Graça Abundante

Graça Abundante John Bunyan




Resenhas - Graça Abundante


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Biggie 12/03/2023

Bem mais ou menos
Graça abundante ao principal dos pecadores é uma autobiografia de John Bunyan, um grande pregador puritano batista, nascido na Inglaterra em 1628, que foi preso por pregar a Palavra de Deus, não sendo ordenado um ministro pela Igreja da Inglaterra.
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Ilsa Cunha 21/10/2015

Graça abundante para o maior dos pecadores é uma autobiografia de John Bunyan que conforta o coração dos crentes que se encontram angustiados sem a plena certeza de que desfrutarão de todas as consolações e alegrias após suas mortes. Este livro traz alento para quem desfalece crendo ser fraco ao redor de tantos outros que demonstram grande convicção nas promessas do Paraíso celestial.
Grandes homens na fé - como John Owen, que dormia cerca de 4 horas por dia para dedicar-se às ferramentas de graça - já têm demonstrado que duvidavam que eram salvos. E isto, não é uma fraqueza ou uma fé fraca; muitas vezes um objetivo cristão muito alto pode desanimar o crente que o estipulou quando não o alcança, fazendo-o acreditar que não faz o suficiente por não possuir suficiente fé.
O reverendo Dorisvan Cunha quando perguntado sobre a incerteza de tais crentes, respondeu: “O ímpio, geralmente, não está preocupado se é salvo ou não. Esta é uma inquietação dos que estão em Cristo. Não os condeno, antes, sugiro que busquem confirmar a salvação. ”
Muito embora Cristo seja doce aos cristãos que se agarram a Ele depois de perderem toda a justiça própria, depois de provarem quão corrupto é o seu coração, e quanto a graça superabundou na sua vida posterior ao superabundante pecado, estes cristãos estão tão aterrorizados pela lei, e observaram tamanho contraste entre seu pecado e a justiça de Deus, que acreditam, ainda que inconscientemente, na impossibilidade de um Deus tão santo e justo aceitar alguém como eles.
Nas palavras de John Newton: “[o cristão] está convicto do poder de Jesus para salvá-lo, mas, por causa de sua ignorância e legalismo remanescentes, da lembrança de pecados cometidos e da consciência da corrupção atual, ele frequentemente questiona sua própria disposição favorável; e, sem conhecer as abundâncias da graça e a segurança das promessas, teme que o compassivo Salvador o expulse de Seus pés. ” Assim, para os que estão deliberadamente em pecado, deve-se apresentar a lei em todo o seu rigor, mas aos que estão totalmente esmagados pela consciência, deve-se apresentar a graça, amor, bondade, misericórdia e longanimidade do Salvador.
Algumas considerações devem ser feitas por tais cristãos, como a transformação pela qual passaram, devem ponderar sobre como, agora, possuem repúdio e temor ao pecado como jamais tiveram antes; deveriam considerar que Deus é fiel e não os chamou para os abandonar; que Jesus não morreu apenas por grandes nomes da histórias, pelo santos do passado e mártires, pois nenhum homem jamais mereceu que o Rei do Universo viesse morrer em seu lugar, portanto, Ele não veio para os sãos, mas para os fracos e doentes. Que grande consolação traz saber que Ele se agrada dos tais!
Geralmente, os corações que se encontram perturbados, buscam, com tudo o que podem conhecer mais de Deus e de si mesmo, o que acarreta no crescimento espiritual. Mas, os que já têm confirmada em sua alma a certeza da salvação, que grandes consolações desfrutam! Que imensas alegrias vivem! Como seus problemas são ínfimos comparados com a iminente chegada de tantas delícias! Os que já têm a certeza da salvação vivem o “Céu na Terra” como Thomas Brooks disse em seu livro que trata do mesmo tema.
Portanto, irmãos, tomem como resolução as palavras de Deus em 2 Pedro 1.10 “Portanto, irmãos, esforçai-vos com dedicação cada vez maior, confirmando o chamado e a eleição com que fostes contemplados, pois se agirdes desse modo, jamais abandonareis a fé. “


site: http://celesteensino.blogspot.com.br/
Gilles Dorneles 11/01/2016minha estante
Que resenha irmã! Amém!


