A Casa das Orquídeas

A Casa das Orquídeas Lucinda Riley




Resenhas - A casa das orquídeas


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tiagoodesouza 24/05/2012

A casa das orquídeas | @blogocapitulo
Júlia Forrester é uma famosa pianista que, quando criança, adorava ficar na estufa de flores acompanhando o trabalho de seu avó Bill numa propriedade do interior da Inglaterra chamada Wharton Park. No começo, nós temos uma Júlia depressiva, que passou por uma tragédia e se sente muito culpada. Mas uma breve visita a Wharton Park é o pontapé para que ela comece a viver uma nova história. Um diário é encontrado e os segredos que ele guarda podem explicar toda a destruição da propriedade nos dias atuais.

Quando Júlia leva o diário para a casa de sua avó Elsie, supondo se tratar do diário de seu falecido avô, uma antiga história sobre os velhos moradores de Wharton Park precisa ser contada. Somos transportados primeiramente para o período iminente da Segunda Guerra Mundial e, depois, para o que aconteceu após a guerra. As histórias que a vovó Elsie conta revelam fatos que afetam completamente a vida das pessoas que se relacionam ou se relacionaram àquela propriedade. É como se fosse um livro dentro de outro livro, com todos os elementos para nos deixar curioso e querer saber mais. Conhecemos a história de Olívia e Harry para entendermos como suas atitudes refletem na história de Júlia e Kit.

“(...) Ouvir a maneira como outros, inclusive minha avó, lidaram com o medo de perder pessoas queridas, e sobre a complexidade da vida entre as paredes de Wharton Park, me mostra que não sou a única que já sofreu.”
Pág. 211.

Kit Crawford, o herdeiro atual de Wharton Park, parece um cara sempre disposto a ajudar as pessoas, mas quando as pessoas são assim normalmente "sofrem" porque as pessoas ajudadas não conseguem entender ou separar os sentimentos. Ou entendê-los. Mas é como Júlia diz em um dado momento: eles não são adolescentes vivendo o primeiro amor. São adultos, já possuem uma carga de vida enorme. Os dois sofreram perdas, talvez uma maior que a outra, mas intensa do mesmo jeito. Eu realmente não acho que uma pessoa esteja tão preparada para amar outra depois de uma tragédia como essa por que Júlia passou, mas talvez amar alguém dê a força necessária para alguém suportar o que aconteceu e se ajustar à nova vida.

Olívia é uma personagem que desperta sentimentos controversos nos leitores. Ela tem uma ideia de amor um tanto quanto baseada em contos de fadas. Ela chega a ser muito inocente quanto ao que acontece ao seu redor, ou é uma completa fingida que não quer ver o óbvio na esperança de que as coisas mudem e sejam como devem ser. Apesar de tudo, é uma personagem empática.

Eu acabei não gostando muito de algumas atitudes de Harry em certa parte do livro. Realmente, ele é um personagem confuso com o que quer da vida. Imaturo num nível bem alto. Eu consigo entender o lado dele, mas ele é um homem adulto, um capitão que lutou na guerra. Deveria ser uma pessoa capaz de tomar decisões mais precisas, mais rápidas. Ele chega até a ser egoísta por "brincar" com os sentimentos dos outros.

"Ele chorou pelo seu sofrimento, pelo sofrimento daqueles que tiveram mortes tão terríveis e sem sentido. Chorou por sua mãe e Olívia e Wharton Park, e pela bagunça que tinha feito em sua vida até então. Mas, acima de tudo, porque havia encontrado a coisa mais bonita do mundo e ela não podia ser sua."
Pág. 335.

Bill demonstra uma grande amizade por Harry ao empreender uma jornada tão grande, especial, como a que o patrão, e por que não amigo, propôs. Foi bom para conhecermos como as orquídeas foram parar em Wharton Park e, claro, de suma importância para a história como um todo. Eu fiquei um pouco irritado com um certo acontecimento no final do livro quando Júlia visita a França. E, sinceramente, teria me irritado muito mais se a autora não tivesse sido sensata... porém, a história toda é muito bonita, apesar das várias tragédias que acompanhamos.

