A carne e o sangue

A carne e o sangue Mary del Priore




Resenhas - A Carne e o Sangue


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@andressamreis 15/08/2018

Necessário
A princípio escolhi este por que queria algo leve para ler. Sou historiadora e estava um pouco saturada de historiografia pesada.

Mas qual minha surpresa em conhecer os detalhes da promiscuidade sexual do nosso D. Pedro I e ver como usava o tesouro nacional ao seu bel prazer, literalmente!
Mantinha suas amantes, ofertava-lhes jóias e com a Marquesa de Santos, a favorita, todos os limites foram ultrapassados. Toda a família tinha títulos de nobreza, mesadas, presentes, cargos... Uma festa!!!
Terminei minha leitura "leve" mais indignada ainda com este país e nossa História.
Livro bom e de leitura fluida.
Acredito que a obra foi pensada para ter um apelo popular, pois não tem a regidez dos métodos historiograficos.
Não há discussão teórica!
É uma boa e envolvente narrativa do triângulo amoroso Pedro-Leopoldina-Domitila a partir da pesquisa de centenas de cartas.
A historiadora Mary Del Priore conseguiu equilibrar o popular e o científico em uma narrativa de bom senso.
Recomendo
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Clarissa 08/06/2018

Triângulo amoroso real
Excelente livro sobre a história do Brasil, tratando da relação entre D. Pedro I e sua primeira esposa, Imperatriz Leopoldina, e a amante, a Marquesa de Santos (uma das precursoras do tráfico de influência nos altos escalões). Mary Del Priore escreve de forma leve e envolvente.É um livro delicioso de se ler.
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Bia 11/04/2018

O Livro aborda a questão da vida amorosa de D. Pedro, com sua esposa a princesa Leopoldina, e sua amante Domitila, a obra é maravilhosa, pq a escritora tem uma linguagem e uma naraçaõ muito boa, ela enfatiza os problemas políticos do Brasil, e consegue relacionar com a vida pessoal de D. Pedro, um homem que gostava muito de sexo, isso é claro, pela quantidade filhos, que teve , que era amoroso e ao mesmo tempo, violento, sendo que possivelmente agrediu sua esposa, fato que é muito discutido pelo historiadores, que enviou pelos das partes intimas para sua amante e cartas picantes.
Salienta a esperança da princesa quando veio morar no Brasil, de gostar do pais, de se adaptar ao ambiente, entretanto ao decorrer do livro, vai sendo analisado que ela começou a odiar o pais, ser uma pessoa fria e melancolia, que não sente prazer realizando nenhuma atividade.
Traz á baila a questão a disputa de poder entre D. pedro e seu irmão Miguel, a qual forçou D. Pedro voltar a Portugal, e deixar seu filho D. Pedro II, em território brasileiro para governar depois.
É um livro bem interessante e fascinante, gostei muito de ver as intimidades de Pedrão, que era safadão como dizia um ex-professor meu, é muito bom recomendo.
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Cris Paiva 28/08/2017

Para quem quer saber mais sobre o romance de D. Pedro e Domitila de Castro o livro é um prato cheio. Mas, como eu havia acabado de ler 1822 do Laurentino Gomes quando peguei esse, não achei muita novidade na obra. Praticamente tudo já havia sido dito no livro do Laurentino e aqui o assunto ficou mais abrangente, com mais detalhes.

A autora vai esmiuçar o triangulo amoroso, tratando os personagens como pessoas reais e não com a pompa devida ao Imperador D. Pedro I, a Imperatriz Leopoldina e a prostituta Domitila de Castro.
Durante a leitura muitas vezes me vi dividida entre a imperatriz Leopoldina, e sua figura trágica, de mulher instruida que se vê obrigada a romper com o seu pais e familia para se tornar a esposa apaixonada de um marido que a via como tão somente a sua princesa e mãe de seus filhos, e Domitila, que apesar das tintas com que a história a pintou, foi uma mulher que lutou por aquilo que queria; o amor de d. Pedro e o poder que ele lhe dava.

