Extremamente Alto & Incrivelmente Perto

Extremamente Alto & Incrivelmente Perto Jonathan Safran Foer




Resenhas - Extremamente Alto & Incrivelmente Perto


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Dayse Svolinski 04/02/2020

Incomunicabilidade
Oskar, um menino de 9 anos, super dotado, perde seu pai no 11 de setembro. Em uma busca pela fechadura que encaixe com a chave, Oskar busca um sentido na sua vida que parece impossível de ser encontrado.
Parece simples, mas narrado por Oskar, sua avó e um senhor que seria seu avô, a obra desnuda a dor da perda, a impossibilidade de conclusão, a incomunicabilidade literal e metafórica e a tentativa de expressão daquilo tão entalado que, quando sai, vira um jorro impossível de se compreender, ou daquilo que de tanto ficar preso, se afunda e emudece aquele que sofre. Ele fala dos não-lugares, entre o Nada e o Algo, quando ele se torna o único lugar possível para se viver...ou sobreviver. -
Livro incrível que se tornou um dos meus favoritos da vida.
-
Trecho: "Pela primeira vez na vida, me perguntei se a vida valia todo o esforço necessário para se viver. O que, exatamente, fazia a vida valer a pena? O que há de tão horrível em permanecer morto para sempre, não sentindo nada e nem mesmo sonhando? O que há de tão especial em sentir e sonhar?"
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Angelo Neres @angeloneres3 23/12/2019

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Márcia Almeida 07/10/2017

Não rolou muito!
Estava muito a fim de ler este livro, e no início estava envolvida pela história de dor e busca do garoto Oskar.

Apesar de um tema triste e delicado de se narrar, achei que o brilho foi se perdendo e o desenrolar da história foi ficando cada vez mais confuso e disperso

A sensação ao ler foi: “quero terminar logo, para começar outro melhor..”
Paula 08/10/2017minha estante
Adoro tanto esse livro!


Márcia Almeida 09/10/2017minha estante
Tinha a sensação que eu iria adorar tb Paula...não me cativou, não desisti do autor, quem sabe outro título dele me envolva mais! ;)




Lucas Canabarro 04/10/2017

Eu terminei a leitura agora pouco, então escreverei essa resenha mais com o coração do que com a lógica.
Esse livro foi uma porrada nos meus sentimentos e por vários motivos. Foi doloroso de guarda-lo de volta na estante, para ser sincero. O que Foer escreveu aqui é algo belo, cheio de sentimentos conflitantes. Por vezes eu me vi confuso com a construção dos capítulos, com a sua estética fora de lógica. Mas, no final, quando você enxerga o todo e entende toda a mensagem, você fica sem ar.
É um livro para ser lido sempre, isso não se tem dúvida.
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Valério 21/08/2017

Delicado
Um livro bem escrito, que aborda a vida arrasada de quem ficou após o atentado das torres gêmeas em 2001, nos EUA.
O protagonista, um garotinho extremamente apegado ao pai, tenta seguir sua vida após o pai ter morrido no ataque terrorista.
Tentando juntar os cacos e se refazer, segue a pista de um bilhete por acaso achado nas coisas do pai e se envolve em uma dramática - mas bonita - história.
Livro que deu origem ao filme homônimo, com Sandra Bullock e Tom Hanks.
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Gláucia 18/12/2016

