Memória e sociedade

Memória e sociedade Ecléa Bosi




Resenhas - Memória e sociedade


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Laryssa 22/03/2022

Muito interessante a abordagem do autor sobre memórias, principalmente as memórias dos idosos. Mesmo que voltemos ao passado, nossas memórias sofrem com o presente.
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Nathália 07/05/2018

Fica o que significa.
Esse talvez seja o melhor e mais bonito texto acadêmico que já li.
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Camila 26/02/2016

Memória, trabalho e diferenças sociais
O trabalho de Ecléa Bosi tem tudo isso.
Ela propõe uma investigação subjetiva em relação aos processos de memória e lembrança das pessoas entrevistadas.

Todos têm mais de 60 anos de idade, o ato de lembrar é visto não como um reviver e sim um refazer daquele momento vivido há muito. Ecléa mostra como lugares comuns são evocados pelos recordadores, é como os chama algumas vezes, como lembram e quais os processos que se passam ao fazê-lo.

Ela cita autores como Bergon e Halbwachs e delicia o leitor ao mostrar como eles entendem a percepção e o movimento de guardar e rememorar. Para o primeiro, a percepção perpassa pela relação corpo-ambiente; tudo que está a volta é percebido através das possibilidades corporais e assim registradas através dela, em um movimento só de ida ao cérebro formando uma imagem-signo, de onde viriam as representações. Para Halbwachs, a contemplação é aquela responsável por possibilitar a assimilação e por consequência constituir uma memória, segue dizendo que se a memória-hábito (aquela aprendida e repetida para que uma função motora seja realizada) toma lugar na vida do homem ele fica privado de constituir, criar, assimilar memórias novas. Ecléa diz que este último representa o homem que trabalha, utilizando de exercícios repetitivos sem qualquer grau de reflexão, para ela este homem não tem o tempo e ambiente necessários para obter memórias interessantes, novas, de que tenha prazer.
A ele cabe envelhecer e depois de aposentado recordar a juventude.

Reflexões sobre a degradação do homem pelo trabalho dentro da lógica do capital são vistos fortemente neste livro, a autora não defende apenas o operário mas o humano em geral.

Que leitura interessante! Tem-se muito a descobrir com Ecléa Bosi. Me fez pensar em quais tipos de memórias os mais jovens vem formando. Se o corpo e nossos sentidos (assim como ideologias) são necessários para a percepção do mundo, e formação de opiniões e reações, como a criança e o jovem que nasce envolto das novas tecnologias (e as utiliza de forma apenas passiva) vai reagir ao mundo?

É necessário ir lá fora.
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