Achei uma história apaixonante, bem longe daqueles livrinhos de história sem graça, que só apresentam fatos secos e datas histórica. Aqui eu me senti lendo um novelão daqueles!
Ket 29/08/2017minha estante
Mary é fantástica. Tem uma prosa bem gostosa de ler.




Nat 02/04/2016

Esse é um livro de não-ficcão, baseado em vários livros e cartas que nos apresenta a (verdadeira) história de D. Pedro I e suas duas mulheres, a princesa Leopoldina e a amanda Domitila. Primeiramente, ele tinha uma amante e queria se casar com ela que não era uma nobre. Mas como seu casamento já estava arranjado e Leopoldina já estava a caminho do Brasil, fizeram-no desistir. Então casou-se e começou a engravidar Leopoldina (sim, ela teve muitos filhos, e vários não sobreviveram). Depois, conheceu Domitila e tiveram um caso que durou sete anos. D. Pedro I fez muitas coisas em benefício da amante, como nomeação de parentes e vantagens políticas. Ela também engravidou algumas vezes. Leopoldina é retratada como uma pessoa resignada do que a vida reservou a ela e Domitila como uma mulher com certa garra, capaz de comandar o próprio negócio, por exemplo. Aparentemente, D. Pedro era um tarado sexual (rs) na verdade, era um homem de paixões avassaladoras. O caso com Domitila acabou somente após a morte de Leopoldina, pois D. Pedro I não conseguia arrumar uma nova esposa. Adorei o livro e a forma como foi escrito. Mary Del Priore é historiadora e professora carioca.
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otniel.depaula 02/03/2016

Muito bom livro, rico em detalhes desse que talvez tenha sido o maior triangulo amoroso da história do Brasil. D. Pedro I, Marquesa de Santos(Domitila) e Leopoldina a Imperatriz do Brasil, a autora faz um ótima combinação entre drama e humor para retratar a parte que cada personagem desempenha nessa história. Trata-se de uma narrativa em que a frase “seria cômico se não fosse trágico” se aplica perfeitamente.
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Volnei 24/05/2015

A carne e o sangue
Nesta obra Mary nos dá uma ideia de como foi o triangulo amoroso entre Dom Pedro I, dona Leopoldina e a amante do imperador Domitila de Castro. Uma leitura envolvente em que erotismo e ciumes, apelidos e intrigas, a linhagem e o prazer caminham lado a lado com a história do Brasil

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/
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Wilton 26/04/2014

Exagerado
A Carne e o Sangue entrelaça as histórias de Pedro 1º, de Leopoldina e da marquesa de Santos para revelar os bastidores do triângulo amoroso mais famoso do país. Mary Del Priore penetrou nos mais profundos sentimentos dos envolvidos.
Colheu informações preciosas sobre a personalidade dos 3 principais personagens – e sobre a história do país durante o Primeiro Reinado.
A leitura é fácil. No entanto, muitas vezes, não encontramos correspondência entre os títulos e o conteúdo dos capítulos.
Também constatamos que certos assuntos poderiam constituir um capítulo à parte, sem misturarem-se em um só.
Essas observações não deslustram a arte da historiadora que, embasada em ampla bibliografia, contou com brilhantismo um pouco da rica História do Brasil.
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Sally.Rosalin 16/02/2014