Nunca vi um subtítulo de livro ser tão fiel à história contada. Há segredos em todas as casas das histórias e todas as pessoas que amaram pagaram algum preço por esse sentimento. A vida não é perfeita, às vezes temos que tomar decisões que para uns podem ser egoístas, mas para outros podem significar a sobrevivência ou estabilidade de um todo. Ou apenas a felicidade pessoal, e é praticamente isso que todos nós desejamos para nossa vida, certo? Se tomamos as decisões corretas, se não tomamos... só o tempo é capaz de nos dar uma resposta.

A narrativa é feita em terceira pessoa durante boa parte da história, mesmo quando a vovó Elsie conta a história dos antigos moradores de Wharton Park. Os poucos momentos em que a narrativa muda para primeira pessoa, são quando olhamos para o mundo através dos olhos de Júlia. A capa é realmente bonita e o detalhe fica por conta do casal mais jovem na frente e mais antigo na contracapa.

Mais uma coisa que eu tenho que dizer a vocês é que eu não sou fã de romances, mas que este me conquistou - se me permitem o uso desta palavra. Entendam: para eu gostar de romance, ele tem que ser muito bom. Eu terminava um capítulo e pensava comigo: só vou ler mais um. E quando via, esse mais um se tornava dois ou três capítulos lidos. É uma leitura muito gostosa, uma história que tem um tom de romance histórico embora não o seja. Notei uns errinhos de revisão de troca de gêneros masculino pelo feminino que não atrapalham a leitura, mas que são os únicos "problemas" que eu posso citar sobre o livro.

Recomendadíssimo!

“(...) Como você sabe muito bem, a vida é curta. Nós pensamos muito e analisamos tudo hoje em dia. Esqueça os pensamentos, apenas siga seu coração.”
Pág. 270.
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Adri 03/10/2012

A Casa das Orquídeas - Lucinda Riley
A Casa das Orquídeas foi um livro que me surpreendeu MUITO. Tenho que dizer que não estava com muita vontade de ler ele, o tamanho me desanimou. Mas, como ele chegou de parceria, eu resolvi que ia ler logo. As 560 páginas passaram voando e quando eu vi já tinha acabado, de tanto que o livro me prendeu.

A história se passa na Inglaterra em duas épocas diferentes: uma atualmente, e outra na época da segunda guerra mundial.

Júlia Forrester era uma pianista famosa que morava na França com seu marido Xavier e seu filho Gabriel, que tinha apenas três anos. Mas um terrível acidente muda para sempre a vida dela. Agora, 7 meses depois, Júlia está isolada em um chalé na Inglaterra, depois de sua irmã tê-la tirado a força da França. Júlia não consegue superar o acidente, não consegue imaginar sua vida sem eles.

Não sabendo o que fazer para ajudar a irmã, Alícia tem a ideia de levá-la para ver um leilão em Wharton Park, a casa onde seus avós trabalharam a vida toda, onde a mãe delas viveu, a casa que sempre foi tão importante para Júlia. É lá que ela reencontra Kit, alguém que ela só havia encontrado uma vez na vida, naquela mesma casa, quando ainda era criança. Kit é o herdeiro da propriedade, mas pretende vendê-la, pois ela está afundada em dívidas.

E é essa visita, tão simples, que começa a mudar a vida de Júlia de novo. Com a ajuda de Kit, Júlia começa a perceber que precisa seguir em frente, que precisa viver sua vida. E é também nessa hora que Kit acha um diário na antiga casa dos avós de Júlia, e entrega para ela achando ser de seu avô. Tudo o que ele sabe é que é de alguém que participou da segunda guerra mundial.

Júlia resolve procurar sua avó para tentar saber mais sobre isso, e com isso ela acaba descobrindo coisas sobre sua família que ela nunca teria imaginado, coisas muito importantes, coisas que envolvem tanto a sua família quanto a família de Kit.

