O Anticristo

O Anticristo Friedrich Nietzsche




Resenhas - O Anticristo


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danth 28/04/2021

A dinamite
É sabido que a moral e os costumes cristãos envolvem nossa sociedade e, pela primeira vez, li uma crítica direta à isso. O anticristo não é um livro sobre ateísmo ou descrença em um deus, mas na crítica direta ao "decadent" deus cristão. A leitura nós leva a refletir sobre nossos costumes estabelecidos e condicionados desde o início da nossa vida, a parte sucinta do pensamento cristão enraizado no nosso cotidiano. Com essa leitura podemos perceber que Nietzsche é realmente um filósofo que vai além do bem e do mal. Nota-se também seu ceticismo a cerca do mundo e seus conceitos de recentimento que elevou a religião. A profundidade foi imensa que caberia aqui minhas palavras.
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ERROdrigo 18/04/2021

comecei a ler por causa de um menino que me indicou, depois de meses e talvez até um ano eu decidi terminar ele. Bem concreto com seus ideais e até concordei as vezes com algumas coisas, não sou religioso e nem sinto que preciso de uma religião, mas teve umas duas vezes em que achei muito extremo, mas vendo o lado dele e como a religião atua nos humanos hoje em dia eu achei pouco.
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Vinícius 08/04/2021

Resenha
Nesse livro, Nietzsche faz duras críticas ao cristianismo. Percebe-se, capítulo após capítulo, que o autor possui uma forte rejeição aos princípios, fundamentos e precursores do cristianismo. Inclusive, acredito que o nome mais indicado para a obra fosse "O Anticristianismo".

Todavia, após a leitura da obra, pode-se dar um segundo sentido ao termo "anticristo": possivelmente, para Nietzsche, a Ciência poderia, e pode, ser o "Anticristo" do cristianismo. O que isso significa? Reflitam...

Termino a resenha com uma frase que me marcou nessa leitura:

"O Reino de Deus está em todo lugar, e pode não estar em lugar nenhum. O Reino de Deus é o coração".
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Brenda.Balk 07/04/2021

Uma crítica mordaz ao cristianismo e ao que ele representa
Em O Anticristo, Nietzsche deixa bem claro os motivos pelos quais tem convicção de que o cristianismo é um dos principais motivos (se não o ÚNICO) de a humanidade não ter dado certo. Ele faz críticas mordazes e bem embasadas argumentativamente para expor seus pontos de vista. Alerta de gatilho para ideias conservadoras sobre algumas etnias e ainda sobre o próprio Jesus Cristo, e também acerca da forma como se deu a ascensão do cristianismo na Europa na época - e no mundo, igualmente. Leia Nietzsche, e esteja preparado para se tornar um ser pensante, e não apenas engolir tudo o que foi propagado até hoje pela ideologia cristã. Excelente livro, recomendo!
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Juliane.Sturm 07/04/2021

Muito bom
"Por que te assustas humanidade? Tua doença te cega por anos. Tua ignorância já matou milhões, sua ciência te levou aos céus, mas também te trouxe o inferno. Tu, homem moderno, que tantas maravilhas criou com tua inteligência, também é um vírus que precisa ser combatido".

Escrito em 1888, último ano antes de Nietzsche perder a lucidez, este ensaio é uma das análises mais ácidas sobre o cristianismo.

Ele mostra como o cristianismo-chamado por ele de maldição- é a vitória dos fracos, doentes e rancorosos sobre os fortes, orgulhosos e saudáveis,  induzindo a massa por ideais e ideias pré-fabricadas (por acaso algo que vemos cada vez mais em nossa atualidade brasileira em meio a esta pandemia ou estou enganada?).

A partir da comparação com outras religiões, Nietzsche critica a mudança de foco que o cristianismo opera, uma vez que o centro da vida passa a ser o além e não o mundo presente. Transvaloração de todos os valores.

"Este livro destina-se a pessoas raras (...) As condições sob as quais sou compreendido e compreendido por necessidade, só eu as conheço bem (...) É preciso que alguém possua retidão intelectual em grau extremo." (Nietzsche (famoso bigodudo?))

Independente da sua religião,  recomendo muito a leitura... Faz você sair um pouco da "caixinha"...
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Cristine.MAller 29/03/2021

Quebrando dogmas religiosos com Nietzsche
Bom, não tá pra dizer que Nietzsche é uma leitura tranquilinha, principalmente falando deste livro que é carregado de ódio pelo cristianismo.

É a segunda vez que leio o Anticristo, e em diversos momentos tive que parar para refletir as suas ideias, e mesmo que seja totalmente explicito o ódio do autor, não só pelo cristianismo, como por outras religiões que ele traz ao longo do livro, são pontos muito fortes e que realmente precisam ser ressignificados.

Em muitos momentos, confesso que também fiquei um pouco confusa, pois ele faz referência à diversos textos, obras e citações, e a falta desse background pode deixar leitores em uma situação de não entender muito bem a ideia dele, mas isso não prejudica o entendimento do livro como um todo. De modo geral, a leitura não é difícil e com um pouco de paciência você pega o jeito da escrita do autor.

Acredito que refletir e questionar sobre pressupostos religiosos é uma necessidade, visto que a religião em diversos momentos da história foi usada como uma forma de obter poder, calar as minorias e causar um mal disfarçado de vontade divina. Sendo crente, ateu, agnóstico, ou qualquer que seja sua religião recomento a leitura deste livro.
Teste de leitura 29/03/2021minha estante
O mais bacana dessa obra é que ele não deixa uma crítica apenas ao cristianismo, ele também critica vários outros pensadores hahahaha


Cristine.MAller 29/03/2021minha estante
Exatamente


Vinícius 06/04/2021minha estante
Cirúrgica




bicsBo 25/02/2021

Com certeza esse não é um livro para começar a se aventurar por Nietzsche. É feita muita referência a títulos anteriores do autor e a conceitos trabalhados neles.