Extremamente Alto & Incrivelmente Perto - Jonathan Safran Foer
Esse é o tipo de livro que você começa a ler achando que vai amar. Ou então, tem que amar. Afinal, quase não ouviu ninguém dizer que não seja no mínimo maravilhoso. O fato é que não me empolgou e a leitura foi bem arrastada, do tipo que faço pra chegar logo ao final.
O narrador é Oskar, menino prodígio de 12 anos vivendo um luto mal resolvido de seu maior super herói e amigo: seu pai, que morreu de forma súbita e trágica.
Gosto de crianças como personagens centrais mas aprecio quando crianças são caracterizadas como crianças. Muitos autores optam por criar mini adultos e muitas vezes as colocam como geniozinhos, de inteligência brilhante, se questionando sobre assuntos existencias, transcendentais, filosóficos e por aí vai. Esse foi um dos pontos a me incomodar.
O segundo foi a forma narrativa, cheia de digressões confusas. Reflete o estado de espírito do personagem? Pode ser, mesmo assim foi bem chato de ler.
Por fim, os próprios acontecimentos em si. Coisas absurdas são vividas por ele; na vida real que pai deixaria seu filho perambular por Nova York, de noite ou de dia, por qualquer bairro que seja a fim de alcançar seus objetivos e de fazê-lo superar seus medos e limitações? E ainda por cima com uma meta impossível de ser alcançada? Com isso o livro ficou num meio termo entre fantasia e realidade mas como o li sob a perspectiva de uma situação dramática e real, no final o achei extremamente fantasioso & incrivelmente monótono.
Ouvi muita gente dizer que o filme é melhor. A conferir.
GilbertoOrtegaJr 18/12/2016minha estante
Olha a primeira a dizer que não gostou., quer dizer primeira que conheço, ainda vou ler os dois romances deste autor. Um dia. Mas confesso não é toda criança prodígio que gosto....acho que Paloma do A elegância ouriço foi das poucas, pq ela é inteligente mas não se leva tão a sério.


Gláucia 19/12/2016minha estante
Acabei conhecendo umas duas pessoas que tb não gostaram muito e falaram que o fime é melhor e substitui bem.
Li a Elegância e gostei mas não simpatizei com a Palom. Criança filósofa pra mim não dá pra engolir rss


GilbertoOrtegaJr 19/12/2016minha estante
hahahaha




Pri 15/11/2016

Extremamente Alto Incrivelmente Perto
Olá amigos leitores... eu contraditoriamente estou sem palavras para fazer a resenha deste livro...
Um livro extremamente profundo e incrivelmente encantador!
Além do enredo maravilhosamente bem amarrado, da exploração de diversos recursos gráficos, a utilização de fotos e cartas, também apresenta uma rica intertextualidade se referindo a outras obras e músicas. Quer mais??? Kkkkkkkkkk
O autor consegue deixar a história ainda mais tocante por mostrar a dor da perda através dos olhos de uma criança. Mas não se deixe enganar... o menino Oskar, personagem principal de apenas 9 anos de idade, consegue conquistar o leitor desde a primeira página (literalmente rsrsrs) com sua imaginação hiper master blaster fértil e suas fantásticas invencionices (gente... como ele inventa coisas úteis... fiquei morrendo de vontade de ter um monte delas!).
O bichinho é danado!!!
Mas infelizmente, logo no início, nosso herói é surpreendido por uma tragédia. Oskar perde seu querido pai Thomas no atentado terrorista ao World Trade Center, no dia 11 de setembro de 2001. Sendo assim, a trama começa a se desenrolar.
O garoto sofre muito devido essa perda, pois além de pai, Thomas era seu melhor amigo e os dois passavam horas criando, inventando, imaginando e investigando tudo que os rodeava, desde erros em notícias de jornais até os segredos do universo.
Algum tempo depois, Oskar encontra nas coisas do pai, uma “misteriosa” chave dentro de um vaso. No envelope onde a chave se encontrava, estava escrito apenas a palavra “Black”. Mas o que significaria essa palavra? Uma cor? Um nome?
Assim, o garoto encontra uma forma de manter viva a presença do pai e inicia a sua jornada em busca da fechadura de “sua” chave. O que essa chave abriria? Por que seu pai a manteve em segredo? Durante sua aventura, Oskar conhece as mais variadas pessoas e suas incríveis histórias, percebendo que o mundo pode ser ao mesmo tempo extremamente doloroso, porém ser incrivelmente acolhedor também.
A relação com a mãe é reinventada e a com os avós ganha uma profundidade inimaginada pelo protagonista.
Seus avós tiverem a vida fortemente marcada pela Segunda Guerra Mundial, onde tiverem que partir de sua cidade natal após o bombardeamento de Dresden na Alemanha. Ambos perderam muito mais do que suas casas... perderam suas famílias... seus sonhos.
E agora, como um círculo vicioso, Oskar e sua família também sofrem devido à Guerra e suas cruéis consequências.
Essa obra realmente nos faz pensar no quanto as guerras, o terrorismo, as disputas por territórios e as desavenças religiosas nos afetam, seja diretamente ou indiretamente, e na quantidade de vidas e famílias que foram destruídas por essas causas.
Nos sentimos indefesos... impotentes... massacrados...
É um livro sobre perdas, recomeços, perdão, amadurecimento e como o tempo não nos dá trégua – ele não volta atrás.