O livro intercala a história de Júlia e a história de Harry, o antigo dono da propriedade de Wharton Park, e você fica preso entre essas duas histórias tão diferentes, mas tão interligadas entre si. Os personagens, tanto os atuais quanto os antigos, são super bem construídos, você consegue entender cada um, cada atitude deles, e fica difícil de ter raiva (quer dizer, tem uns ali que eu realmente morri de raiva). É um livro incrível, que deve ser lido por todos.

A edição da Novo Conceito é perfeita. A capa do livro combina muito bem com a história, e a diagramação é ótima. Não notei erros de ortografia nem de digitação mas, se tiveram, não foram muitos, e a história me fez esquecer deles. A Casa das Orquídeas é um livro maravilhoso, que realmente te surpreende. Depois dele, virei fã da autora, e leio qualquer coisa que ela escrever. Recomendo demais, leitura obrigatória.

site: http://stolenights.blogspot.com.br/2012/07/resenha-casa-das-orquideas-lucinda.html
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Flavia mm 17/05/2012

Bom muito bom, não consegui parar de ler
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Giseli 18/09/2012

A Casa das Orquídeas é um livro surpreendente, onde diversas histórias paralelas se encontram para formar uma história perfeita. É um livro muito bem escrito...
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Priscila Colombelli 06/06/2012

Surpreendente
Ele pode até assustar pela quantidade de páginas, mas vale a pena!!!
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Beatriz 06/07/2012

O livro é um lindo mergulho na vida das personagens e de seus antepassados, no período da Segunda Guerra Mundial. Por alguns instantes, me peguei achando que seria mais uma história monótona, mas me enganei. Foi extremamente interessante a forma como a autora conseguiu criar uma lenda na família Crawford como essa, no começo pensamos que será de um jeito, porém no final Lucinda nos surpreende com um contexto completamente novo. Meu coração ficou magoado com as pequenas desventuras sofridas por alguns personagens, e no fim das contas sei que foi para um bem maior. A lição que o livro nos passa é a de devemos entregar tudo nas mãos de Deus, permitir que Ele e o sr. Destino façam sua parte, guiando-nos enquanto "costuramos a nossa colcha". Foi um romance maravilhoso de se ler, e recomendo pra quem ta precisando mesmo de um pequeno conforto!
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Demilene 18/06/2012

Simplesmente perfeito
Um romance fantástico, surpreendente, infelizmente não da pra citar o nome dos personagens e descrevê-los, exceto Julia, a pianista que sofreu uma grande tragédia no presente. Um livro que tem como peça central uma propriedade na Inglaterra, Wharton Park, de uma certa forma envolve à todos nessa linda estória.
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Lelê 19/05/2012

Resenha: A Casa das Orquídeas
Quando o livro chegou, a princípio tomei um susto por causa do tamanho e do peso. Depois fiquei namorando a capa, ela é linda e rica em detalhes que tem tudo a ver com a história.
Não demorou nada para eu pular este livro na frente e começar a lê-lo. E quando comecei não parei.

Ele é escrito em fases. No começo conhecemos o drama de Julia, uma mulher linda, que foi casada com Xavier, um homem duro e muito profissional. Aliás, Julia e Xavier tem a mesma profissão, ambos são pianistas. Porém, Julia tem um dom nato no piano, já Xavier precisa estudar diariamente para ser o segundo melhor do mundo. Eles tinham um filho, Gabriel, o pequeno anjo.
Depois de um trágico acidente, Julia teve que enfrentar o luto pelo seu filho e seu marido.
E como essa mulher sofreu, e como chorei por ela!
Com a morte deles, ela foi viver em uma casa próxima a de sua irmã, na Imglaterra. Mas Julia vive no isolamento, não deixa ninguém se aproximar para tentar ajudá-la.


