Manuelzão e Miguilim

Manuelzão e Miguilim João Guimarães Rosa




Resenhas - Manuelzão e Miguilim


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Lô Becco 28/12/2009

Miguilim, Miguilim...
Era, segundo o próprio Rosa, a estória predileta, a do menino Miguilim, a que mais lhe emocionava quando relia, a que mais lágrimas aos olhos trazia. A nossa também, Joãozito. A nossa também.
Rebeca 01/09/2010minha estante
Nem sei dizer o que a gente sente pelo Miguilim... :)


Ste 24/06/2011minha estante
palavras que Rosa tanto teve, me faltam qdo vou falar desse menino...tb me vieram lágrimas...sem dúvida..sem dúvida, uma estória q marca A GENTE...


Robson.Moreira 06/11/2016minha estante
Um livro forte. Marcante. Impossível não se emocionar, principalmente pelo fato de algumas coisas fazerem parte da minha realidade.




Diego 07/06/2022

Guimarães Rosa
Sou fã declarado deste autor! Cada vez mais!
?Campo geral?, a primeira novela, trata de Miguilim. Nos mostra uma tocante visão da vida com todas as inocentes emoções de uma criança. É o despertar para a vida. Lindo, poético, emocionante.
?Uma estória de amor? é a segunda novela, cujo personagem principal é Manoelzão, vaqueiro já passando da meia-idade, que promove uma festa de inauguração de uma capela que construiu e vê passar diversos personagens vindos de todo canto do sertão, enquanto reflete sobre sua vida.
Há também um posfácio escrito por Henriqueta Lisboa, muito delicado e interessante tratando sobre a obra de Guimarães Rosa, ficando principalmente o aspecto do infantil nela.
Livro imperdível! Miguilim me emocionou muito!
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DIRCE 18/11/2011

Uma indicação feita pelo Ricardo, há meses, me despertou o interesse pelo livro Manuelzão e Miguilim. Tive a sorte de encontrá-lo em um sebo - aqui em minha cidade - ( por um preço módico mesmo estando o livro em ótimo estado de conservação).
Eu acreditava que Manuelzão e Miguilim fizessem parte de uma mesma história, mas não. Miguilim é o protagonista da primeira história: Campo Geral e Manuelzão da segunda: Uma História de Amor.
Vou começar falando da segunda:
Outro dia comentei com a Gininha que eu tenho uma espécie de feitiche pelos títulos, e, claro, que este: Uma história de Amor não poderia deixar de chamar minha atenção. Mas terminei a leitura, apesar da narrativa de G. Rosa ( que é como quiabo: depois que a gente toma gosto, a gente passa a saborear e sempre fica aquele gostinho de quero mais), meio que frustrada porque não consegui visualizar a tal História de Amor – só se for uma história de amor não vivida por Manuelzão( o protagonista: um vaqueiro sexagenário) com sua nora, ou ainda, uma história de amor não vivida com seu próprio filho Adelço.
Quanto a primeira história: Campo Geral, que tem como protagonista o menino Miguilim é ,simplesmente, A-PAI-XO-NAN-TE.
A narrativa se inicia como se fosse um Conto de Fadas: Um certo Miguilim morava com sua mãe...E, é esse Miguilim, que me comoveu, que me enterneceu com sua ingenuidade, com seus receios infantil, com suas dores físicas: freqüentemente lhe era imposto castigos e também vivia apanhando ( mesmo quando sua atitude fosse tão somente defender sua mãe), com suas dores da alma: a perda da sua cachorra Pingo d´ água, a perda do seu irmão Dito que era muito mais que seu irmão – era seu ídolo, com o seu medo de cair em pecado se atendesse ao pedido do tio ( ou seria do seu pai?) enfim, Campo Geral é a narrativa de várias histórias de amor, incluindo, o amor que a gente passa a nutrir por Miguilim.
Campo Geral chega a ser um Conto de Fadas? Não, ele é muito mais profundo e mais belo que um Conto de Fadas. Tão belo que provoca dor a ponto de eu me perguntar: beleza dói?
Para não me estender mais, termino afirmando que Campo Geral e Uma História de Amor são histórias distintas, e elas têm em comum somente as reflexões.
Em Uma História de Amor as reflexões são feitas por Manuelzão sobre o sentido da vida, e, diante da sua necessidade ( a uma altura da sua vida, depois de tantas andanças ) de "fincar os pés no chão" , também fui levada a indagação: a letra da música diz tudo? “...Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais...” ( Belchior)
Em Campo Geral também fui levada a indagações: a miopia de Miguilim, a clareza com que ele passou a ver as coisas quando lhe colocaram os óculos significaria a perda da inocência? Sua partida de Mutum significaria que ele estava se tornando um adulto?
Manuelzão e Miguilim é um livro que, embora a segunda história não tenha me seduzido, merece 5 estrelas, pois conta com a escrita típica e singular de G. Rosas ( G de GRANDE , G de GENIAL, G de Guimarães), e qualquer avaliação minha que viesse apequenar esta obra, me deixaria com a sensação de estar passando um atestado de insanidade, haja vista que sou uma “tímida” iniciante na escrita rosiana.
E tem mais: tenho que me dar por satisfeita porque se eu esperava encontrar uma história de amor, encontrei várias.
RicardoDM 18/11/2011minha estante
Dirce,

