Manuelzão e Miguilim

Manuelzão e Miguilim João Guimarães Rosa




Resenhas - Manuelzão e Miguilim


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Adriana1037 27/04/2023

Retrato do Brasil rural
Maravilhoso retrato do sertão e dos seus habitantes. A linguagem é bem regional, mas ao mesmo tempo reflexiva e poética. Miguilim é incrível. Me identifiquei demais.
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Gabriela Gonçalves 17/04/2023

Primeira vez tendo contato com a literatura de Guimarães Rosa. A professora de Teoria da Literatura pediu para a gente ler o conto "Campo Geral" e eu, como boa estudante que sou (rsrsrs), resolvi ler o livro inteiro. Estou encantada pela escrita e pelo trabalho do Rosa! É de uma sensibilidade enorme e encanta demais. É um pouco desafiador, mas acredito que começar por esse livro é mais interessante para familiarizar a mente e pegar gosto pelo autor e daí depois você encara Grande Sertão. Eu gostei muito dessa leitura, acho que meu preferido foi o conto do Miguilim. Adoro narrativas que mostram os encantos, desencantos e fantasias da infância. O conto do Manuelzão também é muito lindo e traz um senso de "comunidade que se junta por uma causa" que é lindo demais. A forma como Guimarães escreve é incrível, estou chocada com tanta perícia e entendimento da linguagem. Enquanto lia, fiquei me questionando como deve ser difícil traduzir seus livros para outros idiomas. São vários neologismos, combinações e palavras específicas da região... Enfim, gostei muito de fazer essa leitura e conhecer esse autor tão importante para a nossa literatura. Com certeza lerei mais escritos do Rosa!
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Tha 06/04/2023

Li apenas campo geral e PQP. guimarães rosa eu te amo. me envolvi demais com a leitura, criei um apego enorme pelos personagens. chorei, dei risada, criei ódio mortal por alguns. a linguagem para muitos é complicada, mas pra mim foi o charme desse livro.
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mii.hay 18/02/2023

Do começo ao fim da vida...
"Campo geral" é um livro que traz duas visões praticamente opostas: a de uma criança no começo da vida, e a de um senhor no final da sua. Tal oposição é o que torna essa obra tão única e impactante.

Para mim, foi uma história de difícil leitura, uma vez que não estou acostumada com a prosa rosiana, mas, mesmo assim, pude absorver a inocência de Miguilim e a experiência de Manuelzão. Ambos os personagens vivem no contexto de dificuldade do interior mineiro, e mesmo afetados pelo ambiente, não deixam de ensinar lições para qualquer leitor, independente da realidade.

Por fim, Guimarães conseguiu com êxito trazer reflexões e profundidade para a obra por meio de todo seu elenco tocante, que não se restringiu somente aos protagonistas. Recomendo esse livro para aqueles que buscam variar seu jeito de observar a vida e que podem estar em um monte de dificuldade emocional.
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Melks 23/01/2023

Duas histórias, duas opiniões
Minha nota está 100% baseada na minha opinião sobre "Campo geral", é uma história linda, chorei em diversos momentos.

Há a retratação de diversos momentos da infância, as dúvidas, os medos, as dores e a formação do caráter aos poucos, recomendo a qualquer um.

Já "Uma estória de amor", pra mim, pelo menos, foi uma história muito sem propósito, sem um personagem para seguir e querer acompanhar. Tentei gostar, mas não consegui, mas talvez não tenha compreendido com clareza o objetivo da história, quem sabe.
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SaBCouto 02/01/2023

Leia só o primeiro conto
O conto do Miguelim é lindo, difícil achar quem não chore com a inocencia da criança. A História do Manuelzao é maçante.... cansativa, enrolei p ler, nossa não me entreteu.
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Bianca 31/12/2022

Manuelzão e Miguilim
Eita livro tristonho você lê até a metade do conto tranquilamente e depois é só ladeira a baixo
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Biaaa_Pascotto 30/09/2022

Guimarães
Uma obra muito marcante.
Amei os cenários e os personagens.
E entre as duas histórias, nota-se a alegria da infância em contraste com as consequências da maturidade
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tbbrgs 12/09/2022

O patriarcado velado da tradição sertaneja
"Manuelzão e Miguilim" é o segundo livro de autoria roseana com o qual tenho contato. O primeiro foi "Primeiras Estórias", livro de contos, com o qual eu já havia me apaixonado pelo seu singular linguajar e pelo cativante mundo sertanejo que Rosa conseguiu habilmente recriar. Não foi diferente com "Manuelzão e Miguilim", e, por já estar iniciada no universo roseano, consegui ainda mais me envolver com a leitura, os personagens e os acontecimentos.

