Portões de Fogo

Portões de Fogo Steven Pressfield




Resenhas - Portões de Fogo


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Haislan 07/02/2024

Sinopse
"Portões de Fogo" é um romance épico escrito por Steven Pressfield. O livro narra a história da batalha de Termópilas, onde o rei espartano Leônidas e seus trezentos soldados enfrentaram o vasto exército persa liderado por Xerxes, em 480 a.C. Pressfield mergulha nas motivações, conflitos e sacrifícios dos guerreiros espartanos, enquanto eles lutam até a morte em defesa da liberdade de sua pátria. A narrativa é rica em detalhes históricos e emocionais, explorando os ideais de coragem, honra e dever militar.
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Igor_Resenha 29/12/2023

Um livro incrível e emocionante!!!
Em "Portões de fogo" temos dois eixos narrativos: O primeiro com as memórias de Xeones, o escudeiro do espartano Dienekes; e o segundo com os diálogos de Xerxes I e seus oficiais. Isso permite que o leitor tenha a duas visões sobre os espartanos: a de um individuo que nasceu fora de esparta, mas que se habituou aos costumes e práticas espartanas e dos inimigos de esparta. Algo que torna a leitura fascinante e demostra a habilidade de Steven Pressfield em escrever boas histórias.
No inicio da narrativa sabemos que os espartanos tombaram sob as flechas persas. No entanto, um dos bravos heróis ainda apresenta sinais vitais. Sendo levado pra Xerxes que decide poupa-lo em troca dele cotar tudo que sabia sobre aquele povo que resistiu durante dias a uma força de mais de 300 mil guerreiros (sabemos que ,inicialmente, a força grega nas Termópilas se resumia a 5 mil guerreiros - dos quais 300 eram de Esparta). É assim que Xeones começa a contar tudo que viveu em Esparta.
É através dessa narrativa que percebemos como o mundo grego antigo era instável, com várias pólis se atacando e se destruindo - se unindo apenas quando um povo estrangeiro vindo do Oriente ameaçou penetrar em território grego. Além disso, podemos entender melhor sobre o vinculo entre Esparta e Guerra. A Guerra para os espartanos é tida como profissão, por isso é ensinado desde muito cedo (Agoge) a ser forte (física e mentalmente), esconder suas fraquezas, ter disciplina e sincronia dentro das falanges e ter a bravura de proteger seus camaradas mesmo que isso custasse sua própria vida. Algo que é sempre lembrado e o autor não deixou de fora foi o papel de destaque e independência das mulheres espartanas (demonstradas nos episódios que envolvem Arete e a Krypteia e Paraleia e Leônidas) - algo incomum nas pólis gregas.
Ao final, o leitor percebe que a Batalha das Termópilas permitiu que os atenienses e as demais pólis gregas - incluindo esparta- organizassem seu exército e criasse estratégias para destruir o inimigo persa tão poderoso... Batalhas como Salamina, Platéia e tantas outras só foram possíveis graças ao sacrifício dos 300 espartanos naqueles Portões de Fogo.
"Digam aos espartanos, estranhos que passam,
Que aqui, obedientes às suas leis, jazemos."
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Silvia 05/12/2023

Épico.
Com certeza esse livro é um dos favoritos de 2023.
Envolvente e forte, nos transporta para a batalha de Termopilas e para a vida cotidiana dos soldados, suas dores, glórias e medos.
Li em ebook, mais comprarei o fisico pq esse livro é do tipo que mexe com o leitor e precisa ser tocadao e abraçado contra o peito durante as pausas na leitura, para dar tempo do coração processar tantas emoçoes.
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Vitoria 02/11/2023

O contrario de medo é o amor
Para uma narrativa focada sobre a batalha das Ternopilas, o livro parece uma carta de amor. Amor à nação, a honra, aos costumes, mas acima de tudo amor aos camaradas. Irmãos de guerra, seja no contexto do livro, espartanos ou não.
A história se Xeo e dos espartanos ao seu redor é brutal e de humor sombrio. Dos espartanos, já que as mulheres nessa história são menções breves e passageiras - apesar do autor mencionar a força das mulheres a seu modo. É o livro mais masculino que já li, mas isso trás charme e personalidade.
A história é sensacional, de verdade uma das melhores que já li.
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Wallacy 22/05/2023