Você tem razão: o título "Uma história de amor" é ambíguo. Quando li, me pareceu que aquela era uma história de amor fracassada - do Manuelzão com a nora.

Sobre os óculos do Miguilim, concordo com sua leitura - principalmente porque todo o relato, sem ser feito em 1ª pessoa, é filtrado pelo olhar do menino.


DIRCE 20/11/2011minha estante
Em tempo: Cororindo o nome da cachorrinha de MIguilim : Pingo- de- Ouro.


Marta Skoober 27/11/2011minha estante
Dirce, como sempre suas resenhas são muito boas!
Louvável começá-la citando a dica de seu amigo, muita gente esquece e deixar passar batido.


Hélio Rosa 06/12/2011minha estante
Oi, Dirce:

Suas questões acerca do Manuelzão são ótimas, pois refletem uma vivência intensa com a escritura.
De minha parte, como leitor, penso que o título tem muito a ver com o caso entre Joana Xaviel e o Velho Camilo, repare : a história de amor deles é marginal à narrativa principal, mas de repente, no meio da noite, no fim da festa, na véspera da viagem, irrompe através das suas estórias e desperta em Manuelzão o desejo de partir, de viver aventuras, de arriscar nova viagem, mesmo com o pé machucado...


Leandro 08/04/2013minha estante
Resenha maravilhosa! Li esse livro em 2004 para meu vestibular na UFG e me encantei. Quero reler.




Fernanda.Cavalcanti 25/05/2021

Algumas considerações pessoais:
Este livro foi indicado por uma grande amiga e valeu muito a leitura.
Vivenciei, me senti parte da história. Chorei muito e surgiram inúmeras reflexões sobre o meu processo de desenvolvimento natural nos ciclos da vida.
O livro que me fez apaixonar ainda mais pelo Guimarães Rosa.
História simples, porém muito rica de experiência de vida.
É preciso ler com o coração!
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Karen614 25/01/2024

Surpreendente, tive de ler esse livro para a faculdade, a professore de português nos fazia le-lo e assim, sentia que parece que eu estava aprendendo a ler, e o lia em voz alta, e foi um grande aprendizado, já que o mesmo mostra uma linguagem mineira bem antiga, e sou de MG, e mesmo assim, tive dificuldade... mas gostei de tudo e conhecer essa historia, foi bem impactante e emocionante, me marcou muito!
Karen614 25/01/2024minha estante
professora*


Matheus656 25/01/2024minha estante
Guimarães Rosa não é fácil mesmo. Demorei uns seis meses pra terminar Grande Sertão: Veredas kkkkkk. Mas fui até o final. Depois fui ao Primeiras Estórias e Msnuelzão e Miguilim e que livro adorável. Talvez por ser do interior de MG, fico muito encantado por livros que têm como local interiores de roças do Brasil.




jade martins 01/02/2021

A primeira história, a de minguilim é linda demais até chorei, a segunda não gostei tanto, mas com certeza vale a pena
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Guilherme.Oliveira 02/05/2023

Guimarães Rosa tratando sertão de uma maneira tão poética e linda.

