Mrs. Dalloway

Mrs. Dalloway Virginia Woolf




Resenhas - Mrs. Dalloway


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lyrkiv 20/10/2023

Septimus você merecia mais
Esse é o tipo de livro que você tem que dedicar a leitura somente nele, separar um dias só pra ele. É fundamental que você tenha uma atenção bem maior, se não qualquer deslize ja era, não flui e você se perde (por exemplo na troca de "pov" dos personagens, não tinha um aviso prévio, me pegou de surpresa várias vezes kkkk).
Mas resumidamente, que obra linda, o jeito que a Woolf narra os pensamentos do personagens, a forma que ela se aprofunda em cada mínimo datelhe me deixou pasma. A capacidade que ela tem de deixar o simples mais complexo, descrever sentimentos de uma forma tão clara, fiquei maravilhada, de verdade.
E pelo título da resenha, se o livro fosse mais centrado no Septimus, seria muito interessante.
É isso beijo.
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leti st james 20/10/2023

Did it matter then, she asked herself, walking towards Bond Street, did it matter that she must inevitably cease completely? All this must go on without her; did she resent it; or did it not become consoling to believe that death ended absolutely?
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Dudysmk_ 20/10/2023

Nível hard
Muito difícil de ler, demorei muito pq queria entender.
A forma como a autora escreveu sem capítulos, e com uma narração através dos pensamentos dos personagens te faz se perder e muitas vezes não saber qual personagem tá pensando.
É um livro bom porém difícil de ler.
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Mychelly.Vasques 19/10/2023

...
é uma leitura muito difícil e bem desafiante, a parte mais complicada, e diga-se de passagem mais genial também, foi o fato de não ter capítulos, é uma coisa só. é bem difícil seguir a linha de raciocínio, as vezes eu me perdia, não sabia sobre quem ou quem estava narrando, é bem difícil acompanhar, definitivamente não é uma leitura para qualquer um. não era o que eu esperava, mas isso é majoritariamente culpa minha, talvez eu aprecie mais a leitura lendo uma segunda, sabendo como funciona dessa vez.
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kkkkkaren 14/10/2023

[?] mesmo com sua ausência, tudo isto vai continuar; [?] havia consolo em ver na morte o fim de tudo?
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Dafny2 13/10/2023

Virgínia
É muito difícil acompanhar o raciocínio da autora, os pensamentos e falas de cada personagem presente na história. É uma leitura muito difícil mas que me deixou bem intrigada, interessada.
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Gabi.Rodrigues 11/10/2023

Incrível.
Como um livro consegue ser tão sensacional e complexo ao mesmo tempo? Um livro com uma leitura super difícil, já que ele não é dividido em capítulos e narra (por meio de fluxo de consciência) o dia tanto de Clarissa Dalloway, como o de outras pessoas que fazem parte do convívio da protagonista.

É um livro que demorei para ler, mas que vale muito a pena a experiência. É uma filosofia, uma história que traz questões de uma Inglaterra pós Primeira Guerra Mundial, narrando também sobre questões da sexualidade, saúde mental, conflitos familiares, a vida e a morte... Enfim, a sensibilidade com a qual Virginia Woolf transmite os sentimentos dos personagens no papel é uma experiência única e magnífica.
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Heitor 09/10/2023

A história de Clarissa e Septimus
Mrs. Dalloway é um daqueles Romances com R maiúsculo. as coisas ordinárias da vida formam o museu dos homens; e aqui, a partir do momento que Clarissa declara que ela mesma compraria as flores para a festa que daria naquele dia, somos impelidos a acompanhar as profundezas de uma vida através do caráter ordinário do dia-a-dia de cada vítima. Clarissa e Septimus, além de serem as figuras centrais da trama, são o reflexo de uma época e a esperança das próximas gerações. a obra esbanja personalidade estilística e acaba por te arrebatar na prosa dos dramas. leiam Mrs. Dalloway; aprendam a enxergar o mundo com seus próprios olhos.
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Raquel.Furchinetti 09/10/2023

Suplício!
Sei que é uma obra famosa de uma autora badalada, mas para mim foi um suplício de leitura. Só não foi mais porque o livro não é tão longo. Entendo a questão da novidade do fluxo de consciência na época e de seu uso, mas tem gente demais, pensamentos demais. E parece perturbado demais como foi infelizmente a autora. Alguns pontos que valem a pena: são as discussões das reminiscências dos tempos de quando eles eram jovens versus o tempo quando mais velhos e o que houve em relação ao que se esperava em suas vidas. Também destaco a interessante do tempo pós-guerra e da aparição de novidades como carro e avião, o que para nós já é tão comum. Enfim, o livro vale pelo começo e pelo final. O meio é uma viagem bem chata de acompanhar.
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FlávinhaM 08/10/2023

Modernismo = oposição aos padrões e estética
Obra prima do Modernismo, Mrs Dalloway não agrada a todos.
A obra é bastante confusa, com mudanças de perspectivas difíceis de identificar e diálogos muitas vezes não marcados.
Embora tenha algumas boas reflexões, nada de muito importante acontece e o livro é bem entediante.
A versão de Mario Quintana é ainda mais confusa por aumentar o lirismo e usar palavras mais rebuscadas que o original em inglês.
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Marcos606 08/10/2023

Essencialmente sem enredo; a ação que existe ocorre principalmente na consciência dos personagens. O romance aborda a natureza do tempo na experiência pessoal por meio de múltiplas histórias entrelaçadas, particularmente a de Clarissa enquanto ela se prepara e organiza uma festa e a do veterano de guerra com problemas mentais, Septimus Warren Smith. Os dois personagens podem ser vistos como contrastes um para o outro.

