O Anticristo

O Anticristo Friedrich Nietzsche




Resenhas - O Anticristo


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Marcus 30/06/2020

A proposta de Nietzsche
Nietzsche, como muitos pensam, seria um filósofo pessimista, adorador do niilismo, apaixonado pelo nada e ancorado numa vida mórbida sem sentido. Felizmente, estão muito errados. Penso que muito do ódio destinado a ele pelos cristãos é exatamente pelo fato de que essa doutrina religiosa, principalmente essa, é movida por impulsos anti ciência, anti natureza humana, anti corpo e anticristo! Nietzsche deixa muito claro que não há nada de errado com Jesus de Nazaré, toda a sua atividade espiritual enquanto prática social é muito respeitosa! O problema se materializa quando seus apóstolos se ocupam de ódio e vingança aos romanos pela crucificação de Jesus, distorcendo brutalmente tudo o que ele propôs. Jogaram no lixo a espiritualidade do amor de Jesus, se envenenaram pelos sentimentos de ódio e vingança e construíram uma doutrina religiosa baseada na culpa, no além e no pecado, fazendo do homem um ser menosprezável pela sua própria natureza. Não há em religião nenhuma a maldição que essa pregou com tanta força de entristecer a humanidade, de sacrificar o que há de bom e racional no humano.
Samuel 28/07/2020minha estante
Adorei!




Mabile Radatz 27/11/2020

Nessa obra Nietzsche não só faz uma crítica aos valores cristãos, como também a moralidade advento do cristianismo, que oprime há anos nossa sociedade.

?Simplificaram a psicologia, reduzindo-a à fórmula de ?obediência ou desobediência a Deus?.
Tamara 27/11/2020minha estante
Eu não ando aguentando isso mais, tá doido. Tão muito boas as resenhas, tá loco




Leandro.Battu 03/06/2021

Cristianismo sob ataque
Nietzsche combate as ideias do cristianismo nesse livro, comparando-o ao niilismo. Eu achei seus argumentos ótimos, alguns nem tanto, mas quem sou eu para discutir com um intelecto como o desse filósofo? ?
Apesar de ver razões em vários de seus argumentos, esse livro não abalou a minha crença no cristianismo. Saio dessa leitura sem nenhum ressentimento de Nietzsche.
Marina 18/01/2022minha estante
Bem..."respondendo" a sua pergunta: talvez vc seja uma outra pessoa com intelecto para discordar ou concordar com o filósofo. (Assim como muuitas outras). Não é o "falou, tá falado". "Ah...filósofo tal falou, então é assim mesmo". Não devemos cultivar essa ideia dos filósofos (até porque eles eram tbm produto do meio deles, tinham suas crenças, seus ideais, etc).




Juliana Tomazoni 06/06/2011

Uma Crítica ao Cristianismo
Friedrich Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, tece nesta obra uma crítica ao cristianismo.

Nietzche, que se dizia “ateu por instinto”, considerava o cristianismo e o budismo como “as duas religiões da decadência”, embora confessasse ser o budismo mais realista que o cristianismo.

E é justamente partindo da idéia de que o cristianismo não é uma religião realista que o filósofo engendra as idéias centrais do livro, no sentido de que a religião não leva o homem ao progresso, pelo contrário, constitui um grande retrocesso, na medida em que considera o espírito crítico e os caminhos intelectuais elevados como pecado, criando assim pessoas acerebradas e que aceitam todos os dogmas impostos pelo cristianismo sem questionamentos. Cita como exemplo o corrompimento de Pascal, que acreditava ter sido corrompido pelo pecado, quando na verdade o foi pela religião.

O autor questiona alguns dogmas sob os quais se assentam os pilares do cristianismo, como a compaixão. Segundo ele “o homem perde o poder quando se compadece”, na medida em que a compaixão leva a um sacrifício da vida e da energia vital completamente desproporcional à magnitude da causa que defende, e vai além, dizendo que a compaixão contraria a seleção natural, matendo vivos malogrados de todos os tipos e dando à vida um aspecto sombrio e dúbio.

