O nome da rosa

O nome da rosa Umberto Eco




Resenhas - O Nome da Rosa


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Lidiany.Mendes 14/03/2022

Inesquecível!
Um dos melhores livros que li na minha vida. Penso em reler daqui algum tempo, pois imagino que "perdi" algumas informações nesta primeira leitura. É um livro com muitas camadas e possibilidades. Um livro que fala de livros, de conhecimento e de tantos outros assuntos extraordinários. O ambiente medieval é magistralmente apresentado. Me senti andando pela Abadia, participando de seus ritos, mistérios e tramas. O mais sensacional nesse livro é que mesmo com tantas informações eruditas e partes em latim, pode ser lido, com um pouco de paciência e persistência, por qualquer pessoa. Porém, para quem conhece um pouco dos temas apresentados é simplesmente maravilhoso. Já conhecia a escrita do autor em textos técnicos e estou arrebatada por sua escrita na ficção. Leitura recomendada!
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Stuart.bookster 09/03/2022

O Nome da Rosa, de Umberto Eco
Um livro simplesmente sensacional, espetacular, que nos prende e que nos obriga a focar nele, a refletir os debates do livro. Vou enumerar alguns pontos que sem dúvida me chamaram muito a atenção.

Primeiro, a forma como trata a unidade e simetria como algo belo, coisa que foi perdida um pouco durante a Idade Média e recuperada apenas com a leitura dos clássicos gregos no Renascimento, mesmo que o livro se passe em torno de 1300, já fica claro esse lento processo de recuperação de ideais clássicos. Em trechos como os seguintes entende-se o que eu falo:
"A beleza no cosmos não é dada só pela unidade, mas também pela variedade na unidade"
"Pois a arquitetura é dentre todas as artes a que mais ousadamente busca reproduzir em seu ritmo a ordem do universo, que os antigos chamavam de Kosmos, isto é, ornado, enquanto parece um grande animal sobre o qual refulgem a perfeição e a proporção de todos os seus membros."

Segundo, o livro põe o questionamento de para quê serviria toda a sabedoria humana? Para quê ela deveria ser usada? Todos esses questionamentos o próprio livro responde, com colocações que realmente nos obrigam a entender que tudo que a humanidade faz deve ser em prol da preservação da humanidade e sua prolongação, apenas isso.
"o objetivo da sabedoria era também prolongar a vida humana"
"Há uma magia que é obra divina, lá onde a ciência de Deus se manifesta através da ciência do homem, que serve para transformar a natureza, e um de cujos fins é prolongar a vida humana."
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Derek 06/03/2022

Um livro centrado no poder dos livros
"O bem de um livro está em ser lido. Um livro é feito de signos que falam de outros signos, os quais por sua vez falam das coisas. Sem um olho que o leia, um livro traz signos que não produzem conceitos, e portanto é mudo."

Não fazia ideia do que se tratava esta história, apenas conhecia sua fama. E foi uma leitura muito prazerosa, uma história investigativa, mas com muitas camadas de interpretação sobre o conhecimento, fé, a "duvidosa" atuação da religião católica no mundo, etc. Tudo isso numa escrita muito bem feita e instigante, com claras referências às histórias sherlockianas (das quais sou fã). Recomendo!
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carol_lp 05/03/2022

"A rosa mantém seu nome original, temos os nomes nus"
Eu ganhei esse livro de presente da minha mãe e posso afirmar que esse é um dos livros com estilo mais diferente que já li.
Eu senti que o começo do livro é meio "parado", o que me desanimou um pouco, tanto que abandonei 3 vezes o livro antes de finalmente pegar firme e acabar.
O livro em si é bom e mostra muito a parte religiosa, como as brigas entre os reis e o papa e entre diferentes vertentes religiosas. Ou seja, foi uma leitura muito interessante e que trouxe diversas informações a respeito da igreja.
O livro me deixou interessada pelo latim pois haviam muitas frases e referências (mas todas as traduções estão no final do livro, então não foi um problema não saber latim).
Esse livro saiu da minha zona de conforto, mas eu gostei bastante. O assassinato e a resolução do mesmo foram escritos de forma excelente, todas as pistas e os questionamentos de Guilherme nos levaram diretamente ao assassino.
Eu gostei muito do livro, mas recomendo ter calma e manter a leitura, pois o desenvolvimento e o final fazem o livro valer totalmente a pena.
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Gabriella.Pereira1995 02/03/2022

Pouco acessível ao público geral
Não estava aguentando mais esse livro. Demorei muito para terminar a leitura e foi muito denso e arrastado. Entre os diálogos e filosofias desgastantes e o latim, consegui tirar algum proveito da história.