Resenhas Cristãs 21/05/2018minha estante
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Damiris 26/04/2022

Relata sincero e corajoso da caminhada cristã de um homem do Séc. XVII
Se você é Cristão eu devo dizer: Leia este livro.

Se você gostaria de entender sobre a essência do Cristianismo, leia este livro.

Recomento a leitura deste livro para todos...

John Bunyan se auto intitula o pior dos pecadores e ele explica porque se via assim, era um homem muito rude, praguejador, prisioneiro dos vícios. Relata ter sido um homem atormentado, temia a ira de Deus, tentou calar a angústia que sentia e, de início, teve a certeza de estar irremediavelmente perdido. Vendo-se como um caso sem solução, ele decide fazer o que a sua natureza pecaminosa pede, afundando-se ainda mais no pecado. Mas chega o momento em que ele encara o quão vil e pecaminoso é o seu coração, sente-se tão mau que tenta por si mesmo fazer uma reforma em sua vida.

No entanto a reforma que empreendera era apenas exterior. Chega porém o dia no qual ele escuta mulheres piedosas conversando sobre o novo nascimento, passa então ,pouco a pouco, a analisar a si mesmo de forma profunda e acaba reconhecendo que não nasceu de novo, vê-se como um cego, confessa tal cegueira a Deus e clama por discernimento espiritual.

A partir de então Bunyan passa por um longo processo de altos e baixos, ele é tentado de diversas formas, questiona vários pontos da fé e luta contra a própria natureza pecaminosa.

Quem leu o Peregrino vai perceber que a história de Cristão é uma alegoria da vida de Bunyan, eu já li e vou relê-lo em breve.

Os penúltimo capítulo fala sobre o ministério evangelístico de Bunyan, ele atendeu ao chamado de Cristo para pregar sobre a Salvação e isso trouxe muitas responsabilidades perigos para ele. Não foi uma decisão fácil, pregar a palavra trouxe dificuldades para Bunyan e sua família pobre. Ele realmente priorizou a Cristo e à pregação do evangelho colocando sua família e a si próprio em uma situação muito difícil pois ele foi preso e sua esposa e filhos, incluindo uma filha cega, ficaram sem o principal provedor. A situação de sua família o entristecia demais porém ele os confiava a Deus em suas orações, ele confiava muito em Deus.

O modo como ele amava a o evangelho, o interesse genuíno que ele tinha pelas almas as quais ele almejava apresentar a Salvação em Cristo Jesus me fez refletir sobre como eu enxergo a missão que Deus confia a mim e a todos os seus filhos.

É difícil falar sobre o que mais me chamou a atenção neste livro, pretendo relê-lo, mas o capítulo que ele fala do cárcere: "Em toda minha vida, nunca tibe tão grande discernimento sobre a Palavra de Deus como agora", "Nunca soube o que significa ter Deus ao meu lado em todo o tempo, como o tenho visto fazer desde que vim para cá". Que experiência genuína, encontro verdadeiro com Deus. Fascinante.

Este livro é um relato muito sincero sobre a caminha de um cristão verdadeiro, a vida dele não ficou mais tranquila depois que aceitou a Jesus e ao chamado para pregar, ele passou por muitas lutas e dificuldades, mas perseverou até o fim e foi vitorioso, morreu falando do anseio de estar com Cristo.

Livro incrivelmente bom, a edição da Editora Fiel é muito boa, boa diagramação, projeto gráfico lindo, material de qualidade.
trevisan.jj 26/04/2022minha estante
já vai pra lista dos que quero ler?


Damiris 26/04/2022minha estante
Fico muito feliz em saber Juls,?




Vitória 30/04/2021

"Deus tem sido misericordioso comigo e me tem preservado"
É muito comum acharmos que os grandes homens e mulheres do cristianismo foram pessoas extraordinárias, dignas de características que nunca poderíamos ter. Por isso, destaco a grande importância de ler a biografia de um homem como John Bunyan. Ao longo das páginas, vemos como ele na verdade foi um homem comum, que viveu grandes provações, tentações e dúvidas a respeito da caminhada cristã. Apesar disso, pela graça de Deus, alcançou misericórdia e escreveu seu testemunho para alertar e ajudar outros cristãos. Me senti abraçada, confortada e também admoestada por suas palavras. Que grande presente de Deus foi essa obra.