Questiona também o moralismo de Kant, no qual, segundo ele, se concentra a expressão da decadência, sob o manto das falsas virtudes.

Finaliza resumindo ser o cristianismo uma conspiração contra a saúde, a beleza, o bem-estar, o intelecto e a bondade da alma, ou seja, contra a própria vida.

Polêmico, questionador, no prefácio de “O Anticristo” o próprio Nietzsche descreve o seu leitor: “Este livro pertence aos homens mais raros. Talvez nenhum deles sequer esteja vivo. (...) Para suportar minha seriedade, minha paixão, é necessário possuir uma integridade intelectual levada aos limites extremos. (...) Possuir uma inclinação ­ nascida da força ­ para questões que ninguém possui coragem de enfrentar; ousadia para o proibido; predestinação para o labirinto. Uma experiência de sete solidões. Ouvidos novos para música nova. Olhos novos para o mais distante. Uma consciência nova para verdades que até agora permaneceram mudas.”

Mesmo discordando dos conceitos do autor, a leitura é válida para que se conheça um pouco do pensamento de um dos mais influentes pensadores da humanidade.
helida 01/08/2011minha estante
Excelente resenha!




Raphael 13/05/2020

Necessita Cautelas
É preciso ler com cuidado e realmente entender os conceitos caso contrário você vai na onda de repetir que Nietzsche disse que "Deus está morto" sem entender o que ele quis dizer e o contexto.
Samuel 28/07/2020minha estante
Exato!




igor 15/06/2015

Sobre O Anticristo
Essa é uma leitura que te dá coisas a serem repensadas...
Nietzsche não mede palavras para meter o pau no cristianismo, é fato, e atribuindo à corrente a culpa da sociedade ocidental da época – estamos falando de 1888, momento de ferveção intelectual – estar tão corrompida.
O texto varia do jocoso ao hostil – o tom de ira em algumas passagens chega a ser desconcertante.
Quando não está usando passagens bíblicas pra embasar sua acusação (e haja hipocrisia!), está simplesmente fazendo uso delas para fazer chacota (um dos momentos mais engraçados, inclusive, é quando ele sai pinçando versículos em que os fundamentalistas mais caem em contradição).
Não é objetivo desse texto reter tudo que o livro diz, mas, em tempos de iconoclastia e ressignificação de alguns símbolos, achei o livro é um ensaio atual e pertinente se você estiver minimamente disposto a repensar a “cristofobia”.

site: http://colapsoensaiado.blogspot.com.br/
Marcelle Reis 16/01/2017minha estante
Adorei sua resenha.




Rodrigo Campos 07/07/2015

Ateísmo
Beira a repulsa do autor frente ao cristianismo. Uma pena que nos dias de hoje não podemos expor a nossa forma de pensar como fez Nietzche, pois pode gerar problemas por "intolerância religiosa". Se a nossa sociedade oferecesse o livre arbítrio pra expor as diferentes formas de pensar, seria muito menos chato e mais inteligente.
Gabriela 08/07/2015minha estante
Ótima resenha, amor!




leandronazareth 30/08/2016

Mini resenha do livro: O anticristo, Nietzsche
Um livro crítico de um autor crítico de um período do cristianismo que realmente é precisava ser criticado, a ideia central é mostrar o fracasso do cristianismo de sua época e de tudo que ele se transformou, para cristãos convictos ler o livro é um ato de reflexão crítica e é preciso entender o período histórico em que está, e, sobretudo, sobre qual cristianismo que ele está falando. Para o autor o próprio cristianismo se tornou o anticristo, ele transformou os ensinamentos de um grande homem em uma religião para fracassados, segundo o autor. Vale a pena ser lido, mas antes sugiro analisar o período histórico e o estilo e teoria deste filósofo.

site: http://leandronazareth.blogspot.com.br/2016/08/mini-resenha-do-livro-o-anticristo.html
Mateus.Henrique 13/05/2018minha estante
Tenho certeza que se Nitzsche tivesse acesso ao Cristianismo de hoje suas críticas seriam muito mais agressivas.