Alcova real
A intenção da autora (que curto demais!) é revelar detalhes íntimos (ADORO!) do triângulo amoroso formado pelo imperador D. Pedro I, a imperatriz D. Leopoldina e Domitila, a marquesa de Santos. Na obra há a descrição da beleza natural do Rio de Janeiro e do cotidiano da cidade de forma constante. Os capítulos iniciais abordam o casamento real por procuração em Viena, sem a presença do noivo. Também relata sobre a paixão por Noémie Thierry, fato que quase impediu a aliança com a Casa de Habsburgo. Sendo treinada para ser uma esposa real, Leopoldina se adapta à corte, porém em toda a sua vida é tratada com indiferença por ser estrangeira. A vida social da corte é mesclada com a religiosidade e diversas festas santas. O livro também aborda o nascimento e morte dos filhos do casal, a volta de D. João VI a Portugal, o Dia do Fico, as viagens de D. Pedro I às províncias para apaziguar os ânimos separatistas e os vários conflitos entre brasileiros e portugueses. No relato da Independência, vários nomes e cargos, o que torna em um dado momento, a leitura cansativa. Finalmente sobre o triângulo amoroso, a exposição de várias cartas trocadas entre Domitila e D. Pedro I e a forma como a amante dominava seu par e a cena política. O livro finaliza com a morte da Imperatriz, o difícil rompimento entre os amantes e o novo casamento do imperador. Indico.
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Érica 08/02/2014

Demonão e Titília
O triângulo amoroso que aconteceu entre D. Pedro I, sua esposa D. Leopoldina e a amante Domitila de Castro sempre me chamou a atenção. Lembro-me claramente do meu professor de história, ainda no cursinho, falando que ele assinava as cartas como Demonão quando estavam de bem e como Sua Majestade Imperial Dom Pedro de Alcântara I.

Desde aquele tempo ficava imaginando e lendo coisinhas aqui, coisinhas ali sobre esse relacionamento e como ele, em conjunto com o temperamento pouco afável em relação à sua esposa, causou a possível depressão que acometeu D. Leopoldina e levou-a à morte.

Lógico que caí de amores quando, na livraria, dei de cara com A carne e o sangue: A Imperatriz D. Leopoldina, D. Pedro I e Domitila, a Marquesa de Santos, da Mary del Priori. Para começar, já sabia que a escritora era uma excelente prosadora desde que li o seu Histórias Íntimas – outro excelente livro sobre o Brasil (só que este aborda nossa sexualidade, do passado ao séc. XXI).

Na verdade, Mary é um artigo raro – uma historiadora que escreve com leveza, graça tornando os eventos históricos pitorescos e agradáveis. Tem-se uma bela e rica aula de história sem ranço.

Assim, minhas expectativas para o novo livro eram bem grandes. Cultivadas ao longo dos anos... E não me desapontei!

Para começar, o título que coloca os dois itens que acompanharam D. Pedro ao longo de sua vida: a carne, devido ao seu conhecidíssimo apetite sexual que obrigava pais zelosos a trancarem as filhas em casa, e o sangue, sua herança aristocrática que lhe impingia obrigações, das quais ele procurava não fugir.

D. Leopoldina não era bela, tampouco D. Pedro, mas ambos possuíam o “sangue” – o elemento maior que definiu a união de ambos. Os dois descendentes de realezas europeias e era o que bastava. Devemo-nos lembrar que Kates e Graces tornaram-se possíveis apenas desde o séc. XX.

Quando de sua chegada ao Brasil, Leopoldina surpreendeu-se com a informalidade dos trópicos – aqui não se lia, nem se ia ao teatro, nem a festas, sentavam-se no chão e comiam-se com as mãos. (Combinemos que, afora alguns detalhes, continuamos do mesmo jeito – mas isso é outra história). A corte, até então nas mãos de D. Carlota Joaquina, a qual nutria profundo desprezo pelos trópicos (exceção feita aos machos tropicais), não foi adaptada aos costumes europeus.

E aqui, convenhamos, D. Leopoldina não fez da corte sua imagem ao chegar, uma princesa de família tradicional e rica, finamente educada e instruída – antes se submeteu e recolheu-se. Obviamente, os humores de D. Pedro, muito ausente e muito podador – retirava-lhe até mesmo a mesada, muito contribuíram para fazê-la triste e recolhida.

Além disto, ao enamorar-se de Domitila de Castro, D. Pedro, famoso por seus excessos, passou a tratá-la com deferência que ofendia a honra da imperatriz. Chegou a instalá-la em uma casa anexa ao palácio de onde tomava conta da amante pela janela questionando-lhe sobre as visitas.