Citações favoritas

Consideradas todas estas circunstâncias, engrandeço o Deus do céu e da terra, porque, por meio delas, Ele me trouxe ao mundo, a fim de participar da graça e da vida que estão em Cristo, mediante o evangelho. (Pág. 19)

Em todo esse tempo, eu estava inconsciente do perigo e da malignidade do pecado. Fui impedido de considerar que, não importando a religião que seguisse, o pecado me amaldiçoaria, se eu não estivesse em Cristo. (Pág. 26)

Nesse momento, senti meu coração começar a agitar-se e ficar desconfiado de meu estado espiritual, quando percebi que, mesmo com todas as minhas ideias sobre religião e salvação, o novo nascimento jamais havia penetrado a minha mente, nem conhia o conforto e a promessa da Palavra, nem o engano e a traição de meu coração corrompido. (Pág. 35)

Li alguns desses livros, mas não era capaz de fazer nenhum julgamento sobre eles. Assim, conforme lia e pensava a respeito deles, tornei-me ciente de minha incapacidade para avaliá-los e me submeteria a uma oração sincera tal como: Senhor, sou tolo e incapaz de distinguir a verdade do erro. Senhor, não me deixes entregue à minha própria ceguei- ra, nem para aprovar nem para condenar esta doutrina. Se ela provém de Ti, não permitas que eu a despreze; se vem do diabo, não me deixes abracá-la. Senhor, no tocante a este assunto entrego minha alma somente aos teus pés; não me deixes ser enganado - eu Te suplico humildemente! (Pág. 36)

Mas Deus, que tinha, como eu esperava, designado-me para coisas melhores, guardou-me no temor de seu nome e não permitiu que eu aceitasse tão abomináveis princípios. Bendito seja Deus que dispôs meu coração a clamar por ele, a fim de ser guardado e direcionado por ele, e a continuar desconfiando de minha própria sabedoria! Desde então tenho visto os efeitos daquela oração em ter o Senhor me preservado, não somente dos erros dos ranters, mas daqueles que surgiram desde então. A Bíblia era preciosa pra mim naqueles dias. (Pág. 37)

Entendi que ninguém poderia entrar na vida, exceto aqueles que o fizessem com sinceridade e deixassem para trás o mundo iníquo, pois na passagem havia lugar apenas para o corpo e a alma, e não para o corpo a alma e o pecado. (Pág. 44)

"Considerai as gerações passadas e vede: quem, confiando no Senhor, foi... abandonado?" (Pág. 45)

De fato, o Senhor permitiu que eu continuasse nesse estado por muitos meses, sem revelar-me se eu já era dele ou se seria chamado no futuro. (Pág. 49)

Senhor, que a culpa seja removida de meu coração somente quando isso puder ser feito da maneira certa, por meio do sangue de Cristo e da aplicação de tua misericórdia à minha alma, por intermédio dele. (Pág. 53)

O tentador me afligiu com desencorajamentos como estes: "Você possui um desejo ardente por misericórdia, mas o esfriarei; esse estado de coração e mente não durará para sempre." (Pág. 63)

Agora eu percebia claramente que havia uma vasta diferença entre as idéias da carne e do sangue e a revelação de Deus no céu; entre a fé simulada de acordo com a sabedoria dos homens e a fé genuína, que surge quando um homem é nascido de Deus. (Pág. 69)

Oh! Caros amigos, clamem a Deus que lhes revele Jesus Cristo! Não há quem ensine como ele. (Pág. 72)

Deus sabe como nos humilhar e remover nosso orgulho. (Pág. 74)

Agora eu via que, assim como a mão de Deus estava em todas as providências e dispensações que vieram sobre o seu povo eleito, assim também a sua mão estava em todas as tentações que lhes aconteciam, seduzindo-os a pecar contra ele. Deus faz isso, não para incitá-los à perversidade, mas, antes, ele escolhe sabiamente tentações e infortúnios para seus eleitos, e os deixa ser afligidos por essas coisas por um tempo, não para que sejam destruídos, e sim humilhados por essas provas ? para que não fiquem além de sua misericórdia, e sim receberem as renovações dessa misericórdia. (Pág. 84)