“ Eu disse Quero lhe contar uma coisa.
Ela disse Você pode me contar amanhã.
Eu nunca tinha dito o quanto a amava.
Ela era minha irmã.
Dormíamos na mesma cama.
A hora certa de dizer nunca chegava.
Era sempre desnecessário.
Pensei em acordá-la.
Mas era desnecessário.
Haveria outras noites.
E como se pode dizer eu te amo a quem se ama?
É sempre necessário.
Eu te amo.”

O que tem que ser feito... tem que ser feito HOJE!
Quem você ama... precisa saber disso AGORA!
O que você está esperando... ???

Beijos literários


site: http://thehouseofstorie.blogspot.com.br/2016/11/extremamente-alto-incrivelmente-perto.html#more
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Era uma vez... 27/06/2016

Expectativa
Criei muita expectativa e acabei me decepcionando; não rolou. E ainda tem o fato do livro está com erro de impressão.
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Ana Lima 10/06/2016

Oskar é um menino de 9 anos, inventor e curioso. Na manhã do dia 11 de Setembro de 2001, saiu da escola mais cedo e foi direto para casa. A luz vermelha da secretaria eletrônica piscava indicando que dentro de poucos minutos a vida do garoto mudaria: era um recado de seu pai. Ou melhor, o último recado dele. Suas últimas palavras antes do World Trade Center vir abaixo. Um dia, revirando os pertences de seu pai, encontra uma chave e, em um misto de saudade, solidão, abandono e culpa - Oskar foi a unica pessoa a ouvir suas ultimas palavras e fez questão de guarda-las só pra ele -, parte em busca de uma fechadura ou qualquer outra coisa para que aquela chave servisse, imaginando qual mistério seu pai havia deixado para que ele solucionasse.

Um homem. Nenhuma palavra. Duas tatuagens: ''sim'' e ''não'', e era assim que ele se comunicava com as pessoas ao seu redor. As palavras não saem da sua boca mas vão parar no papel, em cadernos que além de frases soltas, guardam sua história. A tragédia em Dresden, o dia em que percebeu as palavras deixando-o. O amor-não-amor. O amor-perdido.

Eu diria que o livro conta três histórias paralelas - a da jornada de Oskar, a do velho que não fala e a da avó. Mas é muito mais do que isso! Enquanto buscava pelo dono da chave, o menino se depara com figuras espetaculares em Nova York (como, por exemplo, uma senhora apaixonada pelo Empire State que escolheu morar lá). A princípio o livro confunde um pouco, os capitulos são intercalados entre cartas da avó de Oskar, relatos do menino e páginas do caderno do velho - e que páginas! O livro é todo estilizado, suas páginas estão realmente dentro da história. São páginas grifadas com caneta vermelha, como o pai de Oskar fazia; palavras soltas como no caderno do velho; fotos; rabiscos; desenhos. Isso com certeza fez o diferencial e fez o livro ser tão incrível como ele é. Não dá pra largar dele enquanto você não vê a trama se desenrolando e as três histórias se encontrando nas entrelinhas.

Queria que todo mundo sentisse um mínimo de vontade de ler esse livro e que ficassem tão apaixonados como eu fiquei. Enfim. É lindo, sensível, emocionante. Você sente a agonia de todos os personagens e, não canso de repetir: pra mim, é isso que faz um livro ser fantástico e um autor ser excelente.



site: www.poesiadestilada.com
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Marina 06/05/2016

Resolvi ler este livro porque me apaixonei pelo filme, que assisti ainda na época do lançamento. A premissa é super interessante, mas infelizmente, o estilo da escrita do Jonathan Safran Coer não me pegou.
A partes do Oskar, que sai em busca de respostas para a chave que encontrou no meio das coisas do seu falecido pai são bem legais. A interação dele com as pessoas que ele entrevista com o sobrenome Black são os pontos fortes do livro. Mas a narrativa é intercalada com cartas da história de seus avós, desde a época que eles moravam em Dresden, e eu detestei essas partes. Achei a narrativa super chata, arrastada, difícil de focar. Até mesmo algumas parte do Oskar eram um pouco cansativas.