Dalloway pode ser mais conhecida pelo uso que Woolf faz da narrativa do fluxo de consciência, que foi particularmente influenciada por Ulisses, de James Joyce. Muitos críticos acreditam que, ao escrever este romance, Woolf encontrou sua voz, que ela refinou ainda mais nos romances seguintes. Seu estilo foi uma reação ao estilo narrativo de grande parte da literatura popular vitoriana, que era linear e determinista. Woolf, como muitos outros autores modernistas que escreveram após a Primeira Guerra Mundial, sentiu que tal estilo não retratava verdadeiramente a vida como a bagunça desconexa que era. Ela baseou-se na compreensão do tempo e da psicologia de Joyce e Marcel Proust para desenvolver personagens redondos e dinâmicos que expressam de forma convincente a realidade de sua existência na página.

A doença mental é um tema comum nos romances de Woolf, e a Sra. Dalloway não é exceção. O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) não foi examinado de perto durante a época de Woolf; em vez disso, foi visto como um diagnóstico geral relativo a todo e qualquer efeito mental residual da guerra. Woolf, através de Septimus, força o leitor a se envolver em primeira mão com o choque de guerra e a lidar com os efeitos internos e externos que ele pode ter. Isso foi algo que poucos autores haviam feito antes. A própria Woolf lutou contra crises de doença mental ao longo de sua vida, e alguns acreditam que a personagem de Clarissa deveria ser autobiográfica.

As esferas sociais: Clarissa, mulher da alta sociedade, preocupa-se principalmente em dar uma boa festa – talvez como forma de afirmar a vida e afastar a morte. Quando a notícia da morte de Septimus é introduzida em seu grupo, ela fica irritada, pois isso pode desanimar o ânimo de todos. Ela às vezes parece estar preocupada apenas com a superfície das coisas, mas sua aparente desilusão com a realidade pode ser entendida como um mecanismo de enfrentamento. Clarissa tenta ignorar as realidades desconfortáveis ​​do seu entorno – os horrores residuais da Primeira Guerra Mundial e a sua própria doença mental implícita – e em vez disso envolve-se no nível superficial das regras e expectativas sociais. Septimus, por outro lado, representa o colapso dessa sociedade, incapaz de conviver com a ideia de confinamento, ele salta para a morte. Clarissa não enfrenta o mesmo tipo de confinamento, mas sua liberdade às vezes se mostra uma ilusão. Ela não comete suicídio corporal, mas, ao se proteger de realidades incômodas, comete suicídio emocional. Contudo, a identificação de Clarissa com Septimus no final do romance também implica que ela tem alguma consciência dos limites da sua liberdade. Também parece aliviá-la de sua desilusão, mesmo que apenas momentaneamente, ao elogiar Septimus por ter a coragem de escapar do confinamento que ela vê em sua própria vida, apesar de seus esforços para ignorá-lo.
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Liviacozy 07/10/2023

Peter Walsh, te entendo
É um livro que exige muita atenção e paciência de quem está lendo, pois tem uma estrutura narrativa diferente da convencional. O livro usa o recurso do fluxo de consciência, que consiste em acompanhar os pensamentos e sentimentos dos personagens, sem uma ordem lógica ou cronológica. Isso pode causar confusão e cansaço, mas também pode revelar aspectos profundos e sutis da psicologia humana.

Woolf explora temas como a vida, a morte, o tempo, a memória, a identidade, a sociedade e a guerra, através de uma linguagem poética e simbólica. Ela também desafia as convenções sociais e sexuais da época, ao retratar personagens que questionam seus papéis e suas escolhas.

O personagem Peter Walsh é um dos mais interessantes do livro, pois representa alguém que busca a liberdade e a aventura, mas também tem medo da solidão e da morte. Ele ainda ama Clarissa Dalloway, mas também a critica por ter se tornado uma mulher superficial e conformista. Ele é um homem inteligente e culto, mas também egocêntrico e inseguro. Ele é um personagem contraditório, assim como todos nós.

Em suma, não curti o livro inteiramente, e quase me deixou com ressaca literária, não tem capítulos então foi muito difícil pra mim no sentido de imergir na história, os detalhes são empregados aqui de uma forma MUITO irritante em alguns aspectos. Mas a história e os personagens são "Ok", por isso dou 3 estrelas.
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loloti 05/10/2023

Mrs.dalloway ?
Não tenho palavras pra descrever o tanto de sentimento que transbordou de mim a cada página que eu lia, é uma sensação única ler qualquer coisa escrita pela Virginia Woolf, nunca achei que conseguiria encontrar tanto de mim em um único livro, a leitura é densa minuciosa, precisa ser lida com cautela pra sentir, enfim minhas considerações finais são de que eu estou muito triste, irei chorar por pelo menos 3 dias seguidos, e estou genuinamente feliz por ter lido essa história, apenas leiam!!!
com amor,
hs.
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