Extremamente Alto & Incrivelmente Perto

Extremamente Alto & Incrivelmente Perto Jonathan Safran Foer




Resenhas - Extremamente Alto & Incrivelmente Perto


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Sandra :-) 28/04/2011

Extremamente Precoce & Incrivelmente Cativante
Comecei achando Oskar muito inverossímil devido a sua exagerada precocidade. Entretanto, foi inevitável me apegar a ele e abraçar a sua causa. Acabei morrendo de amores e indo do riso às lágrimas com a maneira peculiar com que ele convive com a sua dor.

Jamais vou me esquecer de expressões como “botas pesadas” / “está cem dólares” / “rachar o bico” / “reservatório de lágrimas” / “fechar o saco de dormir“ / “São Nunca!” etc.

É um livro muito consistente e bem escrito. Ao mesmo tempo triste, engraçado e terno, ele vai além de Oskar. Também nos brinda com a comovente história de seus avós, que ocupa boa parte do livro e vai sendo revelada aos poucos através de cartas.

Fica um pouco confuso acompanhar essa parte dos avós, já que as cartas de um e do outro se passam em tempos diferentes (uma no passado e outra no futuro em relação ao tempo do livro), e confesso que, depois que terminei, dei umas voltadinhas básicas para compreender melhor algumas coisas. Mas valeu à pena, pois no fundo o que eu não queria mesmo era ter que admitir que havia terminado de ler e teria que me separar de Oskar... :-)
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Paula 26/01/2011

Um livro bastante original pela narrativa que intercala imagens e efeitos gráficos, o que nos envolve completamente no universo do personagem, e altamento sensível ao retratar as angústias e o sofrimento do pequeno órfão Oskar. Em sua busca para de certo modo se aproximar do pai, falecido no atentado de 11 de setembro, Oskar conquista muitos amigos e principalmente nós leitores.
Aprendi muitas coisas com ele e a mais importante delas pe que "sempre é necessário". Em muitos momentos tive vontade de levar o pequeno Oskar para casa, tamanha é a simpatia dele.
Acho que depois desse livro jamais deixarei uma carta sem resposta, principalmente se for escrita por uma criança.
Um livro emocionante e delicado, que nos leva do riso às lágrimas, e que faz a gente pensar nas coisas que realmente importam.
Recomendo!


P.S: Obrigada, Vivi, pelo lindo presente!
Viviane 27/01/2011minha estante
Partilhar um livro querido e ver que você gostou também é um presente para mim. ;)


Sandra :-) 28/04/2011minha estante
Obrigada Paulinha, mais uma vez! Amei o livro :)))




Nathy 07/09/2010

Schell e sua incrível história.
Oskar Schell além de ser inventor, desenhista e fabricante de jóias; além de ser francófilo, vegan, origamista, pacifista, percussionista, astrônomo amador, consultor de informática, arqueólogo amador e colecionador de moedas raras, borboletas que morrem de causas naturais, cactos em miniatura, memorabilia dos Beatles e pedras semipreciosas tem 9 anos de puro charme e inteligência.
Um personagem incrivelmente cativante e sincero (pelo menos tenta ser na maioria das vezes), só usa roupas brancas e costuma enviar cartas para seus maiores ídolos, como Stephen Hawking.
A história principal gira entorno de uma chave que Oskar encontra no closed de seu pai, Thomas Schell, que faleceu no atentado ao World Trade Center. Oscar vê nessa chave, além de grande curiosidade, uma maneira de estar próximo ao seu pai e sai em uma jornada pelas ruas e distritos de Nova York, a pé, só para constar, pois tem medo de metrôs e transportes coletivos pois são alvos para ataques terroristas, o que é compreensível pelo trauma que sofreu com a morte do pai.
Além da jornada de Oscar, há uma história paralela que alterna entre a história da vida da Vó, e entre a história do Vô.
Lindo, incrível e maravilhoso são as mehores palavras pra descrever esse livros singular, cheio de sentimentos subentendidos e que me deixou com "as botas pesadas" inúmeras vezes enquanto o lia.

Vale muito a pena.
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Sonja 16/03/2010

O dia seguinte
Há quem possa pensar que esse é um livro sobre a perda, engano. Esse livro é sobre o dia seguinte à perda, a busca desesperada de continuar. É o tentar encontrar alguém em tudo, em cada lampejo de realidade e sonho, o tentar resgatar cada momento, é também o tentar criar novas situções, episódios.Tentativas. É o mundinho de fantasias, afetuoso e bonito que sempre se confronta com a realidade, e desmorona.
É uma criança encantadora, que tenta encontrar um porquê e descobre que não há razão. Continua encantadora.
Esse livro, é também uma lágrima minha.

Renata 09/04/2011minha estante
Bonita resenha. Deu mais vontade de ler...




Giovanna Bauer 12/12/2009

Sensacional
Penso que o melhor adjetivo que algo pode receber é sensacional, que é justamente o que Extremamente Alto é.
Menino Oskar é a personagem mais adorável que "conheci", e o livro é o mais encantador de todos, não sei se pela forma como a narrativa se desenrola ou pelas personagens em si, cujas personalidades ultrapassam o papel e se infiltram na alma. Pois é, piegas, não?
Se eu pudesse, compraria zilhões de exemplares desse livro e distribuiria ao mundo. Acho que as pessoas seriam mais alegres e até poderiam tornar realidade os alto-falantes de coração.