JIMWauters 03/02/2010

Receita caseira contra o cristianismo.
Não me lembro em que livro Nietzsche nós dá a uma sugestão para podermos ler os seus escritos... para ele é preciso saber ruminar... Este livro tem um ritmo alucinante do início ao fim... sua critica aos "valores" cristãos transcende a mesma possibilidade da crítica e ele parte para o desafio de mostrar-nos o que sempre se procurou esconder a cerca das verdades cristãs.
Para os crentes,alienados,ingênuos o livro será insano,doentio,enfermo,difícil ( isso apenas lendo o título)...para o autor os enfermos são os crentes...como consequência de sua fé inoculada pelo veneno cristão.
Qual será o antídoto?
Nietzsche é o referencial análogo no tema para aquelas mentes curiosas que não se contentam com as respostas clericais sobre o que é a verdade, o que é o bem, o que é a fé, o que é Deus.

Talvez a crítica que pode ser feita é que na atualidade após os inúmeros escandalos morais etc pelos quais passou a igreja cristã,o livro pode parecer desatualizado,na gíria popular se diria que Nietzsche esta "batendo em cahorro morto" mas não esqueçamos que ná época o cristianismo era uma instituição inabalável.
Mas de qualquer forma, vale pena, ao leitor atento, muito mais pelo que ele indica nas entrelinhas( o seu antídoto) do que pela ofensiva clara e cruel que ele faz ao cristianismo, que pode parecer ultrapassada.
Boa Leitura!

Wellington V. 25/07/2011minha estante
Adoro Nietzsche. Mas achei esse "Anticristo" (o livro) meio exagerado. Logo eu, crítico do conceito de "Deus" e das religiões, achei o livro um pouco exagerado, sim. Ao que me consta, nada de errado com o cristianismo, mas com o que -- bem como com quem -- fazem dele: uma pregação contra a graça de viver, uma repressão à vida. Pior que ele, só o islamismo, no qual as mulheres não têm direito a nada. Parece que Nietzsche esqueceu de criticar o islamismo nesta obra. Ou porque essa religião primitivíssima nada representa ou porque ele tenha se esquecido. Mas... Nietzsche esquecer de algo... Difícil.




CGarrido 13/03/2014

Um livro para se ler desapegado de suas crenças religiosas, caso contrário, melhor não lê-lo. O autor apresenta uma visão forte e contrária ao cristianismo, algumas vezes em tom de exagero, não que em alguns pontos não seja verdadeiro quanto alguns posicionamentos da igreja. Mas é um livro para você ler e formar a sua opinião, mas sem essa de que é um livro para formar um posição a favor ou contra o cristianismo, afinal, é a posição pessoal do autor, e não fatos históricos. Ademais, o livro não é nenhuma leitura fluida, daquelas que você começa a ler e não larga.
P. Lochs 10/04/2016minha estante
É a opinião de Nietzsche com base lógica, por isso ela vale tanto.




Luiza.Martins 05/05/2021

Ácido
As reflexões proporcionadas pelo livro são ácidas e importantes, por mais que, diante do atual cenário de pandemia no mundo, entendo que o livro possa tomar um peso muito maior do que já tem.
Através do livro só reafirmei opiniões críticas e severas que já tinha a respeito da religião, mas enxergo a importância que a fé tem para as pessoas e como ela é necessária, ainda mais quando vira sinônimo de esperança. Como ateia, acredito que o cristianismo, assim como diversas religiões, deveria ser apenas uma comunidade para se debater assuntos sobre a fé, e não ser um lugar onde a palavra de Deus se torna verdade, uma vez que a crença, a meu ver, é algo muito mais interno do que externo, e seria impossível atribuir uma única verdade a todos os indivíduos, o que tornaria a religião corrupta. Reflexões importantes! Livro necessário
Johann.Dias 20/05/2021minha estante
Muito bom




Rafadferrari 29/06/2020

Cada página que lia tinha vontade de gritar "MEU DEUS SIMMM" (licença poética pro uso da palavra Deus)

Falo nenhuma mentira amei
Samuel 28/07/2020minha estante
Hahahahahahah eu também!!




