McGyver.Rego 15/12/2022
Grandes e eternos ensinamentos
Essa história instiga no leitor o que é o amor pela liberdade, pela pátria, por seus irmãos e conterrâneos, e sobre o temor de envergonhá-los por ser fraco ou covarde.
A chama da liberdade verdadeira como bem disse Dienekes na pg. 72: "Vocês nunca experimentaram a liberdade, amigo. Ou saberiam que não é comprada com ouro, mas com a espada."
Vale à pena citar ainda esse outro trecho pg. 243: "que nada de bom na vida acontece sem um preço. Nada é mais doce do que a liberdade; nós a escolhemos e pagaremos um preço por ela."
E para quem diz que o livro é bem diferente do filme do diretor Zack Snyder, eu vejo de forma diferente. Vejo que o filme seria mais um resumo do livro. E claro que o romance é melhor que o filme! Mas, por exemplo, existem trechos do livro que você percebe a imediata correlação com alguma cena do filme, como nesse trecho da pg. 323: "Lembro-me de Olympieus apresentando o seu filho aos anciãos, para o teste, para ver se você seria sadio o bastante para ser autorizado a viver". Me diga se essa não é exatamente uma das primeiras cenas do filme?
Ou até mesmo este outro trecho do Rei Leônidas que é citado no filme quase que "Ipsis litteris" na pg. 399: "Tenham um bom café da manhã, homens, pois vamos todos jantar no inferno."
Por fim, após tanta demonstração de patriotismo, não existe trecho melhor para descrever tal amor e doação ao seu povo, cidadãos e amigos, do que esse da pg. 404: "Um rei não exige o serviço daqueles que ele lidera, mas o fornece a eles. Ele os serve, não o contrário."
Não à toa o Rei Leônidas é exemplo de subserviência ao seu povo, pois partiu para uma missão suicida em companhia dos seus 300 melhores homens, com a ideia fixa de que causaria comoção em toda a Grécia, para que esta se unisse ainda mais, e juntos enfrentassem a ameaça Persa em sua luta para manter a liberdade dos Helenos!