"Não quero melhorar. Quero me acabar de
sofrer como eles sofreram. Onde quer que
estejam, pelo menos estão jundos, enquanto
eu estou sozinha aqui."
Pag. 38


Em um dia igual a todos os outros vividos por Julia nos últimos sete meses, sua irmã Alícia a convida para ir à Whaton Park, onde sua família trabalhou por gerações. E onde Julia, ainda criança conheceu Kit Crawford, o garoto que um dia iria herdar a propriedade de Wharton Park; e herdou.
Wharton Park estava a venda, e um leilão estava sendo realizado para arrecadar dinheiro para o pagamento de dívidas da propriedade falida. Kit não quer carregar este fardo depois de tudo que ele viveu.
Julia e Kit se reencontram depois de anos neste dia, porém os dois carregam histórias tristes, mas deixam a amizade surgir.
Após a confusão deste leilão, um diário é encontrado por Kit, mas pentencia ao falecido avô de Julia, Bill, que era o jardineiro da fazenda e cuidava das orquídeas de Wharton Park.
Isso faz com que Julia e Kit procurem pela avó dela, Elsie, que ainda está viva e esconde inúmero segredos da família Crawford.
E Elsie, com sua sabedoria adquirida pelos anos, começa a contar a história de Olívia e Harry Crawford. Um jovem casal como tantos do século passado que casavam por conveniência, mas que deixavam o amor surgir com a convivência. Nesse caso o amor provinha de Olívia.
O casal foi separado na segunda guerra mundial. Isso fez com que Olívia descobrisse sua força, ao ter que administrar a fazenda; e fez com que Harry aprendesse a viver e sofrer.
A história de Wharton Park me fez viajar... Da Inglaterra e seus costumes até a Tailândia e suas cores.
A casa escondia dentro dela, paixões, romances, intrigas, vingança...
E só descobrindo toda a verdade sobre Olívia e Harry, é que Julia e Kit podem entender suas vidas, e seguir para o futuro.


"...O mundo está tão incerto agora, Olívia -
ela suspirou - Aproveite a felicidade
enquanto pode, combinado?"
Pag. 158


"Ele é meu piano. Ele é minha fogueira.
E, se ele não estivesse aqui, eu me
jogava sobre aquele fogo de
bom grado."
Pag. 66



Um trabalho primoroso da editora. Tem uma diagramação simples, mas uma obra deste porte não precisa de nada além do que está escrito em suas páginas de total emoção.
Já deu pra perceber o quanto eu amei a leitura!!


"...mas pareciam abendoados com algo
que ele agora percebia que era mais
raro do que a orquídea negra: amor eterno!"
Pag. 421
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stsluciano 22/06/2012

A Casa das Orquídeas é centrado em Wharton Park, uma enorme propriedade que tem como senhores a família Crawley, que há várias gerações são os proprietários do lugar, e dos quais dependem centenas de funcionários, algum dos quais farão parte ativamente de muitos dos acontecimentos que os Crawley enfrentarão durante o livro. Wharton me fascinou, sou muito fã de Downton Abbey, então ler sobre uma casa nos mesmo moldes me animou bastante, ainda mais por não se tratar apenas da história dos Crawley, mas também de seus empregados e de como a vida fará com que se reencontrem numa situação inimaginável.

Para contar a estória da forma mais abrangente e clara possível, a autora sabiamente dividiu a narrativa, descrevendo tanto o que se passa nos dias atuais, com Júlia Forrester e Kit Crawley, quanto com aqueles que deram origem à essa geração, e que viveram os tormentos da Segunda Grande Guerra: Harry e Olívia Crawley, Bill e Elsie, e Lídia; viajando entre as duas épocas sempre que algo precise ser revelado ou esclarecido, fazendo uso de transições inteligentes, que as linkavam sem que muito do ritmo fosse perdido.

Alternando entre o presente e o passado dos personagens, a autora nos permite acompanhar aos poucos tudo o que se passou com eles, e entender muitas de suas frustrações presentes. É quase como se fossem dois livros em um, dada a diferença dos relatos e experiências pelas quais cada geração passou, ao mesmo tempo em que acabam, por fim se encontrando, ou como já disse, se justificando.

O livro é bem amarrado – no todo, mas nem sempre em suas partes. Júlia é uma personagem interessante, e apesar de sabermos que ela sofreu uma tragédia familiar, a autora mantém o mistério no ar, que faz com que o leitor fique preso, esperando por esta revelação. Gostei desse artifício, me lembrou aqueles segredos de novela que são importantes mas não tanto quantos os que serão revelados no capítulo final. Em A Casa das Orquídeas acontece isso.

