O céu dos suicidas

O céu dos suicidas Ricardo Lísias




Resenhas - O Céu dos Suicidas


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Bia 04/01/2024

"As pessoas que não conseguem parar de puxar os cabelos, aqueles que ferem os próprios braços com um canivete, essa gente que um dia ninguém suporta mais, os que se isolaram, os doidos que não param de falar sozinhos, que deixaram de compreender, aqueles que não sabem mais nada estavam como eu: ali naquela capela feia olhando a garota que tinha acabado de perder a avó e acha que essa dor tão profunda nunca vai passar. Como todos nós um dia e eles a vida inteira."
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Cyntia 03/02/2024

Não me agradou.
O livro trata da repercussão de um suicídio na vida de um amigo de quem cometeu o ato.
A princípio a temática seria bem interessante, mas a maneira como foi escrito não me agradou.
Achei confuso, muitas vezes sem lógica. Personagem principal enfadonho e infantil.
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Simone Brito 25/03/2017

meio sem sal
Livro: O CÉU DOS SUICIDAS
Autor: Ricardo Lisias
Literatura Brasileira

O livro conta a história de um colecionador de selos que não sabe como lidar com o suicídio de seu melhor amigo.
Na verdade o livro é praticamente uma autobiografia embora o autor tenha afirmado em entrevistas que o personagem principal do livro não é ele.
Indo na contramão da opinião de todos porque o autor tem sido realmente elogiado, o livro não me agradou, talvez pelo tema. Mas, não deu liga e eu não tinha vontade de continuar lendo. Terminei a leitura na marra. Vide minha resenha que não foi nem um pouco interessante.
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Aline164 17/11/2015

Decepcionante... =(
Por ter lido várias críticas positivas sobre este livro e entrevistas com o autor, eu estava bastante empolgada para ler, mas a leitura acabou sendo decepcionante.

O enredo (suicídio de um amigo próximo) é interessante, mas o protagonista não me causou empatia. Como se trata de “autoficção”, o protagonista é, supostamente, o próprio autor, mas não dá para saber o quanto o protagonista tem do próprio autor; fiquei pensando que se o protagonista for igual ao autor, só posso concluir que o autor é chato, arrogante, mimado e tem Transtorno Intermitente Explosivo – eu mesma cheguei a este diagnóstico, porque para xingar sozinho na rua e insultar e falar palavrões para pessoas que ele mesmo procura para conversar, a pessoa não deve ser normal.

Ao longo da leitura, me questionei se o autor escreve “autoficção” só para chamar atenção para si mesmo ou se está fazendo literatura (e se esse livro pode ser considerado “literatura”). A maior parte do livro parece um depoimento sobre uma experiência pessoal do tipo que são publicados em revistas e sites que publicam esse tipo de conteúdo. E, no fim das contas, fiquei com a impressão de que o tema principal era mais o problema psiquiátrico do protagonista que veio à tona e não exatamente o suicídio do amigo.

Comecei a ler “Divórcio”, do mesmo autor, e parece melhor. Vamos ver.
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Pedro 03/08/2015

Uma pena
Impressionado pelo quão ruim esse livro é.
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jota 04/01/2015

Colecionando tramas e traumas...
Autoficção, O Céu dos Suicidas, tem um grande mérito: é uma história curta, que se lê rapidamente e até com certo prazer, pois há várias passagens engraçadas que quase sempre terminam com o narrador mandando alguém tomar naquele lugar impublicável. Impossível não rir ou ao menos não sorrir.

Suas idas e vindas por lugares, cidades, países, me fizeram lembrar um pouco de Campos de Carvalho e mais de um crítico achou o livro engraçado, ou de um “humor encabulado”. Afinal de contas, Ricardo Lísias trata aqui do suicídio de André, que não ajudou devidamente num momento crítico da vida do amigo.

Paralelamente à trama maior do suicídio de André, que o incomoda absurdamente como um trauma, Lísias desenvolve pequenas tramas, fragmentos de ficção, que o envolvem no papel de um professor universitário - hoje ele não coleciona nada, mas colecionou tampinhas de garrafas e selos na infância - que presta assessoria a colecionadores, um deles, por exemplo, que coleciona taxímetros.

Quase sempre é agradável ou interessante seguir a “coleção de tramas” exibida pelo autor, mas o final do livro me pareceu ficar aquém de tudo que lemos antes (e que nos divertiu de alguma maneira). Mas era para ser um livro engraçado ou ele errou mesmo na mão?

Lido em 03 e 04/01/2015.
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Jeff 06/01/2014

Ricardo Lísias e dura arte de perder
Neste O céu dos suicidas, Ricardo Lísias confirma estar entre os melhores escritores da literatura contemporânea no Brasil. Retomando o estilo nervoso de seus livros anteriores, desta vez a ansiedade vem ao primeiro plano, e o que vemos é uma pessoa completamente ferida a buscar uma resposta, mas a procurar também uma redenção impossível. É um sujeito que expia sua culpa, dividindo-a com o leitor", escreve Pedro Meira Monteiro para a orelha do livro.