Tentei começar a leitura de mente aberta mesmo não gostando da premissa do livro e da ambientação da história (não entendo e não me identifico com o catolicismo). Mas não posso negar que tiveram muitas coisas que gostei e aprendi muito sobre esse período histórico tentando entender a narrativa do autor. Sobre o autor, a propósito, fiquei com muita raiva. Ele tem muitos devaneios e suas escolhas (como o próprio uso do latim) tornaram o livro uma obra pouco acessível para o público geral.

Ao menos que você busque um livro para te ajudar a dormir ou goste muito de filosofia e desse período histórico, o filme vale mais a pena do a leitura (apesar de as coisas serem um pouco diferentes).
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Maiara 01/03/2022

Denso e brilhante
É até indecente admitir quantos meses levei para finalizar a leitura. O Nome da Rosa não é um livro de fim de semana. É uma obra que te acompanha e te persegue nas suas dúvidas religiosas.
É uma crítica ao catolicismo e ao preciosismo do conhecimento.
Você lê e se sente uma invasora nos segredos da abadia. Fecha a porta e as cortinas como se fizesse parte da investigação.
É escrito sim em uma linguagem, densa, cheia de simbologia e termos bíblicos. Mas não é impossível de se ler.
Pelo contrário, é um convite ao desafio. Ao descobrimento de mistérios e às deduções.
Você se sente amiga de Adso e pupila de Frei Guilherme, atual e brilhante demais para a sua época.
Todo amante de livros com certeza viverá muitas emoções ao se dedicar à essa leitura. Afinal, é um estudo detalhado ler Umberto Eco.
Sinto que Sherlock Holmes e Dante pariram essa história.
É uma vibe completamente nova (particularmente falando).
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Mari 24/02/2022

Um livro com o gênero que eu gosto muito de ler, mas que possui uma diferença dos demais, por ser ambientalizado em um lugar diferente do que eu estou acostumada a ler.
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Stuart.bookster 23/02/2022

O Nome da Rosa, de Umberto Eco
Um clássico da literatura mundial totalmente merecedor desse título, impecável em suas discussões e conceitos filosóficos, destemido em suas observações e ousado em sua trama. Muito se debate a respeito desse livro e a forma como ele se apresenta, confesso eu que fiquei admirado com sua complexidade temática e afronta a temas tão sensíveis, entretanto achei necessário que tivessemos alguns entendimentos a respeito das situações apresentadas nos livros, inclusive hei de comentá-los aqui.

Primeiramente, um trecho que me chamou muita atenção foi o seguinte:
"Pensando bem, bastante escassas eram as razões que pudessem inclinar-me a publicar a minha versão italiana de uma obscura versão neogótica francesa de uma edição latina seiscentista de uma obra escrita em latim por um monge germânico em fins do século XIV"
Muito me marcou esse trecho porque me senti lendo novamente no sexto ano o trecho do livro do SAS (Sistema Ari de Sá) que tratava sobre globalização:
"Globalização é a possibilidade de um autor argentino estar em um trem indo da Holanda para a Espanha, tomando café tailândes e comendo chocolate belga, escrevendo um livro em inglês utilizando como referência um autor chinês."
Achei muito legal essa comparação que meu cérebro me proporcionou uma espécie de "globalização" que se apresenta nesse trecho dentro da Europa em sua caminhada inicial rumo à Renascença.