Qualquer coisa que eu pensasse a respeito disso me desanimava. Se eu meditasse sobre como Deus sustentava o seu povo, isso me abatia; se meditasse sobre como eu havia caído, isso também me desanimava. (Pág. 84)

Ficou claro para mim que o Deus Todo-Poderoso valorizava tanto o amor de suas criaturas pecadoras que, ao contrário de ficar sem o amor delas, ele prefere perdoar suas transgressões! (Pág. 101)

Estou verdadeiramente inclinado a pensar que isso veio de Deus, pois a palavra da lei e da ira deve dar lugar à palavra da vida e da graça; porque, apesar de a palavra da condenação ser gloriosa, a palavra da vida e da salvação excede, sobremaneira, em glória, a palavra da condenação. (Pág. 107)

Além disso, vi que não era meu bom estado de coração que faria minha justiça ser melhor, nem meu estado precário que tornaria pior a minha justiça, uma vez que minha justiça era o próprio Jesus Cristo, que é o mesmo ontem, hoje e para sempre (Hb 13.8). (Pág. 113)

Agora eu via que Cristo Jesus era contemplado por Deus e que deveria também ser contemplado por nós como aquela pessoa comum ou pública em quem todo o corpo de seus eleitos será sempre contado e con- siderado; isto é, cumprimos a Lei por meio dele, morremos por meio dele, ressuscitamos dentre os mortos por meio dele, somos vitoriosos sobre o pecado, a morte, o diabo e o inferno, por meio dele. Quando ele morreu, nós morremos, e o mesmo se dá com a ressurreição. (Pág. 115)

A respeito das causas, penso que havia principalmente duas, das quais estava profundamente convencido durante todo o tempo em que a aflição permaneceu sobre mim. A primeira era que, quando tive livra- mento da tentação anterior, não continuei a orar a Deus para me guardar das tentações que viriam. (Pág. 119)

Outra causa desta tentação foi que coloquei Deus à prova. (Pág. 120)

Foi isso que ele fez comigo, e mereci, pois deveria ter crido em sua Palavra e não ter colocado um "se" perante os olhos onipresentes de Deus. (Pág. 121)

Agora quero mostrar-lhe algo sobre as vantagens que também ganhei desta tentação. Em primeiro lugar, ela me fez possuir continuamente em minha alma um maravilhoso senso tanto da bênção e da glória de Deus quanto de seu amado Filho. (Pág. 121)

As Escrituras também eram maravilhosas para mim. Vi que sua verdade era a chave do reino dos céus. Aqueles que as Escrituras favorecem herdam a felicidade, mas aqueles aos quais elas se opõem e condenam perecem para sempre. (Pág. 121)

Esta tentação me fez entender a natureza das promessas, de um modo como nunca entendera antes; agora, eu tremo sob a poderosa mão de Deus, continuamente lacerado pelo trovejar de sua justiça. Isso me fez, com coração cauteloso e olhos vigilantes, virar cada página da Escritura com grande temor e considerar, com muita diligência e tremor, cada versículo, bem como a sua importância e amplitude naturais. Através desta tentação também fui preservado de minha antiga e insensata prática de pôr de lado mente. (Pág. 122)

Nunca vi tanta abundância e plenitude de graça, amor e misericórdia, como vi depois desta tentação - graça abundante estendida sobre grandes pecados. Onde a culpa é mais terrível e veemente, ali a misericórdia de Deus em Cristo, quando outorgada à alma, se mostra mais sublime e poderosa. (Pág. 123)

Isso me mostrou que os dons são perigosos - não em si mesmos, e sim por causa dos males que sobrevêm àqueles que os possuem, isto é, orgulho, desejo de vanglória, presunção, etc. - tudo que pode estimular facilmente o aplauso e os elogios de todo cristão imprudente, colocando em risco a vida de um pobre pecador e, talvez, fazendo-o cair na condenação do diabo. (Pág. 141)

A pessoa que possui dons tem razões para andar humildemente com Deus, e ser pequeno aos próprios olhos, e lembrar, também, que seus dons não lhe pertencem, e sim à igreja, que por meio dos dons ele se torna servo da igreja e que, no final, ele prestará contas de sua administração ao Senhor Jesus. (Prestar boas contas será uma grande bênção!) Que todos os homens, portanto, avaliem o temor do Senhor. Os dons são, realmente, desejáveis; mas grande graça e pequenos dons são melhores do que grandes dons sem a graça. Isso não significa que o Senhor concede dons e glória, e sim que o Senhor concede graça e glória; e bem-aventurado é aquele a quem o Senhor concede graça, verdadeira graça, pois esta é a verdadeira precursora da glória. (Pág. 141)