"Não é possível proteger-se da tristeza sem antes proteger-se da felicidade."
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Humberto 15/11/2009

Um mundo de possibilidades mágicas
Assim como o livro anterior do mesmo autor ("Tudo se ilumina"), o "Extremamente alto e incrivelmente perto" é apaixonante! Foer tem uma sensibilidade que beira - às vezes ultrapassa - o realismo mágico.

Pessoalmente, gosto das suas descrições e suas histórias sobre as cidades onde se passam suas narrativas; que no caso deste livro é a Nova York. Com isto, o escritor constrói um urbano que não é somente um acúmulo de imaginários, pois é tb uma alta dose de imaginação - estas histórias fantásticas que se infiltram nas banalidades do dia a dia, buscando transformar o cotidiano em algo mais agradável e alternativo.

Ler Foer é se indagar constantemente: "por que não?", "por que não poderia ser assim?"...sua narrativa é construida a partir destas questões persistentes, que nos apresentam um universo onde as palavras possuem valores que vão além de seus lugares comuns. Enfim, ele luta pela "des-banalização" das expressões e das histórias oficiais, mostrando-nos que é possível ultrapassar o senso comum e, assim, surpreendermo-nos com novos rearranjos metafóricos e urbanos!

Enfim, um outro olhar para o episódio da queda das Torres Gêmeas, para NY, para a vida e a morte!

Recomendo a todos, embora sua estética literária - fragmentada e capaz de aproximar a literatura das intervenções artísticas - possa não agradar aos mais tradicionalistas. Ver páginas rabiscadas, palavras que se acumulam e se sobrepõem, frases bruscamente interrompidas, folhas desenhadas e coloridas...enfim, deparar-se com este livro que quer ser uma expressão de uma cidade palimpséstica (de memórias acumuladas, interrompidas, emendadas, esquecidas e inventadas) pode causar reações adversas naqueles que preferem ler obras fechadas (com início, meio e fim previamente traçados).

Aliás, é exatamente isto o que preocupa e impulsiona o autor: o discurso e a construção das memórias. E é esta a temática presente em ambas as obras traduzidas para o português.

No mais, vale comentar que a tradução é excepcional, conservando muito bem as propostas de Foer!
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Viviane 23/08/2009

"Cem dólares!"
Essa é a expressão que Oskar usa pra designar as coisas boas e é o que eu utilizaria pra elogiar o livro. Jonathan Safran Foer foi de uma sensibilidade ímpar ao escolher uma criança como condutor da história e ainda que o livro gire em torno do atentado de 11 de setembro, aos meus olhos ele fala de amor, de cuidado e, principalmente, de comunicação. A utilização de cartas entremeando a narrativa principal dá ares de biografia à história da família Schell e coloca o leitor em contato com a visão pessoal de cada personagem sobre relcionamento interpessoal. Impossível não questionar o que poderia ser alterado com uma simples conversa... Na vida dos personagens e em nossa própria história.
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DIRCE 25/08/2009minha estante
Adorei sua resenha embora ela não tenha me surpreendido nem um pouco

Muito se fala sobre o valor dos livros, porém,nunca vi nada que abordasse os "bastidores" de um livro: o kit delícias que os acompanham.

No meu kit de Extremamente alto & incrivelmente perto, vieram 3 delícias: tê-lo ganho de presente de você, ter compartilhado com você as peripécias do pequeno Oskar ( razão de não ter me surpreendido com sua resenha), e por descobrir que, no "meu dicíonário", na palavra querida, dentre outros, com certeza, consta o nome Viviane.







DIRCE 12/06/2009

Singular
Não é fácil achar uma palavra para definir este livro, mas penso que singular é bem apropriado. Eu amei. Só não dei 5 estrelas porque o autor, em determinadas partes do livro, se utilizou de recursos que fugiu ao meu entendimento.
Oskar, um menino de 9 anos, é simplesmente um figurinha: é espituoso, meigo e possui idéias pra lá de originais. Mesmo
tendo como tema central, a dificuldade que Oskar tem de digerir o luto a gente consegue sorrir e, devo dizer que, durante a leitura, muitas vezes, minhas botas ficaram pesadas ( só quem leu o livro entenderá essa minha colocação).
Esse livro reforçou em mim, a importância do diálogo entre pais e filhos.

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Aline-História 24/03/2009

Fascinante, adorável, emocionante. Como é fácil ir do sorriso às lágrimas com essa narrativa diferente sobre o 11 de setembro. O narrador é um personagem ativo do livro e fala sobre a vida com o personagem principal: um menino de 9 anos. Diversas vezes tive vontade de procurar Oskar e adotá-lo, ele é incrivelmente especial!
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mjunquer 11/01/2009

Surpreendente
O livro prende o leitor do início ao fim, que se envolve com Oskar e sua linha de raciocínio, e com a história de sua família.

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bookworm 06/01/2009

Um dos melhores dos últimos anos.
Uma história muito interessante e bem escrita. Um dos pontos interessantes é que a história não cai na tristeza do 11 de setembro apesar de ser o motivo e condutor da história.
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