Os dilemas do dia a dia na história dos personagens são tratadas com muita beleza.

De um lado, as descobertas de Miguilim, e na outra novela, a vivência do Manuelzão e as suas reflexões.
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a n a 28/04/2022

amo você ditinho
eu não dava nada por esse livro quando comecei a ler e pensava que iria detestar, mas a escrita especial do João foi me ganhando página por página.
quando tem protagonista criança atinge o meu ponto fraco, em Campo Geral não foi diferente. a história do Miguilim é a história de grande parte da população brasileira e isso triplicou minha tristeza enquanto lia. ele (Miguilim) e Dito são personagens que me marcaram permanentemente.
um livro muito necessário, emocionante, cruel (porque é real) e que me fez parar e pensar em muitas coisas da vida.
e com um dos finais mais bonitos que já li.
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Augusto 05/05/2021

Duas novelas... duas impressões bem distintas.
A obra está dividida em duas novelas, sendo a primeira Miguilim e a segunda Manuelzão. E fico feliz que tenha sido essa a ordem já que, fosse o contrário, eu provavelmente teria abandonado a leitura.
Ler este livro do Guimarães Rosa não é tarefa fácil. E, perdoem-me, mas não consigo levar a sério ninguém que afirme o contrário.
O que torna então a leitura difícil?
Sobretudo o fato de que autor adota um regionalismo extremamente carregado durante todo o texto. Em diversos momentos parece um idioma diferente daquele ao qual estamos habituados e, portanto é de fato trabalhoso compreender o que está sendo dito.
No caso da primeira novela, essa dificuldade é recompensada à medida em que avançamos na história de Miguilim. Já na segunda... eu ficava tentado a abandonar a obra a cada página.

A primeira história nos apresenta Miguilim e suas dores de menino, suas tristezas e medos, seus sonhos, sua maneira peculiar de ver o mundo. O pequeno conta ainda com a companhia quase onipresente de Dito, um irmão mais novo, que é um dos meus personagens favoritos do livro. Cheio de uma sabedoria simples, direta e certeira que causa assombro (e vez ou outra uma invejinha) ao irmão mais velho.
A dupla é doce, divertida, engraçada e juntos fazem da novela inicial um bocado profunda e tocante.
Ao passo que a segunda, Manuelzão, é apenas... maçante.
Aborrecida demais. Não que o protagonista seja má pessoa, mas o velho vaqueiro teve o caráter forjado pela dureza da vida e do seu labor diário. O próprio personagem parece escravizado a um senso de dever tão rigoroso que qualquer prazer é visto por ele como uma fraqueza, como uma negação de suas obrigações. Um luxo que ele não pode se permitir. Os demais personagens, por sua vez, me pareceram tão enfadonhos... desinteressantes. Obriguei-me a prosseguir.
Não é difícil adivinhar que todas as minhas passagens favoritas da obra estão contidas no primeiro trecho. Aliás, por mim, o livro poderia ter sido encerrado com o desfecho da história de Miguilim.

"Todos os dias que depois vieram, eram tempo de doer. Miguilim tinha sido arrancado de uma porção de coisas, e estava no mesmo lugar. Quando chegava o poder de chorar, era até bom - enquanto estava chorando, parecia que a alma toda se sacudia, misturando ao vivo todas as lembranças, as mais novas e as muito antigas."