Não tenho sido guardado porque há em mim qualquer bem, mais do que existe em outros; mas Deus tem sido misericordioso comigo e me tem preservado. Oro para que ele continue a preservar-me, não apenas disso, mas de todo mau caminho e procedimento, bem como para que ele me guarde até à vinda de seu reino celestial. Amém. (Pág. 144)

Fui levado de casa à prisão, onde tenho estado por doze anos completos. Durante todo esse tempo, esperei ver o que Deus permitiria que esses homens fariam comigo. (Pág. 147)

Em toda a minha vida, nunca tive tão grande discernimento sobre a Palavra de Deus como agora. Aqueles versículos nos quais eu não enxergava nada antes, começaram a reluzir para mim, no cárcere e na condição de encarcerado. Jesus Cristo também nunca foi tão real e evidente como agora. Aqui, eu o tenho visto e sentido de um modo autêntico! (Pág. 148)

Assim, vejo que o melhor meio de passar por sofrimentos é confiar em Deus por meio de Cristo no que diz respeito ao mundo vindouro. E, em relação a este mundo, a melhor maneira de passar por sofrimentos é considerar a sepultura como a minha casa; é fazer minha cama na escuridão - é dizer à corupção tu és meu pai", e aos vermes "vós sois minha mãe e minha imã"; é tomar essas coisas familiares a mim. (Pág. 149)

5. De todos os temores, os melhores são os causados pelo sangue de Cristo; de todas as alegrias, a mais doce é aquela que está unida com o pranto a respeito de Cristo. Oh! como é bom estar de joelhos, com Cristo em nossos braços, diante de Deus! Espero que eu saiba alguma coisa disso.

6. Até hoje, encontro sete abominações em meu coração: (1) inclinação à descrença; (2) esquecimento súbito do amor e da misericórdia que Cristo manifesta; (3) inclinação às obras da lei; (4) distração e frieza na oração; (5) esquecer de observar aquilo pelo que orei; (6) disposi- ção para murmurar por não ter mais e prontidão a abusar daquilo que tenho; (7) incapacidade de fazer as coisas que Deus me ordena, sem que a natureza pecaminosa me faça sentir a sua presença: "Não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço".

7. Vejo e sinto continuamente essas coisas, pelas quais sou afligido e oprimido. Entretanto, a sabedoria de Deus as ordena para o meu bem: (1) elas me fazem detestar e abominar a mim mesmo; (2) impedem-me de confiar em meu coração; (3) convencem-me da insuficiência de toda retidão inerente; (4) mostram-me a necessidade de correr para Jesus; (5) compelem-me a orar a Deus; (6) mostram-me a necessidade de vigiar e ser sóbrio; (7) estimulam-me a orar a Deus, por meio de Cristo, para que me auxilie e conduza neste mundo. (Pág. 156)
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Jéssica 19/01/2022

É incrível ver a graça salvadora do nosso Senhor na vida dos homens.
Na vida da gente!

Acompanhar a jornada dramática da conversão de John Bunyan, e todos os percalços que ele enfrentou na sua caminhada cristã, foi muito edificante pra mim. Quando pensamos nos grandes nomes cristãos que fizeram história, imaginamos que eram pessoas extraordinárias, que possuíam algo que nós não temos. Mas a verdade é que eram pessoas comuns, como eu e você, que cometiam pecados, tinham medos e eram inseguros. No entanto, confiavam plenamente no Senhor, nosso Deus e Salvador, reconhecendo o quão pequenos somos, mas o quão gracioso é estar debaixo da graça de Deus.

John Bunyan experimentou grandes provações, dúvidas e tentações a respeito da sua caminhada cristã. Mas ele também experimentou da misericórdia e graça de Deus. Como é reconfortante saber que o Senhor está sempre de braços abertos para nos receber de volta quando pecamos. Estes mesmos braços estão sempre ao nosso alcance para nos levantar quando caímos.