Mais uma história dos 300
O livro conta com um ponto de vista diferente sobre a história dos 300. A perspectiva de um escudeiro grego, não espartano, que narra os fatos ocorridos nas Termópilas.
O estilo do livro se torna bastante interessante, já que temos a perspectiva grega, pelo protagonista e também, a perspectiva persa, através de um escriba real.
O livro também segue uma pegada mais "pé no chão", comparado com o Graphic Novel de Frank Miller, com bases mais historicamente corretas e dando créditos à tantos outros gregos que padeceram na batalha.
Para mim o livro, apesar de ser uma ficção, é um item obrigatório para quem gosta da história antiga e se interessa pela Batalha do Peloponeso.
Larissa.Carolina 22/05/2023minha estante
Nossa, fiquei com tanta vontade de ler que vou até salvar




Marciela 10/05/2023

Um romance excelente
O romance narra a guerra das Termopilas, entretanto quantos ensinamentos sobre coragem, disciplina, companheirismo, pensamentos filosóficos sobre a vida e honra.
Como os valores eram repassados e ensinados, quanto aprendizado sobre o medo (phobos).
Um livro formidável.
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Rodrigo Digão 21/04/2023

Que livro, cheio de vida, gana, vontade, orgulho.

Uma aula de história, a luta dos 300 de esparta.

Recheado de diálogos poderosos, inteligentes, manobras de guerras e etc.

Com certeza vai muito além do filme, porém diga-se de passagem, estava associando os atores do filme.

As mulheres aqui tem participação muito grande, onde no filme fica aquém.

Com certeza vale a leitura
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Felipe 28/02/2023

Do que é feita a coragem?
Para aqueles que já conhecem a história dos Trezentos de Esparta, "Portões de Fogo" traz ao leitor uma visão mais realista e aprofundada da batalha das Termópilas, desde as previsões e preparativos até seu derradeiro fim e consequências.
O autor escreve e descreve de forma empolgante e ao mesmo tempo arruma espaço para desenvolver os personagens e a sociedade espartana, seus princípios e valores, além de filosofar e levantar algumas questões sobre a moral e a vida, sem perder a mão ou se perder na narrativa ou complicar a escrita de forma desnecessária.
É possível sentir o cansaço e o desespero dos soldados e entender como tiravam forças para realizar milagres em nome da honra, da nação e do amor. E embora seja um livro sobre um combate sangrento, também é um livro sobre responsabilidade e civilidade, sobre irmandade, respeito, amor e sacrifícios.
Recomendo a leitura para todos que gostam de boas cenas de combate, de uma ótima ficção histórica e tenham curiosidade a respeito dessa grandiosa história sobre como uns poucos fizeram a diferença frente a adversidades que não poderiam ser vencidas, e mesmo na derrota o impossível foi feito, e especialmente para quem adora um épico visceral e inteligente com personagens cativantes e marcantes.
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MauricioTiso 25/02/2023

A vida por um propósito
Em tempos onde vivemos pelos prazeres, esse romance nos resgata a essência do vendeiro ?porquê? de se viver?. O seu real PROPÓSITO.
Independente das mazelas que permeiam a sociedade Espartana, é inegável a sua submissão à uma motivação maior que a própria vida: seu passado (antepassados e tradições), seu presente (família e liberdade) e seu futuro (seus filhos e sua pátria).
Ao ficcionar o que foi a batalha nas Termopilas, Steven Pressfield resgata o instinto maior da preservação: a doação por aqueles que virão.
Boa leitura.
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Beto 09/01/2023

Livro muito bom. Contando a honrosa batalha de termópilas com a participação dos famosos 300 de esparta. A história é muito top, os personagens são bem trabalhados, livro muito bem trabalhado. Qualquer prestígio ao escritor é pouco, pois ele realmente consegue te fazer assistir e sentir a coragem desses nobres guerreiros
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Larissa 31/12/2022

Extraordinário
Não sou muito de fazer resenhas, porém, sinto a necessidade de expressar o que senti através dessa obra de arte.
É importante lembrar que obras de arte não remetem somente a algo bonito e alegre, mas também a profunda e triste realidade, que não deixa de ser belo, é como uma beleza agridoce.
Nunca entendi o real motivo por trás da motivação existente entres os guerreiros e militares, como poderiam morrer por seu país? Não estou dizendo que sou a favor de guerras, jamais!, guerras que são travadas por conta de puro egoísmo de homens que não se importam com nada a além de seu bem estar, sacrificam seu povo para continuar no poder, isso horrível.
Estou me referindo, as guerras que são travadas não para conquistar terras e bens materiais, e sim aquelas que tem o único intuito de defender seu povo, cidade, família e parceiros. Essa sim é uma guerra que possui uma beleza indescritível. E através desse livro pude sentir no fundo da alma esse amor pelo próximo, dar a vida para proteger sua família ,seu povo e sua cidade. Esse livro mexeu com meu coração de uma maneira que é impossível descrever em palavras.
Aqui você se conecta com as dores e pesares dos personagens e sente na pele tudo pelo qual já passaram e estão por enfrentar, se emociona com o que eles já sofreram e algumas pouquíssimas vezes da risada junto a eles.
Espero ter conseguido passar um pouco da minha perspectiva e tudo o que senti através dessa obra. Não sei vocês, porém me emocionei diversas vezes.
No "estilo espartano, breve, sem nenhum desperdício", esse livro é necessário.
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Lucs 28/12/2022

