segredos, muitos detalhes, chegando a um final inesperado que é o que faz o sucesso da história. O Espião faz parte de uma série com histórias independentes tendo a participação do investigador Isaac Bell que com sua maestria e sua forma única de agir conquistou o seu espaço.

Uma leitura mais do que recomendada e principalmente para os amantes de um bom suspense. A capa toda a traço é muito bem feita detalhando os desenhos dos temas principais da obra e dando um toque relativo à época que ocorre a história. Mais uma vez a Editora Novo Conceito está de parabéns por mais uma obra de sucesso que a mantém "no topo das listas, na cabeça dos leitores."

Leitura e resenha feita por Irene Moreira
http://www.skoob.com.br/estante/livro/15292575

Link postagem
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/07/resenha-do-livro-o-espiao-de-clive.html
Pandora 09/09/2012minha estante
Eita esse povo que ama suspense policial é fogo mesmo, conseguem fazer resenha deixam até os que não gostam do gênero com vontade de dar aquela olhadinha básica!!!


NESSA 15/01/2013minha estante
Nossa sou fã dos livros do Clive Cussler!
Adoro as resenhas feitas pela Rudynalva,são completas com informações técnicas e críticas sobre o autor e sua obra,muito informativo.
Nessas histórias de espionagens nos tornamos os próprios espiões em aventuras incríveis com muita ação,viagens internacionais,emoções à flor da pele,sem falar nas verdadeiras aulas de história contidas nos livros que se passam em épocas de conflito.


Maristela 16/01/2013minha estante
como comentei lá no blog, eu amo romances policiais. Gostei demais da sua resenha e quero muito ler o livro.


Fernanda @condutaliteraria 16/01/2013minha estante
Sou super fã de livros de suspense, um dos meus gêneros preferidos. E simplesmente adorei a resenha, parece ser ótimo. Cheio de ação, suspense e fatos inesperados. Quero muito ler!


Paty 17/01/2013minha estante
Apesar de não gostar desse estilo de capa, eu amo o estilo de historia, suspense é tudo de bom e adorei dua descrição desse espião e como você recomenda tão bem esse livro, é claro que ele vai entrar pra minha lista de leitura.


Jean 17/01/2013minha estante
Adorei a capa e a narração ja que a historia é de espionagem deve ser alucinante!


DomDom 21/01/2013minha estante
A única coisa que posso dizer é que esse livro foi escrito para leitores iguais a mim. Rsrsrs
Sou fã do gênero de mistério, suspense, investigação e aventura, e pelo jeito, não falta nada disso em "O Espião". Espero ter a oportunidade de ler em breve.


Anderson 22/01/2013minha estante
excelente resenha vc tá de parabéns


Deyse 24/01/2013minha estante
Adoro livros em que não se tem tanta publicidade e tanta expectativa e dai eles te surpreende, são os melhores! Adoro espionagem, acho que a leitura desse livro seria prazerosa para mim.


Jully 24/01/2013minha estante
Oh my god!! Amei amei amei esse livro! Quero para mim *-* adoro livros com suspense, ação, espionagem, são os melhores haha


Jully 24/01/2013minha estante
Oh my god!! Amei amei amei esse livro! Quero para mim *-* adoro livros com suspense, ação, espionagem, são os melhores haha!


Thicy 25/01/2013minha estante
Eu nunca tinha ouvido falar desse livro, mas ele me interessou!
Suspense, espionagem são uns dos meus estilos preferidos.
Gostei!


Michela.Delgado 29/01/2013minha estante
Eu não conhecia esse livro, mas ele me interessou!
Um bom suspense, mistério são fatos ótimos.
Amei a resenha, fiquei curiosa em relação ao livo.




Liachristo 03/07/2012

Resenha - O Espião - Novo Conceito
Por: Lia Christo


O início é lento, mas pouco a pouco, a leitura vai engrenando e a história vai se tornando cada vez mais interessante. Tanto, que mesmo não sendo o meu estilo literário preferido, eu gostei do livro.


A história se passa em 1908, quando as tensões internacionais estavam caminhando para o seu auge.
O livro conta com um personagem dos mais carismáticos o Investigador Isaac Bell, da famosa agência de detetives particular a Agência Van Dorn.
Ele é designado para descobrir o que realmente aconteceu na morte(aparentemente por suicídio) de um talentoso projetista de canhões de couraçados. A filha deste senhor procura a agência para limpar o nome de seu pai e descobrir toda a verdade.


As esquisitices, no caso começam a aparecer e ao mesmo tempo, os acidentes supostamente independentes, continuam a atormentar os estaleiros navais da Marinha, tanto no Oriente, como na Costa Ocidental, até que o padrão desses eventos, se tornam coincidências demais para serem ignorados.
Bell é um espião que caça assassinos e apesar deste já ser o terceiro livro desta série, isto não atrapalhou a minha leitura.
Ele logo se dá conta, de que ele está perseguindo um espião astucioso, sem lealdade a qualquer governo.
Este espião que Bell está perseguindo é um manipulador, que na verdade quer uma tentativa de criar um conflito mundial que vai encher seus próprios bolsos com riquezas. Para ele que não passa de um mercenário a guerra é um bom negócio.


Desde as docas do Arsenal de Marinha de Brooklyn, até os portos da Califórnia, Bell e sua valiosa equipe de agentes, encontram-se correndo contra o relógio para evitar o golpe final do Mestre Espião, que seria um ataque terrorista que visa colocar em prova a defesa do País. Este golpe teria sido planejado a décadas e o que eles querem é deixar a America vulnerável a seus inimigos no exterior.