No começo eu já estava achando um pouco chato, mas continuei porque achei que poderia melhorar (já que gostei tanto do filme). Mas se você não é fisgado ainda nas 100 primeiras páginas, isso dificilmente vai mudar.
Enfim, eu gosto muito das ideias e do conceito do livro (com sua diagramação diferente), mas não achei a execução muito boa. Sei que muita gente gosta desse livro, mas definitivamente não é pra mim. =/
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regi @bookiane 19/02/2016

Não reduziria o livro dizendo que é sobre um homem (uma pai, um filho, um marido) que morreu em 11 de setembro. É um livro sobre guerras (acho incrível toda a relação com a Segunda Guerra), é um livro sobre uma família.
Por mais que o livro não tenha me envolvido 100%, tem umas coisas que achei muito geniais da parte do Foer, como tudo acontece como um círculo, os mesmos fatos que são narrados de formas diferentes de acordo com cada personagem.
Também devo ao autor o fato de ter aproveitado o livro sem simpatizar com o Oskar (às vezes, num livro mal escrito, você fica incomodado com um personagem que não gostou e isso acaba se refletindo no livro como um todo), mas todas as manobras do autor fazem com que você compreenda o personagem sem necessariamente gostar dele - estresse pós traumático, TOC, ansiedade etc, isso humaniza um personagem (esse foi o meu caso, não estou dizendo que o Oskar é um personagem ruim, pelo contrário). Na verdade, todos os personagens tem certa dualidade, depende de qual posição o leitor toma para julgá-los, e acho que é uma das melhores coisas do livro, começamos a tomar partido das coisas, mas temos que lembrar das motivações dessas pessoas, todos estão sofrendo com seu luto.
Gostei muito também dos recursos visuais utilizados, as fotos, ilustrações, os formatos diferentes. Pode não mudar nada na história, mas são elementos sensoriais válidos (especialmente as últimas páginas).
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Tchamilla 19/10/2015

Não funcionou para mim
Assim que comentei que estava lendo esse livro, ouvi de vários amigos o quanto ele era maravilhoso. Todos pareciam ter amado.
Comecei a ler com a expectativa de sentir o mesmo. Infelizmente não foi o que aconteceu. Infelizmente mesmo. Li várias resenhas aqui e juro que queria ter sentido o mesmo que todos ao ler o livro. Mas a história não funcionou comigo.
Acho que a premissa é realmente muito boa, mas a execução não foi satisfatória para mim. Não me apeguei, não me emocionei e nem senti empatia pelos personagens. Não consegui gostar de verdade de nenhum deles. No máximo dos pais do Oskar.
Aliás, ele foi um motivo importante para eu não ter gostado do livro. Achei ele muito chato. Podem existir milhares de justificativas para ele ser daquele jeito, mas não desceu. Só conseguia revirar os olhos para as coisas que ele dizia e fazia. Não rolou empatia. A avó só me despertou pena e o avô me deu raiva.
As intervenções no livro como bilhetes, fotos, etc, foram indiferentes para mim. Não desgostei, mas se não estivessem lá não fariam diferença.
Confesso que foi maçante concluir a leitura. Cheguei a pensar: "não aguento mais ler esse livro, quero terminar e começar outro". E digo tudo isto com o coração na mão. Queria ter amado como todos.

Uma prova de que o meu problema com o livro não foi a premissa é que os poucos minutos do trailer do filme me emocionaram muito mais do que as 360 páginas do livro. Agora quero assistir para ver se a emoção despertada no trailer se concretiza no longa metragem.
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evelyn 10/08/2014

Extremamente Envolvente
Extremamente Envolvente. Conheci o livro em um seriado, Anyone But Me, que conta a história de um casal de garotas que sofre ao se distanciarem, essas coisas. Seriado fraquinho, sem um final convincente, mas ok. Uma das personagens aparece lendo o livro, e diz que sempre que busca algo, recorre ao livro. E isso bastou para que eu ficasse muito curiosa.