Cansativo
Último livro do ano de 2022, uma pena não ter gostado. Sequer posso defender o livro alegando que não é meu estilo de história, mas como gostei dos livros heróicos de Bernard Cornwell, não posso usar essa desculpa.

Há muitos nomes, povos e lugares gregos que me são estranhos sem uma nota pra explicar, dá pra presumir mas fica muito solto o que causa desapego a personagens e à história em si.

A narrativa em flashback, salvo algumas exceções, me desagrada bastante. Sem mencionar que a resenha engana, sugere que vou acompanhar a saga de um guerreiro mas é o ponto de vista de um escudeiro capturado. Com isso boa parte da história se perde contando as agruras de sua infância. O livro fica levemente interessante perto do final.

Pensei em abandonar o livro com 35% de leitura mas teimei que deveria continuar. Da próxima vez que algo parecido acontecer vou tentar abandonar o livro. Ler algo que não sente prazer pode acabar me afastando da leitura.
Geovana 28/12/2022minha estante
Admiro as pessoas que leem livros chatos até o fim. Eu já perco a paciência e largo sem dó ?




McGyver.Rego 15/12/2022

Grandes e eternos ensinamentos
Essa história instiga no leitor o que é o amor pela liberdade, pela pátria, por seus irmãos e conterrâneos, e sobre o temor de envergonhá-los por ser fraco ou covarde.
A chama da liberdade verdadeira como bem disse Dienekes na pg. 72: "Vocês nunca experimentaram a liberdade, amigo. Ou saberiam que não é comprada com ouro, mas com a espada."
Vale à pena citar ainda esse outro trecho pg. 243: "que nada de bom na vida acontece sem um preço. Nada é mais doce do que a liberdade; nós a escolhemos e pagaremos um preço por ela."
E para quem diz que o livro é bem diferente do filme do diretor Zack Snyder, eu vejo de forma diferente. Vejo que o filme seria mais um resumo do livro. E claro que o romance é melhor que o filme! Mas, por exemplo, existem trechos do livro que você percebe a imediata correlação com alguma cena do filme, como nesse trecho da pg. 323: "Lembro-me de Olympieus apresentando o seu filho aos anciãos, para o teste, para ver se você seria sadio o bastante para ser autorizado a viver". Me diga se essa não é exatamente uma das primeiras cenas do filme?
Ou até mesmo este outro trecho do Rei Leônidas que é citado no filme quase que "Ipsis litteris" na pg. 399: "Tenham um bom café da manhã, homens, pois vamos todos jantar no inferno."
Por fim, após tanta demonstração de patriotismo, não existe trecho melhor para descrever tal amor e doação ao seu povo, cidadãos e amigos, do que esse da pg. 404: "Um rei não exige o serviço daqueles que ele lidera, mas o fornece a eles. Ele os serve, não o contrário."
Não à toa o Rei Leônidas é exemplo de subserviência ao seu povo, pois partiu para uma missão suicida em companhia dos seus 300 melhores homens, com a ideia fixa de que causaria comoção em toda a Grécia, para que esta se unisse ainda mais, e juntos enfrentassem a ameaça Persa em sua luta para manter a liberdade dos Helenos!
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Jacqueline Marinzeck 26/10/2022

Reviver a guerra de gregos e persas em pleno século XXI
O livro tem uma linguagem que traz muitas definições novas (relacionadas a táticas de guerra, de combate e conflito) que merecem atenção. Todavia, o autor toma o cuidado de sempre explicar esses termos, para que todo o conjunto seja bem compreendido e facilmente imaginado enquanto lido.
A história traz, automaticamente, para quem viu o filme 300, lembranças dessa obra fílmica. Porém, o livro é muito mais rico em detalhes do contexto geral até a guerra dos portões quentes (de fogo). Muito se faz pensar sobre o papel de cada sujeito em uma sociedade, crenças e, principalmente, como psicanalista, tomo maior atenção nos detalhes das forças psíquicas que guiam cada guerreiro em sua construção de si mesmo.
A viagem à Hélade é deliciosa. Recomendo com todo meu vigor.
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