O autor define o seu thriller de suspense em um cenário histórico, com precisão de detalhes e nos mostra o surgimento de uma jovem república, que quer ter o seu lugar no mundo.


Repleto de personagens interessantes e um vislumbre de uma outra época, mais inocente, O Espião é uma adição valiosa a esta série, que lá fora já é muito conhecida e que faz muito sucesso. Isaac Bell é claramente o James Bond de seu tempo.


Eu recomendo esta leitura para aqueles que gostam de livros de ficção com muita ação, aventuras e muitas doses de mistérios.
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Bárbara 29/06/2012

Já havia lido algumas resenhas e críticas sobre O Espião e imaginei que não iria gostar muito do que fosse ler por causa das diversas críticas negativas que informavam sobre os vários termos e nomenclaturas do meio naval, coisa que nunca me interessou (apesar de eu ter gostado bastante de um dos livros do Amyr Klink que tive a felicidade de ler, mas isso não vem ao caso).

Achei a história cansativa e várias vezes pensei em parar a leitura na metade. Se aparecia qualquer outra coisa para eu fazer, eu fazia. Já haviam me falado, também, que o início poderia ser bem cansativo, mas que o meio e o final compensavam. Bem, isso, pra mim, não aconteceu.

Na minha opinião, gastei um tempo precioso (em que poderia estar fazendo qualquer outra coisa, inclusive lendo algum outro livro que me interessasse mais) na leitura de um livro que em nada me acrescentou.

Apesar de adorar livros policiais e espionagem, não gostei deste. E, infelizmente, não é um livro que eu recomendaria para meus amigos.
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Pedro Almada 23/06/2012

Espião: ele sabe que você gostou =)
1908. Um suposto suicídio bem bolado é o primeiro vislumbre de uma empolgante leitura a caminho.
Ao que tudo indicava, Arthur Langner se matara depois de receber uma propina repulhuda do governo adversário. Mas Dorothy, a filha desse grande criador de arsenais navais, não concordava. Por isso ela buscou o conhecido Isaac Bell, detetive da Van Dorn. Ela estava disposta a limpar a honra do falecido pai e provar que ele não cometera suicídio. Depois de algumas investigações, Bell suspeitou que, talvez, a Srta. Langner estivesse perigosamente certa.
A atmosfera da trama começa bem assim, no Arsenal da Marinha, um espião japonês e a morte de uma mente brilhante que transformaria o poderio da marinha americana num monstro terrível contra os inimigos. Acompanhado de seu amigo John Scully, Bell se enfia nessa jornaga rumo à verdade, e descobre que seu mais novo caso possui mais camadas do que gostaria. Uma série de "acidentes" começou a acontecer com os engenheiros mais brilhantes da Marinha, todos envolvidos num projeto secreto crucial para a vitória na guerra: o Casco 44. A corrida pelos couraçados mais potentes colocou em risco a vida de muitos figurões do governo e envolveu, até mesmo, aqueles figurões que não estavam na lista de pagamento do presidente Theodore Roosevelt. Estamos falando dos chefões da máfia!
Os gângster de Chinatown e Brooklyn fazem parte do cenário, assim como os estaleiros da Marinha e os centros de jogos e prazeres clandestinos. Não apenas isso, os autores conseguiram enquadrar fatos históricos em sua narração fictícia, dando uma pitada de realidade em O Espião.



"Por mais que tentasse, Bell não via quem o seguia." (Página 202)


Bell sabia que as coisas estavam ficando perigosas demais, mas não poderia deixar o caso e abandonar seu próprio país. Em busca de respostas e evidências, ele e alguns amigos da Van Dorn partem em busca de mais provas. Estava claro que não havia apenas um espião entre eles. Mais claro ainda era o joguete do espião, que queria jogar um gorverno contra o outro e embaraçar a rede de inimigos, supostamente bem organizada pela chegada da primeira grande guerra que o mundo em breve assistiria. As sabotagens, sempre bem boladas, colocavam em xeque as relações com Japão, Inglaterra, Alemanha e outros países. Caberia a Bell descobrir quem estava por trás de todo esse alvoroço. Um caso que pode custar muito mais do que pensava ser capaz de pagar.

Cussler e Scott fizeram um favor quando criaram O Espião. A obra possui entonação nos momentos certos, uma progressão de acontecimentos que levou ao climax iminente, além de uma mistura inteligente de romance, intelectualidade e heroísmo ufanista. Normalmente leituras desse estilo podem ser enfadonhas em alguns capítulos, mas não houve nenhum momento sequer em que o livro se mostrou cansativo. Especialmente os diálogos! Cada fala possui a impressão da personalidade das personagens, os vilões são exatamento como vemos nos filmes de máfia dos tempos antigos, e os heróis sempre são nobres e autruístas, sem nunca hesitar quando se trata de fazer o que é certo. Num estilo bem retrospectivo aos clássicos do gênero, os autores conseguem fascinar o leitor, além de proporcionar uma leitura nada convencional.

Na minha opinião, esse foi o melhor lançamento da Novo Conceito em 2012 (se bem que o ano não está nem na metade xD), e posso dizer que é um dos meus favoritos. Recomendada a leitura, deixo um abraço, fiquem todos na Paz!
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