Mais no blog: http://www.pontolivro.com
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Paula 30/08/2012

Eu simplesmente fiquei encantada com A Casa das Orquídeas! Não esperava um livro tão lindo e precioso e chorei, chorei muito!

O livro mescla passado e presente mas não deixa de ser um belíssimo romance histórico (e atual também). Vou explicar direito, rs.

Júlia Forrester, hoje uma renomada pianista e que acaba de sofrer uma terrível tragédia, passava a maior parte de seu tempo quando criança na estufa da propriedade de Wharton Park, onde seu avô cultivava belas flores exóticas. Júlia amava aquele lugar, propriedade de uma nobre família, os Crawford. Gerações deles passaram por lá, a casa principal estava na família há trezentos anos.

Júlia vivia em um dos chalés da propriedade, pois sua família trabalhava para a viúva Crawford, mas quando cresceu foi embora e aquele lugar se tornou uma mera lembrança: ela estava feliz e tinha um maravilhoso dom; tocava maravilhosamente bem e era bem requisitada, vivendo adulta na França.

Após a terrível tragédia que assolou Júlia, a pianista tenta se recuperar mas está isolada, apesar de estar de volta a sua terra natal, vivendo em uma casa próxima a Wharton Park, perto de sua irmã, pai e sobrinhos.

O sofrimento de Júlia é indescritível, e acompanhamos todas as etapas de sua recuperação, suas idas e vindas e nos perguntamos se ela irá conseguir suportar a dor que carrega dentro de si. Nesse meio tempo, Júlia descobre que Wharton Park está afundada em dívidas e à venda, para sua infelicidade. A propriedade é recém-herdada por Kit Crawford, um verdadeiro gentlamen, lindo e carismático, mas com uma triste história.

Kit irá ajudar Júlia mais do que ela possa imaginar ou sonhar! Ele encontra um antigo diário no chalé em que ela morava quando criança, talvez escrito por seu avô tão querido e já morto e Júlia vai buscar a ajuda de sua avó para descobrir o que aquele diário pode ter de importante. Mal sabia ela que aquele diário despertaria em sua avó lembranças de quando ainda era moça e trabalhava em Wharton Park, revelando a triste história de um casal (Olívia e Harry Crawford) separados pela Segunda Guerra Mundial, cujo casamento frágil e turbulento iria afetar a felicidade de gerações e da própria Júlia.

A história contada pela avó de Júlia é cheia de paixões e mentiras. A Casa das Orquídeas é um livro repleto de reviravoltas e extremamente emocionante. A narrativa de Lucinda Riley é fantástica, somos guiados à um mundo ora colorido, ora cinza, dá para sentir o calor, o frio, os cheiros e os sabores. Como eu já comentei em outro post, adoro autores que conseguem nos transportar para outra época, outra cultura, e Lucinda faz isso incrivelmente bem. A Casa das Orquídeas é um livro imperdível!
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Jaque 24/06/2012