“Considerai as gerações passadas e vede: quem, confiando no Senhor, foi abandonado?”
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Daniel 28/04/2023

Reflexivo
John Bunyan, um homem que renunciou a própria vida para o avanço do reino. Um exemplo de perseverança e fidelidade ao Senhor Jesus Cristo.
Leiam!
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Hellen.Pereira 17/08/2020

As dores mais doces
Um relato da intimidade e sinceridade de um coração que conheceu a própria maldade. Mas inúmeras vezes salvo de confiar em si mesmo para confiar na bondade, justiça e amor de Jesus!
Muita vezes me identifiquei, mas as cordas de amor de Jesus rompem as distâncias.
Maravilhoso. Leria novamente e recomendo!
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Rhuan34 29/02/2020

Maravilhoso!
Livro fantástico! A história da conversão de Bunyan é muito semelhante a minha. Louvado seja Deus por Sua Graça Abundante!
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Miguel Muniz 12/04/2020

O drama da conversão
Este livro vai te fazer suspirar com a caminhada deste peregrino. Muitas vezes os dilemas dele será semelhante com os nossos.
Deleite-se sobre esta história de vida de um gigante.
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Jonas.Pessoa 17/09/2020

Uma obra que reflete os temores e anseios do cristão
John Bunyan é mundialmente conhecido pelo seu livro O Peregrino, um clássico da literatura cristã. De longe, dispensa comentários, pois se trata de um autor puritano consagrado, amado por grandes homens de Deus, como o príncipe dos pregadores, Charles H. Spurgeon, o qual já disse que há tanta Bíblia nos escritos de Bunyan que seu sangue devia ser "biblíneo". Na obra em questão, temos uma autobiografia do autor, na qual relata uma parte de seu passado de devassidão, o que me surpreendeu, pois não imaginava que alguém assim tivesse uma história tão sórdida; expõe sua conversão e, com certeza, a maior parte do livro se concentrará aqui. São quase 100 páginas dedicadas a esse momento de sua vida. E por que? Algo que também nunca havia imaginado era como John Bunyan tinha lutado, no seu espírito e corpo, quanto sua situação de salvação perante Deus. Sim, estou falando de um homem o qual, abertamente, mostra por várias vezes que perdia a certeza da sua salvação. No seu relato, eram momentos cíclicos, nos quais, ora achava a segurança da sua alma, ora a perdia. Ele fala sobre as inúmeras batalhas travadas com Satanás que sempre investia para tirar sua certeza.

Isso da obra muito me tocou pois conheço vários cristãos que passam por isso. São crentes genuínos, mas sofrem de uma incerteza quanto as coisas de Deus, principalmente com relação a salvação, que parte o coração. Certamente, esse livro é um bálsamo para os que se encontram assim. Nas partes subsequentes, ele relata sua chamada ao ministério bem como sua prisão por pregar o evangelho.

A nota razoável que atribuí a ela se apoia em algumas coisas que me incomodaram. Por ser um puritano, ser prolixo faz parte do pacote. Contudo, isso torna cansativo onde ele estende muito detalhes que não agregam tanto. Somado a isso, os ciclos que ele apresenta também torna a leitura enfadonha. Por quase 100, a estrutura é mais ou menos assim: estou convicto, mas Satanás... E isso se repete DEMAIS. Eu imagino a luta do autor, mas no papel ficou bem difícil de manter o ritmo enquanto lia. Outro ponto que me deixo desgosto foi quanto a divisão dos capítulos. Capítulos com 2 páginas e outros com 100 quebravam de mais o ritmo. Esse problema é mais da editora Vida, pois a Fiel, no ano de 2011, publicou essa mesma obra de forma muito mais organizada.

Enfim, vale a pena ler, principalmente se você é daqueles que sofrem quanto a sua salvação em Cristo Jesus.