Segundo, achei brilhante a forma como o autor faz uma crítica não tão sútil a falta de humanidade da sociedade atual, mascarada sobretudo pelo "patriotismo", sobretudo entre aqueles que pregam amor e compaixão com qualquer ser humano, especificamente nesse trecho:
"Francês e devotado ao rei da França ( os homens dessa terra corrompida estão sempre inclinados a favorecer os interesses dos seus, e são incapazes de olhar para o mundo inteiro como sua pátria espiritual)."
Além desses:
"Agudo para descobrir e prudente (se for o caso) para encobrir. Frenquentemente, de fato, é indispensável provar a culpa de homens que deveriam sobressair por sua santidade, mas de modo a poder eliminar a causa do mal sem que o culpado seja relegado ao desprezo público"
"Transformada em meretriz, amolecida no luxo, envolta na luxúria como uma serpente no cio! Da pureza nua do estábulo de Belém, aos bacanis de ouro e pedra, olha, até aqui, viste o portal, aqui não se escapa do orgulho das imagens!"
Essa crítica velada as instituições e acontecimentos da humanidade é sensacional, se aprofundarmos e expandirmos a crítica ela permanece válida até hoje, sobretudo diante do cenário de expansão de fronteiras digitais, crise de refugiados, o aumento da xenofobia e afins. Sociedades inteiras, sobretudo em países mais ricos, que pregam dignidade e respeito aos direitos humanos sequer são capazes de fornecer isso dentro da sociedade em que vivem, pois muitas das vezes não consideram os estrangeiros seres dignos o suficiente capazes de integrar sua comunidade. Para além disso, há uma crítica severa a Igreja e sua hipocrisia de enriquecimento ilícito, ofertado pela ganância dos homens que a controlam, sobretudo na "única" existente no período: Igreja Católica Apostólica Romana; muitas pessoas que mascaravam-se como certos pela sociedade por pertencerem ao Clero, quando na verdade são piores que aqueles que acusam de plágio. Muitos são os casos famosos dentro da Igreja, demonstrando que não devemos confiar em títulos ou aparências.

Terceiro, a forma como ideais filosóficos são ligados a noções matemáticas e gregas de simetria e perfeição, exemplo nos seguintes fragmentos:
"A beleza dos cosmos é dada não só pela unidade na variedade, mas também pela variedade na unidade"
"Pois a arquitetura é dentre todas as artes a que mais ousadamente busca reproduzir em seu ritmo a ordem do universo, que os antigos chamavam de Kosmos, isto é, ornado, enquanto parece um grande animal sobre o qual refulgem a perfeição e a proporção de todos os seus membros."
Fica vísivel aqui a forma como já começa a ser ver a beleza através de noções exatas, como simetria e afins, achei interessante perceber isso sobretudo porque demonstra o despertar do conhecimento "clássico" diante das "trevas medievais", sobretudo porque durante esse período ela estava restrita aos mosteiros, que são locais religiosos, então ter ideias dos clássicos que eram em sua maioria mais racionais que religiosos era uma afronta, por isso considerei importante destacar essa afronta.

Quarta e última a forma como relaciona natureza, magia e raça humana, sao diversos trechos que me chamaram a atenção por isso:
"As máquinas, afirmava, são efeito da arte, que é macaco da natureza, e dela reproduzem não as formas mas a própria operação."
"O objetivo da sabedoria era também prolongar a vida humana"
"Há uma magia que é obra divina, lá onde a ciência de Deus se manifesta através da ciência do homem, que serve para transformar a natureza, e um de cujos fins é prolongar a vida humana"
Esses conceitos achei puro brilhantismo de escrita, sobretudo pelo período em que se insere. Além disso, abordou uma fala que parece atual, ainda mais diante do cenário de pandemia no Brasil:
"Nem sempre os segredos da ciência devem andar nas mãos de todos, que alguns poderiam usá-los para maus propósitos"

Simplesmente sensacional esse livro, fenomenal do começo ao fim, incrível e deslumbrante, recomendo demais!
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Mica 23/02/2022

Review on @reading.with.mica
"The books are not made to be believed, but to be subjected to investigation... those who knew anything about the Library's secrets, either by right or by fraud, are dead."
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Karine 20/02/2022