Isa 23/01/2015

Entendendo o "anticristo"
Nesse livro, Nietzsche procura esclarecer que o 'anticristo' não é o filho do diabo ou qualquer ligação com satanismo, mas sim, a aversão a doutrina cristã. Ele deixa explicitamente claro não ter absolutamente nada contra Cristo e sim com Paulo, fundador do cristianismo, ao alegar que Jesus fora o único a viver plenamente os mandados da mesma e que, usar de seu nome para fundar uma religião e extorquir a população, tanto materialista como espiritualista é maquiavélico e sem escrúpulos. Nietzsche critica ainda Lutero, fundador do protestantismo, sobre o qual afirma ter perdido a grande oportunidade de evitar a decadência alemã. Aborda o budismo também, julgando-a "religião do nada". Livro inspirador e extremamente crítico.
Mateus.Fernandes 08/05/2020minha estante
excelente resenha




Gloria Ferreira 31/10/2015

O Anticristo.
Meu primeiro livro do Nietzsche.

Filho de pastores e de uma família extremamente religiosa, eis que surge a ovelha negra, a dinamite Friedrich Nietzsche. A abordagem critica de “O Anticristo” é bem pesada se comparada aos preceitos e dogmas inseridos no cristianismo, certamente uma afronta para os cristãs e simpatizantes dessa religião.

Ele condena o cristianismo como responsável por todas as mazelas da sociedade. Sua posição é polêmica e ousada. Defende como absurdas todas as leis religiosas e o conceito de fé, que para ele, são fatores contribuintes para uma sociedade cega, muda e alienada e para a estagnação da ciência e das descobertas, já que houve muita repressão naquela época.

Para Nietzsche não existe céu, inferno, “puro espírito”. Apenas uma vida aqui na terra, humana, onde cada um segue suas próprias leis e vive da forma que acredita ser a melhor.

“Esse universo de pura ficção se distingue com total desvantagem daquele dos sonhos, no fato de que este reflete a realidade, enquanto aquele falsifica, desvaloriza e nega a realidade” (Cap 15, pág 34)
Bia 26/02/2016minha estante
Não li o livro ainda, mas o autor está errado, ao afirmar que todos os males desse mundo foram culpa das religiões, claro, que a igreja católica já fez muita coisa errada, como pude observar no livro Sexo, Desvio e Danação , mas os cientistas também já fizeram como a criação da bomba atômica,que matou milhares de pessoas, na segunda guerra mundial, mas existem alguns aspectos positivos dentro da religião e da ciência também , e o que faz as religiões ou a ciência terem aspectos ruins, é o ser humano que é preconceituoso,idiota, que não respeita os valores, nem a ideologia , eu não sou católica, antes que comecem a me julgar, mas creio que existe um ser divino, que ainda se importa com a humanidade, mesmo depois de tantas ruins que nós já me fizemos, como guerras, assassinatos. E sobre o autor, eu penso , que ele tinha suas duvidas, com relação a isso, pois ele teve problemas mentais, no final da sua vida, talvez pelo fato de suas teorias não estarem bem explicada. nem por pra ele próprio. E existem ateus que fizeram coisas ruins, sim, como exemplo , Alfred Kinsey, um famoso biólogo que estrupou muitas crianças. Jeffrey Dahmer , serial killer famoso e ateu convicto, que matou cerca de quinze pessoas, Benito Mussolini que era um fascista maluco, que por causa de suas ideias, milhares de pessoas, morreram e era amiguinho de Rither, que era um "pedrinha" boa, só que não, Rithler era cristão. E aqui chego a minha conclusão, que não importa se a pessoa é ateia ou não e sim , seus princípios morais, seu respeito ao outro ser humano, que é da mesma especie que vc, não matar ninguém , não roubar, e não ter atitudes que prejudiquem o outro.




Nazaret 16/07/2014

“O budismo é uma religião para homens tardios, para raças bondosas, suaves, que se tornaram superespirituais, que sentem dor com muita facilidade (ainda falta muito para que a Europa esteja madura para ele) [...] o budismo é uma religião para o fim e para o cansaço da civilização” – Nietzsche, O Anticristo, §22
Francisco 10/03/2019minha estante
Melhor resenha que li até agora.




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