O autor tece uma ótima linha de raciocínio e cheguei a concordar com ele, mas em poucos pontos. Isso não se deve a capacidade argentativa do autor, mar por eu, particularmente, não concordar com algumas de suas premissas.
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Claudia Cordeiro 14/02/2021

Só não ganhou 5 estrelas pq elogiou a pior religião q existe, no final. Mas tem mtaaa coisa inteligente nesse livro!
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Paulo Vitor 28/12/2020

Ácido
As ideias do filósofo divergem muito das minhas, mas respeito o ponto de vista dele em relação ao cristianismo, principalmente quando se fala das pessoas que usam a religião para se beneficiar em algo. Mas discordo em dizer que o cristianismo apoia os fracos e odeia os fortes, essa ideia que ficou para mim.
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Luana 20/12/2020

De fato um ataque ao cristianismo
Um livro de difícil leitura que deixa bem clara a opinião de Nietzsche sobre o catoliscismo, traz muito o que pensar e analisar.
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Vivi 15/12/2020

Para Nietzsche a religião possui um intento de depreciar o homem, conduzindo-o a uma vida de fraquezas e degradação, negando os instintos de conservação e de uma vontade de poder, ou seja, uma negação à vida. Nietzsche quer quebrar os ídolos substitutos que os modernos colocaram no lugar dos ídolos religiosos, pois os modernos fazem a constante derrubada de um ídolo para inauguração de outro e que isso na verdade não passa de uma reciclagem barata. No cristianismo a compaixão é uma virtude e essa compaixão faz com que os fracos permaneçam na vida e possui um efeito depressivo. A compaixão conduz ao nada.
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Mabile Radatz 27/11/2020

Nessa obra Nietzsche não só faz uma crítica aos valores cristãos, como também a moralidade advento do cristianismo, que oprime há anos nossa sociedade.

?Simplificaram a psicologia, reduzindo-a à fórmula de ?obediência ou desobediência a Deus?.
Tamara 27/11/2020minha estante
Eu não ando aguentando isso mais, tá doido. Tão muito boas as resenhas, tá loco




Aisha.Fabiane 11/11/2020

Radicalismo!
Nessa obra, Nietzsche deixa escancarado seu desprezo por judeus e cristão onde refere-se a eles como seres imundos dignos de desprezo. Além do ódio aos cristãos, há uma racionalização do cristianismo onde afirma que o evangelho morreu na cruz, um suposto Deus teria criado o homem apenas para suprir o tédio, a dependência do homem que denomina fraco a uma autoridade, entre outros.
Embora a crítica ao cristianismo, considera a psicologia antropocentrica e o humanismo uma vez que afirma que o budismo (também visto de modo niilista por ele) é uma opção de doutrina contrária ao cristianismo, pois no primeiro é indispensável a busca do homem pela felicidade enquanto no segundo, na concepção Nitzschiana, é apenas negativismo, guerras e alienação.
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Marcio 11/11/2020

Ódio e Arrogância.
Começo essa resenha com essa citação onde o autor afirma que a fé cristã " é um tipo de infantilidade que se refugiou no espiritual. Tal puberdade retardada e incompleta dos organismos é familiar aos fisiologistas como sintoma da degeneração."
 
É engraçado, senão espantoso, que três palavras que o autor usa para atacar a fé cristã neste breve trecho, na verdade refletem exatamente a forma como ele expressa as suas ideias ao longo do texto: infantil e retardada. Já a degeneração foi observada ao longo de sua vida, que infelizmente o relegou a uma casa de recuperação aos cuidados de sua família.

É um livro que faz sentir pena de Nietzsche. Parece um adolescente de 13 anos birrento, brigando porque o papaizinho cortou o barato dele e não deixou ele se divertir na festinha com os amiguinhos.

Acho que até um ateu convicto com uma bagagem de leitura mais densa concordaria que esse livro é simplesmente uma choradeira de bebezão.

Na verdade não é o manifesto de um ateu, e sim de alguém que está revoltado com Deus. Se Deus estivesse realmente morto pro Sr. Bigodon, o ódio não seria tão proeminente nessa obra. Outros autores já conseguiram utilizar argumentos mais inteligentes em favor do ateísmo.

Tece críticas totalmente fora de contexto, analisando a religião de forma retrospectiva a partir do seu lugar. Uma visão que justifica subjugar outra cultura simplesmente porque é considerada inferior ou considerada como superstição. Seus "argumentos" acabam vilipendiando qualquer tipo de conhecimento ou filosofia que possa supor algo metafísico ou que transcenda o sensível e os instintos. Não só o cristianismo ou o judaísmo, mas qualquer religião ou filosofia.

Estou relendo agora com 40 anos. A primeira leitura foi aos 28. Hoje o livro me causou diversas gargalhadas na verdade. Se fosse vendido como uma comédia, uma ficção contra a religião e o cristianismo - tipo Monty Python - faria mais sentido. Hoje vejo a molecadinha comentando extasiada sobre o livro e me vejo há 12 anos atrás também. Na época achei o livro quase um bastião em favor do homem livre.

Outra coisa que pensei, é que ainda bem que a própria família do autor não leu os seus livros e não era adepta de suas idéias, se não iriam deixá-lo entregue a própria sorte e morrer sozinho louco na sarjeta já que para o Sr. Bigodon "a piedade opõem-se completamente à lei da evolução, lei da seleção natural. Ela luta ao lado dos condenados pela vida."
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