Para o professor da Universidade de Princeton, o narrador criado por Lísias "lembra um caçador sonolento que tentasse acertar o alvo no meio da noite, lutando para que seus olhos não se fechem. Mas o caçador (que corre atrás do sentido) é vencido sucessivas vezes pelo cansaço e pelo desespero, entregando-se impotente ao mundo dos loucos e dos delirantes: momento em que o sujeito não consegue fechar os ouvidos ao grito agonizante do que o cerca.

site: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2012/04/28/resenha-de-ceu-dos-suicidas-de-ricardo-lisias-442382.asp
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Marcia Saito 15/12/2013

Um escolha nada provável, mas emocionante
Dentro de meu período de experimentações de novas literaturas, quis conferir este livro, que concorre ao prêmio Literário de São Paulo. Em umceu_suicidas_div post do outro blog (que aliás tenho que colocar por aqui), mencionei que participei da mesa literária com os finalistas do prêmio de Literatura. Assim que tive uma oportunidade, peguei o livro do Sr. Lísias.
Uma das regras que ouvi falar era que não se pode ter ideias pré-concebidas antes de iniciar uma leitura nova. Sabendo que, por seu título sugestionar, pode dar um encaminhamento errado para a história. Explicando: sabendo o que vai ter, não concluir ou supor nada antes de ler tudo, até o fim.
Caí no começo nessa armadilha. Houve momentos que passei mal (mesmo) ao ler o sufocamento de sentimentos da enveredagem psicológica torturante passada por seu personagem.
Mas, mesmo assim continuo a leitura, atendo-se ao fato de manter o foco e a expectativa de toda história pode mostrar muito mais, se insistirmos nela até o final.
Angustiada, não só por passar certos problemas pessoais aliada ao tipo de leitura, fiz o método de ler por grupos de palavras. Favoreceu tb o fato de que cada "capítulo" ser escrito em duas páginas, a leitura transcorreu rápida mas sem perder qualquer detalhe importante e sentido da história.
Cúmplice ao que à jornada do personagem, acompanhava como uma vigília a cada passo que desenrolava.

Chorei quando finalmente oferecem a ele ajuda aos anseios dele, além de uma resposta à sua aflição, que era uma explicação que respondesse ou confortasse para sua questão com relação ao suicídio.

Uma leitura de escolha pouco provável, de desenrolar paciente e desfecho de emocionar.
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Sheila 27/11/2013

Os suicidas também merecem o céu?
Sempre ouvi dizer que quem comete suicídio acaba sofrendo muito "do outro lado" e não vai para o "céu". Mas, eu nunca havia parado pra pensar sob o ponto de vista de Ricardo, protagonista dessa trama bem articulada, que tenta justificar através do bom coração de André, seu melhor amigo, porque ele mereceria ir para o céu mesmo depois de ter tirado a própria vida.

No decorrer do texto, Ricardo sofre as consequências dessa morte e tem crises de insônia, irritação, angústia, dúvidas, medo e talvez remorso por ter virado as costas para o amigo num momento crucial de sua vida. Entra em conflito com os outros e com ele mesmo e tem dificuldade para livrar-se desse tormento.

É um livro de leitura fácil e por não ter trechos enfadonhos, com muitas repetições, desperta curiosidade a cada final de página e faz o leitor terminá-lo em uma única sentada.

Vale a pena ler.
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Tito 15/07/2013

Dissolução / redenção. E vai tomar no cu, vai todo mundo tomar no cu.
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PEDRO 09/07/2013

Esperava mais.
Confesso que esperava mais de um livro escrito por um autor tão admirado quanto jovem e de um tema tão instigante quanto perturbador. Embora a linguagem seja fluida e escorreita, e os capítulos ordenados em forma de cadeia de pensamentos e fatos, o que torna a leitura leve e prazerosa, sinto que a obra se perde em assuntos ancilares, deixando de lado o que realmente leva o leitor a adquirir a obra, uma inquietação despertada por questionamentos de todas as religiões, em todos os tempos. Sinto que o autor se houve com prudente afastamento do tema, só tocado 'en passant'. Nos momentos em que tocado, todavia, não deixou de passar emoção. Ficou com 'gostinho de quero mais'.
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Sharon 27/08/2012

Tenso!
eguindo o Lísias no facebook e lendo as resenhas que ele compartilha... não consegui segurar. Quebrei a promessa que fiz aqui no blog de não comprar mais livros pra mim esse ano... e aproveitei a promoção contínua de desconto na 30porcento. Olha que eu acho que é uma das últimas livrarias virtuais com exemplar disponível! E está R$ 23,80. Eles mandam no Registro Módico, dá uns 4 reais de frete!

Compra lá! (não é publieditorial não, é só que eu valorizo barateza.

A edição é da Alfaguara, 2012, 186 páginas. Chegou na quarta no IBGE, mas só peguei na mão quinta, por conta de uma viajem a serviço. Comecei a ler assim que o Tomás dormiu, 21:30 e terminei às 22:30. Nunca tinha lido tão rápido na vida, acho. E fazia tempo que eu não terminava um livro tremendo de nervoso.


A história, por si só, já é difícil. O narrador conta como tem vivido após o suicídio de seu grande amigo André. Como é compreensível, ele tem vivido mal. Insônia, culpa, raiva, dúvida, horror... tudo junto. E no ritmo do Lísias, os pensamentos e ações vão acontecendo tão rápido que parece que estou ouvindo o narrador na minha frente. É a história do Ricardo (o nome do narrador é Ricardo Lísias, como o escritor) da forma que o Ricardo está contando, como ele quer contar, e não como um narrador onisciente chatonildo faria, com viagens interiores e narrativa psicológica, que eu detesto.

Que mais? Eu não sei falar muito sobre livros que eu gostei! Então, se vocês também gostarem, procurem os outros livros do Lísias. Eu li, no começo do ano, "O livro dos mandarins". Tem o mesmo ritmo, e, apesar de o assunto ser mais leve - o mundo corporativo -, também tem muita tensão.

É isso.

Mais livros tensos, suaves, infantis, adultos, doidos, sérios, comuns e raros: www.quitandinha.blogspot.com
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