A Casa das Orquídeas
Júlia Forrester é uma famosa pianista de sucesso...
Porém uma tragédia se abate sobre ela, arrasando sua vida... Júlia então, parte deixando para trás sua antiga casa na França, e se isolando de tudo e todos durante 7 meses, na sua antiga cidade natal em um chalé... Cidade onde ainda tem lembranças agradáveis de sua infância, tempos felizes ao lado de sua família e seu avô Bill na famosa mansão Wharton Park, o lugar tem para ela um significado especial, mágico, onde passou momentos felizes na infância... E é neste lugar que sua que sua Irmã Alícia, tem a ideia de tirá-la deste torpor de sofrimento... Levando-a até a antiga mansão que está prestes a ser vendida, para reanimar as memórias felizes de Júlia. Ao chegar ao local, Júlia subitamente começa a ter estas boas lembranças trazidas à tona... Mais ainda, ao reencontrar um velho conhecido, lorde Crawford ou “Kit” como é chamado pelos amigos... Ali ao ter tantas emoções despertadas depois de tanto tempo de isolamento, praticamente adormecendo qualquer tipo de sensação, Júlia começa então a se recuperar, se curar de sua grande perda e dor... E Kit, tem muiiito a ver com toda essa cura.
Ele se apaixona por Júlia e se torna fundamental para que ela recomece... Quando finalmente,
Júlia se rende aos encantos de Kit, eles passam a morar na Wharton Park, para reformar e tentar achar um novo comprador para o local, que está em ruínas e cheio de dívidas... Ali Júlia recupera também seu antigo amor, a paixão que também havia abandonado pelo Piano...
Assim recuperada quase que totalmente, Júlia recebe a visita de sua Avó Elsie, para que então ela e Kit conheçam toda a história daquele lugar e da família que ali viveu de geração em geração por 300 anos...
Elsie conta finalmente a historia que os ligam a casa. É muito emocionante... Mas os mistérios não acabam por aí, ao retornar a sua antiga casa para fechar o seu ciclo de dor, dando fim a tudo que ainda a prende a sua antiga casa na França, Júlia se depara com um fantasma de sua antiga vida ali vivida. Não suportando mais ficar ali, Júlia foge da França sem rumo... Decidindo então ir atrás de seu passado recém-descoberto, no ocidente para descobrir então toda a historia de vida de sua mãe e dela, a parte da história que as liga a Wharton Park.
É em Bangkok que todo o mistério é desvendado e Júlia, descobre tudo que faltava sobre o passado dela e de sua mãe, e ela tem ótimas surpresas.
Nesse meio tempo Júlia reencontra Kit e juntos com mais alguém do seu recém descoberto passado conseguem salvar Wharton Park de ser perdida definitivamente... Júlia acaba tendo a chance de recomeçar e ser feliz ao lado de Kit, naquele lugar onde fora tão feliz na sua infância.
A história é linda, emocionante, viciante e encantadora... Uma delícia de se ler, você não consegue parar... Eu chorei em diversas partes do livro, Lucinda Riley consegue transmitir toda a emoção de uma forma arrebatadora.


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Kinha 07/06/2024

Bom livro
Achei um bom livro, não me cativou mais devido ao caminhar da história, que demorou pra me fisgar. Como boa fofoqueira só fui fisgada quando começou as fofoca cabeluda e aí quis ir até o fim pra saber.

O Harry um privilegiado egoista. O Xavier escória do mundo.
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Leitor Cabuloso 17/10/2012

Olá, mais uma vez, amigos do leitor cabuloso. Quanto o amor pode surpreender, já pararam para pensar? Quanto desse sentimento conhecemos, ou melhor, pensamos que conhecemos?

Este sim é um tema delicado e muito explorado, contudo, atualmente, são poucos os autores que conseguem descrevê-lo em todas as suas formar (o amor pleno, sem preconceitos ou imposições; o amor doentio, com seus ciúmes e perseguições ou mesmo o amor fraterno/paterno em sua forma mais simples e pura do “amar”…). Um verdadeiro romance consegue alcançar a perfeita harmonia entre o mais famoso dos sentimentos e o que ele representa, sem precisar de recursos apelativos. Um texto, quando bem elaborado, utiliza a sutileza e a simplicidade que o tema requer, além de conseguir manipular o cotidiano dos personagens mesclando-o com os mais degradantes sentimentos humanos como: inveja, ódio e rancor.

Atualmente, é difícil encontrar um romance que não seja só “uma história de amor” onde a trama é simples e as dificuldades sempre as mesmas (não que eu não goste dessas histórias, pelo contrário, gosto e muito, no entanto acabam tornando-se uma, espelho da outra. Acho que por isso, gostei tanto do livro da Lucinda Riley, A Casa das Orquídeas, editado no Brasil pela Novo Conceito.

A obra fala das dificuldades do amor, do destino que pode modificar a história de toda uma família e de como esse amor, incisa a teia do destino e encontra uma saída para se propagar, mesmo que de outra forma.