O livro ainda é rico por trazer transcrições de cartas e bilhetes. Traz ainda fotos dos envolvidos – o que certamente é um detalhe a ser mencionado: é inegável o quanto este tipo de registro enriquece a narrativa.

Por exemplo, ri muito quando li o trecho em que D. Pedro pede a Domitila que não se lave para o próximo encontro de modo a preservar os seus odores. Ele ainda recheava suas cartas com desenhos de seu membro e relatos de como este o incomodava, por exemplo, quando estava com alguma doença.

Enfim, um livro de história, escrito por uma historiadora (e não um jornalista) que é delicioso de se ler e nos mostra nossa história de maneira pitoresca e interessante.

(publicado no jornal cultural "Conhece-te a ti mesmo")
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Ely Varella - terapias que iluminam 27/03/2013

A pesquisa feita para esse livro é ótima. A leitura gostosa nos leva ao túnel do tempo. Mas o deixa o gostinho de quero mais...
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Felipe 22/03/2013

Uma visão diferente do senso comum
D. Pedro I é uma das mais importantes figuras de nossa história. Em livros como 1822 de Laurentino Gomes é possível ter uma ideia da importância histórica da figura pública. O livro de Mary Del Priore é quase um contraponto no sentido de mostrar a figura humana de Pedro de Bragança, que como todos nós tem contradições e atitudes que podem ser mal interpretadas.
A narrativa de Del Priore cansa um pouco no sentido de fazer transcrições literárias de correspondências dos principais personagens. Apesar de ser interessante para um historiador, como a autora, ao leitor sem formação em História pode levar a um cansaço com a perda da linha narrativa.
O grande mérito do livro é mostrar uma interpretação da personalidade de D. Pedro I que não aparece tanto nos livros sobre sua figura heroica. Del Priore mostra um D. Pedro mulherengo, mau marido e pai relapso, arrogante e que abusava de sua posição. Além de tudo, com sede de poder por querer manter a família nos tronos de Portugal e Brasil.
O enredo do livro circula no casamento arranjado do então Príncipe com a arquiduquesa Leopoldina da Áustria, cunhada de Napoleão Bonaparte. Já antes do casamento Del Priore conta dos casos amorosos que o príncipe teve, como com a atriz francesas que ficou grávida e fora obrigada a sair da corte e posteriormente abortara a filha, reza a lenda que Pedro manteve o corpo embalsamado da filha por toda vida em seu escritório.
Mas o grande caso de amor do primeiro imperador não fora nenhuma das duas esposas, foi Domitila que ele próprio concedeu o título de Marquesa de Santos. Eles tiveram vários filhos que D. Pedro assumiu, concedendo inclusive títulos de nobreza a elas como a primogênita de Duquesa de Goiás. Del Priore mostra uma marquesa de Santos como ambiciosa que queria acima de tudo ser imperatriz, que usava da influencia para nomear parentes e amigos para cargos públicos e interessada em manter o conforto e dinheiro acima de tudo que ‘não queria largar o osso’. Mostra uma Leopoldina que faz o papel de coitadinha, desprezada pelo marido e boa mãe que morrera de melancolia.
Após a morte de Leopoldina, que Del Priore quase culpa Domitila, e do desejo da Marquesa de Santos de torna-se imperatriz não atendido por D. Pedro, a busca por uma nova esposa se tornou um quase obsessão da corte brasileira que era prejudicada pela forte relação entre Pedro e Domitila. Como parte das negociações para a vinda de Amélia para o Brasil estava que D. Pedro se afastasse de Domitila, que assim voltou para São Paulo. Mas Pedro não descuidou de suas filhas, conseguindo casamento com nobres europeus.
Outros acontecimentos históricos são pano de fundo para a vida amorosa de Pedro narrada no livro, como a própria Independência, a Guerra Cisplatina ou mesmo a Guerra Civil em Portugal entre Pedro e Miguel, seu irmão.
O livro é muito interessante, fica chato às vezes com tantas transcrições e mostra uma autora preocupada em desconstruir a figura heroica de D. Pedro. Bom livro.
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