Fui até o Skoob pesquisar sobre o livro e me espantei pela avalanche de elogios. Mas, como o livro estava caro, deixei passar. Até que no último natal, o comprei de presente para minha irmã, e claro, aproveitei para ler depois! Mas confesso que estava relutante, não sei por quê. Assim que comecei a ler, não consegui mais parar. Eis o por quê da leitura ter me cativado tanto.

Extremamente Alto & incrivelmente Perto nos conta a história de Oskar Shell, um garoto peculiar, e sua busca por respostas ao perder o pai no atentado terrorista do 11 de Setembro, a única pessoa que ele julgava compreendê-lo. Não só temos a busca de Oskar por essas respostas e seu auto conhecimento e integração em uma sociedade da qual ele receia por não se julgar preparado para ela, mas também temos o envolvimento de segredos, defeitos e objetivos de todas as personagens que o cercam, sejam de sua família, amigos feitos ao longo do caminho ou até mesmo desconhecidos.

A angústia de Oskar causada pela perda e pelas responsabilidades que atribui a si mesmo em proteger as pessoas que lhe são queridas o fecham em seu próprio mundo, de onde ele só sai para viver sua última esperança, a aventura de seguir o que ele acredita ser a última pista deixada por seu pai. É triste ver como Oskar se perde em si próprio, mas lindo ver como sua busca o faz se espelhar em cada uma das pessoas que conheceu, fortalecendo-o ao longo do caminho.

Oskar nos leva para conhecer seu mundo, uma viagem de primeira classe, recheada de cores, fotografias, confissões, sentimentos, medos, imaginação e fraquezas Ele nos intriga, nos comove, nos inspira. Leitura obrigatória par quem gosta de se envolver com o livro, com as personagens. Envolvimento é o que não falta em Extremamente Alto & Incrivelmente Perto, uma vez que, como digo, é um livro interativo. As alegrias e frustrações ao decorrer da história passam a fazer parte do nosso dia-a-dia, deixando aquele saudade apertada de Oskar, sua família e amigos quando nos despedimos ao virar a última página. O livro nos proporciona entrar na mente, na pele de Oskar, e vivenciar um pouco de suas experiências e pensamentos, que são, na maior parte do tempo, turbulentos. Muita coisa não fica clara, pois estamos dentro da mente de um garoto de ora 8, ora 9, 10, 11 anos, seja qual for a intenção dele e que idade precisa fingir ter para alcançá-la!

Em paralelo a história de Oskar, somos apresentados a outras personagens e suas próprias histórias (e é de extrema importância que você pare para escutar o que essas personagens tem a dizer), tão emocionantes e indispensáveis quanto para a recuperação do garotinho, para que ele supere seus medos, traumas, tristezas e solidão. e no meio de toda essa solidão, ele finalmente descobre que não está sozinho, nunca esteve. Oskar me conquistou com todas as suas particularidades, sonhos, criatividade e singularidade. Um garoto único, um livro único.

Chorei, dei gargalhadas, sofri, fiz roxos em mim mesma e me alegrei enquanto segurava a mão de Oskar, acompanhando-o em sua jornada como uma amiga imaginária. Ele é apaixonante! Seu empenho em ser compreendido e aceito, até mesmo pelos leitores, é lindo. Ele nos convida a uma amizade que servirá de exemplo para a vida inteira, se a mensagem for absorvida. Fico muito feliz por poder ter feito parte da aventura de Oskar, e recomendo a você que participe também!

Logo após ler o livro, assisti ao filme inspirado no mesmo, lançado em 2011, que leva o nome de Tão Forte e Tão Perto (???), que conta com Tom Hanks e Sandra Bullock no elenco. Apesar de sentir que algumas partes do livro fizeram falta no filme e a descaracterização de alguns personagens, adorei o trabalho realizado. O filme completa o livro de uma forma que só quem leu entende o filme, e só quem viu o filme compreende todos os mistérios e portas entreabertas deixados pelo autor nas páginas de Extremamente Alto.

Recomendo, tanto o livro quanto o filme, para quem deseja uma deliciosa e envolvente experiência.
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