Gosta de resenhas cristãs? Então me segue no ig @zonadeconstrucao
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Micael 01/09/2022

Graça abundante ao principal dos pecadores
Como fui impactado por este livro! Bendigo o Deus de toda graça que levou John Bunyan a escrever este tesouro espiritual em 1666. A autobiografia de Bunyan - que mais se assemelha a uma conversa sobre coisas profundas da alma - é, sem pestanejar, um belíssimo mosaico tecido com momentos obscuros de sua jornada como peregrino e momentos áureos que, pela misericórdia de Deus, Bunyan teve a graça de viver nesta vida. A fome de Bunyan pelas escrituras e a vontade de saciar sua alma sedenta na Palavra de Deus são confrontadoras, bem como sua diligência em apresentar-se sem falta diante do quartel espiritual para a guerra, isto é, a oração. Quantas vezes Bunyan orou desesperado? Sem rocha alguma pela qual se firmar? Contra todas as circunstâncias? Quando não cria nem mesmo que havia esperança? Tiro, pois, o maior ensinamento desse livro: Ore. Bunyan, antes de ser um conhecedor da Escritura, era um mendigo assíduo implorando por pão para seu Mestre. Ele, após ser acalentado pela graça de Deus mediante o conhecimento da justificação em Cristo, foi separado para o ministério da Pregação, e, amou tanto as almas, que, quando estava preso, disse que se ele tivesse de ser enforcado para que, por meio de um testemunho fiel ao Mestre, o Senhor despertasse uma alma sequer para o estado perdido em que se encontra, ele o faria. Que Deus nos ajude a amar como Bunyan, a orar como Bunyan, a depender de Cristo, como Bunyan.
eline 01/09/2022minha estante
Agora terei que lê-lo!! Amém pelas palavras proferidas ao fim de um texto tão belo e pelas inúmeras e inimagináveis formas que nosso santo Deus nos ilumina com leituras tão proveitosas




Larisse 31/01/2021

"[...] Agora a morte era adorável e bela aos meus olhos, pois eu reconhecia que, até chegar ao outro mundo, jamais viveremos de fato[...]"
Neste livro, John Bunyan faz sua autobiografia espiritual.

Nela, podemos acompanhar todas as lutas e dilemas espirituais que Bunyan enfrentou e a forma maravilhosa de como a graça e o amor de Deus o alcançou, fazendo-o permanecer firme em todas as acusações que o Inimigo lançava contra ele. (A misericórdia triunfa sobre o juízo - Tiago 2:13)
Podemos também nos identificar com várias dúvidas que o autor teve em relação à sua fé, ouvir o relato que ele teve no chamado para o exercício do seu ministério e saber um pouco mais sobre a maior provação que ele teve, quando ficou 12 anos preso por pregar o Evangelho.
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Beatriz 10/06/2020

A história do peregrino
Quem leu "O peregrino" - obra-prima de John Bunyan - sabe o quanto impactante e necessária é a leitura.

Graça Abundante é uma Autobiografia escrita no período em que o pregador esteve preso por não ser um um ministro ordenado pela igreja da Inglaterra - Ele foi preso por pregar o evangelho.

Bunyan narra a sua peregrinação espiritual, o autor descreve todo o processo que passou até se tornar um dos maiores pregadores da Inglaterra.
Na obra, vemos todo o longo processo dramático de conversão, lutas, tentações e o crescimento na fé do pregador.

Uma leitura deveras edificante, que nos faz se identificar com muitas situações que o autor passou, e nos encoraja a ter esperança em Cristo e na sua palavra mesmo em meio às adversidades da vida.

"(...) a uma coisa estou resolvido, isto é, a correr enquanto possa; e quando já não possa correr, caminharei devagar; e quando isto me seja impossível me arrastarei, pois em quanto ao essencial, graças Àquele que me ama, estou decidido."
Su 21/01/2022minha estante
De qual capítulo é essas citação?




MariMari 07/04/2021

Graça Abundante ??
Em um relato sobre como John se sentia em meio as tentações que o inimigo lhe lançava, podemos observar que muitas das tentações que ele sofreu, nós também passamos e podemos tirar proveito para vencermos as tentações de cada dia ...
Livro muito inspirador, sobre a graça e o amor de Cristo para conosco!! Super recomendo ?
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abrahao.dias 25/03/2021

Um peregrino rumo ao lar celestial.
Nesta obra esplêndida Bunyan nos revela sua "peregrinação" na expectativa de sua salvação. Essa história fará você refletir sobre nossa própria convicção de salvação. Muito me ajudou ao ver conflitos que Bunyan passou serem também alguns dos meus conflitos.
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