Campo Geral, ou Miguilim, se você preferir, narra as desventuras desse menino nascido no coração do sertão, o Mutúm. Sua primeira tristeza foi perder sua cachorra preferida, Pingo de Ouro, gratuitamente dada por seu pai a um bando de tropeiros. Mas infelizmente essa não foi a sua última tristeza. Com o olhar lúdico de uma criança frente às alegrias e às adversidades da vida, Guimarães Rosa escreve a história de Miguilim como nenhuma outra - leve, lírica, sensível, singela -, ao mesmo tempo em que traz à tona elementos intrínsecos à brutalidade do sertão e à exuberância de sua natureza (o canto dos pássaros, os vaga-lumes noturnos, o lumiar das estrelas, os papagaios berrantes, os frondosos buritis, as refrescantes veredas).

Por outro lado, em Uma estória de amor, acontece a festa de Manuelzão, em que todo o povo residente da região da Samarra vai prestigiar a inauguração da Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Manuelzão é reconhecido na Samarra como uma grande referência, por ser quase dono das terras que ali se cultivam e se pastoreiam. Mas ele não é o único personagem que se faz presente. No decorrer da narrativa, muitas outras figuras também marcam nosso imaginário, como Joana Xavier, contadora de histórias; o velho Camilo, sem-teto; Adelço, filho único de Manuelzão; João Urúgem, meio gente, meio bicho; Leonísia, dona de casa e esposa de Adelço. Todos esses e outros personagens permeiam a narrativa e a festa, em meio ao vai-e-vem dos pensamentos de Manuelzão, que, do presente, vão ao passado, e, do passado, retornam ao presente, indo até o futuro, para recontar as histórias das vidas dessas pessoas, todas no sertão nascidas, crescidas e mortas, como no caso da mãe de Manuelzão.

Apesar de todo o universo roseano, o universo sertanejo, ser, em si, um universo regido por raízes patriarcais, o que mais me fascinou nessas duas novelas do escritor é a forma como ele consegue, através de sua narrativa poeticamente peculiar, seu linguajar torto mas bonito, expor toda a miséria da qual o povo do sertão nasce e a qual ele é destinado a sofrer. E essa miséria envolve, muitas vezes, o machismo, o abuso e a violência moral, psicológica e física, advindos de toda a instrução que o sertanejo carece. Além disso, há também a miséria advinda da brutalidade do próprio sertão: a fome, o calor, a doença, as longas distâncias, a forte seca em contraponto às destruidoras chuvas, o árduo trabalho na roça pela subsistência.

Guimarães Rosa, portanto, uma vez mais foi capaz de criar duas obras esplêndidas, tanto por explorarem a cultura tradicional do povo sertanejo, por meio da escrita, da linguagem e dos fatos descritos, quanto por escancarar as portas do patriarcado velado que ainda existe nessa tradição.
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Daniel432 16/07/2022

João "Miguilim" Guimarães "Manuelzão" Rosa
O título dessa simples resenha é uma brincadeira com os nomes do autor e seus personagens, não que o autor tenha se retratado nesses personagens.

Esse que é um dos clássicos da literatura brasileira retrata, em duas partes bastante distintas, as dificuldades da vida sertaneja nas Minas Gerais da primeira metade do século XX.

Na primeira parte, o menino Miguilim e sua família vivem a vida simples dos que poucos possuem e pouco ambicionam. Os medos e superstições andam lado a lado das brincadeiras e da lida junto aos adultos. Na esperança de um vida melhor a melhor opção é afastar-se da família e ir viver na cidade com o "doutor".

Na segunda parte, temos o maduro de Manuelzão, importante na cidade, quase um "coronel", que se debate entre o amor e o respeito e a honra e "foge" na lida com o gado no sertão.

No livro, o autor, reforça o ambiente sertanejo utilizando o linguajar típico das pessoas onde o acesso à instrução é precário. Esse fato, torna a leitura um pouco complicada.

Finalizo com uma curiosidade que descobri nesse vasto mundo da internet. Manuelzão e Miguilim "nasceram" dentro do livro Corpo de Baile e, posteriormente, foram separados das demais novelas contidas nesse livro.

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Lia 08/07/2022

Bom
Não faz o meu estilo preferido de livro, mas eu gostei da mensagem final que o autor traz sobre a importância do amadurecimento. Por ser o meu primeiro contato com Guimarães Rosa achei a escrita profunda demais e encontrei dificuldade para a leitura.
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Max 07/07/2022

Uma lindeza só...
As histórias do Rosa são as histórias de minha infância, as minhas lembranças de menino, lugar de coisa pouca, de lindeza... muita!
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