Perseverança !! O melhor te espera no final
Livro incrível, que exige bastante do leitor uma vez que apresenta um vocabulário rebuscado, com trechos em latim , alguns trechos bem descritivos, porém a trama é sensacional!! O livro é dividido em sete dias e cada dia é dividido em períodos. Do quinto dia pra frente não dá mais para parar de ler!!!! E para fechar com chave de ouro o último capítulo é do próprio autor falando do livro é deixando tudo bem alinhavado. Amei!!
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Xuia 20/02/2022

Um livro comprido e bem filosófico, por vezes difícil de ler, mas curti o enredo com seus mistérios. Infelizmente não li o rodapé da introdução, então tomei um grande spoiler logo de cara, acho que isso acabou influenciando a leitura pois já sabia quem estava por trás dos assassinatos. Então além da recomendação para leitura, fica a dica: não ignore o rodapé da introdução!!!
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Caetano Fischinger 08/02/2022

O nome da rosa
?No princípio era o verbo, e o verbo estava junto a Deus e o verbo era Deus.?
Umberto Eco ,simplesmente, dá uma aula nesse livro. Além das diversas críticas e reflexões sobre a moral da igreja e a existência de Deus ele consegue nos presentear com um bom e ambientado suspense. 5 de 5!
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Aline 06/02/2022

Um livro trabalhoso
O livro é muito bom mas não é fácil de ler não... Não falo tanto pelo latin (tem muitas passagens e sem tradução tá?) Mas há muitas discussões filosóficas e teológicas que me faziam ter duas vezes pra entender o que estava acontecendo e qual dos muitos personagens estava dando uma dica do assassino... Enfim, livraço! Vai com fé!
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leiturasdaursula 04/02/2022

Avassalador
Um jovem monge Adso e seu mestre Guilherme de Baskerville vão passar 7 dias em uma abadia, famosa por sua biblioteca. Durante esses 7 dias ocorrerão mortes misteriosas de monges e também muitas discussões religiosas e políticas pertinentes à época (1327). Eu simplesmente fiquei encantada, abismada e totalmente rendida por essa história! É incrível! Quer saber mais, tem resenha no meu canal do Youtube!

site: https://youtu.be/FjHHUEbf02Y
Fabianne 22/09/2022minha estante
Adorei suas resenhas ?


leiturasdaursula 22/09/2022minha estante
Oie, obrigada ?fico feliz que gostou!




Gui Paschoalini 29/01/2022

O detalhe faz a diferença
Estamos na Era Medieval, o século é o XIV. Uma gigante abadia de monges no topo de uma montanha recebe o frade franciscano Guilherme de Baskerville e seu aprendiz, o noviço Adso de Melk.
Uma morte suspeita aconteceu pouco antes da chegada de nossos protagonistas. O abade pede ao brilhante Guilherme para investigar o que está oculto nessa morte. Guilherme, no entanto, é terminantemente proibido de adentrar a biblioteca da abadia.
Quem matou? Porque matou? O que há de tão valioso na biblioteca que só pode ser acessado pelo bibliotecário? Como ocorre nos melhores romances policiais, o mistério é bastante intricado, complexo, e remonta ao passado dessa instituição religiosa.
O autor é especialista em Idade Média e nos oferece um cenário que, se não é idêntico ao real histórico (o que seria impossível por diversas razões), nos faz sentir cada detalhe desse universo. Os discursos, o ritmo do texto, as descrições... tudo é feito com muito capricho.
Após essa leitura, eu sinto como se soubesse um tantinho a mais sobre a forma como essas pessoas pensavam, em quais bolhas sociais se inseriam, quais eram seus medos e desejos.
Não é uma obra fácil, sobretudo as 100 primeiras páginas (que o autor define como um rito de passagem, ou de iniciação, ao mundo que ele criou). O texto é escrito em italiano formal e a tradução para o português seguiu isso. Além disso, as personagens empregam discursos longos sobre assuntos de que nós, nascidos 400 anos depois, não temos familiaridade.
Para que tipo de leitor Umberto Eco criou essa história? Na verdade, ele quis formar novos leitores que comprassem sua ideia. Eu só abri o livro e fui. Li com atenção. Notei que estava apreciando muito o trajeto e o faria de novo!
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