"O Dito dizia que o certo era a gente estar sempre brabo de alegre, alegre por dentro, mesmo com tudo de ruim que acontecesse, alegre nas profundas. Podia? Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma."
Ju do Ton 05/05/2021minha estante
O próximo gordinho a gente dá nome de Miguilim ?


Augusto 05/05/2021minha estante
Tem que começar a fazer a poupança pra terapia da criança desde já então.




Natalia 26/03/2010

Emocionante. Guimarães Rosa consegue te transportar para a cena que descreve, parece que eu estava vendo o Miguilin, fui às lágrimas diversas vezes. Um belíssimo livro, me marcou muito e me ensinou bastante.
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Solange 04/06/2023

Sobre o poder da literatura, o poder da ficção de ensinar o caminho, a verdade, a reconhecer as verdades, a encontrar verdades nunca suspeitadas, de aprender sobre a vida, sobre o interior mais profundo de cada um de nós, de compreender as divisões que nos habitam e a viver mais sabiamente conosco próprios e com os outros seres humanos.
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Tatta 04/08/2021

no colégio arnaldo, em bh, há o jardim veredas
é uma homenagem ao escritor joão guimarães rosa. esse espaço tem passarinhos e plantas, não sei se tipicamente mineiras.

a atmosfera desse livro é algo fora do normal. o leitor é transportado a um jardim, imenso e verdadeiro, que é o campo geral. as palavras usadas também nos remetem aos rincões do brasil.

por ter lido torto arado esse ano dá p ver que o itamar vieira junior bebeu muito dessa fonte. só que na minha concepção o guimarães rosa escreve de um jeito mais descompromissado, nas entrelinhas, sem necessariamente explicitar questões socio-culturais, apesar de falar delas o tempo inteiro de modo indireto.

gostei mais de miguilim, o bom selvagem que não enxergava direito.
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Gabriela Gonçalves 17/04/2023

Primeira vez tendo contato com a literatura de Guimarães Rosa. A professora de Teoria da Literatura pediu para a gente ler o conto "Campo Geral" e eu, como boa estudante que sou (rsrsrs), resolvi ler o livro inteiro. Estou encantada pela escrita e pelo trabalho do Rosa! É de uma sensibilidade enorme e encanta demais. É um pouco desafiador, mas acredito que começar por esse livro é mais interessante para familiarizar a mente e pegar gosto pelo autor e daí depois você encara Grande Sertão. Eu gostei muito dessa leitura, acho que meu preferido foi o conto do Miguilim. Adoro narrativas que mostram os encantos, desencantos e fantasias da infância. O conto do Manuelzão também é muito lindo e traz um senso de "comunidade que se junta por uma causa" que é lindo demais. A forma como Guimarães escreve é incrível, estou chocada com tanta perícia e entendimento da linguagem. Enquanto lia, fiquei me questionando como deve ser difícil traduzir seus livros para outros idiomas. São vários neologismos, combinações e palavras específicas da região... Enfim, gostei muito de fazer essa leitura e conhecer esse autor tão importante para a nossa literatura. Com certeza lerei mais escritos do Rosa!
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thalaura 20/07/2021

Eu só li, na verdade, a primeira novela, Campo Geral, e achei bem difícil de manter uma leitura constante, porque com certeza não é fluida. Primeiro pois não é dividida em capítulos, o que torna o livro apenas um grande conjunto de parágrafos sem fim e segundo, Guimarães Rosa captou muito bem a oralidade daquelas pessoas, pulando preposições e criando redundâncias.
Apenas no final que a história dá uma guinada e acontece muitas coisas que parecem estar conectadas, mas o narrador parece que também era uma criança na época e embolou um poucos os acontecimentos em sua cabeça.
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Camila_Andrade 18/05/2009

Recomendo que se leia primeiro a história do Manuelzão... Fortes emoções o aguardam na história do Miguilim.

É, eu chorei.
Kiki 24/11/2013minha estante
Também chorei...




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