Como o livro é narrado em duas épocas, possui dois inícios e dois desenvolvimentos o fim, no entanto, é o mesmo devido ao cruzamento de ambas. Contudo, a distribuição e o tamanho das histórias provocam um pouco de “confusão” no leitor que precisa voltar um pouco a história para relembrar e entender o que se passa na continuação de texto. Este é um livro rico em detalhes que se aproveita muito bem dos fatos históricos e das riquezas dos detalhes, guiando o leitor através do tempo e do espaço e ampliando, assim, sua visão diante dos lugares por onde os personagens percorrem.

Já os personagens em geral, possuem a sutileza dos ingleses e a paixão dos franceses emanando de suas atitudes, promovendo uma mistura realmente interessante. Para mim, acho que o problema desse livro é, na verdade, a falta de detalhes para o final dos protagonistas, eu teria caprichado mais, mas minha nota final para essa obra é quatro, garantindo à vocês, leitores cabulosos, que vale a pena conferir esse romance criado pela Lucinda Riley.
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Amanda Carneiro 30/09/2012

www.primeiro-livro.com
Lucinda Riley, 560 páginas, editora Novo Conceito, 2012.

“Como você sabe muito bem, a vida é curta. Nós pensamos muito e analisamos tudo hoje em dia. Esqueça os pensamentos, apenas siga seu coração.”

Alícia e Júlia Forrester são netas de Elsie e Bill, dois dos funcionários de Wharton Park. Após um grande acidente na vida de Júlia, ela revê Christopher Wharton (Kit ♥), o novo herdeiro da mansão que passa por difíceis problemas econômicos. Um amor parece ter início, mas para continuarem,
precisam conhecer o passado que, estranhamente uniu as duas famílias...

“Para pertencermos ao futuro, devemos aceitar o passado.”

Tudo começou quando Harry Crawford foi separado de sua mulher, Olívia Drew-Norris devido à Segunda Guerra Mundial. Refém por três anos, ele conhece a jovem Lídia, apaixona-se perdidamente por ela e descobre que nunca amou Olívia verdadeiramente. Harry tem de escolher entre voltar para Inglaterra para cuidar de Wharton Park e ter com Olívia, o próximo herdeiro, ou continuar em Bangkok para viver o verdadeiro amor.

“Toda casa tem seus segredos e todo amor, seu preço.”

A Casa das Orquídeas é um livro repleto de difíceis escolhas. Um livro cujos personagens pensam saber o que é o amor, mas quando ele aparece, percebem que nunca o conheceram de verdade. O passado dessas famílias esconde diversos segredos que só são revelados com muita força de vontade de Júlia, Kit e Elsie. Os sentimentos de Alícia e Lídia também são testados frequentemente.
Lucinda Riley trabalhou muito bem com as descrições. Além de ser um livro que me transportou para a história, também quis poder fazer parte dela. Os cenários, os países... Tudo parece tão real a ponto de criar tudo perfeitamente na cabeça. Recomendadíssimo!
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Brilho 18/05/2012

A casa das Orquídeas
Um verdadeiro romance de época que tem com personagens Julia e Kit.

Julia costumava passar as férias de sua infância coom os avós Bill e Elsie que trabalhavam em Wharton Park, onde passava a maior parte do tempo na estufa.

Já adulta e após passar por alguns traumas, ela recebe um convite da irmã Julia para voltar a Wharton Park, que agora é de Kit, que ganhou a propriedade de herança.

Julia reencontra Kit, com quem teve contato quando criança e renasce uma linda história entr os dois.

É quando Kit encontra um diário que eles acham que pertencia ao avô de Julia que a história começa de verdade.

E assim Elsie confirma a história então contando a história dos parentes de Kit, Olivia e Harry que se casaram e viveram intensas emoções em Wharton Park na época da segunda guerra, e este história afetará para sempre a todas as gerações de familias que lá viveram e deixaram sua marca no local.

A autora nos fará viajar por muitas outras cidades e paises do mundo, de uma forma simples e cativante numa história que fala de amor, traição, redenção, segredos guardados por gerações.

Enfim um verdadeiro romance, com linda narrativa e muitos reviravoltas. Uma trama bem montada, que afetará ao leitor com um final surpreendente.

Recomendo para quem gosta de romance e histórias de guerra e época.

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